Em um certo dia, Ava foi treinar com Darth em uma grande sala da Estrela da Morte. Ava já tinha quinze anos e estava usando naquele dia delineador e rímel pretos, que sempre usava, um vestido preto com renda nas mangas, seu roupão de Sith e botas marrons, já Darth estava usando suas vestes de sempre. Aquele dia seria o dia em que Ava treinaria usar seu sabre de luz.
- O que vou aprender hoje, pai? – Perguntou Ava, curiosa.
- Hoje treinaremos lutas com os sabres de luz. – Respondeu Darth.
- Legal! – Disse Ava, ansiosa.
- Vamos começar então. – Afirmou Darth, já acendendo seu sabre de luz. Quando Ava acendeu o seu sabre de luz, algo lhe veio em mente. Ava começou a ouvir a voz de uma mulher que dizia: “Ava, não faça mais isso. O sabre de luz que você deveria estar segurando teria que ser o azul, não o vermelho. Pare com essa loucura, você não é má.”.
- Como assim não sou má? Por que eu deveria estar com um sabre de luz azul? – Perguntou Ava, franzindo a testa.
- Do que você está falando? – Perguntou Darth.
- Uma voz falou comigo agora e disse assim: “Ava, não faça mais isso. O sabre de luz que você deveria estar segurando teria que ser o azul, não o vermelho. Pare com essa loucura, você não é má. ” Não entendi bem o porquê... – Respondeu Ava, totalmente confusa. Na hora em que Ava disse aquilo, Darth ficou pensativo. Quem será que poderia ser a voz?
- Bom, vamos continuar nosso treino. – Disse Darth. Ava deu de ombros e os dois começaram a lutar. Ava era incrivelmente rápida e habilidosa para golpear com a espada e também era boa de golpear corpo a corpo, tanto é que no meio da luta com os sabres de luz, Ava também dava socos e chutes. No meio da luta, Ava deu um mortal por cima da cabeça de Darth e tentou cortar a cabeça dele, mas era apenas uma demonstração, nada intencional. Ava não queria cortar a cabeça de ninguém naquele momento.
“Ava, você está indo por um caminho que não tem mais volta. Pare com isso agora! ”, disse a voz. Ava ignorou a voz e continuou lutando com Darth normalmente. A luta era bem interessante porque tanto Darth quanto Ava eram muito habilidosos naquele tipo de luta, então ninguém ganhava de ninguém praticamente.
- Se eu pudesse pegar a espada do meu pai... – Disse Ava, para si mesma. Dito isso, Ava conseguiu atrair a espada de Darth para si e venceu a luta e ela terminou porque Ava estava com duas espadas, portanto não tinha mais o que acontecer naquela luta.
- Muito bem, pequena! Me venceu! Espero que você lute bem assim quando for cortar sua próxima cabeça! Agora vamos para a próxima rodada! – Disse Darth. Ava costumava ir de nave até alguns planetas para cortar cabeças de algumas pessoas que seu pai pedia.
- Pai, como eu consegui atrair a sua espada para mim? Não entendi aquilo... – Disse Ava, rindo.
- Bom, eu acho que você usou a força para fazer isso. Algo não muito comum de um Sith e algo muito comum de outra etnia.... – Disse Darth, bravo ao se lembrar.
- Qual etnia? – Perguntou Ava.
- Nenhuma etnia importante. Vamos continuar lutando. – Respondeu Darth. Ava deu de ombros e começou a lutar novamente com Darth e embora estivesse curiosa para saber de que etnia ele estava falando, não perguntou nada porque achou que ele ficaria bravo. Na verdade, a etnia de que Darth estava falando era a etnia que ele havia pertencido um dia e que Ava pertencia, mas ele preferia que ela fosse uma Sith, que era a nova etnia dele. No meio da luta, uma outra voz falou na mente de Ava e dessa vez era uma voz de homem: “Ava, não caia nessa. Não vá para esse lado da força. Você é especial e não merece esse destino. ” Ava estava totalmente confusa em relação àquelas vozes.
- Muito bem, Ava! Você está se saindo muito bem! Continue assim! – Comentou Darth, orgulhoso de Ava e soltando uma gargalhada, que a assustou. Ava queria muito falar sobre a segunda voz que havia ouvido, mas não sabia se era uma boa ideia, então novamente a ignorou e continuou lutando como se nada tivesse acontecido. No mesmo momento, Ava venceu a luta e Darth disse, já se retirando:
- Muito bem! Você venceu de novo! Agora voltarei para o meu trabalho. Amanhã treinaremos novamente. – “Já acabamos de treinar? O tempo passou mais rápido do que pensei...”, pensou Ava, surpresa. Como Darth foi embora, Ava permaneceu na sala sozinha treinando algumas manobras com sua espada e treinando alguns golpes também. A voz de homem disse novamente em sua mente: “Me escute, Ava. Você não é uma Sith. Você é uma Jedi.”
- Como é que é?! Eu sou uma o quê?! – Perguntou Ava, totalmente confusa. “Jedi? O que em nome da força é isso? Por que eu sou isso?”, pensou Ava, ainda muito confusa.
- Por que esta voz está falando comigo? – Perguntou Ava, para si mesma. No mesmo momento, Kayla apareceu na sala e disse:
- Seu pai já foi embora, Ava? Achei que ele fosse treinar mais com você...
- Eu também achei, mas acho que ele tinha algum outro compromisso, por isso saiu antes do treino acabar. Quer treinar comigo? – Perguntou Ava.
- Não, eu não levo jeito para isso. Apenas pessoas especiais como você e seu pai levam. Aliás qual foi a última cabeça que você cortou? – Respondeu Kayla, rindo.
- Foi de um rebelde do planeta Hoth, mas não me lembro o nome dele. Acho que era Eki Prayer. – Respondeu Ava.
- Entendi. – Disse Kayla.
- Posso te perguntar uma coisa, Kay? – Perguntou Ava.
- É claro. – Respondeu Kayla, sorrindo.
- Eu sinto que antes de você vir trabalhar aqui na Estrela da Morte você fazia outra coisa da vida. Sinto que você mudou sua opinião sobre algo e veio para cá. Isso é verdade? – Perguntou Ava. Kayla ficou assustada com a pergunta de Ava. Não esperava por aquilo.
- Como assim você “sente”? Não entendi... – Disse Kayla, rindo.
- Não sei. Eu simplesmente sinto as coisas, sinto as pessoas e sinto os fatos. Eu sinto também que meu pai era uma outra pessoa antes de construir a Estrela da Morte, mas não sei exatamente quem. Enfim, o que eu disse sobre você é verdade ou não? – Perguntou Ava. Kayla engoliu em seco, respirou fundo e disse:
- Bom, eu morava em um outro planeta e namorava um homem antes de trabalhar aqui. Na verdade, seu pai quem me convenceu a vir para o lado negro da força e explorá-lo.
- Você tinha um namorado? Que legal! Me conte quem era o seu namorado! – Disse Ava, impressionada com o fato. Antes que Kayla pudesse dizer qualquer coisa, um Stormtrooper apareceu e disse:
- Sinto muito meninas, mas vocês duas tem que se retirar. Um Sith irá treinar aqui agora. – Ava e Kayla então se retiraram e o Sith entrou. Depois de saírem, Ava e Kayla foram até o quarto de Ava para conversarem mais um pouco.
- Então, quem era o seu namorado? – Perguntou Ava.
- Me desculpe, Ava, tenho que ir ao banheiro agora. Mais tarde nos falamos. – Disse Kayla, sorrindo. “Ninguém me explica as coisas direito! Já basta aquelas duas vozes misteriosas terem falado comigo, depois a Kayla vai embora no meio de uma conversa! Que negócio é esse? ”, pensou Ava, inconformada. No mesmo momento, a voz de mulher disse para Ava: “Você não pertence a esse lugar. Você não é má, é uma boa menina.” Com raiva, Ava respondeu:
- Cuide da sua própria vida, voz misteriosa! Se eu quero ser uma guerreira má como o meu pai o problema é meu! Pare de me dizer o que eu tenho que fazer! – Dito isso, Ava deitou-se em sua cama e ficou pensando em quem poderia ser as duas vozes e quem poderia ser aquela etnia que a voz citou: Jedi. Ava já havia ouvido falar dos Jedis, mas nunca havia conhecido um e a única coisa que sabia sobre eles era que eles eram contra Darth e o Império, ou seja, que eles eram maus, rebeldes e inimigos dos Siths. Pelo menos era essa a versão de Darth. Era esse o máximo que Ava sabia sobre os Jedis, mas mesmo assim muitas coisas ela ainda não sabia sobre eles.
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