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História Dark Werewolf - Bruxa do Prazer


Escrita por: Barthoviche

Notas do Autor


Olaaaaaaa!

Apreciem com gula!
Beijos e boa leitura....
Barth <3

Capítulo 13 - Bruxa do Prazer


Fanfic / Fanfiction Dark Werewolf - Bruxa do Prazer

[Continuação...]

 

 

Lucy contemplou o marido, que dormia profundamente.

 

Deitar-se com Zeref fora maravilhoso, muito além de suas expectativas, mas seu corpo implorava por mais. Sentia-se energizada, e parecia ter dormido eras – apenas dois dias – pela quantidade de poder que tinha dentro de si.

 

A medida que essa energia parecia aumentar, o sol entrava no quarto, pelas janelas e ela dignou a fechar as pesadas cortinas. Deixou apenas uma fresta que poder apreciar o seu amado dormindo. No meio da sua apreciação, o seu olhar caiu na protuberância sob os lençóis e, com um sorriso travesso, resolveu mostrar o que havia aprendido... pelo menos a respeito de satisfação sexual.

 

 

 

Zeref estava mergulhado no perfume de flores, com pequenos dedos quentes a rastrearem as suas pernas. Um toque húmido e preguiçoso, nas suas partes baixas, fez com que ele abrisse as pálpebras. A caricia de intensificava, mas quente e mais molhado.

 

Um gemido rasgou a sua voz rouca, estremecendo com o prazer que aumentava a cada segundo, como se estivesse enterrado na sua esposa. Foi uma vez só, mas não parou de sonhar com ela pelo resto da noite. Mas, quando ergueu a cabeça, deparou-se com a mesma loira deliciando-se com a sua intimidade, como se fosse um sorvete.

 

Ela lambia e sugava com dedicação.

 

— Lucy... — a voz saiu rouca e profunda. Fez até um esforço para detê-la mas não conseguia nada. O seu corpo parecia ser tragado por uma força maior: a força do prazer.

 

— Sim, esposo? — sorriu maliciosa, voltando imediatamente a tarefa que se dedicava com afinco.

 

Os olhos do moreno, se tornando vermelhos como sangue, avaliaram a esposa. Ajoelhada no meio das suas pernas, os cabelos caindo sob um dos ombros, direcionando o seu olhar para os seios expostos a sua mercê. Os lábios rosado e carnudos o desfrutavam, com os olhos fechados e soltando gemidos leves.

 

— Esposa... venha cá. — pediu zonzo, estendendo a mão para ela — Sente-se em mim.

 

Sorrindo abertamente, ela soltou o falo que pulou ereto, batendo no ventre do moreno. Engatinhando pela cama, Lucy se posicionou sobre a bacia do marido e deixou que ele se conduzisse até a sua abertura.

 

“É como cavalgar!”, lembrou-se das palavras de Levy.

 

Sentiu um breve desconforto quando acomodou-o dentro de si. Avaliou o marido que emitiu um som rouco profundo, e isso a encorajou. Começou a movimentar-se, sentindo uma onda de choques familiar atravessar o seu corpo. As grandes palmas do moreno agarraram a sua cintura, guindo-a com mais afinco, sem tirar os olhos da beleza de mulher acima de si.

 

Lucy rebolou, fazendo-o gemer e fechar os olhos, intensificando as investidas.

 

Correspondendo as desejos do próprio corpo, a jovem galopava despudoradamente, enquanto desfrutava de uma doce agonia, que crescia a cada vez que se afundava nele. Quando Zeref começou a ofegar com gemidos roucos e altos, ela temeu pelas reações intensas do próprio corpo e desacelerou. Ele assumiu o ritmo movimentando os quadris com as mãos firmes, não permitindo que ela parasse. Lucy arquejou e apertou os braços do marido, temendo não conseguir suportar a onda de desejo. Mas um grito abafado de seu amado a fez desmoronar em mil pedaços.

 

Zeref a amparou e adormeceu tentando controlar a respiração.

 

 

 

 

 

Lucy acordou com um sorriso bobo nos lábios, uma sensação de felicidade intensa que jamais experimentara. Remexeu-se à procura do corpo do marido, mas Zeref Dragneel não estava ao seu lado. Na cama, as cobertas desarrumadas como marcas de sua entrega fizeram-na sorrir ainda mais. O cheiro do marido estava impregnado nos lençóis. Rolou sorrindo como uma tola, até perceber que não estava sozinha.

 

— Obaba! — cobriu o corpo furiosa.

