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História Daylight - Gravação


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


OIE GENTEEE!!!! NAO ERA PRA EU POSTAR HOJE, CLARO, MAS EU TO TAO FELIZ QUE CHEGAMOS AOS 1900 FAV QUE EU DECIDI FAZER ESSA SURPRISE PROCEEEEEIS UHUUU ASKRHAJSKRA
Obrigada sério, fiquei mt feliz, falta só 100 pra 2 MIL FAVORITOS $%%%%$###$%%%% PQPP
Enfim, esse capitulo tá cheio de respostas que vão tirar duvidas de muuuitos. Espero que gostem!!!!!

Capítulo 71 - Gravação


Fanfic / Fanfiction Daylight - Gravação

- É melhor você ir embora, Justin. – Skylar disse em um sussurro enquanto olhava dos lados e notava que havia muita gente nos observando.

Eu? Ir embora?

- Skylar, eu preciso falar com você...

Ela me olhou novamente e os seus olhos estavam ainda mais cheios de lágrima. Izze estava atrás dela segurando em seu braço como se quisesse dizer ‘’eu estou aqui’’. Deus, os olhos de Skylar estavam tão vermelhos que eu podia jurar que ela tivesse fumado maconha a noite toda, caso ela tivesse passado a noite comigo. Mas ela parecia tão derrotada, os seus lábios tremiam de tão forma em cada palavra que ela tentava pronunciar que me deu a maior certeza do momento: Skylar havia CHORADO a noite toda.

E aquilo me derrotava por dentro. Por que isso? Pra que isso tudo? O que aconteceu? Onde foi que eu perdi o episódio dessa história?

- A gente não tem nada pra conversar, Justin.

- Skylar, pelo amor de Deus, não fala assim. – Falei, tendo meus olhos presos aos dela.

- É pro nosso bem. – Ela disse. – Pode ir embora? Por favor. – Ela piscou e lágrimas começaram a cair, mas em questão de segundos ela tentou limpa-las.

Então ela deu um passo do outro lado e seguiu reto, passando encostada em mim e subindo as escadas. Eu tinha o meu olhar preso nela a cada passo que ela dava, e antes que ela pudesse finalizar a escadaria e entrar na faculdade, lhe chamei:

- Skylar. – E ela me fitou. – Eu não vou deixar você sair assim. Você ainda vai me encontrar.

Então ela fungou e deu as costas, entrando totalmente na Universidade junto com Izzie.

Dei as costas pronto pra ir para o estacionamento e avistei alguém conhecido no meio da multidão que se aproximou de nós. Alguém conhecido não: uma marca conhecida.

TMZ.

É claro. O TMZ não perderia uma chance de me ver derrotado.

Soltei um suspiro irritado e sai em passos rápidos em direção ao estacionamento, destravando a minha Range Rover e adentrando na mesma. Fechei a porta e travei as mesmas, encostando a minha cabeça no volante.

MERDA!

Ver Skylar daquele modo, saber o quanto ela está sofrendo e não saber nem ao menos por onde começar. Eu podia sentir o cheiro do pai dela, é claro, isso tinha a mão do seu pai, mas por que diabos está acontecendo tudo isso dessa forma? Não é possível que um pai seja tão filho da puta ao ponto disso!

Levantei a minha cabeça do volante pronto pra ligar o carro e ir pra casa, mas os flashes começaram a seres disparados em questão de segundos e eu coloquei a mão no meu rosto, deixando as lágrimas que antes eu segurava, agora escaparem.

Paparazzi. Sempre aparecendo nas piores horas.

POV. Skylar

Minha vida estava definitivamente um inferno.

Onde eu achava força pra negar o Justin? Ve-lo daquele modo na frente da minha faculdade foi pior do que não atender suas inúmeras ligações por dois dias seguidos. Eu imaginei que se eu parasse de lhe atender, de qualquer forma ele iria desistir, mas pelo contrario: ele não desistiu. Ele estava ali, derrotado do mesmo modo que eu, talvez mais amargurado por não saber do que estava acontecendo.

Fui hoje de manhã pra casa pra buscar algumas roupas e a minha vizinha disse que um homem veio sábado e domingo de manhã e me chamou diversas vezes. Perguntei se ela o reconhecia, ela riu como se aquilo fosse uma piada e disse:

- ‘’Oh senhorita Skylar, eu posso ter 65 anos, mas eu reconheceria o Justin Bieber mesmo de longe.’’

