Regina despertou com a cabeça latejando e com os choros da pequena menina.
Se aproximou lentamente da criança e só assim admitiu como ela era bonita. Os olhos verdes cor de esmeralda brilhavam e o choro parou quando virou o olhar para a rainha. A menina sorria.
-Olá aberração. - se sentou ao lado da criança e pensou e pensou e pensou.
A menina não parava de brincar com os cabelos de Regina. Mas isso nunca a encomodaria.
-Adeus aberração. - Regina se levantou com o coração ainda apertado e continuou sua caminhada pelo novo reino.
Nunca deixaria uma criança para morrer, mas o ódio que sentia por seus pais fizeram com que não desse a mínima se uma inocente rescen nascida morreria.
Andou pela floresta florida e encontrou uma pequena aldeia. Ficou confusa porque achava que era a única naquele lugar. Entrou e observou todos.
Aquelas pessoas não eram desconhecidas.
Entrou num lugar de beberroes e se sentou pensando em Malévola. Por mais que não a amasse ela não merecia ficar sozinha. E todos voltariam a perseguir ela.
-Se sente perdida? - uma mulher com o cabelo metade preto metade branco apareceu.
Regina apenas concordou com a cabeça. As mãos apoiando a cabeça com muito desânimo.
-Só não se misturar com esse povo medíocre e evitar companhia que tudo se ajeita. - fez sinal pedindo bebida para o barmen. - Com o tempo você se acostuma com esse lugar.
-Não faço idéia de onde estou.
-Você realmente está no país das maravilhas, em! - zombou. - Você foi banida e agora está no mundo prisão que os malditos heróis criaram para nós castigar. - Regina ficou boquiaberta. - Aliás o que você fez de tão errado para te mandarem para cá.
-O que? - não conseguia acreditar que os desencantados planejaram tudo isso. Nunca imaginou que eles seriam capaz de enviar uma inocente para um lugar onde só tinha vilões. - Eu não fiz nada.
-É o que todos dizem. - ri.
Regina levanta com raiva e se retira daquele lugar. Agora se arrependida de ter trazido a criança com ela. Se ela não conseguia viver naquele lugar, por que a pequena aberração conseguiria?
Voltou para a floresta. Deduziu que aquele lugar era o mais seguro já que todos os vilões estavam bebendo na aldeia próxima.
Acendeu fogo com sua magia e se aaueceu em frente a fogueira. Abraçou seus joelhos e começou a chorar. Nunca tinha feito mal algum para ser condenada a um lugar como aquele. Estava muito assustada.
Um homem pulou de cima da árvore e a assustou.
-Eu não fiz nada de errado! - reagiu instantaneamente.
- Você está muito assustada. - o homem riu. - Mas não quero nada que você possa me oferecer. - olhou cada detalhe do corpo moldado naquele vestido. - Quero apenas todo o dinheiro e jóia que tem com você.
A menina obedeceu prontamente e se sentiu aliviada quando viu que o estranho havia cumprido com sua palavra e não havia tocado em nenhum fio de cabelo dela.
Regina continuou atenta a noite inteira. Não conseguia pregar os olhos.
-Eu sou um monstro? - perguntava para o próprio reflexo na água do córrego.
-Não, você não é um monstro. - uma mulher ruiva apareceu. - O que faz sozinha no meio da floresta? - Regina ficou calada, olhando a moça de soslaio. - Pela sua expressão, digo que é uma novata nesse lugar. - riu. - Aqui não é tão diferente do lugar de onde viemos. Basicamente só estamos distantes de nossos parentes e estamos num reino de vilões. Mas aqui tem tantos vilões que apoiam a causa do outro que se torna sem graça fazer algum besteira.
-Regina Mills. - cumprimentou com um aperto de mão.
-Zelena.
A ruiva se levantou.
-Mas não quer dizer que só porque seja sem graça fazer besteira, que alguns não façam. - continuou. - Há muitos perversos por aqui. - virou de deu três passos. - Quer vir comigo?
-Não. Estou bem. Vou procurar algum lugar por aqui. - disse pausadamente.
-Há um castelo abandonado na floresta. Se servir e encontrar você pode morar lá. - sorriu. - Até mais, senhorita Mills.
Regina sofria muito por estar num lugar desconhecido. Começou sua busca para encontrar o castelo que, quem sabe, pudesse morar. Longe de todos os mal feitores.
Para encontrar o castelo, teve que passar próximo a algumas aldeias. Uma pior que a outra.
Os homens faziam cantadas para ela e alguns eram tão ridículos que tentavam agarra-la em público.
Se sentou em uma pedra e inclinou-se para beber um pouco de água que percorria grande parte da floresta. Se levantou e continuou a andar.
Chegou perto de um campo com diversas variedades de flores. Da mais perfumada até a menos perfumada.
Regina parou para sentir de perto o aroma que rondava aquele lugar e se deliciava com toda a beleza. Distraída conseguiu avistar as torres de um castelo e se dirigiu rapidamente até ele.
Quando chegou lá realmente não tinha ninguém habitando nele. Então se acomodou rapidamente. Há dois dias não pregava os olhos. Já começava até a ver coisas.
Dormiu rapidamente na poltrona que havia na grande sala.
***
Os anos se passaram e a pequena Emma já completou seus dezesseis anos. Dona de uma beleza e filha adotiva de Fiona, ela foi cuidada como uma verdadeira princesa.
Os vilões achavam que a menina era algum tipo de salvadora, pois há muitas décadas criaram lendas relatando um bebê que passou pelo portal. E esse bebê tiraria todos dali.
Fiona não tinha nenhum sobrenome. E Emma era um nome bastante comum por ali. Então a garota havia de batizado de Emma Swan.
Os cabelos eram loiros e possuía tantas ondas que formavam cachos perfeitos. Os olhos ficaram numa cor verde mais viva. E o sorriso se tornou ainda mais belo.
Emma era bastante sorridente. Todos guardavam o segredo de que a garota era um tipo de salvadora deles. Esperavam até a data de aniversário dela para começarem todo o plano.
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