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História Dangerous Ocean - The Pirate and Sailor. - Eu poderia ficar


Escrita por: Camiskase

Notas do Autor


Yey pessoal, obg de coração pelos favs e comentários.
Fico felizona de vdd que a fic está de fato crescendo, nunca imaginei que fosse chegar no nível que chegou
E EU TO TÃO FELIZZZZ
Me desculpem pela demora, ultimamente está sendo mais foda de atualizar com frequência :c
Espero que continuem curtindo e acompanhando
Boa leitura <3

Capítulo 15 - Eu poderia ficar


A primeira coisa que Octavia fez ao acordar foi se encontrar com Clarke e Raven ao nascer do sol. Bellamy não estava com as meninas, e Octavia bufou por saber que ele com certeza ainda dormia; Bellamy nunca foi de acordar cedo, desde sempre.

A morena sentou-se ao lado de Raven e Clarke que comiam algo estranho num tronco. De longe ela podia ver Lincoln conversando com Lexa, Indra e Anya, mas ele pareceu não notar que ela estava por perto, todos estavam bem concentrados na conversa.

– Finalmente, O. Onde está Bellamy? – perguntou Clarke ao notar a presença da morena.

– Ele ainda não acordou, mas de qualquer forma comece a contar tudo que está acontecendo, ontem o dia foi carregado e eu não aguento mais estar por fora de tudo – Octavia respondeu cansada. Raven acenou em concordância, fazendo Clarke soltar uma longa respiração.

– Certo. Bem... Coisas estranhas acontecem nessa ilha, Aden é uma espécie de sensitivo e...

– Aden o garoto mais novo? – interrompeu Raven.

– Sim, ele mesmo – Clarke confirmou – Ele está doente, queimando de febre e não há nada que eu possa fazer para ajudar – ela soltou um suspiro – Eu ainda não entendi direito como as coisas funcionam por aqui, mas ele sentiu que “coisas” foram roubadas da ilha, e é por isso que vocês estavam presas na casa de Luna ontem.

– Onde você estava afinal? – Octavia franziu as sobrancelhas, olhando diretamente para a loira.

– Eu, hmm – Clarke se perdeu nos argumentos – Eu estava perdida, os cogumelos me deixaram louca e eu saí correndo.

Raven e Octavia ficaram mais confusas ainda e Clarke chacoalhou a cabeça.

– Esqueçam isso, outra hora eu conto – ela continuou, sentindo seu rosto corar levemente com as lembranças – Resumindo, descobrimos que os Wallace’s estão na ilha, e com certeza são eles que estão roubando.

Os olhos de Raven e Octavia e arregalaram em conjunto, ambas as garotas surpresas e horrorizadas com a informação.

– Wallace’s? – Raven estava atônita – Quais as chances?

– Mínimas – respondeu Clarke – pelo que Luna contou, os Grounders são os únicos que já pisaram em Confins.

– O que acontece se eles tiverem êxito no saque? – arriscou Octavia.

– Bom. Aden vai morrer, ele sente por Confins pelo que parece – Clarke apertou os lábios mostrando extremo desgosto.

– Isso está tão estranho – Raven disse balançando levemente a cabeça.

– O que vamos fazer?

– Lexa está conversando com os membros do conselho dos Grounders, estão arquitetando uma estratégia. Ela conversou comigo pela manhã, a primeira coisa é cercá-los sem os deixar saber disso, e agora eles estão conversando sobre um ataque indireto.

– Isso soa inteligente, eu posso participar – Raven sugeriu.

– Você tem algo em mente? –Octavia questionou.

Um sorriso brotou nos lábios de Raven.

– Algo como sabotar um navio parece bom pra vocês?

– Isso é loucura – impôs Clarke – você não pode...

– Pega leve, comandante, eu não faria isso sozinha – Raven disse erguendo os braços em rendição – Eu posso falar com Lexa sobre isso? – pediu. Clarke suspirou e acenou positivamente com a cabeça. Raven sorriu satisfeita e se levantou indo ao encontro de Lexa com os demais.

– Certo, eu vou chamar Bell e deixá-lo em dia com tudo isso – Octavia disse se levantando também, mas antes de sair ela olhou para Clarke por cima do ombro – A propósito, princesa, você está enviando as cartas?

Clarke hesitou um pouco, insegura do que dizer.

– Nós não temos nenhum meio de enviar correspondência enquanto estivermos em Confins, mas eu avisei sobre nosso destino na última carta, sem especificar coordenadas pela nossa segurança.

Octavia acenou satisfeita pela resposta e saiu em direção à tenda de Bellamy.

/

Octavia tinha esse pressentimento que tudo estava prestes a estourar. E ela não conseguia entender o que Lexa estava fazendo para ajudar seu povo em toda essa situação.

