Breathe deep, breathe clear
(Respire fundo, respire claro)
Eu ouvia uma suave voz cantarolar, me esforcei tentando me lembrar, mas estava perdida. Algum limbo talvez? Parecia um limbo, tudo era torturante e frio, a voz suave que parecia preocupada, o cheiro de álcool e menta que estavam pairando no ar, aquele cheiro... Não é possível....
"Vamos, Camz, você consegue" Camz?
Senti uma mão macia tocar minha pele, eu não sabia exatamente onde era o toque, eu apenas estava sentindo.
Know that I'm here
(Saiba que eu estou aqui)
Waitin'
(Esperando)
Minha cabeça estava pesando, tudo esta muito confuso, me lembro apenas de estar no Galpão da Lauren, agora estou não sei onde, mas eu sei que ela esta aqui, consigo sentir seu cheiro e sua presença.
Senti meu coração bater mais forte, aquela voz rouca fazendo tudo vibrar dentro de mim parecia ser tão real. Uni todas as minhas forças e por uma fração de segundos posso dizer que consegui mover minha mão. O que diabos esta acontecendo?
"Camz, Camz" Disse ela, afoita.
Tudo vibrou, diante de toda aquela confusão eu só queria vê-la novamente, pelo menos uma ultima vez. A senti acariciar meus cabelos. Eu queria gritar, eu queria dizer a ela que estou aqui, que sou eu, mas eu não conseguia.
"Por favor, você fez isso? Camz, por favor, faça de novo eu estou aqui." Em resposta, apertei novamente sua mão só que com mais força.
Lauren, me tira daqui, estou com tanto medo. Eu não esperava ficar, naquela noite eu tinha certeza que era a ultima vez que estaria com ela e então estou aqui, eu nao conseguia entender, mas nao importa, eu só queria vê-la.
"Camz... Me..... Não é um sonho" Não, não é um sonho, apertei novamente sua mão, mas dessa vez mantive o aperto, indicando que estou aqui e quero sair disso. Comecei a sentir sua mão suar e tremer "Meu Deus.... Camila.... amor....... vai ficar tudo bem, eu já volto" Não, eu não a queria longe de mim, tentei apertar sua mão novamente, tentar prende-la a mim, mas era tarde demais ela já havia ido, trazendo o medo e a angustia à tona mais uma vez.
Estou.... Com tanto medo.... Arrependida por agir por impulso, arrependia por deixar todo esse medo me dominar e não me deixar pensar com coerência.
Ouvi o barulho de uma porta se abrir, passos e vozes vieram em minha direção.
"Eu tenho, eu juro" A voz se fez mais presente, com mais clareza, e então soube de quem se tratava e de que não era de fato um sonho. "Camz, Camz mostre para ela meu amor, nos deixe te ajudar"
"Meu amor" Essa frase fez meu coração disparar, imediatamente apertei a mão de Lauren "Tudo bem, vai ficar tudo bem" Sua mão passou pelo meu rosto fazendo uma caricia gostosa "Camila, Camila, está me ouvindo?" As palavras estavam presas em minha garganta "Olhe para mim" Lauren me incentivava, com palavras, a sair disso tudo. Lentamente minhas pálpebras foram se abrindo, a luz forte me obrigou a forçar à visão, tudo estava turvo. "Camila, está tudo bem?" Olhei para ela com dificuldade, mas mesmo assim, era possível ver o mar verde de seus olhos.
- Lauren – Sussurrei com a voz rouca, minha garganta ardia, mas Lauren já não segurava minha mão, uma moça a tirou de perto, eu queria gritar e pedir para deixa-la ao meu lado, mas não conseguia, minha voz não saía.
Um alvoroço se formou a minha volta, eu não entendia, não sabia onde estava, mas algumas mulheres e um senhor se aproximaram de mim, minha visão estava melhor, meus sentidos estavam melhores, deduzi que fossem médicos. Tudo ainda estava confuso, porém não tive tempo de questionar, pois logo me encheram de perguntas do tipo "como se sente?" ou "se lembra de algo?". Eu não sabia como responder, eu só queria Lauren ao meu lado.
