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História O lado oculto de Dc super hero girls (Sendo Reescrita) - Ufa


Escrita por: Maria_Deviluke

Notas do Autor


Leiam as notas finais. É importante. E me desculpem a demora, estava me dedicando e caprichando no capítulo. Escrever pra mim é divertido, então estava saboreando cada momento para não me estressar, queria escrever no meu tempo.

Capítulo 4 - Ufa


Fanfic / Fanfiction O lado oculto de Dc super hero girls (Sendo Reescrita) - Ufa



—Agh…Ah….ah…!—Armin ofegou sem fôlego, mas ainda correndo em alta velocidade por duas horas agora, mais cansado por estar perdido entre os corredores brancos com portas bloqueadas ou lasers. Ele recuou, seu uniforme rasgado deixando um de seus ombros nu, girando seu corpo para dar chutes giratórios consecutivos, seus punhos arranhados dos dedos ao antebraço de quebrar paredes em busca de uma saída, derrubando um grande robô, desviando por pouco pro lado de uma última rajada do canhão, derretendo um grande portão de metal por onde ele saiu correndo sem hesitar, mesmo vendo mais guardas, saltando e acertando chutes aéreos e voadoras, abrindo uma das portas com força, seus olhos pousando no comutador e em uma papelada com seu nome e informações, fazendo o meio asiático se aproximar e se sentar. Ele iria descobrir a verdade. Quem era Lee-Armin? 



….


Enquanto isso Bárbara estava em seu quarto ouvindo música de sofrência, enquanto abraçava seu boneco do Batman que fez quando criança.



—Eu não quero me rebaixar tanto~—Babs cantou junto com a música, seu tom prolongando as sílabas de uma música amadora que parecia ter sido inventada de um jeito estranhamente específico para sua situação.—Nós formamos uma equipe sem igual—ela continuou a cantar, sendo interrompido por seu Tablet, piscando estupidamente enquanto olhava para ele vendo que alguém estava ligando para ela, atendendo a chamada ao ver o rosto familiar na tela.


—Babsy—uma garota loira de Marias chiquinhas com mechas azuis gritou, seus olhos azuis familiares fazendo apenas um pouco para o coração da amiga.


—Oi Harlene.—Babs disse, dando uma tentativa de um fraco sorriso para sua amiga Harley.


—E aí? Como está sendo aí em Metrópoles? Me atualiza por favor, como é a casa nova? Volta para Gotham! Estou com saudades!—Harley atropelou a garota com palavras, não sendo a mais sabia naquele momento para perceber o desânimo que afligia sua melhor amiga.


—Também estou. Metrópoles é solitária.—Babs disse, desanimada. Seu coração estava dividido.



—Que ruim. Poxa Babbly-Boo. Odeio ficar longe de você, se eu pudesse fazer tudo de novo, eu teria feito vocês ficarem aqui. Vale a pena lutar pelos seus melhores amigos.—Harley se lamenta, suspirando, não percebendo o impacto de suas palavras Em Babs, até que o som de sirene da polícia foi ouvida como toque de fundo.—Olha, garota, preciso correr. Coisas de Gotham!


—Coisas de Gotham.—Babs se despede de volta, dando um sorriso de canto mais genuíno dessa vez.


—Amo você Babsa-dabsa-doo—Harley diz, dando um beijo na tela, desligando a chamada.


Bárbara saiu de sua cama, indo até o espelho onde viu suas fotos com seus amigos, as palavras de Harley ecoando em sua cabeça.


—Tem razão Harlen.—Babs disse, sorrindo determinada ao tomar sua decisão mandando mensagem para Edd que dizia estar procurando por Armin, e respondendo de volta com a localização dele minutos depois de mexer em seu celular, o gps apontando uma direção próxima com o rastreador que ela tinha plantado nele, colocando seu uniforme e saindo pegando sua motocicleta, vagando com ela pelas ruas de metrópoles, parando na porta de Kara que abriu a porta.


—Sei que está…—Babs é interrompida pela porta que foi fechada em sua cara, partindo para próxima, Sendo essa Zee que estava de saída.—Com raiva de mim…—A zatara apenas desapareceu no ar, deixando a garota falando sozinha e a porta se fechando sozinha.—Precisa me…—Jess a suposta pacifista sensata, também bateu a porta na cara de Babs sem nem pensar.—Ouvir.—Ela diz, olhando para uma Karen hesitante.—Precisamos…


—Desculpa Babs.—Karen disse, forçando a si mesma a fechar a porta na cara de Babs.—Desculpa—Ela disse com a porta fechada.—Desculpa mesmo.—a morena mais baixa disse, abrindo a porta só para Babs fechar a porta, batendo a testa nela em sinal de misericórdia a pobre garota.


—Precisamos salvar a Diana e o Armin…—Babs murmurou, um brilho triste e desesperado girando em seus olhos esmeraldas, ao se lembrar da melancolia nos olhos de Diana e o brilho esperançoso do meio asiático mascote do grupo que parecia seguir Edd para todos os cantos, tendo uma ideia logo em seguida, indo para sua motocicleta onde ela apertou um botão fazendo aparecer algumas telas com teclados, que a Batgirl usou para ligar para todas as suas amigas.


—Não quero falar com você Babs.—A raiva mesmo não profunda, sintonizou as vozes das amigas perfeitamente do outro lado da chamada, já indo em perfeita sintonia para desligar. Ela olhou para mensagem de Edd agradecendo, falando que já sabia onde ele estava por eles terem uma escuta já que Armin se perdia muito.


—Não desliguem.—Babs pede, interrompendo as garotas no meio do caminho, fazendo elas freiarem mesmo que quem estivesse em um automóvel era a fangirl do Batman.


—De um motivo.—Kara desafia, olhando intensamente para a garota.


—Porque preciso que lutem. E porque vai tocar de novo.—Babs disse rapidamente, impedindo as garotas de desligarem de novo, recebendo suspiros altos em resposta.—Olha, eu sei que com exceção do Edd já que não posso falar por ele, nem todos queríamos ser heróis. Mas tem dois de nós que queriam.—ela disse, mostrando a foto que eles tiraram no parque, se referindo a Armin e Diana, lembrando de como a amazona parecia considerar o garoto um irmão de guerra, alguém mais parecido com ela. Zee suspirou, tentando de novo usar sua magia para localizar Armin no mapa, tentando se concentrar nele mesmo chateada com seu amigo, prestando atenção nas oalavras da garota involuntariamente.—Não temos que escolher ser heroínas, mas o Armin está lutando sozinho e ferido em algum lugar para onde ele foi sequestrado e nós sabemos como ele se perde facilmente e é imprudente quando luta, e a mãe guerreira assustadora da Diana está levando ela para uma ilha mágica louca para sempre. Os dois não tiveram escolha por anos, e agora quando eles finalmente sentem o gostinho da liberdade, isso acontece. Armin queria aprender a ser um herói, ele até protegeu a Zee com o corpo dele, e a Diana só queria salvar a todos. Não podemos deixar o Armin continuar pensando que tem que lutar sozinho, e é a Diana quem precisa ser salva agora. Não precisam ser heroínas, exceto dessa vez, porque eles são nossos amigos, e vale a pena lutar pelos nossos melhores amigos. Gente? Alô?—Ela pede, ao perceber que ninguém estava mais na ligação.