Eu estive esse tempo todo na casa da Izzie porque sabia que a minha casa era um dos lugares que ele me procuraria, aliás, eu não sabia muito bem, mas pra não ficar no mar de duvidas eu simplesmente sai de lá e Izzie teve que me aguentar chorando dois dias seguidos. 

Antes que eu pudesse entrar na sala, meu celular começou a tocar e Izzie me olhou. Olhei para o visor e era o número da minha mãe.

- É a minha mãe. – Sussurrei pra Izzie. – Está tudo bem, pode entrar que eu vou atende-la.

- Se precisar de alguma coisa me chama. – Ela disse e eu assenti, dando as costas e andando pra aquele enorme corredor da Universidade.

Deslizei a tela e atendi em seguida:

- Alô?

- Sky... – A doce voz da minha mãe do outro lado da linha. – Como você está?

- Você ainda pergunta? – Falei, rindo fraco. – Da pior forma possível.

- Hum... – Ela disse em um resmungo.

- Mãe, aconteceu alguma coisa? – Perguntei, desconfiada.

- Está passando partes do que aconteceu hoje aí.

- Que? – Falei, sem entender. – Mãe...

- Está passando na TV, filha. Você e o Justin na frente da sua faculdade. Você chorando. A cara dele, Skylar... Ele não estava bem.

- Não me diga? – Falei irônica, revirando os olhos. – Ninguém está bem com essa merda toda. Eu deveria ter ido embora pra Nova York, pelo menos a chance de encontrar com ele pelas ruas eram menores do que ficar aqui.

- Mas e a faculdade?

- É por esse motivo que eu ainda estou aqui. Meu sonho é Medicina, não foi fácil e eu não posso desistir. Mas não sei até quando vou aguentar virar a esquina e dar de cara com ele.

- Você não quer passar uns dias aqui, querida?

- Não. – Falei, mordendo meus próprios lábios pra segurar as lágrimas. – Não quero ver o papai tão cedo.

- Oh Skylar...

- Mãe, o pai vai ver essa reportagem. – Falei, deixando algumas lágrimas escorrerem. – E se ele ver...

- Eu vou tentar conversar com ele, filha.

- Eu duvido que ele ouça. – Falei, revirando os olhos. – Ele está cego por causa disso.

- Tudo bem. – Ela soltou um suspiro pesado. – Vai pra aula, e fica calma. Tudo vai dar certo!

- Não garanto tanto. – Falei. – Beijo mãe.

- Se cuida filha. – Ela disse, finalizando a ligação.

Eu queria poder ir pra casa, nem com cabeça pra aguentar todas aquelas aulas eu tinha. Olhei o relógio do meu celular e marcava 8:40h. Soltei um suspiro devagar e dei meia volta, saindo do Bloco A a sentido as escadarias. Não havia mais tanta movimentação quanto antes e nem Justin estava lá.

Fiz gesto para o taxista parar e assim ele fez, adentrei no automóvel e ele me fitou.

- Bairro Vallen Glen. – Disse. – Rua San Francisco casa 220.

O taxista assentiu e acelerou o carro a destino de casa.

Não demorou menos de 15 minutos pra chegarmos, até porque nem transito tinha. Enviei uma SMS pra Izzie avisando que eu havia ido embora pra casa e que estava bem, mesmo sendo pura mentira, mas não queria que ela se preocupasse comigo. Ela já fez muito por mim esse final de semana.

O taxista me deixou na frente de casa e eu lhe paguei, agradecendo e saindo do carro. Peguei a chave de casa e fui em direção a porta, abrindo a mesma e entrando rapidamente, fechando em seguida. Joguei a minha bolsa em cima da mesa e os meus olhos bateram em instantes, na pasta que o meu pai havia jogado no sábado de manhã, no dia da discussão. Lá tinha todas as reportagens do Justin junto comigo. Comecei a folhear as paginas e havia fotos nossas juntos saindo do Estúdio, outras saindo do Starbucks, outras de casa, outras da festa.

Esses paparazzi são mesmo muito bons. Pena que o trabalho deles seja estragar a vida alheia.