 

— Bom dia, milady. Lorde Dragneel imaginou que gostaria de um banho. — a velha tremeu a voz.

 

O título de “Lorde” caia bem ao seu marido. Deve ter sido decretado pelo Ministério depois do seu casamento com ela, a Princesa, durante os dias em que ela se encontrara desacordada. Fechou a cara, imaginando se havia dormido por mais alguns dias.

 

— Onde ele está?

 

— Saiu logo cedo, foi caçar com a matilha e reforçar a sua presença como Urwolf. Pediu que lhe trouxesse algo que comer, já que a senhora não desceu para o café. — a velha se inclinou e deu uma risadinha sarcástica. Lucy fechou a cara — Não se preocupe, lady Dragneel, na sua situação é perfeitamente aceitável acordar a essa hora. Trouxe alguns sais para aliviar a ardência.

 

A velha deu dois passos em direção a banheira e soltou outra risada igual. Voltou-se para a loira e proferiu:

 

— Esqueci-me, Lady. Não deve haver ardência alguma, uma vez que a Lady não era pura quando se casou com o nosso Lord.

 

Lucy sentiu um frio na espinha, não gostava daquela mulher e pretendia deixar isso claro ao marido. Se Obaba pensava que ela seria o tipo de esposa que deixaria o esposo fora dos assuntos domésticos, a velha estava redondamente enganada. Enrolou-se nos lençóis e caminhou até a banheira que jazia no meio do quarto.

 

— Não vai se vestir para banhar-se, senhora?

 

— Gosto de tomar banho sem roupas. — falou, deixando cair o lençol e entrando na tina.

Também não entendia porque as mulheres dos Lobisomens tinha de ser todas embrulhadas em roupas, quase ‘santas’, enquanto os maridos exibiam os troncos nus o dia todo. Obaba parecia escandalizada, mas ela a ignorou. Desfrutou do prazer que a água morna lhe proporcionava.

 

Desejava comer algo com carne e, depois, esperaria Zeref Dragneel na biblioteca.

 

 

 

———————————————————

 

 

 

Enquanto corria pela mata de volta para casa, Zeref Dragneel sentia uma ereção impertinente. Na forma de batalha em que se encontrava, poderia passar disfarçado. Mas os aroma que ela exalava era de possessão e ‘morte eminente’, algo que mantinha os seus súbditos afastados – tanto pela distância das suas passadas, como pela distância de segurança.

 

Lucy estivera magnífica na noite anterior, mas jamais deveria ter pedido a ela que o montasse. Fora envolvido pela onda de luxúria e não usara a razão. Não era certo. O desejo que sentia por sua mulher era algo perigoso. Mas não podia negar que ela pareceu apreciar tanto quanto ele. Vê-la se deleitando e se satisfazendo em seus braços tinha sido ainda mais prazeroso do que a própria libertação.

 

Ao longo da caçada, teve vontade de voltar para casa e arrastá-la para o quarto. Se fosse obedecer aos desejos do próprio corpo, passaria dias trancado com ela, adormeceria ao seu lado...

 

Chega! Não deixe que o desejo o cegue. — disse para si mesmo.

 

Entrou em casa, convencido de que Lucy estaria indisposta pelos esforços que fizera; era bem provável que não desceria para o jantar. Isso seria um alívio, dado que temia não responder por si na presença dela. Ao saudar o mordomo, encontrou a esposa no vestíbulo.

 

— Demorou, estava preocupada. — disse dura — Que não se repita.

 

Mimada e mandona, ele não esperava outra coisa dela. Mas, Lucy estava linda. Com os cabelos levemente soltos, num vestido negro que revelava suas curvas. Ele fechou os olhos e passou as mãos pelos cabelos, tentando se controlar diante da visão provocadora.

 

— Fui caçar e visitar alguns inquilinos e comerciantes da região. Imaginei que estivesse recolhida em seus aposentos. — explicou com um suspiro.

 

Inesperadamente, ela o abraçou com carinho. Um pouco constrangido, deu um beijo na testa da esposa e a acompanhou até a sala de jantar. Mandona e mimada, mas doce e carente, ao que ele percebia. O vestido dela acariciava o seu peito e o calor dele a deixava extasiada.

 

— Sopa de broto de bamboo, pernil de cordeiro cozido com batatas e charlote de limão. Imaginei que só três pratos bastariam.

 

— Está perfeito. — adiantou-se a lavar as mãos e, na volta para a mesa de jantar, encontrou a esposa a sua espera a porta. Sorriu e levou a mesa, acomodando-a como um cavalheiro.