—A ligação caiu, você pode repetir?—Kara pediu cim um sorriso divertido combinando com o das outras, fazendo Babs olhar para ela e para todas as garotas, excerto por Zee.—Ela foi atrás do Armin. Disse algo sobre ter aprendido um feitiço de localização avançada vinda do pai para achar ele.





De acordo com Lee-Armin, ser um herói significava proteger as pessoas da melhor maneira possível. 


Ele estava treinando para ser forte desde que ele se lembrava como sempre, para ser uma pessoa melhor a cada dia, então todos os elogios eram objetivos e vinham acompanhados de dicas do que ele deveria melhorar, ele seria poderoso o suficiente para combatê-los e defender as pessoas que até então ele pertencia, e agora a gente que ele chamava de dele. Alice e Edd.


Ele seria poderoso o suficiente para salvar pessoas que não poderiam se salvar.


Armin não conseguiu identificar exatamente quando ele se tornou tão nobre e heróico porque sabia, melhor do que ninguém, que tipo de pessoa ele era.


Ele não se lembrava de como ele era quando mais novo, mas ele não era como Edd com todos os seus ideais elevados e vontade de ajudar.


Armin era cabeça de vento, mimado, infantil e ferozmente competitivo.


Alguém poderia pensar que com esses traços de caráter, ele gostaria de ser um herói porque queria ele podia, porque ele naturalmente era o maior de todos, mas-


Não foi.


Armin, quando se tratava de trabalho de herói, funcionava com base no princípio de fazer o melhor que podia para proteger e proteger.


Não importava a que custo, não importava se ele era o melhor desde que fizesse o trabalho bom o suficiente para que a pessoa que estava salvando não sofresse nenhum trauma duradouro. Era sobre agradar, e era sobre…honra.


Ele trabalhava bem sozinho e ainda melhor quando estava com Edd, apoiando ele e usando suas habilidades da melhor maneira possível para fazer o trabalho bem feito sem que ninguém se sacrificasse ou se machucasse desnecessariamente só porque queria se exibir, ele cuidaria das costas de Edd como ele prometeu a Alice, e a de seus futuros amigos, nem que para isso ele tivesse que ser o escudo humano. 


Não o interprete mal.


Armin sabia que ele era um idiota na maioria das vezes, Do contra, ignorante e travesso, mas-


Ele levava a sério ser um herói.


Foi uma responsabilidade que ele escolheu assumir e sentiu que, se não o fizesse bem o suficiente, decepcionaria alguém de quem não conseguia se lembrar, mas que valorizava muito.


Era ilógico da parte dele fazer isso por uma ou mais (ele não tinha certeza, mas eram duas) pessoas que ele nem conseguia se lembrar, mas…


Armin tinha algumas de suas memórias sem rosto e borradas.


Não estava claro, com as figuras nessas chamadas memórias nada mais do que borrões, mas as emoções ligadas a essas lembranças eram sempre tão cruas e puras que faziam seu coração doer um pouco.


A primeira pessoa que ele esqueceu valorizavam muito seu precioso povo, e a ele.


E a outra, aquele a quem ele chamava de família.


Eles amam profundamente as pessoas que chamavam de suas e fizeram tudo o que puderam para orgulhar, defender, apoiar a quem chamavam de queridos.


A pessoa que ele esqueceu perdeu alguém importante, mas não sinalizou porque sabia que, se o fizesse, seu outro membro importante não conseguiria pegar os pedaços de si mesmo, como sempre fez e estava disposto a fazer por ela. Ela? 


Essas memórias mantiveram Armin pensando enquanto crescia sem suas memórias e tudo que o fazia dele, ele, motivando-o a manter as pessoas afastadas por motivos que nem importavam muito a longo prazo.


Isso impediu Armin de escolher a organização e abandonar Edd mesmo quando todos viraram as costas para seu amigo quando ele entrou no clube de boxe.


Isso evitou que Armin excluísse Alice quando ela tentava entendê-lo, ocupada como estava com sua própria vida.


Isso evitou que Armin menosprezasse as pessoas com quem ele mais ou menos estaria vivendo, e evitou que Armin arruinasse seu desenvolvimento como herói e como pessoa até agora, ao se esforçar para trabalhar em equipe e não contra isso.


A coisa era-


Armin não sabia quem ele era. Ele não se lembrava de nada. Tudo era tão confuso. Ele não se arrependeu de valorizar essas memórias perdidas, mesmo que não pudesse compartilhá-las com ninguém - por não lembrar delas como gostaria, como um tolo sentimental pelas pessoas ao seu redor.


Mesmo que como ele não era Edd que tinha problemas maiores em admitir que era mole por dentro, Armin poderia admitir para si mesmo e para meio mundo em voz alta que era verdade.


Em um grande espaço branco, um Armin de quatro perto de um homem, segurando ele pelo cabelo e arrastando ele para a pilha de homens com uniformes brancos militares, armas esparramadas perto de onde o meio asiático os empilhava. 



Armin olhou, balançando a cabeça com uma expressão cômica de um pai decepcionado, suspeitando com olhos suaves, tocando na escuta em seu ouvido.—Uh…Edd. Eu terminei por aqui, estou voltando para missão. Pode me ouvir? Hmm? Achar o Jackson? Entendido.—Ele falou pelo comunicador escondido em seu ouvido, e começou a olhar em volta andando de costas.—Uh…cade? ei, você aí atrás, você viu um garoto loiro da minha idade? Ele tinha um olhar gelado, seus olhos eram até azul gelo, era mais magro que eu, tinha músculos mais volumosos que os meus que são mais de uma pessoa ágil, tinha uma cara de dor de barriga e era quase da minha altura, tipo assim oh…—o moreno tentou posicionar a mão para tentar dar um exemplo da altura do garoto que estava procurando ainda de costas pro outro, até que ele se virou, sua boca formando um perfeito o, saltando para trás e apontando pro que ele havia acabado de falar com um grito de "Ah!"—Jackson! Eu sei que você não é o diabo, mas como diz o Edd, é só falar do diabo que ele aparece! Ih, você está parecendo um bife. Cheio de nervos. Deixa eu adivinhar, ficou difícil e você saiu correndo porque estava com medinho.


