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História Dangerous Ocean - The Pirate and Sailor. - Polis


Escrita por: Camiskase

Notas do Autor


Mais um capitulo longo, não sei me controlar. Graças a Deus por isso.

Capítulo 3 - Polis


Não tinha muito tempo desde o enterro de Jake, apenas algumas horas. Estava quase no pôr do sol quando Clarke saiu do edifício do Centro da Marinha. Devido ao luto, Jaha a chamou em seu gabinete e achou conveniente lhe dar duas semanas de folga para que ela pudesse dar um descanso para o seu corpo e principalmente para a mente.

- Você volta ao trabalho quando estiver mentalmente estável.

Essas tinham sido as palavras de Jaha. Clarke estava prestes a explodir toneladas de palavrões em cima de seu chefe por ele ter feito uma suposição de que ela não estava apta de exercer seu trabalho naquelas condições. Mas então ela se lembrou. Veio a lembrança de Jake, seu pai, morto. Ela podia ter essas duas semanas como vantagem. Sendo assim, ela engoliu os palavrões e fez uma nota mental de usá-los em uma situação de real necessidade.

/

Quando chegou em casa, Clarke não encontrou sua mãe. Clarke sabia que isso estava sendo difícil para Abby também e ela não podia ser egoísta de se sentir mal por saber que a partir de agora sua mãe passaria muito mais tempo no centro médico de Arkadia. Esse seria o seu método de superação, assim como o de Clarke era obter vingança.

Clarke foi até seu quarto, retirou as roupas pretas e jogo no canto mais longe possível. Não queria nada que lembrasse a dor de perder Jake. Ela então abriu seu armário de roupas e se vestiu o mais casual possível. Calça preta de couro acompanhada de uma camisa branca e um sobretudo também de couro. Em seguida ela calçou seu par de botas marrons, resistentes a uma longa caminhada.

Voltando sua atenção ao armário, ela começou a escolher e jogar peça por peça em cima da cama. Ela tinha consciência que estava prestes a cometer a maior loucura de sua vida. Foda-se. Era tudo que ela pensava. Clarke pegou sua mala de couro porte médio e começou a organizar suas coisas. Ela não podia levar algo grande, precisava ser discreta e carregar o menor peso possível.

Minutos mais tarde, antes de sair, ela foi até sua mesa e se acomodou na cadeira. Pegou seu pequeno caderno de rascunhos e rasgou uma página, em seguida levou a mão até a pena e a molhou na tinta preta que havia depositado em cima da mesa. Ela não podia partir sem deixar um recado para a sua mãe

"Sei que estamos a passar por tempos difíceis,

mas assim como você, também preciso tirar um tempo pra mim.

Jaha me deu duas semanas e eu vou desfrutá-las em uma viagem.

Por favor, não se preocupe. Irei me cuidar e logo estarei de volta.

Nos encontraremos de novo,

Clarke G."

 

Ela depositou o bilhete em cima de sua cama, deu um longo suspiro e pegou sua mala.

Ao abrir a porta principal de sua casa Clarke deu de cara com Raven parada ao lado de fora. A morena estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo e ela mantinha os braços cruzados. Ela deu um breve olhar em Clarke e depois na mala que era segurada firme pela mão da loira.

- Onde você está indo? – ela voltou seus olhos castanho para encarar os de Clarke.

- Preciso me distrair, Jaha me deu duas semanas – Clarke limitou-se e deu seus passos para fora da casa fechando a porta em suas costas.

Raven lhe deu um olhar repleto de desconfiança.

- Você parece bem com isso.

Clarke revirou os olhos.

- Com o que? Com as duas semanas de dispensa ou pela morte do meu pai? Ah, sem contar a derrota humilhante para Lexa – ela disse rispidamente enquanto empurrava Raven para fora de seu caminho.

- Clarke, não foi isso que eu quis dizer – Raven disse desesperada e segurou o braço livre de Clarke impedindo-a de continuar andando. A loira se virou para encarar Raven, o olhar duro e inexpressivo.

- Eu estarei de volta em duas semanas.

- Me deixe ir com você, e Octavia. Bellamy tamb...