 

Os pratos começaram a ser servidos e Lucy resolveu começar com as facadas.

 

— Gostaria de ter ido contigo.

 

— A situação é complicada, Lucy. A vida no campo não parece mais tentadora. Os camponeses acreditam que o futuro está nas grandes cidades, nas fábricas dos elfos. Temo que, daqui a um tempo, não encontraremos mão-de-obra.

 

— Precisamos fazer alguma coisa.

 

— Não posso fazer nada, o Condado ainda não me pertence. — sorriu. Apesar de ter-se casado com uma princesa, não passava de um Lorde. Um Visconde.

 

— Mas será o senhor dessas terras um dia. Podemos ganhar a simpatia de nossos inquilinos, mostrar a eles como pode ser vantajoso continuar trabalhando aqui. Talvez, se subsidiarmos alguns maquinários para facilitar a produção...

 

— Não vejo como fazer isso. — na verdade, ele mal conseguia pensar com o decote glamoroso da sua esposa a frente.

 

— Temos nossos próprios recursos, podemos investir oferecendo alimentos e planejar uma agricultura que garanta o sustento dessas famílias.

 

— Não sei se isso é uma boa ideia, meu pai ficaria furioso.

 

— Ele não precisa saber, por enquanto. — ela sorriu, fazendo-o corar levemente. Zeref havia se esquecido da estrategista indecente que era a sua esposa — Se as rendas dos inquilinos aumentarem, seu pai será o maior beneficiado. O Elfo Jellal tem um amigo que pode nos ajudar no planejamento de utilização das terras.

 

— Vou pensar sobre isso... — parou por um instante e a avaliou — Está se sentindo bem?

 

— Estou ótima, a não ser por...

 

— A não ser...? — ficou realmente preocupado por não ter-se contido na noite passada. Era bem dotado e sabia disso. Talvez deve-se ter ido com calma.

 

— Não quero aborrecê-lo.

 

— Por favor, diga.

 

— A Obaba, ela é muito impertinente... — aproximou-se e sussurrou — ...e completamente surda.

 

— Sua nova camareira foi muito bem recomendada e Grandiney a entrevistou pessoalmente.

 

— Não gosto dela. — ela se emburrou, igual a uma criança.

 

— É só uma questão de tempo, irá se acostumar. — sorriu com a face infantil da esposa.

 

Lucy remexeu o prato, sem apetite, enquanto Zeref Dragneel devorava a sobremesa. Era estranho. Tinha sido ela quem preparou tudo, mas não se sentia minimamente confortável com a refeição.

 

— Está delicioso. — Zeref gemeu, notando que ela não comia nada.

 

— Fui eu que fiz! — declarou animada.

 

— Não precisa cozinhar. — ele suspirou, imaginando que seria o cansaço que a roubava a energia.

 

— Eu gosto. Cozinhar me distrai.

 

— Se é assim. — deu de ombros, em descaso. Se ela se sentia melhor na cozinha, ele não a empataria. Sendo que, adora mesmo quando ela começava a reclamar das ações, documentos e ações do Ministério.

 

— Posso esperá-lo depois do jantar? — perguntou timidamente, sentindo-se subitamente quente. Era inevitável ficar corada, ao imaginar as mão do marido pela sua pele nua.

 

— Lucy...

 

— Obaba preparou um banho com sais, sinto-me revigorada. — falou olhando para baixo, desviando o olhar envergonhado do marido.

 

— Não quero que tenha ilusões românticas. — ditou firme, levantando-se subitamente.

 

— Não é amor, Zeref Dragneel, é desejo. — ela o encarou com olhos suplicantes. Ela poderia amar por ele, se apenas a tocasse e a deixasse desfrutar da sua companhia.

 

— Vou para o escritório. — colocou o guardanapo sobre a mesa e se saiu da sala.

 

Lucy pensou em dizer que o acompanharia, mas não se arriscou. Voltou para o quarto e atravessou as portas que davam acesso aos aposentos de Zeref Dragneel. Então colocou algumas gotas do próprio perfume na cama do marido; queria que ele sentisse seu cheiro.

 

Era uma pequena parte do seu esquema para fazê-lo enlouquecer por ela.

 

Adormeceu pensando que, apesar de terem desfrutado de tanta intimidade, ainda permaneciam distantes. Por escolha dele, que parecia ter o coração fechado para qualquer afeto e sentimento relativo ao amor.

