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História Dangerous Castle - Capítulo 6


Escrita por: manucaximenes

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Dangerous Castle - Capítulo 6

 

Capítulo 6

Proposta inusitada.

 

Alec tinha acabado de pisar no distrito, quando Hodge Starkweather o abordou e não era preciso ser um gênio para saber que se tratava sobre Clarissa, pois Hodge é um dos seguidores fieis de Valentim.

Não só ele, mas os pais de Alec, assim como os pais de Jace e até mesmo a ex-mulher do pai do loiro, eram amigos de Valentim... Nunca houve um interesse do homem sobre o porquê disso, mas ele estava começando a ficar interessado em saber a resposta, visto que os seus pais não gostaram quando souberam que ele estava no caso de Clarissa.

Como se Alexander estivesse em perigo, que essa aproximação pudesse ser fatal.

A questão... É que tudo no que Alec faz pode ser fatal, é como se ele tivesse um alvo pintado em suas costas.

-Detetive. –Cumprimenta e Alec acena positivo com a cabeça.

-O que deseja, senhor Starkweather? –Pergunta, aproximando-se dele.

-Pode me chamar de Hodge. –Responde, olhando-o nos olhos.

-Claro, como desejar... Mas ainda não me disse o que deseja. –Afirma, seguro.

-Gostaria de saber a situação de Clarissa. –Afirma, suspirando.

-Então, deveria falar com o irmão dela, ou com a mãe, médica... Não comigo. –Garante, esfregando as suas mãos e analisando o homem a sua frente.

Hodge tem olhos azuis, cabelos grisalhos e um físico definido, ele deve ser um pouco mais velho do que o seu pai de Alec.

-Valentim entrou em contato comigo... Quero saber se ela vai ser indiciada pelos homicídios. –Revela, seguro.

-Até o prezado momento Clarissa é uma vítima, não uma suspeita. –Alec interrompe-o, analisando-o com atenção. –Se ela fosse indiciada, o seu advogado saberia. –Garante, ajeitando-se na ponta da cama.

Hodge alisa o seu rosto e concorda com a cabeça, analisando o detetive com atenção, enquanto o mesmo sustentava o seu olhar sobre o homem.

-Bom. –Diz, satisfeito.

-Não vai me perguntar como anda as investigações? Não quer saber se temos pistas do estuprador? –Pergunta, divertido.

Hodge dá um passo para trás, provavelmente, intimidado com o olhar inquisidor de Alec.

-É a minha pergunta seguinte. –Afirma, cruzando os braços.

Era divertido para Alec ver o quanto Hodge acreditava que ela era um idiota, como se ele não soubesse quem era a família Morgenstern e do que eles são capazes.

-Há muitos interesses aqui, não há? Afinal, Valentim quer ser prefeito. –Comenta, despreocupado.

-Ele não está tão preocupado com a sua candidatura, quanto acredita. –Afirma, seguro. Entretanto, não passando credibilidade alguma.

-Tenho certeza disso. –Afirma, sarcasticamente.

-Tenha uma boa noite. –Deseja, acenando com a cabeça e saindo da frente de Alec.

A postura dele dava margem à desconfiança, principalmente, depois de tomar o depoimento de Clarissa... Havia algo... Ela sabia quem era e faria qualquer coisa para se vingar.

Bom... No final, parecia que era algo genético, porque ela e Sebastian eram muito parecidos.

-Alec, cadê o Jace? –Pergunta Luke, aproximando-se dele.

-Foi falar com o promotor Bane... Algo relacionado ao depoimento de Clarissa. –Responde, calmamente, porém havia algo de errado em Luke. –O que aconteceu? Alguma nova pista? –Questiona, interessado.

-Não, infelizmente, uma notícia desagradável... Acabaram de encontrar o corpo de Victor Aldertree em seu escritório. –Revela, fazendo Alec se remexer.

-Assassinato? –Pergunta, curioso.

-Estão cogitando overdose acidental. –Responde, calmo. –O conhecia? Soube que ele era chefe da sua irmã. –Comenta, analisando-o.

-Não. –Responde, mentindo descaradamente.