[...]
- Fiquem por alguns minutos e, em seguida, deixem os outros entrarem. Ela precisa de repouso – A enfermeira disse para um grupo de pessoas que estavam entrando no meu quarto.
Por fim, a sombra que me impedia de ver quem estava ali sumiu, a porta foi fechada e o rosto de minha mãe banhado em lágrimas fez meu coração apertar.
Como pude ser tão inconsequente ao ponto de não pensar em minha família?
- Hija – Disse ela ao se aproximar e pegar minha mão.
- Mama – Minha voz não saía mais que um sussurro, a dor do nó preso em minha garganta impedia de aumentar o tom.
- Kaki, fiquei com tanto medo de você não acordar mais – A voz afoita de Sofi só me deixou mais abatida.
- Esta tudo bem agora – Eu disse e todos apenas assentiram. Alejandro não dizia nada, apenas deixava uma lágrima ou outra cair silenciosamente.
- Você ficou assim pouco mais de três meses – Ouvir aquilo me espantou, eu fiquei em coma por três meses de novo? – Mas está tudo bem agora. – Minha mãe completou, passando a mão em meus cabelos.
Não! Não está tudo bem. Vê-los naquele estado só aumentou o peso em minha consciência pelo meu ato inconsequente.
Alejandro se aproximou beijando minha testa, automaticamente meus olhos se fecharam, aumentando a sensação do beijo de meu pai, um beijo que raramente era dado graças a minha ausência familiar.
- Quem está aí? Lauren ainda está?
- Sim, Kaki, nós chegamos e ela já estava aqui. – Disse Sofi, radiante.
- Sim, suas amigas estão aqui e Rob também.
Espera! Agora minha ficha caiu, se Lauren está aqui e Robert também, como ambos se safaram? Ainda mais Robert, Lauren poderia facilmente terminar o trabalho, eu dei isso a ela, isso e a liberdade, mas pelo jeito ela não esperava que eu ainda estivesse viva.... Mas e Robert?
Respirei fundo em busca de controle, mas o que Rob faz aqui? Como ele tem coragem de estar aqui?! Meu corpo vibrava por dentro, sentia minha feição dura como rocha, o descontrole gritava por dentro e a minha vontade era de levantar e terminar de uma vez por todas o que eu já deveria ter feito antes, mas eu não podia, não no estado em que estou e aonde estou. Preciso pensar melhor e tomar muito cuidado, afinal, não sei de suas reais intenções se arriscando em vir aqui.
- Filha? - Sinu me chamou preocupada - Está tudo bem? Quer que eu chame o médico?
- Não mama, não se preocupe, estava apenas pensando - Acalmei.
Todos sorriram aliviados com um longo suspiro.
- Ficamos com tanto medo filha, mas você é forte, muito forte. – Disse mama com a voz voltando a ficar embargada pelo choro.
- Como se sente, filha? – Alejandro finalmente se pronunciou.
Confusa e com muita raiva por ter sido tão estupida.
- Estou bem papa, só um pouco confusa – Respondi com a voz rouca sentindo a garganta secar. Estiquei minha mão tremula, pegando o copo com água que havia ali, deixei a água deslizar em minha boca por entre meus lábios até minha garganta, a aliviando e buscando um pouco de controle. Ao que parecia, ninguém sabia de nada ainda, preciso manter o controle – Eu não tenho muito a dizer.
- Hija – Sinu se aproximou novamente ajeitando seus óculos – Acho que já está na hora de você parar de brincar de policial e se casar com Rob. Ser uma boa dona de casa e esposa – Disse ela pegando em minha mão.
O que? Isso é serio? - Puxei minha mão com a força que tinha, incrédula com a situação.
- O que? Você só pode estar brincando, Sinu! Vai começar com isso de novo? Eu sabia que não podia confiar, aquela conversa que tivemos, não adiantou em nada! – Cuspi por entre os dentes.