 

 

 

Uma vez que dedicar-se ao trabalho era mais sensato que deixar o desejo governar seu corpo, Lorde Dragneel pensou na sugestão de Lucy. Era uma ideia excepcional reformular o uso das terras e investir em maquinários, mas precisaria encontrar um modo de fazer tudo sem que o pai tivesse conhecimento.

 

Casar-se não era tão ruim quanto imaginava, pela primeira vez se sentia ele mesmo. O jantar parecia algo tão normal. A esposa opinando sobre as suas tarefas do dia-a-dia, a refeição acolhedora e uma leveza no ar.

 

Não se lembrava de viver tamanha harmonia na casa dos pais.

 

Lucy fora educada com os criados, bem diferente da mãe dele – Polluska, com seu comportamento arrogante e desprezível. Ser obsequiado com a sobremesa favorita fora uma grata surpresa, sobretudo sabendo que tinha sido pessoalmente preparada por ela.

 

Entretanto não poderia se encantar, muito menos deixar-se levar pela vontade de tocá-la a todo instante. No jantar tivera vontade de colocá-la sobre a mesa e lambuzar seus seios com o creme de limão. Ela se ofereceu de maneira tão doce, mas precisava manter-se distante, sua sanidade estava ameaçada pela luxúria que o consumia.

 

Precisava encontrar uma maneira de equilibrar o desejo e a distância. Refletindo chegou à conclusão de que não poderia haver nenhum mal em se entregar à tentação, dormir com a mulher era o esperado, afinal teriam que gerar herdeiros.

 

Virou o cálice de brandy e seguiu para o quarto; na próxima oportunidade conversaria com Lucy sobre o projeto de cultivo nas terras de seus inquilinos. Tinha alguns rabiscos feitos há algum tempo e que o pai não havia aprovado.

 

Dispensou o valete e a Obaba, que parecia dormir em pé na porta do quarto de Lucy. Ao entrar, encontrou a mulher encolhida na cama, mergulhada num sono profundo. E novamente sentiu a ereção inoportuna.

 

— Lucy... — sussurrou bem perto do ouvido dela, aspirando o cheiro de rosas que resplandecia no quarto. — Acorde, querida.

 

Ela abriu os olhos e se remexeu, incomodada com o espartilho.

 

— Desculpe-me, acabei adormecendo.

 

— Precisa se trocar, a Obaba já se recolheu.

 

— Tudo bem, só preciso de ajuda com os botões e com o espartilho. — pediu, levantando-se — Este quarto é do seu pai?

 

— Não. — ele se levantou e começou a desabotoar o vestido — Fizeram novos aposentos na ala leste, a marquesa não gostava da proximidade dos aposentos com a biblioteca.

 

— Mas é tão distante. — sentiu os dedos de Zeref Dragneel afrouxarem o espartilho.

 

— Não é o que a minha cuidadora pensa. — engasgou ao ver as costas nuas, pequenas pintas salpicavam a pele imaculada. Lucy se virou e as mangas caíam no ombro, tornando o decote revelador.

 

— Obrigada por me ajudar com o vestido. Importa-se de desabotoar um pouco mais? Não consigo alcançar.

 

Ele fez o que Lucy pedira, enquanto ela arrancava o espartilho.

 

— Detesto essa coisa, sinto-me um frango enjaulado.

 

— Um frango enjaulado? — Zeref gargalhou.

 

— Não sabe o que é usar isso todos os dias, é um alívio poder tirá-lo.

 

Dragneel percebeu que o vestido de Lucy estava amontoado em sua cintura, as costas completamente expostas, e segurou os ombros macios.

 

— Precisa descansar, lady Dragneel. — sem conseguir resistir, beijou a pele pálida — Amanhã visitaremos alguns inquilinos.

 

Lucy se virou, não se importando com a própria nudez. Zeref paralisou. Ela era bela, igual a uma deusa, e não parecia se aperceber disso, porque aquela visão era uma arma a qualquer sanidade de um homem decente.

 

— Vai me levar? — abraçou-o com gratidão — Ah, Zeref Dragneel, é um marido tão dedicado. Posso beijá-lo?

 

Ele engoliu em seco; não poderiam se aproximar tanto, mas ali diante dela...

 

— Não pergunte. — ele a apertou contra o corpo, sentindo-a tremelicar com o calor do seu hálito — Não me faça pensar, temo que pensar demais me afaste do que mais quero.

 

— E o que quer?

 

— Quero-a a si.


Notas Finais


hehehehehehehe
JÁ COMEÇOU, ZEREF-NII-SAN!


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