- Não! – Clarke respondeu mais rápido que o planejado, ela tentou se recompor – olha, eu não quero meter vocês na minha vida fodida. Eu posso lidar com toda essa merda sozinha.

- Você não precisa lidar com toda essa merda sozinha

- Sim, eu preciso! – Clarke disse sentindo seu olho começar a queimar – além disso, vocês têm trabalho aqui. Eu sou a única a ser dispensada por duas semanas.

- Você sabe que se nós conversarmos com Marcus, ele pode nos ajudar com isso.

- Raven – Clarke colocou sua mão no ombro da amiga – eu não quero vocês comigo, eu preciso lidar com isso sozinha.

Raven ficou em silêncio e assistiu Clarke virar as costas para ela e andar até seu cavalo que estava no outro lado da rua. Em seguida, a loira arrumou sua mala em cima do animal, afim de deixa-lo o mais confortável possível com o peso. Antes de montar ela alisou a crina preta e longa e depositou um beijo em seu rosto. O cavalo relinchou em resposta libertando em Clarke o primeiro sorriso sincero em dias.

Clarke montou em seu cavalo e sem olhar para trás começou a fazer seu caminho até a saída leste de Arkadia.

Ela não tinha ideia do que fazer depois disso.

/

Dois dias se passaram desde que Clarke deixou Arkadia. Dois dias rumando para o leste e sobrevivendo de caça. Ela não tinha muita certeza de onde isso ia levá-la, mas era sua única alternativa. Ela havia escutado um rumor no mês passado sobre um lugar chamado Polis quando ela estava taverna. Claro que na hora Clarke não levou muito a sério uma conversa de dois homens bêbados que ficavam olhando descaradamente para todas as mulheres do ambiente, mas agora ela se via completamente sem opções. O homem havia falado sobre essa cidade que estava sendo construída pela fortuna dos Grounders, e que ele havia passado por lá. A cidade estava abrigando pessoas de diversos tipos, os mais desafortunados estavam tendo uma grande chance e os homens de má índole protegiam o lugar a sua maneira. Era uma cidade segura e cheia de oportunidades.

Mês passado, Clarke tinha rido e feito piadas com seus amigos sobre essa informação absurda. Mas agora lá estava ela, galopando pelo litoral leste esperando encontrar uma cidade desconhecida do mapa.

Já era quase meio dia e Clarke sentiu seu estômago dar um nó. Ela precisava comer com urgência, mas nas ultimas duas horas ela não tinha visto um coelho sequer. Na verdade, a floresta estava mais quieta que o habitual.

O cavalo de Clarke foi vencido pelo cansaço e parou incapaz de continuar. Ela desceu e resolveu que daria a ele um tempo até poderem seguir viagem. Habilmente ela amarrou a corda que prendia seu cavalo na árvore mais próxima. Ela puxou seu punhal, decidida que não iria voltar até achar algo decente para comer.

No lugar que ela estava, apesar de ser mata fechada o lugar era alto, podia-se enxergar a praia. E foram vinte minutos mais tarde depois de ainda não ter êxito na caça que ela viu um vulto caminhando nas areias, rente ao mar. A primeira reação de Clarke foi coçar os olhos e forçar a vista para ter certeza que ela estava enxergando certo e que aquilo não era uma miragem. Mas lá estava ele, um homem magro e careca caminhando na praia e despreocupado, como se ele soubesse exatamente onde estava indo. Clarke continuou andando devagar, seguindo o homem. Ela puxou o mapa do bolso e viu que na sua localização atual não existia qualquer cidade ou vila pelos próximos 80 km. No entanto, o homem não aparentava a pressa que qualquer pessoa normal tem quando está em uma viagem, ele não parecia muito ansioso, logo Clarke deduziu que ele não estava viajando.

Clarke cogitou a ideia de voltar até seu cavalo e pegar suas coisas para retomar a viagem, mas ela não podia perder sua única chance de chegar até a cidade misteriosa. Então ela seguiu caminhando pela floresta sem perder o homem de vista, esperando que ele pudesse levar ela a algum lugar.

Depois de andar por mais cinco minutos Clarke avistou mais a frente uma montanha rochosa, aquilo indicava o fim da praia, e significava também que o homem teria que contornar a extensa montanha passando pela floresta se ele quisesse continuar. Mas não foi o que ele fez. Ele continuou andando até as paredes rochosas e Clarke observou quando ele chegou bem perto da montanha, se esgueirou e desapareceu.

Clarke precisou piscar umas cinco vezes para acreditar no que tinha acabado de ver.

Sem pensar duas vezes ela começou a correr, saindo pela primeira vez da mata, e foi em direção do lugar que ela jurava ter visto um homem desaparecer. Ela se aproximou da rocha e tocou com a mão, alisando conforme caminhava em volta, estudando o lugar. Ela chegou ao lugar esperado e teve uma surpresa ao encontrar uma abertura tão pequena que vendo de longe ninguém imaginaria existir. Ela fez igual o homem e se esgueirou entrando na abertura. Ela continuou indo para ver aonde aquele caminho ia levar ela e não demorou muito até avistar o fim do pequeno corredor que existia dentro da montanha.

A cabeça de Clarke deu mil voltas, seu queixo foi parar no chão e ela sentiu suas pernas vacilarem.

Existia de fato uma cidade escondida por trás daquelas montanhas rochosas. Ela olhou ao redor, ainda atônita. Ela podia ver a praia, repleta de cais e um enorme navio atracado não muito longe. Ela levou os olhos curiosos à bandeira do navio que lhe parecia muito familiar. Era preta e tinha um enorme leme desenhado na cor marfim. Ela então reconheceu, era o navio dos Grounders. Era o navio de Lexa. Isso significava que ela estava na cidade.

Ela caminhou para dentro da cidade, olhando sempre pra baixo a fim de evitar chamar atenção. A estrutura da cidade era impecável e tinha bastante habitantes. O comércio era cheio de possibilidades e as pessoas movimentavam bastante. De longe ela conseguiu ver também uma área reservada para agricultura, algumas pessoas estavam plantando e outras colhendo o que já havia dado fruto. A cidade era de fato muito rica.

Ela continuou caminhando pelas ruas, ainda muito surpresa com o que estava vivendo. Mas ela não podia se afastar do seu principal objetivo. Ela precisava dar um jeito de encontrar Lexa.

Houve uma confusão entre dois comerciantes e o povo começou a se aglomerar em volta. Foi quando Clarke viu o homem magro e careca que a tinha levado até a cidade. Ele olhava a confusão balançando a cabeça em desaprovação e em seguida se distanciou com pressa. Clarke novamente o seguiu, esperando que ele a levasse em algum lugar importante.

E ela não podia estar mais certa, ela viu quando o homem fez seu caminho em direção a um enorme prédio cilíndrico que alcançava até o topo da montanha. O lugar era cheio de homens que guardavam o lugar e Clarke viu que ela jamais conseguiria entrar sem chamar atenção.

Então ela fez a coisa mais inesperada de sua vida e completamente sem pensar nas consequências. Ela tirou seu punhal e lançou. O alvo foi certeiro.

O homem careca e magro caiu em frente aos guardas, com o punhal cravado na nuca. Morto.

Os homens olharam assustados para ela e ela apenas ficou parada esperando pelo que iria acontecer em seguida.

- Peguem ela! – um homem alto, corpulento e com uma grande barba gritou.

Os demais fizeram como ordenado e se aproximaram com cuidado. Ao ver que ela não tinha intenção de fugir, eles a seguraram pelos braços e começaram a andar em direção do edifício.

- Devemos matá-la agora? – um deles perguntou ao homem que comandava.

- Não! Vamos levá-la para Lexa.

Os homens acenaram e começaram a entrar no prédio. Clarke permaneceu em silêncio o tempo todo, com o coração na garganta por saber que ela podia morrer a qualquer hora.

/

O olhar de Lexa era impassível e Clarke não sabia o que pensar sobre isso. Já tinha meia hora que ela se encontrava presa naquela cadeira apenas trocando olhares com a capitã. A morena não tinha falado absolutamente nada. Clarke se remexeu desconfortável e resolveu que era a hora de quebrar o silêncio.