- Que conversa, Camila? Veja bem esse tom de voz! Sou sua mãe e só quero o seu melhor! - Rebateu Sinu, ajeitando seu óculos demonstrando seu nervosismo.
- Meu melhor ou o seu? – Comecei a me alterar ainda mais.
- O de todos nós... Acha que eu quero enterrar minha filha? Você tem tudo em suas mãos, a empresa da família poderá ser sua. Eu te perdoei uma vez por estar agindo contra as leis de Deus.
- AGINDO CONTRA A LEI DE DEUS? SÉRIO SINU? SÓ POR QUE... – Uma pontada em minha cabeça me fez parar, um gemido escapou. Não só minha cabeça doeu, mas meu coração também. Eu pensei que nossa conversa tinha nos levado a um novo nível, um novo recomeço entre nós. Só de imaginar em voltar com o Rob.... Me fez suar frio.
- CHEGA VOCÊS DUAS – Alejandro berrou. Sinu abriu a boca para falar, mas foi interrompida – AGORA NÃO É HORA SINU, SUA FILHA ACABOU DE ACORDAR DE UM COMA, AGORA NÃO É A HORA PARA ESSE TIPO DE ASSUNTO.
- Eu estou cansada, muito cansada – Disse com os olhos marejados, me sentindo tremula.
- Me desculpa hija – Alejandro se aproximou e beijou novamente minha testa, meu corpo todo se arrepiou e meu coração se aqueceu – Vamos indo, você precisa descansar, não é, Sinu? – Alejandro olhou sério para a mulher que apenas assentiu e se virou, saindo pisando fundo. Sofi beijou minha bochecha para em seguida sair em passos largos até a porta para acompanhar a mulher.
Recebi muitos amigos do trabalho, todos preocupados, foi muito bom rever todos aqueles rostos conhecidos, eu me sentia amada e feliz por finalmente me sentir viva, mas ao mesmo tempo confusa. Senti como se já tivesse vivido aquilo antes, bom, eu já estive em coma uma vez, então deve ser por isso essa sensação. Isso só me deixou mais ansiosa para ver minhas amigas e Lauren, sei que ela está aqui e que não iria embora. Eu precisava dela ao meu lado, só ela me entendia.
Eu não compreendia, toda essa conversa parecia um looping em minha vida, quando acho que acabou, ela começa de novo e de novo.
- Mila? – A voz conhecida atraiu minha atenção. Automaticamente senti meus olhos se encherem de lágrimas novamente. – Não, fique como está – Disse Dinah quando eu tentei me sentar na cama em desespero.
- Meninas, como é bom ver vocês – Disse sussurrando.
- Você nos deu um baita susto – Mani disse sorrindo para mim.
- Me desculpe, essa delegada aqui é durona – Eu disse brincando, fazendo todas rirem em meio a lágrimas. – Lauren ainda está aí?
- Está sim Camila, acho que ela está esperando para entrar sozinha – Ouvir aquilo soou como música para meus ouvidos e foi involuntário não sorrir – Hey, que sorriso bobo é esse? – Perguntou Dinah.
- Eu perdi alguma coisa? – Ally perguntou arqueando as sobrancelhas.
- Como assim perdeu alguma coisa? - Olhei confusa para elas.
- Oras Camila, você com esse sorriso bobo perguntando de Lauren - Disse Dinah lançando um olhar desconfiado.
Aquilo estava muito esquisito, todas elas sabiam que já estive em um relacionamento com Lauren, decidi ignorar e deixar aquele assunto de lado, por hora.
- Eu apenas gosto de Lauren, ela foi a primeira pessoa quem eu vi quando acordei - Menti, Normani, Vero e Ally apenas assentiram, já Dinah manteve seu olhar desconfiado, o que me irritou um pouco – Rob ainda está aí? - Perguntei, mudando de assunto.
- Sim! - Respondeu Dinah revirando os olhos -Deve estar com vergonha – Vero a cutucou fazendo a morena gemer.