Quando eu fui virar a outra página, um CD caiu de dentro e foi parar no chão. O fitei sem entender. O que um CD estaria fazendo ali?

Me agachei e peguei o mesmo, vendo que não havia nenhuma anotação. De passos rápidos fui até a sala e liguei a TV, ligando o DVD em seguida e abrindo o mesmo, colocando aquele CD dentro e dando Enter.

Não aparecia nada. A tela era preta. Só havia vozes. E quando eu me dei conta de quem era a vozes, ou melhor, de quem havia gravado aquilo os meus olhos começaram a se transbordar de lágrimas. Eu não conseguia acreditar. Como ele podia fazer isso?

Sentei no sofá e agachei a cabeça, colocando a minha mão na lateral dela. Eu não podia acreditar que tudo isso estava acontecendo.

Na gravação continha a minha conversa com a Izzie na biblioteca da Faculdade.

‘’ - Pode, por favor, me contar agora? Você nem se quer me atendeu ontem... – Ela dizia.

- Eu passei o dia com o Justin. – A minha voz saiu em um tom animado.

- Eu já sei. – Ela dizia. – E não foi você que me contou, né? Foi os noticiários. Aquela foto...

- Não precisa falar da foto, eu já sei. Fotos minhas com o Justin saindo da mansão rodam o mundo todo. Isso é uma merda! O Justin deve estar tão bravo.

- Você está preocupada só com o Justin?

- Não, eu estou realmente preocupada no que vai acontecer quando essas fotos chegarem nas mãos do meu pai.’’

MERDA! Bati com força no sofá. É obvio que meu pai ouviu essa gravação de trás pra frente até.

‘’- Você só passou o dia com ele? – Ela perguntou, sussurrando em seguida: – Skylar... Oh, não!

- Oh, sim! – Falei um pouco histérica. – Ele me beijou. – A ultima frase saiu mais baixa, mas, ainda assim era perfeita de se ouvir.

- O QUE? – Ela perguntou histérica.

- Na piscina. E depois no chuveiro.

- VOCÊ É VIR...

- Sim, eu sou. Não rolou nada demais.

- Nada demais? – Ela perguntou. – Você beijou o Justin Bieber, porra!’’

Me levantei do sofá e fui até o DVD, dando pausa naquela merda de gravação.

Eu sabia que aquele dia na biblioteca alguém estava nos escutando. Eu até desconfiei e dei de cara com aquele nerd. Sim, eu sabia que eu estava sendo vigiada. E eu tinha quase certeza por quem era.

Sai da sala em passos rápidos e peguei o meu celular, discando o número do meu pai. Eu precisava tirar essa história a limpo.

No segundo toque ele atendeu.

- Skylar. – Ele disse.

- Pai, quem foi que te deu aquele CD? – Perguntei, deixando as lágrimas caírem.

Eram lágrimas de raiva, isso sim.

- Por que eu te falaria? Você esc...

- PAI, PELO AMOR DE DEUS, ME CONTA QUEM TE DEU ESSE CD.

- Skylar...

- O QUE FOI? VOCÊ JÁ SABE DE TUDO MESMO. EU FIQUEI COM O JUSTIN BIEBER. VOCÊ SABE DISSO! CUSTA ME CONTAR QUEM TE DEU ESSE CD?

- Um paparazzo.

- Nome desse desgraçado. – Falei. – ME DÁ O NOME DELE.

- Não fala palavrões, Skylar!

- QUAL É O NOME DELE? - Gritei.

- Christian Scott. – Ele disse.

É claro que eu sabia quem era. Aquele sobrenome eu nunca esquecia.

O Taylor que estava naquele dia na biblioteca. Foi ele quem gravou toda a minha conversa com a Izzie e deu para o seu pai, que usou isso de oportunidade pra vender para o babaca do meu pai.

Taylor Scott. Filho de Christian Scott, o paparazzo que fodeu com a minha vida.


Notas Finais


Pra quem não se lembra desse episódio, é o capitulo 62. Releiam que dá pra notar tudo o que havia acontecido.

Não deixem de comentarrrrr!!!!
Pra quem não sabe eu tenho um grupo das fanfics no facebook, entra lá: https://www.facebook.com/groups/1405875056320104/
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Me sigam no twitter: @whylelis

BJS NO CORE! <3


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