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História Dangerous Love - Seguindo em frente


Escrita por: SamaraLuana2000

Notas do Autor


Ooi, pessoal. Boa tarde. Espero que gostem do capítulo e boa leitura.

Capítulo 41 - Seguindo em frente


–Betty? O que aconteceu? Por que está chorando? – Alice questionou, preocupada.

A Cooper mais nova tinha acabado de chegar em casa, de manhã cedo, estava em prantos. Alice estava trabalhando no notebook quando avistou a filha entrar na casa, praticamente se arrastando.

–O Jughead, mãe... – Ela não conseguia nem terminar a frase sem dar uma linda fungada.

–O estado dele é tão grave assim? – Ela quis saber, indo ao encontro da filha.

–Não é isso, ele... – Ela fungou, tentando segurar o choro excessivo. Alice apenas esperava pela resposta, segurando nos braços da filha – ele... ele terminou comigo.

Alice abriu a boca, chocada e totalmente surpresa com a notícia. Ela abraçou a filha, consolando.

–Como assim ele terminou com você? Por quê? – Questionou.

–Ele não terminou realmente, apenas quis dar um tempo. Mas eu sei muito bem como essas coisas funcionam pra saber que não existe essa de dar um tempo.

Alice não sabia muito bem o que isso significava, os jovens atualmente tinham um outro jeito de fazer as coisas, bem diferente do dela. Mas ainda sim ela queria ajudar a filha.

–Vem, senta aqui – Alice a guiou até o sofá – Eu vou pegar um copo de água pra você e depois vai me explicar direitinho o que aconteceu.

–Betty assentiu, cansada demais para ir contra qualquer coisa. Alice trouxe a água pra ela, depois de tomar tudo, Betty contou a história, fazendo a mãe entender tudo.

–Depois que ele tomou o remédio e o mingau que eu fiz, vi embora pra casa. Não aguentava mais ficar ali, estava desmoronando e não queria que ele visse isso, até porque a ideia pra nisso de conversa foi minha.

–Olha, Betty, eu vou ser sincera com você. Pode parecer egoísmo ou até malvado da minha parte, mas acho que o Jughead pode ter feito a coisa certa – Alice comentou, fazendo Betty a olhar como se fosse louca – Me escuta, não vai demorar muito pra você se mudar e ele vai ficar aqui. Um relacionamento a distância dificilmente dura, ainda mais você que vai ficar anos fora. Não tô querendo dizer que vocês devam terminar de vez e pra sempre, até porque eu gosto do Jughead, ele é um cara bacana e faz de tudo por você. É por esse motivo que ele está abrindo mão agora, pra futuramente poder estar lado a lado contigo. Sendo apenas um serpente que trabalha em uma oficina velha, não vai ajudar ele a continuar com você, uma hora ou outra você cansaria dessa vida e ele sabe muito bem disso.

Betty suspirou.

–Eu nunca cansaria do Jughead, mãe.

–Você fala isso agora, mas não tem ideia de como é na universidade. É um mundo novo que se abre pra você, vai ser muito difícil manter o relacionamento, não que seja impossível, mas os dois precisam querer muito e estar no mesmo nível. Pensa bem nisso, talvez tenha sido uma boa ideia pra você focar mais nas suas coisas pessoais, não vai demorar pras admissões chegarem, precisa enviar seus dados pras universidades.

–Eu sei, eu sei.

–Transforme esse tempo em algo útil, ocupe sua mente com coisas boas, assim ficará mais fácil de não pensar nele.

Betty assentiu. Alice tocou no rosto da filha, que estava vermelho pela quantidade de choro.

–Você é o presente do Jughead, agora ele vai correr atrás pra você continuar sendo o futuro dele. Seria bom se você fizesse o mesmo.

 

–Então você terminou com ela – FP comentou.

–Não terminei, apenas demos um tempo – Jughead se defendeu.

–Pra mim é a mesma coisa – Deu de ombros.

–Acha que eu fiz mal? – Jughead sussurrou.