- Você vai demorar muito pra me matar? – foi tudo que ela conseguiu dizer.

Lexa não respondeu. Ela se levantou da cadeira atrás da mesa e se aproximou de Clarke.

- Me dê um motivo pra não fazer isso agora – ela tirou um punhal manchado de sangue de suas vestes. Clarke reconheceu o cabo, era o mesmo que ela havia usado para matar o homem.

- Por que eu faria isso? – Clarke disse engolindo seco.

- Desculpa? – Lexa franziu as sobrancelhas.

- Por que eu faria isso? – Clarke repetiu – por que eu te daria um motivo para não me matar?

Lexa segurou os ombros de Clarke e aproximou seus rostos.

- Por que você está aqui, Clarke? – seu olhar era gélido – perdeu para mim naquela luta e achou que matar um dos meus homens faria bem para a sua dignidade?

- Eu estou aqui pelo meu pai – Clarke disse ignorando a pergunta de Lexa.

A morena deu alguns passos para trás, tomando uma distância razoável.

- O que tem seu pai a ver com isso?

- Ele morreu – o tom de voz saiu vacilante e os olhos de Clarke começaram a marejar – ele morreu para o bando dos Wallace’s.

Lexa franziu as sobrancelhas e apertou seu maxilar. Clarke conseguiu observar o quão incomodada ela estava, talvez mais do que o esperado. Lexa virou de costas para Clarke e caminhou até a janela no outro lado do quarto, ela cruzou os braços enquanto olhava para fora. Clarke sabia que apesar de aparentar, no fim ela não olhava para nada.

- E o que eu tenho a ver com isso? – Lexa perguntou em baixo tom.

Clarke sentiu seu corpo estremecer, era agora ou nunca. Ela não tinha passado por todas as dificuldades por nada, afinal. Ela poderia chegar a um acordo com Lexa, ou morrer na praia. De qualquer forma, se ela não obtivesse o acordo, ela não estava triste por morrer.

- Eu quero justiça, mas eu não vou conseguir sem sua ajuda – Clarke disse escolhendo com cuidado as palavras - a Marinha não irá atrás dele.

- Você matou Titus, um dos meus. E quer minha ajuda com sua vingança? – Lexa se virou para encarar Clarke. Entretanto, seu rosto não demonstrava qualquer emoção.

- Você não aparenta se importar com a morte desse homem.

- Ele era um homem condenado, mas você adiantou o processo – Lexa disse. Ela andou novamente até Clarke – não teria existido guerra na praia leste de Arkadia se não fosse por ele. Ele provocou aquilo sem me consultar – Lexa respirou fundo – ele morreria de qualquer jeito, mas seria do meu modo e do modo que o meu pessoal julga correto. Você atrapalhou isso.

- Se ele era um homem condenado por que ele andava livre fora de Polis?

- Ele não sabia sobre seu destino.

Clarke sentiu como se alguém estivesse apertando seu estômago com força. Ela olhou para a mulher parada em sua frente. A conversa não tinha levado o rumo que ela esperava.

Ela não esperava que Lexa fosse uma santa, até porque piratas não são os caras bonzinhos. Mas desde as perseguições da Marinha contra os Grounders ela nunca tinha presenciado um massacre, vilas queimadas e assassinatos feitos pelas mãos e ordens de Lexa. E ela não conseguia entender a obsessão do conselho nessa busca. Mas agora, ela se encontrava confusa. Lexa ia matar um dos seus por ignorar suas ordens. Nem a Marinha faria algo assim, no máximo uma prisão. A forca era somente em casos muito graves como traição.

- Acho que me enganei sobre você – Clarke disse desviando-se dos olhos verdes. Lexa a olhou confusa pronta para dar uma resposta, mas parou ao ver que Clarke tinha mais a dizer – quando eu entrei na Marinha, não entendia a obsessão deles por você. Mas agora eu vejo que você não é muito melhor que os Wallace’s afinal.