 

***

                                                       

Magnus estava concentrado num inquérito, quando ouve alguém arrastar uma cadeira. Ele levanta a sua cabeça e encontra Jace, colocando as suas pernas em cima da sua mesa.

-O que está fazendo aqui? –Pergunta, confuso.

-Você está solteiro? –Pergunta, direto.

-O quê? –Pergunta, sem entender.

-Você está solteiro? –Pergunta, analisando-o com atenção.

-Que tipo de pergunta é essa? –Questiona, deixando a pasta em cima da mesa.

-Uma pergunta valida. –Responde, sarcástico.

-Você? –Pergunta, apontando em direção a Jace.

-Não, mesmo que você deva ter sonhos eróticos comigo, por eu ser extremamente gostoso... Estou tentando arrumar um namorado para o meu melhor amigo e pelo que eu descobri sobre você, acho que vocês dariam certo. –Responde, maliciosamente.

Eram raras as pessoas que sabiam que Magnus era bixessual, por ele nunca ter assumido um relacionamento com um homem, e Jace parecia ser uma delas. Isamu e Woosely foram os únicos homens que Magnus se envolveu, ambos aconteceram em viagens de férias.

Isamu no Peru... Woolsey em Londres.

Como sempre, as histórias nunca rendiam... Hoje Magnus acredita que foi Camille que atrapalhou.

-Não estou atrás de um relacionamento. –Comenta, desconfortável.

-Devido ao seu divorcio com Camille? Não me diga que ainda está arrasado pela piranha psicótica e manipuladora? –Pergunta, maldosamente.

-Não lhe conheço, Jonathan. –Afirma, negando com a cabeça.

-Essa é a questão! Não precisa me conhecer, mesmo que eu seja uma pessoa extremamente fascinante e linda! –Afirma, alisando os seus cabelos. -Nem o Alec, vai ter muito tempo para conhecê-lo quando se casarem e adotarem quinze crianças. –Garante, cruzando os braços.

-Alec? Alexander? O seu parceiro? –Pergunta, pasmo.

-Exatamente. –Responde, concordando com a cabeça.

-Você sabe que isso além de antiético é loucura, não sabe? –Pergunta e Jace ri.

-Você não vai ficar na corregedoria, Magnus... Imogen quer você de volta nas vítimas especiais ainda essa semana e... Não... Pense que o conheceu num bar, viu os seus lindos olhos azuis e ficou louco. –Sugere, divertido.

Magnus tende o seu corpo para trás e solta um suspiro... Ele não queria ter um encontro, ele nem queria sexo casual, ele só queria se enfiar no trabalho, na única coisa que é bom,  na única coisa que tinha êxito, já que a sua vida pessoal era um fracasso total.

-Não. –Diz, negando com a cabeça. –Eu não vou sair com alguém que não conheço... Por que não procura outra pessoa? –Pergunta, confuso.

Jace solta uma risada sarcástica e retira as suas pernas da mesa do promotor, alguma coisa dizia ao asiático, que aquele loiro petulante não gostava de receber não.

-Ninguém é bom o suficiente para ele... Óbvio que eu seria, mas... Eu não gosto de homens, então, ele vai ter que se contentar com você. –Afirma, despreocupado. –Vamos fazer uma aposta. –Sugere, apontando em direção a Magnus. –Você vai ao encontro as escuras, você conhece o Alec, senão gostar dele, senão quiser nada com ele... Eu fico te devendo um favor e acredite...Vai gostar disso. –Propõe, sorrindo maldosamente.

-E se eu gostar? –Pergunta, tendendo a cabeça para o lado.

-Você fica me devendo um favor. –Responde, estendendo a mão em direção a Jace.

Magnus sentia que estava prestes a cometer mais um grande erro na sua fatídica vida amorosa. Entretanto, a certeza de que Jace tinha era tamanha, que ele já estava começando a acreditar que aquilo poderia dar certo.

Não era como Camille.

-Herondale, não sei... –Interrompe-se, ao observa-lo revirar os olhos.

-Você só tem a ganhar, Bane. –Garante, piscando o olho em direção ao promotor.

-Ok. –Sussurra, aceitando a mão de Jace.



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