FP suspirou.

–Eu não sei, filho. Você é um homem e um líder, tomar decisões faz parte da sua vida. Só precisa analisar bem todas as opções e escolher aquela que melhor vai te favorecer. Eu entendi que você quer ser alguém melhor para ela, admiro muito isso em você, acontece que é arriscado. Você abriu uma brecha pra qualquer um chegar e tentar algo com ela, só deve tomar cuidado com isso.

Jughead fechou a cara, só de imaginar que alguém pudesse tentar algo com Betty, lhe deixava furioso.

–O senhor não está me ajudando, pai – Resmungou.

–Preciso ser sincero com você.

Jughead revirou os olhos.

–Ela disse que viria aqui até eu melhorar, mesmo a gente não estando mais juntos.

–Isso mostra que ela gosta de você – Ele tocou no ombro do filho – Betty é uma garota incrível, filho. Já entendi porque você se apaixonou por ela. Ela é apaixonada por você, tanto prova que ela não viu razão pra você terminar ou mudar por ela. Mas lembre-se que ela vai pra faculdade, as coisas são loucas por lá, talvez Betty volte diferente. Você precisa estar preparado pra tudo. Eu tenho certeza que vai esperar por ela, mas será que ela vai esperar por você?

Aquilo ficou martelando na cabeça de Jughead por um bom tempo.

 

–Acho que você devia conversar com o seu irmão – FP sugeriu.

–Depois de tudo o que ele me disse? – JB estava carrancuda – Nem pensar – Cruzou os braços.

–Ele e Betty terminaram – Soltou.

A expressão de raiva sumiu do rosto de JB, dando espaço para uma de compaixão.

–Mas por quê? Os dois se amam e são perfeitos juntos – Fez bico.

–Ele deu um tempo com ela, mas dependendo de quanto tempo, talvez se torne um término.

JB se perguntava se a separação não tinha haver com o encontro deles aqui no trailer, ela se sentiu mal.

–Não sei se sou a melhor pessoa pra ele ver uma hora dessas.

–Vocês são irmãos, não podem ficar brigados. Ele está arrependido, de verdade.

JB suspirou, pensando se deveria ir ou não. Ela acabou decidindo ir no final.

Jughead estava saindo do banho, era com dificuldade que ele fazia sua higiene. Betty disse que poderia ajudar ele, sem problemas, porém o serpente sabia que não resistiria a ela, então preferiu recusar.

Ele viu JB sentada em seu sofá, assim que saiu do banheiro. Ela se levantou rapidamente, ambos se sentindo desconfortáveis.

–Deve tá sendo escroto tomar banho assim – Ela comentou.

–O problema não são as pernas, elas estão funcionando bem. O problema é da cintura pra cima, mal consigo levantar os braços sem sentir uma pontada de dor – Confessou.

JB mordeu o lábio inferior, pensando em algo para falar, sabia que era a culpada pela luta de dois dos três homens da vida dela.

–Pelo menos você consegue andar – Ela soltou uma risada nasal – Sweet Pea mal consegue sair da cama – Comentou, mas se arrependeu assim que falou as palavras.

Jughead se aproximou, sentando em uma das cadeiras da mesa.

–Você que ficou cuidando dele – Ele disse.

–Sim, mas... – Se enrolou com as palavras, estava nervosa.

–Então vocês continuam juntos – Deduziu.

Ela balançou a cabeça.

–Isso não – Afirmou – Nunca estivemos juntos de verdade, se isso serve pra alguma coisa. Sweet Pea sempre fez muita questão da amizade de vocês dois e do nosso amor de irmãos, por esse motivo ele nunca quis levar adiante, me dando vários foras – Jughead abriu a boca, porém JB levantou a mão, interrompendo-o – Eu tô com o Reggie, não precisa mais se preocupar com nós dois. Espero que possamos esquecer isso, pra podermos conviver em paz. Se é que isso é possível.

–Se acha que eu estou feliz por vocês terem terminados, não estou – Jughead comentou.

