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História Dangerous I know & Love - Capítulo 14


Escrita por: rossisamantha

Capítulo 15 - Capítulo 14


Junhoe estava indo a 90 Km/h quando ele pegou o brilho de luzes azuis e vermelhas em seus espelhos. Ele xingou em voz alta quando ele parou no meio-fio. Depois de brigar com Pony, seu dia não mostrava quaisquer sinais de melhora.O policial saiu do carro, cansado, balançando a cabeça, e fez sinal para junhoe  tirar o capacete.

— Você sabe o quão rápido você estava indo, filho?

— Não, senhor — Respondeu junhoe  com sinceridade.

— Bem, o meu radar está me dizendo que 91 Km/h. Isso é muito irresponsável, não acha.

Daniel concordou. — Sim, senhor.

— Você quer me dizer por que você estava indo tão rápido?

Esquecendo todos os conselhos que Bobby lhe dera que ele deveria nunca ser preso, Junhoe disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

— Eu tive uma briga com a minha namorada. Eu não estava pensando.

O policial olhou para ele com simpatia.

— Bem, eu posso entender, mas o limite de velocidade aqui é 55 Km/h. Agora, eu sou um cara legal, então eu não vou prendê-lo, mas vou te dar uma multa, filho. Licença e registro.

Junhoe puxou-os para fora de sua carteira e entregou os documentos ao oficial, sem falar.

— Espere aqui — Instruiu o policial, quando ele caminhou de volta para seu cruiser e correu os detalhes de junhoe através de seu computador. Tudo o que ele viu o fez franzir o cenho. Ele caminhou de volta para Junhoe, coçando a cabeça.

— De acordo com meus registros há um detetive Dickinson que quer falar com você na estação. Eu vou ter que levá-lo.

Junhoe engoliu em seco, um arrepio frio ondulando por sua espinha. — O quê? Para quê? Eu nunca ouvi falar desse cara.

— Não posso dizer isso, filho, mas você vai ter que vir comigo. Olha, eu não estou prendendo você, então só tenha calma, ok?

Junhoe nem sequer tentou argumentar. Ele sabia que não havia nenhum ponto. O policial suspirou - às vezes ele odiava seu trabalho. O garoto realmente parecia como se tivesse o peso do mundo sobre seus ombros.

— Essa é uma boa moto que você tem aí. Sportster, hein? Reconstruída?

Junhoe concordou.

— Você mesmo que fez o trabalho, filho?

— Sim, senhor. Levei dois anos.

O policial segurou outro suspiro.

— Bem, nós vamos ter que deixar sua moto aqui por enquanto. Você não vai estar na estação por muito tempo, e pode chamar um amigo para trazê-lo de volta para buscá-la. Ou eu poderia obtê-la rebocada, mas que acabaria por custar-lhe mais...

Junhoe balançou a cabeça, e o policial suspirou novamente antes de ajudá-lo na parte de trás da viatura. Pelo menos ele não tinha sido algemado.

Junhoe se sentiu mal do estômago. Ele esperava uma multa robusta, e não havia nenhuma maneira que pudesse pagar agora - a menos que vendesse sua moto. A moto que ele trabalhou por dois anos. Ou mergulhar em seu fundo da faculdade. De qualquer maneira, bobby teria suas bolas.

Foda-se! Foda-se! Foda-se!

E ele só tinha a si próprio imbecil, estúpido para culpar. Se as coisas não bastassem já, ficou muito pior quando chegou à delegacia.

O policial agradável escreveu suas notas enquanto um bastardo de um sargento quase virou cambalhotas, quando soube que Junhoe era irmão de Bobby.

— Bem, isso não é interessante? Você é o irmão mais novo, hein? Soube no momento em que te vimos aqui. Seu irmão está em nossa lista de Natal. Vamos tentar fazer você se sentir bem-vindo. Podemos encontrar uma boa cela, acolhedora, com o seu nome, e eu acho que o meu colega Detetive Dickinson gostaria de falar com você.

— Eu quero fazer um telefonema.

— Tenho certeza que você quer. Você pode esperar.

O sargento olhou para a tela do computador e digitou alguma coisa.

— Agora esvazie seus bolsos — Ele disse, ainda olhando para o computador.

Incapaz de ver o rosto do homem, Junhoe ficou ali.

— Eu disse, esvazie seus bolsos malditos! — Gritou o policial, olhando para cima.

— Para quê? Eu não fui preso.

— Você está me irritando, koo, o que é muito estúpido. Cuidado com a boca inteligente ou você vai ser preso por suspeita de dirigir alcoolizado.

Puta que pariu - ele estava fodido.

— Eu quero fazer um telefonema.

— Mais tarde.

O policial legal parecia irritado, mas o Sr. Realmente Não Fodidamente Encantador era o oficial superior. Jogando a junhoe um olhar de simpatia, o bom policial se afastou, balançando a cabeça. Junhoe  colocou seus cigarros, isqueiro, carteira, chaves na caixa na frente dele. Os conteúdos foram registrados e derrubados dentro de um saco plástico transparente.

— Eu preciso enviar uma mensagem para alguém ir buscar a minha moto. Eu a deixei...

Mas suas palavras sumiram quando o policial puxou o celular dejunhoe de sua mão e empurrou-o para dentro do saco com o resto de seus pertences, ele foi escoltado até uma sala de entrevista, pelo homem que assumiu ser Detetive Dickinson.

O detetive parecia cansado e amassado, mas seus olhos estavam afiados, e sua boca se curvou com desgosto, enquanto olhava para junhoe . De modo grosseiro, Dickinson o empurrou para uma cadeira.

— Bem, bem, é o irmão mais novo deBobby . Outra maçã que não caiu muito longe da árvore, né? Aposto que sua mãe e seu pai ficariam muito orgulhosos.

— Foda-se!— RosnouJunhoe.

— Você tem uma boca suja, garoto. E você realmente não quer me irritar.

— Eu quero o meu telefonema — junhoe disse, num tom mal-humorado.

— Nós podemos apenas conversar um pouco antes — Disse o detetive com uma voz entediada. — Vai ser seu melhor interesse responder às minhas perguntas. Claro, você está livre para sair a qualquer momento... Mas eu realmente não recomendo.

Junhoe realmente não achava que seria seu melhor interesse responder qualquer coisa, mas ele estava preocupado com as repercussões de apenas andar lá pra fora.

— Olha, garoto — Disse o detetive em um tom mais conciliador— responda algumas perguntas e a multa por excesso de velocidade desaparece. Eu posso fazer isso ir embora. Eu não estou atrás de seu irmão - Eu estou atrás do ignorante que está inundando as ruas com metanfetaminas baratas. Quem é o fornecedor do seu irmão?

Junhoe ficou em silêncio.Bobby sempre lhe havia dito que ele só tratava de alguma erva e cocaína. Ele não sabia se devia ou não acreditar em Dickinson, mas ele realmente não queria.

— Vamos lá, garoto. Você quer essa merda nas ruas? Eu sei que você está na escola, tentando ficar limpo. É o seu irmão, que está fodendo as coisas para você.

— Você não sabe nada — Junhoe disse, com veemência.

Dickinson sorriu. Ele poderia dizer que ele tinha o menino agitado.

— Você sabe como as metanfetaminas funcionam? —Perguntou o detetive. — Ela destrói os receptores de dopamina no cérebro, então você não pode sentir prazer. Depois, há um comportamento psicótico, paranoia, alucinações, morte. Mas antes   que isso aconteça, os vasos sanguíneos se contraem, o que corta o fluxo constante de sangue para todas as partes do corpo. Sabe o que isso significa? Seu corpo não cura bem. Ele começa com feridas, esse tipo de coisa. Talvez você já tenha ouvido falar de Metanfetaminas? Os ácidos da boca corroem o esmalte do dente, então seus dentes apodrecem e caem. Bom. Você quer ser responsável por isso?

Junhoe fechou os olhos, deixando de fora as palavras que o fizeram querer vomitar. Ele não acreditava na merda que Dickinson estava urinando em seu ouvido, mas não queria saber de mais nada também.

Saltou quando Dickinson bateu as mãos com força sobre o encosto da cadeira de Junhoe 

— Eu quero o meu telefonema, porra! — Retrucou junhie, cuja paciência estava muito baixa.

Detetive Dickinson jogou as mãos no ar.

— Tudo bem, faça a sua chamada.

— Eu quero enviar uma mensagem do meu telefone.

— Não, você pode usar o telefone lá fora.

Junhie começou a entrar em pânico. Ele não teria nenhuma maneira de saber se bobby tinha ou não atendido o telefone. Nem sequer sabia se ele ainda estaria na casa.

Hye Min. 

Ele chamaria de Hye. Ela sempre respondia suas mensagens rapidamente. Ele orou para ela aceitar a chamada.Ele ficou agradecido que sabia seu número de cor.

Ele discou e contou até dez para o receptor, na esperança de que ela fosse entender... Entender que ele não tinha ideia se ela estava lá o ouvindo, ou se a máquina estava pegando a mensagem ou... Deus, ele só esperava que ela não desligasse. Ele esperava que ela deixasse gravar uma mensagem.

— hye, sou eu. Junhoe Estou em uma porrada de problemas. Fui parado por excesso de velocidade. Estou na delegacia. Você pode mandar uma mensagem para Bobby para mim, por favor, baby? O seu número é 912-555 0195. Me desculpe por ter raiva de você, baby. Eu sinto muito.

Então ele desligou, sem saber se ela tinha ouvido. Ele sabia que a única coisa inteligente a fazer seria contar a Dickinson que ele não podia ouvir qualquer diabos que ele estava dizendo. Mas ele não podia dar ao bastardo a satisfação.

Dickinson continuou a disparar perguntas a ele, mesmo que elas não fossem respondidas. Concentrando-se em controlar sua respiração, Junhoe fechou os olhos, desejando que a tensão e a ansiedade se afastassem.

Eventualmente Dickinson desistiu e o deixou na sala de interrogatório 'para pensar sobre isso'.

Era quase 01:00 A.M. e Junhoe tinha se resignado a passar a noite. Ele se perguntou se tinha digitado o número errado de Hye min, ou talvez a mensagem não tivesse sido gravada, ou ela não tinha ouvido falar dele. Talvez ela estivesse muito irritada com a forma como ele a tratou. Ele não tinha nenhuma maneira de saber.

Ele passou uma noite agitada por si mesmo. Em um ponto ele foi autorizado a ir ao banheiro e através das janelas gradeadas pode ver a luz pálida que estava vazando para o céu cinza, a escuridão desbotando com o amanhecer.

Algum tempo depois de 07:00 A.M., Dickinson voltou. Ele andou para trás e para frente expelindo suas perguntas. Junhoe manteve os olhos fixos na mesa a maior parte do tempo, mas de vez em quando ele olhava para cima.

Depois de mais uma hora, até mesmo a energia furiosa do detetive tinha diminuído, e ele esfregou os olhos, cansado.

— Tudo bem. Você está livre para ir embora — Rosnou Dickinson, finalmente. — Eu tenho certeza de que vou ver você de novo, irmãozinho. É só uma questão de tempo antes que você faça parte do negócio da família - se já não estiver.

Junhoe levantou-se trêmulo quando ele foi levado para fora da sala por Dickinson, que assistiu com os olhos apertados. Ele recolheu os seus pertences, aliviado que os idiotas não oprenderam.



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