- O que foi?
- Pergunte para ele – Dinah disse, já se aproximando de mim e dando um beijo em minha testa – Precisamos ir, amanhã eu volto.
- Nós voltamos – Disse Mani e todas se despediram de mim com uma pressa absurda e suspeita, me deixando um enorme ponto de interrogação. Elas estavam muito estranhas, agindo como se não soubessem de nada entre eu e Lauren, e pelo jeito, ninguém ainda sabe o que o Rob vem aprontando, o que me fez temer ainda mais pela minha segurança e a de todos.
Rob entrou assim que elas saíram, os olhares cruzados entre Dinah e Rob fez meu estômago revirar, eu não estava preparada para olhar na cara dele, eu não queria e nem podia ficar sozinha com ele naquele quarto.
- Meu amor – Ele se aproximou e eu juro que se não tivesse sentindo meu corpo tão mole, eu pulava dessa cama para que ele não pudesse me tocar.
- Meu amor? Está de brincadeira, né? - O ódio transpareceu em meu rosto.
- Droga! - Resmungou ele - Ela não tinha que se intrometer, é o nosso relacionamento. – Rob recuou um pouco.
- Nosso relacionamento? Está louco? Isso é alguma piada? - A cada pergunta, meu tom de voz aumentava gravemente. Eu sabia que aquilo chamaria atenção demais, mas eu não consegui controlar.
- Camila? - Rob me olhou horrorizado - Não foi tão grave assim para você agir de tal forma, eu só estava sem alternativa, o hospital estava me dando muitos gastos e eu não sabia se você acordaria....
- Espera! - Balancei a cabeça confusa - Quer me dizer que você quem esta arcando com os custos do hospital novamente? Robert eu não tenho mais nada com você!!
- Como não, Camila? Você só pode estar confusa, essa bala não acertou sua costela, certou seu....
- O que?! - O interrompi.
Não pode ser, não pode ser.... - Repetia varias e varias vezes dentro da minha cabeça - Eu devo estar sonhando ou morta mesmo.
- Camila - Robert se aproximou, mas eu me afastei um pouco na cama.
- O-O que v-você quer dizer com tiro? - Perguntei com a voz tremula e embargada.
- Meu amor, você não se lembra? - Perguntou Rob, ignorei o "amor" e apenas neguei com a cabeça lentamente. - Você....
Dois toques na porta o fez se calar atraindo nossa atenção, a porta se abriu e uma moça toda de branco com o cabelo cor de fogo apareceu.
- Desculpe Sr. Simpson, sei que sente falta de sua esposa, mas precisamos que o senhor se retire, há outras pessoas na espera aguardando a vez para ver a Srta. Cabello.
Robert lançou um olhar furioso para moça, mas logo se voltou para mim se aproximando e deixando um beijo em minha testa, me encolhi com nojo de seu toque.
- Você só está confusa, mais tarde voltarei para acompanha-la esta noite. - Disse antes de se afastar e sair.
Assim que Robert saiu, limpei minha testa com toda minha força, as lagrimas já não se aguentavam e escorriam pelo meu rosto, a repulsa por ele é inexplicável, mas esse era o menor de meus problemas. Ja estava confusa, mas depois dessa conversa com Rob piorou ainda mais.
Três batidas chamaram minha atenção, seja quem for eu não queria ver. Já estava exausta, fisicamente, emocionalmente e mentalmente.
- Não quero receber visitas – Respondi às batidas com a voz embargada... A porta se abriu ignorando meu pedido, não tinha como meu dia ficar pior – Mas que droga...
Me calei quando meus olhos encontraram os olhos verdes e intensos de Lauren, primeiro me veio um alivio tão grande e depois uma vontade imensa de abraçar e beija-la e eu faria!
- Camila – Lauren entrou fechando a porta. Lentamente ela foi se aproximando e sua expressão que antes estava suavizada agora estava tensa – O que foi? Está sentindo algo? Vou chamar a enfermeira.
- Não, Lauren – A impedi. Lauren já estava se virando para chamar alguém, quando segurei em seus braços fazendo-a parar no mesmo instante – Eu só.... - respirei fundo, o ar me faltou, estava cansada - Eu só estou com saudades. - Lauren permaneceu calada - Flores bonitas - Observei finalmente ao meu redor.
Lauren se aproximou mais, se sentando ao meu lado na cama, seus olhos fixaram nos meus, eu a analisava, sua expressão não dizia o que se passava por sua cabeça, mas seus olhos tinham um certo brilho, um brilho raro. Então me aproximei mais de seu corpo, abraçando sua cintura e pousando minha cabeça em seus seios, seu corpo ficou tenso por breves segundos, mas logo relaxou.
- Seja mais clara, por favor – Pediu ela.
- E-Eu e-estou tão c-confusa – Sem nem completar a frase eu já caía em mais lágrimas.
- Camila? – Ela sussurrou e se aproximou de mim me tomando em seus braços. Com meu rosto afundado em seu pescoço chorei e liberei tudo o que eu estava sentindo. Ela apenas acariciava meu cabelo e me apertava contra si cada vez mais.
Tudo o que aconteceu nas ultimas horas me trouxe uma angustia tão grande, me deixou sem rumo e sem reação alguma. É como se todos que conheço não tivessem vivido o que vivi nos últimos dias, meses e realmente não viveram, mas.... Mas é como se eles não fossem eles. O abraço de Lauren me trouxe um pouco de calma, ela tem esse dom, mas não é o suficiente, não com toda essa confusão que está em minha cabeça.
Lauren ainda estava ali me segurando quando eu estava desabando em seus braços, eu nem sei de onde estava tirando tanta força para chorar, eu apenas chorava. Demorou, mas aos poucos fui me controlando, ela dizia algo que eu não estava me dando ao trabalho de escutar, sua presença me tirava todos os sentidos.
- Ele é um idiota, não fique assim – Disse ela quando me afastei de seu corpo.
- Ele quem? - Perguntei confusa, Lauren arqueou suas grossas sobrancelhas.
- Rob, Camila, seu noivo - Um tom amargo saiu de sua boca.
- Lauren, Rob não é meu noivo ha muito tempo. - Ignorei seu tom e retruquei.
- Como não, Camila? Que eu me lembre você estava bem noiva antes de levar essa droga de tiro la naquele caso haiti!
- Espera! Haiti?
- Sim - Respondeu Lauren completamente confusa pela minha mudança de comportamento. - Você está mesmo be....
Não consegui ouvir o restante da frase, meu corpo automaticamente amoleceu em seus braços, minha visão começou a falhar enquanto olhava para Lauren, seu semblante era preocupado. Meu corpo começou a se mexer e deduzi que Lauren estava se levantando, mas não foi o suficiente para saber o por que, pois logo tudo ficou escuro e me vi no breu novamente, com medo e sozinha.
POV Narrador
Com Camila desacordada em seus braços, Lauren gritava por ajuda, não demorou para que uma equipe médica entrasse no quarto, a afastando para longe da latina. Lauren temia por ela e se via confusa com a conversa que tiveram. Ao lado de fora permaneceu, enquanto do outro lado Camila sentia que seria o fim, perdida em seus pensamentos e na esperança de que aquilo fosse um sonho.
Uma pequena borboleta voou e pouso na mesa ao lado de Camila, o que estava acontecendo não era algo simples, muito menos impossível.
Déjà vu: A sensação de estar vivendo uma situação em que já viveu. Tendo uma experiencia que, em geral, dura alguns segundos. A pessoa tem a impressão que uma determinada coisa, ação, atitude ou lugar com o qual interage lhe remete a uma memória.
O que acontecia com a Camila naquele momento não se tratava de um simples Déjà vu. Não era apenas uma impressão ou uma memória, mas sim real! Camila estava realmente revivendo o que já viveu um dia.
Vocês acreditam em destino? Ou melhor, em segundas chances?
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