JB abriu a boca, sem entender nada.

–O que? Como assim?

–Escuta, JB, eu sei que fui um babaca com você. Não deveria ter dito aquelas coisas e nunca deveria ter me metido na sua vida – Suspirou – Desde que a mamãe morreu, eu sempre me vi na obrigação de cuidar de você e te proteger de todos. Prometi para ela que cuidaria de você. O tempo foi passando e eu não quis acreditar que você se tornou uma linda mulher e que eu não poderia controlar sua vida. Acho que isso me afetou mais, o fato de você não ser mais a minha garotinha – Ele estava emocionado e ela também – Sweet Pea sempre foi um cara mulherengo, tive medo de que ele fizesse algo com você. Não me perdoaria se alguém te machucasse, só não espera que fosse eu quem faria isso com você – Ficou cabisbaixo – Então se você quiser ficar com o Sweet Pea, fique a vontade. Ele provou naquele confronto que te ama de verdade, então só desejo que vocês sejam felizes. Espero que um dia você possa me perdoar por tudo que eu te falei.

JB se aproximou, abraçando o irmão.

–Eu não conseguiria ficar com raiva pra sempre de você, és o meu irmãozinho. Sei que quis só me proteger, porém foi demais. Eu sempre vou precisar de você, Jug. Ficar brigados assim não é bom pra nenhum lado. Como eu disse, eu não tô mais com ele. A família do Reggie me convidou pra viajar com eles mas férias de inverno, talvez eu vá. Quero que dê certo com ele.

–Você gosta dele?

JB assentiu.

–Mas do que do Sweet Pea? – JB desviou o olhar – Já entendi. Não precisa dizer mais nada. Eu sei que deve tá sendo difícil.

–Uma grande de uma bosta – Resmungou – Eu soube de você e da Betty.

Foi a vez de Jughead desviar o olhar.

–Vai falar que eu sou um idiota, que nem o Fangs e a Toni disseram?

–Também – Jughead encarou ela – É brincadeira. Olha, Jug, não vou te julgar. Eu também terminei com a pessoa que eu amo. Dói como se não houvesse amanhã, mas te garanto que depois passa – Afirmou.

–Não terminei de vez com ela, pretendo voltar com ela depois.

–Ah, e você acha que ela vai ficar esperando a tua boa vontade? Acorda, Jughead. A sorte é que ela te ama muito, se não duvidaria que ela concordasse com isso.

–Você tá parecendo o papai – Ele resmungou.

–Eu torço demais por vocês, adoro vocês juntos e adoro a Betty também – Ela fez uma pausa – Acredito nesse lance de destino, então se for pra vocês ficarem juntos, não vai ter tempo que impeça. Pode demorar o que for, mas vocês vão sempre voltar para os braços um do outro.

Jughead sorriu, sentindo-se melhor com o pequeno discurso da irmã. Ele sabia que não seria nada fácil ficar tão perto de Betty e ao mesmo tempo extremamente distante, porém ele faria de tudo pra esse tempo necessário valer a pena.

 

Na semana que seguiu, Betty resolveu apenas deixar o pessoal de sua casa a par da notícia. Não estava preparada pra contar para seus amigos, sabia que eles sentiram pena e lhe tratariam como uma boneca quebrada, ela não queria isso. Então decidiu se manter calada por alguns dias.

–Estava esperando pela sua visita – Sweet Pea tinha um sorriso largo nos lábios, tentando esconder a dor - Sente-se.

Betty sorriu, deixou a bolsa num pequeno balcão que dividia a sala da minúscula cozinha e se sentou no sofá ao lado do moreno.

–Desculpa não ter vindo antes, eu fiquei um pouco ocupada.

–Não tem problema. Eu sei que você ficou cuidando do Jughead.

–Pois é, depois disso fiquei bastante atarefada na escola, como o recesso está próximo, preciso deixar tudo organizado antes disso.

Sweet Pea assentiu.

–Você falou com a JB?