Primeiro o plano de Pike de tomar Arkadia e tentar descobrir a localização de Polis.

A aliança entre Pike e os Wallace’s.

Lexa ao invés de ir atrás deles optou em ir para Confins. E qual era a lógica nisso? Não havia nenhuma; não na cabeça de Octavia.

E para piorar ainda mais seu quebra cabeça: o bando dos Wallace’s estava em Confins.

Octavia jurava que eles estavam se adiantando em ir para Arkadia, mas não. Ela não conseguia entender mais nada.

Ela se aproximou da tenda de Bellamy, a cabeça fervendo meio aos pensamentos.

Com certeza ela não seria delicada para acordar o irmão mais velho.

Barulhos estranhos podiam ser ouvidos, mas não tinha qualquer pessoa por perto. Todos os Grounders estavam no centro do acampamento esperando por qualquer ordem de Lexa.

Quanto mais se aproximava da tenda de Bellamy, mais perto o barulho ficava; agora era mais como grunhido, e silêncio.

Octavia franziu as sobrancelhas e levou a mão para o pano que dava entrada para a tenda. Ela entrou sem qualquer aviso.

– Caralho, que porra é essa? – A cena que ela viu a traumatizaria pelo resto de sua vida.

Bellamy estava deitado ofegante e suado, completamente nu com Echo sentada em seu quadril fazendo movimentos rápidos. A mão de Bellamy segurando forte nas pernas da loira.

O casal se assustou com a repentina chegada de Octavia na tenda. Echo saiu de cima de Bellamy imediatamente a procura de uma manta para se cobrir. Bellamy sem muitas opções levou a mão para se cobrir e olhou para Octavia que ainda estava parada na entrada de boca aberta, horrorizada com a cena.

– Caralho, O. Dê o fora daqui e vê se aprende a me chamar ao invés de entrar desse jeito.

Antes que Bellamy pudesse sequer terminar de falar, Octavia já havia saído da tenda transtornada, o estômago dando voltas de tanto nojo.

Ela não acreditava no que tinha presenciado.

Ela queria estar morta.

/

No centro do acampamento Lexa discutia a estratégia de Raven com Lincoln, Anya e Indra.

– A ideia é realmente boa, você tem certeza que consegue fazer isso? – Lexa perguntou olhando para Raven.

A mecânica tinha sugerido invadir o navio dos Wallace’s e sabotar os sistemas de navegação a bordo para atrasá-los caso alguma coisa desse errado no ataque direto.

– Está brincando? Eu sou um gênio – gabou-se Raven, fazendo Anya revirar os olhos – Só mande mais uma pessoa comigo para me dar cobertura e está tudo certo.

– Uma pessoa é muito pouco – interveio Anya – Pelo menos mais três – sugeriu.

Lexa acenou em concordância.

– Três então – disse decidida – Raven, você vai com Anya, Echo e mais um dos seus. Bellamy está bem para você?

Raven concordou animada, dando seu melhor sorriso.

– E quanto a nós dois? – Indra perguntou acenando para ela mesma e para Lincoln.

– Quero vocês em terra junto comigo caso aconteça um confronto direto com os Wallace’s.

Os dois concordaram em silêncio e se afastaram ao ver Octavia voltando com uma cara de réu para o centro do acampamento.

– O que você acha que aconteceu? – perguntou Lincoln.

– Um cantil de rum que tem a ver com o irmão problemático – respondeu Indra dando os ombros.

Anya puxou Raven para um lugar distante de qualquer ouvido.

– Você está louca? Seu plano é muito arriscado – sussurrou segurando firme no braço da morena.

– Lexa gostou dele – Raven arqueou uma das sobrancelhas – E é o melhor que nós temos.

– Apenas... Apenas se cuide, ok? Não faça nada estúpido – Anya pediu desajeitada.

Raven suavizou com as palavras e ajeitou sua postura frente à Anya.

– Olha só... Parece que você está preocupada comigo – ela tocou a mão de Anya enterrada em seu braço e a soltou docemente.

– Sim, porque você tende a fazer coisas estúpidas – Anya disse, um rubor surgindo em seu pescoço.

Raven sorriu.

– Não faço nada estúpido se você não fizer, não esqueça que você vai estar lá comigo – ela colocou uma mecha solta atrás da orelha de Anya e se inclinou capturando os lábios dela nos seus. Ela ficou ali por um tempo, sem se preocupar com os olhares. E então se apartou do beijo e afastou-se de Anya – Apenas relaxe, ok?

Anya concordou com a cabeça, atordoada enquanto assistia Raven se afastar a procura de Bellamy.