O loiro não respondeu, apenas sumiu no ar, pegando Armin pelas costas, e os dois jovens apareceram no ar, colidindo entre si, um segurando o outro por trás em um mata leão, e o outro se livrando do aperto com dificuldade, sendo puxado pelo colarinho do macacão branco e jogado no chão.



Armin foi pego de surpresa quando um portal apareceu debaixo de seus pés fazendo ele perder o que o mantinha de pé, mas tinha um olhar de determinação brilhando em seus olho, os olhos do de macacão branco se arregalaram enquanto ele observava Armin dar uma cambalhota e pousar graciosamente conseguindo bloquear seu ataque endurecendo seus braços para que as  mãos transformadas em lâminas afiadas não o ferissem, usando um one inch punch para cancelar seu teletransporte, fazendo ele e o garoto tropeçarem para trás com a força da corrente de ar formada com o uso do ataque tão próximo do corpo do meio asiático que mal teve espaço para evitar que isso pudesse acabar danificando seus ossos, resistindo a isso na raça.



—Há! Nos encontramos novamente, Lee-Armin!—uma figura vestida com um macacão branco disse.—agora finalmente…


—Agora finalmente eu venci a última fase do treinamento e…Ai ai, minhas costelas Jackson. Coitada da sua futura namorada. Eu tô velho demais para isso.—Armin resmungou, mesmo que não tivesse sido uma queda severa, esfregando sua costela enquanto fazia manha, zumbindo em sua mente alegremente que sua máscara não estava com ele agora, ou ele teria aquele problema da identidade secreta que a garota mágica falou.—onde é que eu tô afinal? Eu nunca cheguei nessa parte da base.—Ele olhou em volta, sua expressão de confusão de assinatura, espremendo os olhos como se isso fosse ajudar a ele lembrar de um local que ele foi aleatoriamente se deixou ser teletransportado.


—Não me chame pelo nome projeto A-L-1, você sabe muito bem porque estou aqui. E nós estamos na minha sala de treinamento.—Jackson disse, nenhum pouco paciente com as manhas do garoto, sorrindo largamente quando o garoto voltou seu olhar para ele, parecendo prestar atenção agora com essas palavras, acenando com a cabeça em confirmação murmurando um "uhum". O loiro se preparou desembainhando rapidamente dois facões, avançando mas sendo parado quando o garoto fez um sinal de "pare" parando ele no meio do caminho em fatiar o meio asiático.—que é?


—Eu não quero lutar com você.—Armin disse finalmente, sua expressão serena, fazendo o garoto cair para trás com o choque.


—Que?!—Jackson gritou incrédulo, o moreno fechando um dos olhos seu cabelo e pele quase descolando da cabeça com o grito, suspirando logo em seguida.



—Não me leve a mal, mas não há motivo para luta agora. E eu tenho horário para voltar, está na hora do jantar e eu estou com fome, saco vazio não para em pé, sabia disso? Não é literal…um adulto me disse isso. E Seria vergonhoso desmaiar no meio da luta, é a comida que nos mantém vivos. Por isso, eu realmente lamento, mas eu me recuso. Brigar é um não. Eu mesmo, tenho me descoberto uma pessoa particularmente pacífica. Violência gratuita é uma coisa feia.—Armin disse, fazendo uma reverência respeitosa, desviando o olhar constrangido, gotas escorrendo de sua cabeça, parecendo realmente desanimado por não poder lutar. O tom que ele usou foi como se ele fosse algo ensaiado que ele acreditava profundamente mesmo parecendo incerto, como se fosse algo que ele estivesse refletindo só recentemente, como uma criança que ouviu uma bronca de sua mãe, sua cara nem tremendo com a hipocrisia de suas palavras, enquanto a do loiro tremia por ele.


—Você está de sacanagem?—Jackson pediu incrédulo. Como alguém poderia ser cara de pau.—Não é assim que funciona.


—Armin. Nova missão. Como ele é o cara mal, Acabe com ele e volte, preciso da sua ajuda.—Edd disse pelo comunicador, Armin suspirando em resposta com o tom.


—Entendido.—Armin respondeu, estreitando os olhos para Jackson voltando sua atenção para ele, mudando sutilmente o posicionamento de seu corpo para a defensiva de uma das artes marciais que ele conhecia.—Eu sei, eu posso dizer o que eu quiser, mas em minha defesa, o que eu fizer daqui para frente, será autodefesa. É só que…eu já vou avisando que não estou no clima.—Armin tentou explicar pro garoto suavemente parecendo quase desconfortável por estar rejeitando o loiro, notando a sobrancelha arqueada do loiro ele continuou.—A maioria tenta recusar quando eu os desafio.—ele disse, fazendo beicinho, parecendo uma criança mimada por algo não ter saído do jeito dele, fazendo um tique surgir no olho do garoto de olhos azuis gelados  puxados para um tom turquesa enquanto os de Armin eram um tom de azul como o oceano, profundos.


—E? O que que tem nisso? Eu não estou aqui para passar a mão na cabeça de uma criança mimada como você, o que você quer, não me interessa. Você não quis voltar para organização por bem, então é assim que vai ser, comigo infelizmente, dando o que você quer.—Jackson ordenou, sem paciência para entender a mudança nas feições do garoto que mal parecia ter alguma feição da última vez que o viu.


—Cadê a graça?—Armin pediu, olhando para ele desanimado, enquanto se levantava na mesma posição defensiva, sendo ignorado verbalmente enquanto o loiro avançava lentamente se preparando.


—Graça? Você não mudou nada mesmo. Você nem estaria me procurando se não tivesse obedecido ordens. Continua não passando de um cachorrinho daquele seu amiguinho aspirante a herói. Deixa eu te falar uma coisa, justiça é uma coisa complicada, heróis não passam de um bando de cachorrinhos do governo —Jackson disse em um tom claramente zombeteiro, sorrindo arrogantemente.


—Mas não tem como eles serem cachorros…eles são humanos.—Armin disse tentando defender seus companheiros, mas também claramente confuso, embora seu olhar seja de alguém ofendido no lugar de seus amigos, estremecendo com o olhar perplexo que ele ganhou, frustrado que ele não ganharia uma resposta pro mal entendido.—Além do mais, você não entenderia. Quando um samurai diz que fará algo, é como se já o tivesse feito. Nada nesta terra o deterá na realização do que disse que fará. O meu objetivo é caminhar pela estrada da vida buscando minha redenção enquanto aprendo a expurgar meus pecados, e se possível, recuperar minhas memórias.



—Que dramático sem noção…você leva algumas agulhadas e sai correndo para baixo de uma asa, e ainda se acha um samurai? A única forma de eu poupar sua vida patética agora, é você voltando para a base.—Jackson disse, transformando seus dedos em pontas de faca.


—Que base?—Armin pediu, olhando inocentemente para o loiro, um sutil brilho travesso passando por seus olhos combinado com a leve inclinação de seus lábios para cima.