–Sim, ela me ligou e nós conversamos na escola um pouco, apesar do meu tempo curto. Ela disse que se sentia um pouco culpada e sentiu muito por nós dois, gostava de ser minha cunhada – Soltou uma risada – Disse também que o irmão é um idiota.

–É, ela se sentiu um pouco culpada pela separação de vocês – Ele comentou com cuidado.

Betty suspirou.

–Não é culpa de ninguém, eu disse isso pra ela. Não quero que ninguém se sinta culpado ou com pena de mim. Esse tipo de coisa acontece todos os dias. É normal, apesar de ser horrível nas primeiras semanas – Desabafou, com um olhar triste. Ela viu como Sweet Pea olhava para ela e disse: – Não quero que sinta pena de mim também.

–Nunca sentiria pena de você – Sweet Pea tocou gentilmente no rosto da amiga, que levantou o olhar para encara-lo – És uma das pessoas mais corajosas que conheço. Sei que vai passar por isso, assim como eu estou passado.

–Como vocês estão em relação a isso? JB me disse que ela está cuidando de você.

–Sim, ela tá. Nós estamos bem – Betty olhou para ele – De verdade, nós estamos lidando bem com isso, resolvemos ser apenas amigos, vai ser melhor assim.

Betty assentiu.

–Eu sempre torci por vocês, mas se for melhor assim, então vida que segue.

–Vida que segue – Sweet Pea balançou a cabeça – O que acha de brindarmos a nossa solterice?

 

Jughead não voltou atrás com sua palavra. Enquanto os dias foram passando, Betty ia no trailer do rapaz apenas para cozinhar, limpar e dar os remédios dele. O clima estava estranho, Betty pensava em conversar, mas Jughead ainda precisava de tempo e ela respeitou isso. Do outro lado do estacionamento, JB cuidava de Sweet Pea. Os dois se tratavam como grandes amigos, sem ficar aquele clima estranho. Jughead e JB fizeram as pazes, porém ele ainda não tinha falado com Sweet Pea, evitando o rapaz por um tempo.

A semana do natal chegou e o clima entre Jughead e Betty continuava frio, para combinar com a neve que caia na cidade. Jughead estava novinho em folha e não precisou mais dos serviços de Betty, a garota então deixou ele sozinho. JB decidiu escutar o conselho de Betty e pensar primeiramente em si, então resolveu aceitar o convite para viajar e foi para a Europa.

Betty não estava no clima de natal, mas ajudou a família a decorar a casa e fazer as compras natalinas. Ela decidiu que focaria nos estudos assim que as férias de inverno terminassem. Verônica a convidou para passar o réveillon com ela e a família em uma praia particular e ela ainda não tinha se decidido se aceitava ou não. Ela não tinha motivação para nada e seus amigos tentavam ao máximo animá-la, até mesmo Cheryl se preocupava com o bem estar da loira.

–É quase véspera de Natal e você continua com essa carinha triste – Kevin observou.

–Achei que fosse ficar um pouco animada com as compras dos presentes, mas nem isso te trouxe um sorriso – Verônica comentou.

Betty suspirou, desanimada.

–Desculpa, gente. Eu sei que vocês estão tentando me alegrar, mas simplesmente não consigo ficar contente. Eu agradeço muito por tudo que estão fazendo, mas não é necessário.

Ela finalmente tinha decido contar na semana do natal e seus amigos ficaram arrasados e encheram ela de mimos, como ela imaginava que eles fariam.

–É claro que é necessário – Cheryl respondeu. Desde que Jason e Polly se mudaram para casa de Betty, a ruiva se aproximou do grupo, se tornando menos antipática com eles – Essa sua cara de assombração não está ajudando a atrair garotos.

–Cheryl tem razão – Verônica e Kevin disseram – Nunca imaginei que fosse dizer isso – Eles riram.

–Vocês estão combinando isso? – A ruiva perguntou, sem entender.

Betty revirou os olhos.