De longe Lexa estava de braços cruzados olhando para ela e rindo propositalmente. Anya revirou os olhos e mostrou o dedo do meio para a Capitã, afinal ela tinha esse direito.

– Uhhh – ela escutou Lexa de longe quando virou as costas para ir atrás de Echo.

Ela sorriu balançando a cabeça.

A Capitã dos Grounders era uma criança, quase que literalmente.

E agora ela via o quanto sentia falta desse lado de Lexa.

/

Uma hora mais tarde, tendo tudo organizado, Lexa ordenou alguns grupos de quatro entre seu bando e os mandou em busca da localização dos Wallace’s.

Clarke notou pinturas escuras de guerra entre os selecionados, ela imaginou que fosse para se camuflar no meio da extensa floresta, mas então percebeu que até os que ficaram no acampamento também haviam feito as pinturas.

Então isso é uma tradição entre eles, estudou atentamente.

A loira observou pequenas panelas se formando entre os homens de Lexa, todos estudando e discutindo sobre o próximo passo após a localização do inimigo.

Suspirando fundo, ela se deu conta que ainda não tinha ideia de qual papel empenharia nessa batalha. Lexa não estava por ali para que ela pudesse perguntar também.

Clarke então se viu andando até a tenda da Capitã – e sua também, dado as circunstâncias –, ela precisava de mais respostas e explicações.

Quando entrou, se deparou com Lexa de costas terminando de arrumar o coldre de couro em sua cintura, a espada já perfeitamente equipada em suas costas.

Lexa se virou para encontrar com o olhar de Clarke e o que Clarke viu a deixou de boca aberta.

Lexa tinha o cabelo preso em pequenas tranças para trás, e a tinta preta envolta de seus olhos faziam a pintura de guerra, mas era diferente de qualquer um dos que estavam lá fora. A tinta cobria toda a extensão dos olhos e seguia até a altura das orelhas, três riscos longos de tinta espasmavam em cada bochecha – um maior que o outro –, fazendo o resultado final ficar na humilde opinião de Clarke, completamente respeitoso, digno de sua posição.

– Você está olhando muito – observou Lexa sorrindo.

Clarke coçou a garganta, desconcertada com o poder que a presença de Lexa causava nela.

– Você está fantástica, Lexa – ela disse apertando os lábios.

Lexa sorriu ainda mais e deu alguns passos em direção de Clarke.

– Eu não te vi direito hoje – ela comentou parando na frente da loira.

Clarke desviou o olhar de Lexa. Como que ela podia ser incrivelmente atraente em todas as horas? Até mesmo nas mais inusitadas.

– Você não viu mais Luna? – perguntou Clarke tentando abster-se do impacto que aquela mulher tinha sobre ela.

– Ela está tomando conta de Aden – Lexa disse. O olhar de Clarke se tornou preocupado e Lexa se adiantou – Ele está melhor, o que significa citando as palavras de Luna “que os Wallace’s deram uma pausa no saque”.

– Mas assim que eles partirem...

– Sim, Aden morre – Lexa engoliu seco, tentando afastar esse pensamento da mente.

Clarke balançou a cabeça em negação.

– Nós temos que agir mais rápido do que isso, nós...

– Clarke! – Lexa interrompeu, a voz firme. Clarke a olhou atentamente – Nós estamos fazendo o melhor que podemos da maneira mais sensata possível. Um erro e está tudo perdido.

Clarke sentiu seu corpo endurecer, ela não estava acostumada a ser contrariada.

– Qual papel eu vou desempenhar exatamente, capitã? – Clarke perguntou, deixando a palavra “capitã” soar exageradamente irônica.

– Você vai lutar ao meu lado, quando chegar a hora.

Clarke ficou em silêncio, apenas concordando com a cabeça. Ela tinha que se acostumar que não estava no comando ali.

– Eu... Eu vou ficar com meu pessoal até chegar a hora – Clarke disse tropeçando nas palavras. Ela virou as costas para Lexa e deixou a tenda.

Lexa suspirou fundo ao ver Clarke sair, sentiu vontade de impedir a saída da loira, mas sabia que tudo aquilo – a relação entre as duas – estava evoluindo muito rapidamente.

Ela não sabia mais o que fazer ou pensar a respeito de Clarke; as duas tinham ficado tão próximas nos últimos dias.

Clarke nunca tinha demonstrado se importar com a posição de Lexa.

Na verdade ela demonstrava realmente se importar com Lexa, apenas ela, a humana Lexa. Sem posição envolvida ou cargo de Capitã.

Mas o que mais assombrava sua cabeça era o fato que desde que ficaram juntas pela primeira vez, nunca mais se separaram. Dormiam na mesma cama e compartilhavam momentos como se fossem um casal há anos e não semanas.