—A base da liga dos vilões.—Jackson disse, se irritando ainda mais quando o garoto o olhou com uma cara de desentendido.—Não se faça de bobo! a base de experimentos de onde você foi criado, a base que você só…—ele parou no meio cerrando os dentes, vendo a falsa inocência sumir do rosto do garoto, um sorriso brincando em seus lábios com um olhar nostálgico, seu sorriso crescendo cada vez mais como se também tivesse lembrado da base de experimentos que ele destruiu com seu primeiro amigo.—Tch, seu maldito fracasso! Agora estou prestes a mostrar porque você nunca deveria ter nascido!


—Como quiser.—Armin disse suspirando, nenhuma emoção saindo se seu rosto, deslizando pro lado e dando um agarrão no garoto pelo antebraço com uma das mãos, desviando parcialmente da estocada do garoto evitando uma ferida mais profunda em seu estômago por pouco, seus pés arrastando no chão enquanto ele segurava o loiro, um dos olhos fechados brevemente enquanto sangue escorria manchando a parte não afetada do uniforme, respirando fundo levantando uma de suas pernas e plantando ela no peito do garoto, que fez o garoto voar metros para cima, tentando teletransportar e sendo cancelado por um one inch punch do moreno, fazendo ele soltar o ar com força, sendo agarrado por um braço e sendo jogado no chão com força rachando ele no processo, nem podendo rolar, mas dando cambalhotas para trás desviando de um soco em sua direção, e cravando a espada no chão evitando de cair no mar.



Jackson girou e girou no ar, teletransportando enquanto ia bloqueando, esquivando e atacando ao mesmo tempo. Cada pelo de seu corpo estava formigando, dizendo a ele que Lee-Armin era perigoso. A última vez que ele se sentiu assim, foi quando ele esteve de frente com aquele homem astuto era era o suposto homem mais antigo nessa terra, o último homem das cavernas vivo.


Bloqueando o ataque de Armin, Jackson olhou diretamente para a expressão dura e ofegante, mas obviamente assustadora e determinada, sua figura ensanguentada enquanto algumas partes de seu corpo já tinham absolvido o metal, deixando sua pele dura.

O perigo era diferente, Armin que não tinha um pensamento tão diferente, percebeu. Naquela época, ele estava com medo e impotente enquanto seu braço sangrava em efeito colateral de seu primeiro one inch punch. Agora, ele quer descobrir até onde chegou. Estreitando os olhos levemente, ele chutou o chão.


Armin saltou para frente, sua mão sendo plantada em direção ao estômago de Jackson que afiou sua pele, As mãos de Armin tremiam com o impacto de seu ataque, seus punhos queimando como se ele tivesse acabado de socar agulhas, espetando seus dedos em uma sensação familiar que fez um arrepio descer por sua espinha fazendo ele tremer. Ele podia ver rachaduras no chão e os danos causados no lugar, começando a ficar aborrecido com as lembranças do lugar mais próximo de uma lembrança de origem dele para ele. Ele deve terminar esta luta antes que ele tenha algum acesso psicológico e perca o controle.


Executando vários backflips, Jackson torceu e virou seu corpo, evitando os golpes implacáveis ​​de Armin enquanto dava o seu próprio. o meio asiático podia ver que a pele de Jackson também estava quebrando e se ferindo, assim como a dele. Mas, apesar disso, o meio asiatico parecia determinado, ele tinha um brilho selvagem e frenético em cada golpe.



—Voltar para aquele lugar escuro e solitário e me submeter a vocês? Nunca. Antes morto!—Armin  disse ofegante, em um tom mordaz, seriedade brilhando em seus olhos que gritavam desespero e determinação.—Você está aberto, Jackson!—Os olhos de Jackson se arregalaram enquanto ele xingava internamente. Ele não teve tempo ou espaço suficiente para desviar de seu ataque no ar a curta distância, então ele não teve outra escolha a não ser bloqueá-lo. O olhar feroz nos olhos azuis do meio asiático ficou maior enquanto ele perdia mais sangue, a adrenalina o deixando tonto com seus sentidos mais aguçados que o normal com seu instinto primário naquela luta sendo sobreviver, deixando ele ofegante. arma contra arma.


A espada de Jackson se partiu ao arranhar a pele cinzenta endurecida do peito do asiático que cedeu ganhando arranhões em seu peito os espaços rasgados em seu uniforme manchados de vermelho, mas ele não parou. ele se abaixou, Plantando as palmas das mãos no chão, dando um chute giratório em forma de one inch kick, arranhando seu queixo e braço. Jackson rapidamente saltou para trás antes que Armin pudesse acertá-lo novamente.


Armin olhou para o arranhão em seu braço e peito, Ele riu, e Jackson arregalou os olhos com a visão do garoto ensanguentado e suado parecendo estar em seu habitat, sorrindo divertidamente, enquanto Jackson limpava o sangue de sua boca na mão, sentindo gosto de ferro se espalhando por sua língua, seu queixo sangrando e seu estômago dolorido.


—"Essa porra de falha acabou de raspar o meu braço com um chute, e quebrou minha espada."—Jackson pensou, regenerando mais lentamente seus dedos afiados formando outra espada, vendo Armin erguer suas para trás como se estivesse se preparando para algo, os olhos quase saltando para fora e a boca sorrindo para mostrar todos os dentes, avançando dessa vez correndo como um animal de quatro, usando pernas e braços.


Jackson se esquivou de cada golpe com apenas um centímetro sobrando. ele saltou quando Armin abaixou sua perna erguida para baixo, ele se teletransportou golpeando  com as duas mãos em formas afiadas em uma velocidade tão grande que fazia barulho dela cortando o vento quando ela errava o uniforme, os pelos da pele de Armin, ou a própria pele do moreno, com toda a força até que elas se quebraram. o loiro aproveitou o momento para dar um backflip atrás de Armin, fazendo um chute aéreo, Mas Armin foi mais rápido, ele bloqueou o chute com uma mão e usou a outra para acertar um soco no plexo solar dele com um soco forte normal, já que a essa distância, um one inch punch, Armin estava preocupado que poderia ser perigoso. Jackson foi levado pelo vento, batendo na parede branca e deixando o formato de sua figura. Desta vez, pelo rastro de sangue em sua mão, e pela sensação, ele  teve certeza de que o garoto havia quebrado o nariz quando não conseguiu evitar que seu rosto se chocasse contra a parede metálica. Embora Jackson estivesse ocupado demais vomitando a bile e a saliva que continuava subindo por sua garganta para cuidar de um nariz quebrado, ainda teve o suficiente para dar um breve olhar ele de olhos quase fechando em espirais, desmaiando logo em seguida.


Armin ofegou, suspirando longamente enquanto fechava os olhos, coçando a nuca enquanto estalava o pescoço no processo, estremecendo, passando o sangue de Jackson em sua bochecha com os dedos parecendo um índio agora, ou um predador, mas para ele, era um ritual antigo que ele leu em algum lugar, mas não conseguia se lembrar também, mesmo enquanto ele tropeçava, caindo, tonto demais não só pela visão de sangue que ele tinha fobia, mas como pela sensação dele em sua pele.—Isso! Ele parecia mais forte do que antes mas eu consegui derrotar ele. um projeto, uma arma, uma falha, um escravo. E agora, com uma boa noite de sono e cuidados, posso me tornar a palavra que sempre quis ouvir quando alguém se referia a mim. Algo bom…um herói!— ele comemora, erguendo os dois punhos e saltando de mal jeito e capotando para trás com os pés sendo erguidos no alto, fazendo ele gemer e piscar dando uma risadinha—Pena que ninguém te conta que o caminho para se tornar um herói é tão difícil. Estou perdido, aos pedaços, só o pó, todo dolorido….e sozinho—ele lamentou seu jeito pateta, segurando seu braço sangrando.


—Ei, o que aconteceu aqui?!—Ele escutou um zumbido que ele tinha quase certeza ser feminino pelo tom estridente, fazendo suas sobrancelhas se contorcerem enquanto ele levantava os olhos depressa dando de cara com os característicos olhos de Zee enquanto ela pegava em sua bochecha e virava sua cabeça de um lado para o outro.— Sei que não é muito gentil da minha parte dizer isso a alguém que parece que acabou de sair de uma guerra e precisa de um hospital Armin, mas você bem que poderia lutar de forma mais elegante, olha só para você, todo machucado!


O coração do meio asiático disparou com o susto pela irritação na voz da garota, se encolhendo com um beicinho, fazendo sua manha, arregalando os olhos com o perfume cheiroso e caro que invadiu suas narinas.  Não que ele soubesse a diferença entre caro e barato sem estar na presença de Edd que apontaria tudo isso, já que ele nem mesmo sabia onde ele estava na maior parte do tempo, mas pela aura de realeza absoluta que a garota fazia questão de emanar, ele tinha certeza que era assim que cheirava, porque ele não sentiu esse cheiro de baunilha em nenhum outro lugar. Claro que as outras também tinham cheiros distintos, mas seus sentidos eram aguçados.


—Zee!—Armin começou a avançar com os olhos brilhantes estendendo os braços feliz por não estar mais sozinho graças a sua mais nova amiga/salvadora/ saída segura daquele lugar, parando no meio do caminho quando olhou para ela, olhando para o sangue em sua roupa, decidindo relutantemente recuar abaixando lentamente os braços e deixar o abraço de agradecimento para mais tarde e apenas sorrir alegremente, fazendo a garota piscar muito tentando não ver o moreno como um cachorrinho abanando o rabo para ela.—Caramba Zee, Você está estourando tipo refrigerante sacudido, hein? Bem, já que você é assim, acho que não vou precisar me preocupar com você.—Armin disse brincando, mas parecendo estar genuinamente impressionado com isso, um sorriso pateta brincando em seus lábios, como se não tivesse poucos segundos ciente de sua situação trágica e precária.


—Não mesmo, você deveria começar a ficar preocupado com você, mas vendo seu estado, e como você parece ser o que sempre faz ao contrário do que deve para ser do contra, não confio em você para ter auto preservação, então eu que vou precisar me preocupar com você. Você precisa de uma boa sessão de hospital. É por coisas assim que vocês homens vivem pouco.—Zee disse, olhando incrédula pro garoto, parecendo horrorizada.


—Por que? Eu ainda estou respirando.—Armin disse, olhando para ela com confusão inocente, estremecendo ao pender em agulhas. Ele não gosta de agulhas, ninguém gosta.


—Como assim ainda?!—Zee fez uma pausa de sua irritação indignada, quando Armin franziu as sobrancelhas piscando estupidamente para ela, abrindo a boca, mas sendo interrompido quando ela fez um sinal para ele fechar a boca.—Ah-ah-ah, não senhor, não me venha com esses olhinhos de gatinho confuso, você não deveria estar tão relaxado, Olha só para você, todo esfarrapado, e você está sangrando! Seu primeiro dia de herói e parece que você acabou de voltar de uma guerra!— a arroxeada gritou e continuou tentando argumentar com o moreno, mesmo não esperando nem por um segundo que um milagre acontecesse de ele criar juízo, esfregando suas têmporas quando viu ele dar um olhar em si mesmo, não parecendo ver nada de errado, olhando para ela em seguida como se pedisse uma explicação.—Algumas coisas não mudam…é por isso que você vai penar tanto em achar uma namorada sem a minha ajuda no futuro. Sério, como você pode me esquecer se sem a minha ajuda, você não vive?!


—Ele está pior do que eu.—Armin disse tentando tranquilizar a amiga, maneando com as mãos em direção ao garoto caído, redemoinhos no lugar dos olhos. A princesa virou a cabeça olhando para a direção que ele apontou, seu cabelo batendo no rosto do meio asiático, fazendo ele fechar os olhos e cuspir um fio.—Você cheira a baunilha.—o moreno comentou com os olhos arregalados pela curiosidade, fazendo a garota abrir os olhos rapidamente sentindo ele se inclinando, cheirando a garota, suas narinas visivelmente dilatadas, a ponta de seu nariz roçando os cabelos roxos enquanto ele segurava seus fios roxos entre os dedos da mão esquerda, soltando depressa com o susto do tapa em sua mão e o grito da garota acompanhando, colocando a mão direita em seu próprio peito enquanto usava a esquerda para não cair para trás, olhando exasperado para a garota que o olhava perplexo.—Que susto…! Você quase me mata do coração!


—A culpa é toda sua, Você não pode sair cheirando os outros. É falta de educação.—Zee o repreendeu, embora seu tom fosse suavizando lentamente para de uma bronca, o olhando séria. 


—Não grita comigo, eu sou sensível! eu não estava cheirando os outros, eu estava cheirando você que é minha amiga.—Armin tentou se explicar, parando para piscar estupidamente com um olhar confuso quando a garota estreitou os olhos para ele, se encolhendo em resposta.—não é assim que se trata um ferido.—ele resmungou fazendo beicinho como última tentativa de sair por cima, ganhando um olhar vazio e uma sobrancelha arqueada em resposta como se estivesse esperando algo, fazendo ele ficar cada vez mais pequeno no lugar e coçar a nuca com um suspiro derrotado se encolhendo com uma gota cômica escorrendo de sua testa enquanto ele desviava o olhar, se levantando lentamente enquanto oferecia a mão para a garota, que aceitou ainda olhando para ele enquanto soltava sua mão, observando Ele se inclinar para fazer uma breve reverência, em sinal de desculpa pela falta de respeito.


—Você está desculpado por isso. Mas eu não vou te elogiar por ser imprudente.—Zatanna informou depois de suspirar longamente.—E você vai levar uma bronca das outras assim que você se recuperar de seus ferimentos. Mas entendo que fez isso para salvar a todos.


—Ninguém se feriu?—Armin pediu, olhando com uma expressão séria ao lembrar que eles ficaram para trás em uma situação precária com os outros.



A Zatara balançou a cabeça.— Diana precisa de ajuda mas não está ferida, Todos estão sãos e salvos. Quem está machucado é você. O que me implora para perguntar…o que você estava pensando quando decidiu continuar lutando depois de ser transportado, sozinho? 



—Em nada.—Armin admitiu, dando de ombros, fazendo a garota arquear a sobrancelha para ele, vendo que ele tinha algo em mente.—Eu queria respostas, eu acho. Pelo menos no começo já que o que achei não significou nada. Mas aquele robô foi feito para me eliminar quando eu não cumprisse meu dever em neutralizar os poderes dos super humanos, e por mais fortes que vocês sejam, ele foi criado para matar super humanos e vocês não poderiam matar ele logo de cara, essa era minha batalha, eliminar ele a qualquer custo era meu dever. eu não poderia dar a chance de isso estragar o primeiro dia de todos como heróis com algo que é problema meu. Então pensei que poderia suportar a dor e continuar lutando.


A Zatara acenou com a cabeça e olhou para ele com um olhar tão intenso, o olhar que ele reconhecia como aquele que alguns velhos conhecidos se davam, que ele se perguntou se ela estava tentando ler a mente dele ou olhar através de sua alma. Se não fosse pelo fato de ele ainda estar dolorido, ele estaria de contorcendo sob o olhar dela. Ele não tinha feito nada de errado ao decidir continuar lutando. Ele precisava salvar seus colegas porque era isso que um herói fazia. E lutar suas próprias batalhas era uma coisa de guerreiro. Ele precisava provar a si mesmo que era capaz de fazer o contrário do propósito pelo qual ele foi criado e salvar pessoas.


—Armin, você sabe como eles ficaram quando perceberam que você se deixou ser levado?—Zee pediu, vendo o garoto piscar e balançar a cabeça.—Você sabe como todos ficaram preocupados ao perceber que alguém da idade deles decidiu que não tinha escolha a não ser agir sozinho e voltar para um lugar onde o machucaram tanto, porque sentiu que não tinha outra escolha mesmo que fossemos para ser uma equipe? Como eu fiquei quando você decidiu se fazer de escudo humano? Que o mesmo garoto, vai voltar todo machucado como se tivesse acabado de sair de uma guerra e continua marchando como um soldado todo feliz, sem preocupação nenhuma com sua vida? Você não parou para pensar como seria a reação de todos se você morresse?


—Será que isso importa?—Zee estreitou os olhos com as palavras de Armin que a olhava parecendo genuinamente perplexo com a reação dela só porque ele parecia tão calmo dizendo isso, um sorriso amargo brincando em seus lábios.—Eu quero sentir que não sou só um parasita no mundo.

Quero fazer alguma contribuição por menor e mais imprudente que seja, então mesmo que não precisem, eu vou protegê-los com a minha vida sempre que eu achar melhor, vocês podem ficar com raiva de mim, não tenho minhas memórias, seria meio dramático e triste morrer logo depois de fazer amigos, mas se eu morresse em batalha aqui, seria uma morte digna nesse caso, e não simplesmente morrer no fim como seria se eu fosse um ninja, já que eu li que ninjas sempre foram considerados ferramentas. Morrer por um propósito maior seria uma honra.


—Não, não seria. Quem você tá querendo enganar? É claro que importa. Você não é um soldado do Vietnã. Ser forte não significa que sua vida não vale nada e que você pode ser arrogante e egoísta em fazer tudo sozinho.—Zee diz, olhando seriamente para ele parecendo irritada. Era meio que um eufemismo já que ela tava muito séria, e era diferente da raiva normal.


 Ele abriu e fechou a boca, desviando o olhar.—Talvez. Mas…não há porque mudar. Não tem como estar errado ou não…porque esse é o meu jeito de lutar, não é errado nem certo. Seu jeito não é errado e nem o meu, porque para mim, o único pensamento que me deu conforto todo esse tempo foi que qualquer ferimento é batalha de resistência. Gosto de ser imprevisível e independente, mas admito que dessa vez queria ter sido o que vocês esperavam para não preocupar vocês. Dito isso, você está…irritada? Por que?—Armin pediu inclinando a cabeça confuso, admitindo relutantemente mesmo não parecendo convencido. Ele teria a contrariado por seu próprio prazer em irritá-la, mas vendo que ela já está irritada, ele teve que perguntar. Mas antes que ela pudesse responder, uma energia escura chamou a atenção deles.


—Isso é magia negra! Você está possuído?—Zee pediu, fixando em posição de luta com uma expressão séria, mais tensa do que já estava.


O loiro não respondeu, chifres cescendo em sua cabeça, enquanto ele cambaleava com uma aura escura, olhando para Armin que estremeceu se escondendo atrás de Zee.—O meu objetivo é te matar e então destruir tudo.—ele começou a discursar, fazendo Armin abrir um chocolate derretido e jogar na boca, usando sua outra mão para limpar seu ouvido com um cotonete guardado, esperando pacientemente, enquanto Zee se entediava, preparando um feitiço, recitando ele em voz baixa em treinamento, Armin traçando desenhos imaginários no chão, e com o sangue de suas mãos ainda levemente arranhadas.—Eu esperei, esperei muito até nossos caminhos se cruzarem. Esperando pelo dia em que eu seria livre, esperando pelo dia em que poderia ter posse desse corpo…e ser libertado. Por isso, eu sinto como se tivesse passado uma eternidade. Eu aguentei, eu aguentei todo esse tempo. Deixando meu ódio pela humanidade me alimentar, crescendo cada vez mais forte em mim todos os dias.


—Oh…uh…Parabéns senhor. Mas nós já entendemos. E a luta já acabou.—Armin disse, colocando a mão no ombro do garoto possuído sem medo, dando a ele um olhar suplicante.


—Dez segundos, dez segundos e eu irei exorcizar esse demônio. Odeio magia negra…—Zee prometeu com uma careta.


—Eu jamais cairei para uma mera falha, muito menos uma mestiça.—O demônio declara.


—Eltov orp Onrefin!—Zee recitou o feitiço sei tom de voz soando estrondoso e poderoso por si só se a luz roxa saindo da varinha iluminando o garoto possuído ela e  o meio asiatico, jogando no garoto, que tropeçou gritando por vários segundos até cair no chão.


—"Wow…ela é tão legal…!"—Armin pensou, boquiaberto com um brilho de admiração pura em seus olhos impressionado com o que viu. piscando estupidamente quando olhava pra baixo, o loiro no chão. mesmo sendo ignorante o suficiente para não encarar diretamente a questão com ego da garota, pensando que assim como todos ela simplesmente gostava de ser elogiada, ele bateu palmas, o que fez ela não precisar invocar palmas mágicas dessa vez, a garota apenas acenando para ele e se curvando em breve reverência de brincadeira, estremecendo ao olhar pro loiro no chão.—Como você me achou?


—Mágica. Eu tenho olhos em todos os lados, você não pode mais se esconder de mim.—Zee disse melancolicamente de braços cruzados, evitando olhar para ele por alguns instantes, parecendo chateada com algo.



—Você está chateada comigo? Foi algo que eu disse?—Armin perguntou, franzindo as sobrancelhas. Seu tom estava cheio de tanta confusão e ele parecia tão perdido que as risadas ameaçaram consumi-la. Ele é como um gatinho confuso. Ela esfregou os olhos e fungou antes de olhar em volta.


Ela balançou a cabeça.—Não é culpa sua. Além do mais, Porque eu ficaria chateada com você por coisas que você diz quando você só diz coisas doces ou engraçadas? Mas se é sobre você ser imprudente e negligente com a própria vida, sim, eu ainda estou brava com você mesmo que você não saiba o que diz. E mesmo que tenha chance de isso se repetir, não pretendo ir embora até você se desculpar sinceramente por isso!


Bem, você está chorando.—Armin afirmou, se aproximando dela e tocando suas bochechas. Um dedo enxugou as lágrimas e os olhos do adolescente de cabelos macios vacilaram com incerteza e confusão.—Geralmente as pessoas choram quando estão chateadas, não é? Se você não está triste com algo que eu disse ou fiz, então como você se sente?


Zee apenas soltou uma pequena risada antes de subir na ponta dos pés até que eles estivessem no nível dos olhos. Ele está ficando mais alto. da última vez que ela o viu antes dele sumir, não haveria necessidade de ela subir até a ponta do pé para alcançá-lo. Olhos azuis continuaram a inspecioná-la com confusão e a arroxeada sorriu ainda mais antes de parar de ficar nas pontas do pé e puxá-lo para um abraço surpresa que o deixou reto no lugar quase gritando com a surpresa tremendo no lugar enquanto corava de constrangimento.—O que é…isso?—Armin pediu, tremendo no lugar sua voz soando mais aguda do que ele inicialmente planejou, seus braços pendurados enquanto ele tentava ao máximo não fazer nenhum movimento brusco, seus braços pendurados do lado de seu corpo em posições retas.—Você está muito perto…


—Só fique quietinho.—Zee respondeu, seus olhos fechados, sorrindo com o resmungo envergonhado que ela resolveu ignorar do garoto alto enquanto o abraçava de olhos fechados.


Ele pensou que seria algum ataque já que ele não se lembrava da última vez que ele foi abraçado tão carinhosamente. Ele suspirou e lentamente ela sentiu ele relaxando no abraço, ficando parado enquanto tentava não tropeçar em seus próprios pés olhando para frente enquanto forçava seu corpo a relaxar sem mexer um músculo ainda pois não havia recebido a permissão entusiasta de tocá-la, fazendo ela sorrir com a familiaridade, enquanto ele continuava olhando pra qualquer lugar de olhos arregalados com o quão perplexo e envergonhado ele estava.


Armin tinha um cheiro estranho. Era um perfume variado. Para quem já havia tomado banho hoje com shampoo de vinagre de maçã mesmo tendo cara de quem cheirava a loja de doces, cheirar a terra molhada de um bosque depois da chuva, era muito estranho. Não que fosse ruim, era meio inebriante de tão reconfortante. Isso não mudou. Ela soltou ele logo em seguida desse pensamento.—As pessoas podem chorar porque também estão felizes. Esse foi o abraço de alguém que está chateada com você?



Armin piscou observando ela olhar ele com diversão enquanto ele a inspecionava seriamente, considerando a pergunta. Ele sentia que a conhecia, o jeito que ela fala e age com tamanha intimidade também parecia confirmar isso, mas ele não se lembrava de nada de seu passado.

—Eu não sei. Tem diferença? Quer dizer…eu não sou um especialista, mas você não parecia querer me matar como naquele golpe de abraço de urso. Por que a pergunta? Vou receber mais abraços? — O meio asiático divagou, genuinamente curioso se abraçando para gesticular, inclinando a cabeça com um olhar de expectativa e ganhando um arquear de sobrancelha e um olhar que ele não soube identificar, fazendo ele coçar a garganta constrangido. — Eu não penso em vocês como indefesos. Eu só…sou desajeitado na hora de tomar decisões racionais. E parecia certo para mim. Queria que soubesse disso.



—Se for esse o caso, então eu não sou a única com quem você deveria ter essa conversa, ainda mais sendo tão dócil. Tudo ficou uma bagunça depois que você sumiu, e não, eu não estou falando da  bagunça boa.—Zee se referiu aos outros que estariam em algum lugar e falando com Armin como se ele fosse uma criança bagunceira que tinha uma queda por alguma estrela famosa, um sorriso provocante em seus lábios, enquanto acenava, parecendo satisfeito e pensativo com a provocação dela.—A menos que haja outra razão para você estar agindo assim especificamente comigo.



—Assim como…?— Armin disse exasperado, jogando os braços para cima, piscando estupidamente e assim que ele processou a possível insinuação no meio das palavras da garota, ele encarou ela fixamente pensativo, tentando muito entender, desejando que isso fosse algum jogo. Não era mentira...mas por que ela estava dizendo isso desse jeito? Ele acenou lentamente com a cabeça, concordando com ela relutantemente, olhando fixamente para ela sem se atrever a desviar o olhar como se a zatara fosse um animal que ele não conhecia, um olhar curioso e firme sob ela

mesmo com a expressão insuportavelmente presunçosa que ela tinha no rosto.—...Existe. você está aqui, eles não. E…você é a única manejadora de magia do nosso grupo, eles não. Agora por favor, se comporte porque não estou entendendo nada. É algum jogo de enigma?



—Oh, você é tão fofo, querido. Não consigo entender porque de você achar que estou me comportando mal com você, mas se esta foi sua tentativa de tentar me convidar para sair, então eu daria 4 de 10.—Zee afirmou não culpando o garoto por estar dando em cima dela, rindo baixinho, beliscando sua bochecha, ganhando um olhar perplexo e envergonhado do asiático-americano por estar sendo tratado como criança mesmo que ele tivesse certeza que não era ele quem estava agindo estranho.



—Eu deveria ter esperado que você agisse  dessa maneira…mesmo que eu não entenda o que você quer dizer sobre convidar você para sair.—Armin disse pensativo abaixando suas mãos juntas que ele esperava ter algum efeito na sua tentativa de olhos de cachorrinhos, mas se provou não ser muito eficaz com ela. Ele parecia estar diante de um enigma, inclinando a cabeça para ponderar a respeito. Quer dizer, ele concorda que deveria, já que se ele saísse dali sozinho, se perderia. O meio asiático olhou em volta, não tendo uma ideia de como ele sairia dali, acenando para si mesmo distraidamente.


—Não precisa ficar tão tímido, não é que eu seja contra a ideia ou algo assim, lisonjeada na verdade…mas você poderia ter feito muito melhor com o tempo e a execução.—Zee pareceu ignorar suas palavras, sorrindo com o tom de quem estava…lisonjeada. com alguma coisa. O meio asiático inclinou a cabeça franzindo as sobrancelhas, tentando entender do que ela estava falando. Ele quem estava diante da vitória, e mesmo assim não estava se gabando, ela estava fazendo isso por ele?



—Certo. Eu me perderia sozinho de qualquer forma, claramente preciso da sua ajuda para sair, mas eu não sabia que deveria ter que te convidado para isso…você está agindo como se eu devesse, eu deveria?—Armin pediu, dando a ela um olhar preocupado, e claramente confuso com a "contradição" heróis não deveriam esperar convite para ajudar.



—Você é muito franco, não é?—Zee pediu, suspirando em desistência enquanto o olhava com um leve sorriso divertido. Ele inclinou a cabeça para ela, seus olhos ardiam com uma curiosidade inocente enquanto ele ia puxando o chocolate que ele segurava com a boca para dentro mastigando lentamente e engolindo, seu pomo de Adão subindo e descendo com o movimento.


Armin piscou, estreitando os olhos, parecendo realmente pensar na pergunta assim que ela solta seu queixo com um sorriso que ele não entendia corretamente a emoção. Ele era?—Então…isso é um sim? É a primeira pessoa a me dizer isso. Por que você me disse isso? Eu fiz alguma coisa? 



Zee coloca os dedos nos lábios de Armin para silenciá-lo, sorrindo.—Shh! Não, não é de um jeito ruim, fique calmo, isso é mais  mais uma situação de 'vou pensar sobre isso e que confio na sua capacidade em me convencer, mas agora temos problemas maiores.—Ela disse, enquanto agora flutuava perto garoto ferido que parecia ter acabado de sair de uma guerra, o olhando de perto.



—Convencer do que?—Armin teve que perguntar porque mesmo que talvez a garota enigmática não responda de um jeito que um leigo da comunicação como ele possa entender, ele queria tentar. Então ele inclinou a cabeça para ela com curiosidade a olhando com expectativa pelo enigma que ela diria para ele em seguida.


—Um dia desses você vai entender. E bem…faz sentido que ninguém diria isso a você, já que as garotas estavam muito ocupadas bajulando você.—Zee disse com um suspiro, balançando a cabeça. Ele balançou a cabeça com as palavras de seu colega e abriu a boca para protestar, mas a arroxeada bufou, fazendo ele inclinar a cabeça.—Você espera que eu acredite que você, de todas as pessoas, não tem nenhuma fangirl? Se Edd tivesse cem fangirls, então você teria mil, já que você é ainda mais bonito que ele...não acredito que acabei de dizer isso.



Ele sentiu seus lábios tremerem quando a garota de cabelos roxos corou em um lindo tom de vermelho. Foi bom ver sua colega de equipe parecer envergonhada e não tão presunçosa como de costume quando aquele sorriso presunçoso e arrogante brincava em seu rosto. A vermelhidão de sua bochecha combinava com ela, ele decidiu enquanto dava uma mordida em seu chocolate terminando de enfiar ele na boca. Assim que a arroxeada parou de corar, ela cruzou os braços contra o peito e o olhou com uma cara de brava estranhamente bonita para ele.



—Não é engraçado!—Ela disse, mesmo puxando ele pela mão para andar com ela, procurando um canto afastado para ela usar sua magia e eles sumirem logo dali antes que o vilão acordasse e ela fosse associada a ele o suficiente para que isso a colocasse em problemas com seu pai superprotetor.



—Eu não disse nada.—Armin se defendeu, piscando estupidamente tentando não tropeçar em seus próprios pés, e a arroxeada revirou os olhos.



—Mas seu rosto me disse tudo. Eu só te disse sem nenhum pensamento objetivo que você parecia mais bonito do que todos os caras que eu conheço. Isso não significa que eu ache você atraente romanticamente...apenas significa que estou afirmando um fato óbvio.—Zee disse, sem olhar para ele. Por que ela estava na defensiva?! Ele vai totalmente acreditar nela! Mas pela cara dele, ele com certeza estava mais preocupado pensando algo como "Mas rostos não falam." e olha que a intenção inicial era se aproveitar de sua densidade para se deixar escorregar como muitas outras vezes escorregou perto de um rosto bonito, sem ter consequências de passar vergonha e se divertir mexendo com ele no processo.—E é por isso que você vai fingir que não ouviu nada do que eu te disse.


Era oficial :


Armin não entendia nada sobre garotas. Ela gostava de elogios, mas de repente, elogiar ele era demais para ela? Por que? Ela só estaria sendo educada ao dizer que ele é bonito.



—Tá bom.—Armin disse acenando com a cabeça com o seu melhor para dar seu olhar de quem entendeu tudo, tentando parecer sério para não irritar mais a garota, não era hora, mesmo que ele adorasse causar confusão e irritação. Zee riu, divertida. Não, ele não entendeu. E por que ele fez essa cara tão séria dizendo isso?


—Você ainda está vestindo todas as suas roupas.—Zee comentou em observação, parecendo impressionada. 


Armin arqueou a sobrancelha, mas sorri agradecido.—Obrigado. Não foi fácil. Que observação astuta.—ele disse honestamente ainda incerto, mas a melhor maneira de falar com a garota até agora, era elogiá-la e concordar com tudo que ela disser, especialmente se for sobre si mesma.


—Silêncio. Você é inacreditável. Não acredito que você ficou nesse estado que poderia ter sido evitado se você lutasse com mais elegância e mesmo assim está tão calmo quanto quando você estava tão tranquilo quando apareceu na nossa frente puro como veio ao mundo. Só parece mais…feroz, como um soldado veterano.—Zee disse incrédula, olhando para os pontos cortados em sua roupa preta onde ele tinha as feridas que ele parecia exibir como uma medalha de resistência, andando tranquilamente.


—Eu não ouvi você reclamando mais cedo.—Armin disse, olhando para ela com curiosidade, parecendo questioná-lá.


—E eu não estou reclamando agora também. Eu adoro que você seja tão desajeitado sendo tão bonzinho, e você é quente.—Zee disse, sorrindo para ele com um brilho no olhar que ele não conseguia identificar. