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História Dangerous Love - Amigas ou Rivais ?


Escrita por: SamaraLuana2000

Notas do Autor


Ooi, pessoal. Mil desculpas pela demora, esses dias estão sendo bastante corridos e eu não tô tendo muito tempo pra nada kk. Mas agora eu estou de volta com um capítulo novinho pra vocês. Boa leitura!

Capítulo 11 - Amigas ou Rivais ?


Fanfic / Fanfiction Dangerous Love - Amigas ou Rivais ?

Depois do beijo de reconciliação, Jughead convidou Betty para jantar com ele. Mas, a garota recusou e disse que precisava mesmo ir embora, então ele deu uma carona para Betty até em casa. A  jovem teve uma de suas melhores noites de sono. Na manhã seguinte, acordou com uma ótima disposição e bom humor, o que chamou atenção dos pais na hora do café.

–Bom dia, família – Betty cumprimentou os pais, com um belo sorriso e se sentou a mesa.

–Oi, bom dia – Alice deu um pequeno sorriso, despejando suco no copo para a filha – Posso saber o motivo dessa felicidade repentina?

–Sou sempre assim, mãe – Betty deu de ombros, pegando uma torrada e passando  geleia na mesma.

–Não é não – Hal respondeu, tomando um gole de café, sem tirar os olhos do jornal que estava lendo.

–Até o senhor, pai? – Betty não estava acreditando – Sempre sou educada com todos e vocês sabem disso.

–Sim, isso você é. Te educamos muito bem – Alice se gabou – Acontece que hoje você tá diferente. Mais radiante.

–Por favor, vocês podem parar de me olhar desse jeito? – Betty estava começando a ficar constrangida – Não aconteceu nada.

–Se você tá dizendo – Alice analisava a filha com um olhar predador, estava desconfiada, porém não disse mais nada.

 

O resto dia foi concentrado e monótono, Betty não teve nenhuma aula com os amigos e na hora do almoço pulou a refeição para colocar algumas matérias em dia na biblioteca. No final da tarde, ela estava na sala do jornal, organizando uma matéria para publicar. Provavelmente era uma das poucas pessoas que ainda estavam na escola, senão a única. Estava quase finalizando o artigo,  quando Verônica entrou furiosa na sala, os saltos pisando forte no piso de madeira.

–Como é que você teve coragem de fazer isso? – Ela questionou, ficando em frente a mesa de Betty.

Betty levantou o olhar e manteve a expressão neutra.

–Pela sua raiva, suponho que o Archie tenha te contado o que aconteceu – Ela afastou a cadeira.

–Sim, ele me contou e eu precisei ter muita paciência pra não dar uns tapas nele.

–Não fica brava com ele – Betty pediu, se levantando.

–Não se preocupa que não tô assim só com ele – Verônica confessou – Achei que fossemos próximas, Betty. Pensei mesmo que pudéssemos ser amigas.

–E nós somos próximas, Verônica. Eu te considero uma amiga.

–Que ótima maneira de provar essa amizade, não é mesmo? – Verônica ironizou.

–Esse beijo não passou de um mal entendido. Archie deve ter te falado, ele tava bastante abalado com o "problema" de vocês.

–Sobre eu não retribuir o gesto dele – Verônica sussurrou, cabisbaixa.

Betty rodeou a mesa e segurou nos ombros de Verônica.

–Ele te ama de verdade. O beijo foi só uma maneira errada que ele encontrou de se lamentar pra mim.

–Você gosta dele?! – Verônica comentou em um tom acusatório.

–Gosto. Mas, não da forma que você tá pensando. Eu confessei que fui apaixonada por ele durante vários anos, porém isso acabou. Só vejo ele como melhor amigo agora, praticamente um irmão.

Verônica olhou nos olhos de Betty, procurando a verdade no olhar sincero da garota.

–Eu tô tão frustada em não conseguir responder isso pra ele, qualquer coisa eu vejo como uma maneira de fugir do assunto – Ela confessou.

–Eu imagino que deve ser difícil corresponder uma pessoa dessa forma, principalmente se os sentimentos não forem reciprocos. Acontece que eu sei que você gosta mesmo dele, senão, nem teria vindo aqui tirar satisfações comigo.

–Gostar é uma coisa, amar é outra bem mais complexa e diferente.

–Mas não precisa ser, pra mim amor é simplicidade.

–Somos bem diferentes, Betty. Temos concepções bem distintas.

–Ninguém é igual ao outro e isso é normal. Sempre vai existir essas divergências, só não deixa toda essa complicação acabar com o relacionamento de vocês. Tenho certeza que o Archie vai entender, se você ainda não estiver pronta pra dar esse próximo passo.

–Será mesmo?

–Se ele te ama mesmo, o que eu tenho certeza que sim, ele vai te esperar. Não precisa forçar nada e nem dizer algo que você não se sinta bem ou não tenha certeza.

Verônica abraçou Betty.

–Obrigada pelo conselho e desculpa pela ignorância, confesso que fiquei com um pouco de ciúmes.

–Sem problemas, agora estamos kits em relação conselhos – Betty deu uma piscadela e Verônica olhou intrigada para a loira, tentando entender o que ela quis dizer.

–Não. Acredito. Você invertiu mesmo no gato motoqueiro? – Verônica tinha uma expressão maliciosa no rosto, o que deixou Betty vermelha.

–Sim, nos acertamos ontem.

–Minha nossa, Betty – Verônica deu um gritinho de felicidade e surpresa – Tô muito orgulhosa de você, sério. Fez muito bem.

Betty sorriu, envergonhada.

–Obrigada.

–E como vocês estão agora? Como é que se acertaram? – Verônica quis saber, curiosa.

–Eu fui visitar a irmã dele e encontrei com ele. Jughead não quis nem olhar na minha cara e eu fiquei sem entender o motivo, pra mim estávamos bem. Então quando eu estava indo embora, vi ele e fui tirar satisfações da atitude dele.

–E aí? – Verônica estava concentrada na fala da amiga.

–E eu descobri que ele viu o meu beijo com o Archie – Betty respondeu baixinho, envergonhada.

Verônica abriu a boca em formato de O, ficando de queixo caído.

–Eu tô passada. E aí?

–Eu expliquei pra ele, Jughead ficou bem chateado.

–Eu entendo ele perfeitamente – Verônica balançou a cabeça – Mas ele te desculpou né?

–Sim – Betty sorriu – Só vai ficar de olho no Archie agora. Mas eu disse que ele é doido por você e que não precisa se preocupar.

Verônica sorriu.

–Eu tô feliz por você, acho mesmo que vocês possam dar certo.

–Obrigada, espero que a sua intuição esteja certa.

–Vocês vão sair hoje ou algo do tipo?

–Pra  te falar a verdade, eu não falo com ele desde ontem.

–E ele não te mandou nem uma mensagem?

–Não.

–E por que você não mandou pra ele?

–Não sei. Quer dizer, passei o dia atarefada.

–Então quando você chegar em casa, manda mensagem ou liga pra ele. Mostra que tá mesmo interessada, depois do que ele viu, não culpo ele se ficar um pouco inseguro.

Betty assentiu, percebendo que aquilo fazia sentido. Verônica sempre tinha razão das coisas.

–Você tem razão. Sempre tem. Já pensou em fazer psicologia?

Verônica sorriu, pensando na ideia.

–Até que não é uma má ideia, vou pensar no assunto – Agora vamos embora, só deve ter nós duas ainda aqui.

–Ainda não termi... – Verônica fechou a tela do notebook.

–Amanhã você continua. Vai pra casa. Toma um banho e liga pro seu motoqueiro. Agora que iniciaram a relação, precisam estar se vendo constantemente.

–Okay. Sim, senhora.

 

Betty encarava o celular, pensando se ligava ou mandava mensagem pra Jughead. Ele não usava aplicativos de mensagem, então ela decidiu ligar. Estava ansiosa e nervosa. Ela tocou no nome dele e a tela brilhou, iniciando a ligação. Primeiro toque, segundo, terceiro e nada, até que a ligação foi pra caixa postal. Ela se decepcionou, mas não desistiu, tentou mais uma vez e ocorreu a mesma situação.

Betty mordeu os lábios, tentada a mandar uma mensagem para JB, perguntando pelo irmão da mesma, porém não queria parecer desesperada. Então a garota decidiu terminar a matéria incompleta e passou o resto da noite sem ter o retorno de Jughead.


Notas Finais


Desculpem pelo capítulo curto, mas é o máximo que eu consegui fazer por hora, até a próxima. Beijinhos


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