Lexa suspirou por não saber se isso era algo bom ou ruim, a única certeza que ela tinha era que queria descobrir.

/

Foi pouco depois do almoço que os grupos voltaram com notícias. Tinham sido mandados oito grupos, um para cada direção. E assim como Lexa previu, o grupo que teve êxito foi o que mandado ao norte.

Eles descreveram o acampamento que o bando Wallace’s já tinha montado; dois navios estavam atracados, mas só um recebia as cargas dos saques. Eles estavam levando de tudo, desde caixas lacradas que podiam ser encontradas pela ilha até madeira e recursos naturais.

Tudo em Confins era melhor que qualquer outra parte do mundo e o fato de eles estarem roubando algo que não lhes pertenciam prejudicava também a Aden.

Lexa não demorou muito para agir, ao pensar na situação do garoto.

Todos sob suas ordens começaram a ir para o norte. Não teria ataque direto, para começar iriam apenas cercar o acampamento e esperar por ordens.

Antes que Lexa pudesse acompanhar os demais, ela viu Luna se aproximar correndo, um saco de pano em mãos. Clarke e sua gangue estavam ao lado de Lexa e olharam curiosos quando a outra mulher se aproximou.

– Antes que vocês partam, eu tenho algumas coisas que precisam levar – ela disse com a voz firme, o olhar sério – Não é normal de meu povo dar presentes para estranhos, mas eu tenho algo para vocês, presentes de Confins – ela disse apontando para Clarke, Bellamy, Octavia e Raven.

Os quatro se olharam confusos, sem entender qualquer palavra que aquela mulher dizia.

Ela tirou o primeiro objeto do saco e entregou para Raven. Era uma ferramenta, muito parecida com uma chave inglesa, mas essa tinha um formato estranho e uma das pontas era pontiaguda. Raven nunca tinha visto nada parecido.

– Para que serve isso? – Raven deixou sua curiosidade falar mais alto.

– Não é minha função te contar, mas é a sua descobrir – Luna respondeu, causando em Raven uma pontada de decepção.

Para Octavia ela deu uma adaga, parecia completamente comum. Octavia apenas agradeceu e a equipou na bota.

Bellamy não sabia por que diabos ele tinha ganhado uma corrente que tinha uma bússola presa, mas ele não disse nada – embora preferisse a adaga de Octavia –, apenas colocou em volta do pescoço e deu os ombros.

Luna parou em frente de Clarke e a loira ficou esperando qualquer que fosse o “presente” que tinha para receber.

Mas ao invés disso Luna deu os ombros e virou de costas para a loira.

– Parece que você já pegou algo de valor, não temos mais nada para te oferecer – Luna disse olhando para Clarke por cima do ombro. Feito isso, ela se afastou.

– Isso foi sinistro – Raven observou erguendo as sobrancelhas.

– Bom. Precisamos ir – disse Bellamy começando a seguir os demais Grounders que já estavam todos avançados. Octavia e Raven concordaram e seguiram o rapaz.

Clarke ainda tinha um enorme ponto de interrogação em cima da cabeça e ela olhou para Lexa em busca de respostas, mas a morena parecia estar na mesma condição.

– Você pegou algo da ilha? – Lexa perguntou confusa para Clarke.

– Não, Lexa – Clarke respondeu – Esse lugar é lindo e eu estou feliz por conhecer, mas aquela mulher é louca – ela disse se referindo a Luna.

– Ela nunca foi assim antes.

– Aparentemente ela é agora – deduziu – Esquece isso, nós precisamos alcançar os outros.

– Eu sou a capitã, preciso estar na frente. Você vai me acompanhar? – perguntou Lexa segurando a mão de Clarke.

– Uau... E eu achando que você já tinha ordenado que eu fizesse isso – provocou a loira em tom sarcástico, mas sem deixar de soltar a mão de Lexa quando sentiu o toque suave, seu coração já começava a bater mais forte.

Lexa sorriu, e destruiu o teatro de Clarke. Ótimo, tudo que ela queria.

– Você deve estar aonde você quer estar – Lexa disse olhando suavemente para Clarke, o coração palpitando na garganta.

Deus, Clarke era tão apaixonada por aquele olhar.

– Eu quero estar do seu lado, Lexa – ela admitiu, sentindo-se uma completa idiota por não ter mais controle sobre suas emoções. Eu poderia ficar do seu lado pra sempre.


Notas Finais


preciso contar pra vocês que eu comecei a escrever rascunhos do último capítulo e fiquei bem triste :(
sim, já sei como vai ser o final, só não sei dizer ainda quantos capítulos terão até chegar lá

ENFIM, passando o momento bad continuem a me dizer o que pensam. Os comentários fazem meu dia feliz hauhauha
BJBJ e até a próxima <3


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