–Não liga pra eles, Cheryl. Se quer saber, eu não pretendo me envolver com ninguém. Não tem razão pra fazer isso, faltam poucos meses pra mim ir pra Universidade.

Eles estavam no Pop’s, seu local de encontro. Archie viajou. Então só foram os quatro.

–O que acham de fazermos uma festa do pijama? – Verônica sugeriu, animada.

–Eu topo – Cheryl e Kevin disseram.

–Ah, não sei, não...

–Qual é, Betty? Nós vamos assistir filmes, maratonar séries, entregar nossos presentes. Porque eu comprei presentes pra todos, acho bom terem comprado os meus – Verônica avisou.

–Que tal se for uma festinha antes na véspera da véspera do Natal? – Cheryl sugeriu – Assim poderíamos convidar mais algumas pessoas.

–Com algumas pessoas você quer dizer sua namorada serpente – Kevin tinha um sorriso malicioso no olhar.

–Não, Cheryl – Verônica respondeu – Nada de casais. Apenas o quarteto – Ela olhou de soslaio para Betty.

–Por que? Acham que eu vou chorar se ver algum casal feliz? – Betty questionou, levemente irritada.

–Não é isso, Betty – Kevin respondeu.

–A Verônica só quis dizer... – Cheryl foi interrompida.

Betty levantou a mão.

–Não precisam se explicar – Ela se levantou – Eu não vou participar, não estou com clima de festa, preciso ficar sozinha. Mas obrigada mesmo assim. Feliz Natal pra vocês.

Com isso ela foi embora.

 

–Feliz natal – Betty exclamou ao abrir a porta, com um sorriso no rosto. Ela se jogou nos braços do rapaz alto.

Sweet Pea sorriu para a garota.

–Ei, feliz Natal pra você também. Não sabia que estava tão animada com o feriado.

Eles se soltaram e ela passou as mãos pelo vestido, para alinha-lo novamente.

–Na verdade não estou, mas às vezes é preciso manter as aparências. Não quero que o natal da minha família seja ruim, sabe?

Sweet Pea assentiu.

–Estou orgulhoso de você, gracinha – Ele bagunçou os cabelos dela – É bastante corajosa.

Betty balançou a cabeça, fugindo da mão dela.

–Entra logo, antes que você congele – Ela mandou.

O inverno tinha chegado e junto com ele a neve de fim de ano. Betty queria manter a mente ocupada e pensar o mínimo possível em Jughead, o que era um plano quase impossível. Geralmente nessas horas ela recorreria a Archie, mas por estarem afastados desdo dia da discussão na casa dele e pelo fato dele ter ido passar o natal com a mãe, Betty decidiu deixar ele pra lá. Sua outra opção seria Kevin ou Verônica, mas os mesmo estavam ocupados com sua família. Então ela convidou Sweet Pea para passar o natal junto com ela e sua família, o rapaz não tinha planos para a noite e resolveu aceitar.

Alice resolveu convidar FP e Jughead então, não querendo machucar a filha, foi apenas por educação. Mas é claro que o rei serpente não aceitou e FP disse que ficaria com o filho. Alice entendeu, claro; porém algo em seu coração dizia que FP tinha que passar o feriado com ela.

Cheryl e Nana Rose estavam presentes na casa das Coopers. Estava se tornando rotina elas participarem de eventos na casa, ficando cada vez mais próximas da família. Cheryl pediu para levar a namorada e Alice não viu problema algum, para ela quanto mais gente, era melhor. Toni foi bem recebida pela família Blossom, Jason e Nana gostaram dela.

A casa estava alegre e iluminada, cheia de vida e agitação. Polly conversava sobre a gravidez com a matriarca da família de ruivos. Cheryl, Toni, Sweet Pea e Betty conversavam sobre assuntos aleatórios, buscando se conhecer mais. Jason fez questão de ajudar Alice com a finalização das coisas.

–E Faangs? – Betty questionou, curiosa – Ele viajou ou ficou em Riverdale mesmo?