- Eu não pareço nada com os Wallace’s – Lexa cuspiu as palavras mostrando-se ofendida. Ela segurou o rosto de Clarke forçando-a a encarar nos olhos – o que quer de mim? – seus olhos exalavam raiva e Clarke se sentiu intimidada.

- Uma trégua – a voz saiu falha, revelando nervosismo.

Lexa continuou olhando para os olhos azuis da loira, incapaz de acreditar nas palavras que tinha acabado de escutar. Ela não conseguia entender porque uma mulher que tinha tudo estava se arriscando a perder tanto. Se Clarke fosse descoberta pela Marinha, o fim dela era certo. Mas ela já havia feito sua jogada, ela já tinha ido atrás de Lexa e tomado decisões extremas para se encontrar presa em uma cadeira na frente da pirata. E Lexa queria, mas não podia ignorar todas as decisões que Clarke havia tomado para estar nessa posição.

- O que você tem a me oferecer? – Lexa perguntou ainda na mesma posição.

- Informações. Tudo que eu puder oferecer – Clarke respondeu, petrificada pelo olhar intenso de Lexa.

A morena se afastou vagamente de Clarke sem dizer qualquer coisa. Ela puxou novamente o punhal e cortou as amarras que prendiam a loira na cadeira, primeiro nos pés e depois nas mãos.

- Vou te providenciar um quarto para os próximos dias – ela disse quebrando o silêncio - você precisa de um banho e deve descansar. Amanhã eu te procuro.

- Então você está aceitando me ajudar? – Clarke arregalou os olhos surpresa por ainda estar viva. Ela se levantou aos poucos para encarar Lexa a altura.

- Você pode ser útil, no fim.

A conversa foi interrompida quando Anya entrou bruscamente pela porta, seus olhos se estreitaram confusa quando ela viu Clarke parada em frente à Lexa, ilesa.

- Por que ela ainda está viva? – Anya bufou.

- Porque ela vai nos ajudar, Anya – Lexa respondeu olhando duro para a mulher.

- Ela matou um dos nossos, Lexa.

- Ele ia morrer de qualquer maneira – ela cuspiu as palavras.

- Foda-se! Ela faz parte da Marinha. Ela vai acabar conosco na primeira oportunidade.

Clarke permaneceu em silêncio, como se não existisse naquela sala. Era óbvio que Anya significava algo para Lexa, senão ela não teria entrado no gabinete sem sequer bater na porta. E as duas pareciam estranhamente íntimas. Anya respeitava Lexa, mas tinha muito mais liberdade do que os outros para falar com a capitã da maneira que bem entendesse.

A loira se sentiu angustiada ao ouvir as palavras da mulher e deu um passo para frente a fim de mostrar que agora sua presença era muito visível ali.

- Eu não quero interromper a conversa de vocês sobre a minha pessoa – ela disse coçando a garganta – mas eu acredito que sua capitã já tomou uma decisão – Clarke disse em tom desafiador, sem medo do que aconteceria em seguida. Lexa notou isso.

-Você é muito ousada de falar assim comigo – Anya disse enquanto puxava lentamente uma adaga da bainha presa em sua calça.

- Anya, chega! – o tom de Lexa saiu mais alto que o planejado. Anya se virou perplexa – ela está certa. Eu já me decidi sobre isso, não questione meus interesses. Está feito.

A mulher ficou alguns segundos parada não acreditando no que ouviu. Ela guardou a adaga novamente na bainha e saiu dando um olhar extremamente puto para Lexa antes de fechar a porta.

Lexa suspirou e voltou sua atenção para Clarke, que a olhava inocentemente, como se não tivesse feito nada de errado. Ela tinha que admitir, Clarke era ousada. Mas o que mais a preocupava era a falta de medo da loira. Lexa estava literalmente dando um tiro no pé, um mal que era necessário. Ela tinha seus próprios motivos para arriscar aquela jogada em Clarke.

- Venha – Lexa disse caminhando até a porta – vou mostrar seu quarto.


Notas Finais


Finalmente tive minha vingança pessoal contra Titus, esse capítulo foi libertador.
Como sempre, me deixem saber o que vocês pensam.
FUI


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