–Viajou – Toni respondeu – Ele tem alguns familiares em uma cidade não muito distante daqui, resolveu ir ficar com eles.

Betty assentiu, percebendo que Jughead teria ficado sozinho se não fosse por FP. Provavelmente o pai dele sabia disso e por isso recusou o convite. Ela percebeu como Cheryl e Toni faziam um belo casal e viu como a amiga estava feliz com a moça de cabelos rosados. Betty mal conseguia lembrar de ter sentido raiva de Toni algum dia, a serpente era legal. Talvez um dia se tornassem amigas.

O jantar foi aconchegante e saboroso. Todos interagiram entre si e conversaram animadamente. Depois de comerem, seguiram para a sala e fizeram a troca de presentes. Polly foi a quem mais recebeu, no caso a maioria dos presentes eram para os gêmeos, Bettty e Alice deram um carrinho de bebê para Polly. O melhor presente que Alice poderia ter ganho, foi as chaves do The Register e foi exatamente isso que aconteceu. Hal devolveu para ela o jornal, disse que iria embora por um tempo e ela não se importou com isso, estava feliz demais com a posse de seu local de trabalho. Betty ganhou uma agenda da mãe, um par de brincos da irmã e sapatos de salto alto de Cheryl – que ela imaginava serem caríssimos.

Depois de algumas horas bebendo, Sweet Pea disse que precisava ir. Ele acompanharia Toni, já que Cheryl e Nana Rose tinham ido embora. A serpente estava se despedindo do pessoal, quando Betty levou Sweet Pea até a porta.

Eles ficaram de frente um pro outro.

–Obrigado pelo convite. Foi legal. Sua família é bacana.

–Você fala isso porque não conheceu o meu pai – Resmunga.

–Nenhuma família é perfeita – Deu de ombros.

–Eu sei bem disso.

–Ah, não esqueci do seu presente – Ele colocou a mão do bolso e tirou de lá uma caixinha.

–Presente? – Betty perguntou, confusa – Não precisa comprar nada, Sweet Pea. De verdade.

–Deixa disso – Ele abriu a caixa e ela viu uma pulseira de miçangas, com vários pingentes. Sweet Pea indicou o braço dela e ela levantou. Os pingentes eram um carro, uma pequena canoa e uma árvore. Betty sorriu – Pra falar a verdade não me custou quase nada, foi eu mesmo quem fez.

–É lindo, Sweet Pea. Obrigada. Me sinto mal agora, não comprei nada pra você.

Ele balançou a cabeça.

–Não quero que se sinta mal, sério. Você sabe o que esses pingentes significam, né?

Betty assentiu.

–O carro foi quando nos conhecemos, a canoa representa o rio SweetWater e a árvore a praça próxima a floresta. Cada um representa algo importante na nossa amizade.

–Exatamente. Queria deixar o melhor pro final – Ele sorriu.

–Pode ter certeza que deixou. Vou usá-la com muito carinho – Ela o abraçou, alguns segundos depois se separaram, mas seus olhares ficaram fixos e os braços de Betty continuavam em volta do pescoço dele.

Sweet Pea se aproximou e juntos suas bocas, apenas um encostar de lábios e que não durou quase nada. Porém Betty conseguiu sentir o hálito quente de vinho que ele tinha na boca. Ele se afastou e olhou preocupado.

–Não quero que fique chateada comigo. Foi apenas um beijo sem intenções.

Betty balançou a cabeça.

–Não estou chateada com você – Garantiu – Pode ficar despreocupado. Eu sei que não significou nada.

Sweet Pea suspirou, aliviado.

–Vamos, Sweet Pea? – Toni se aproximou.

–Ah, claro.

–Tchau, Betty. Obrigada por tudo – Toni agradeceu.

–De nada. Obrigada por terem vindo – Ela sorriu.

–Tchau – Sweet Pea acenou de longe. Betty retribuiu e viu eles se afastarem e irem em direção ao carro do serpente.


Notas Finais


Até a próxima. Beijinhos.


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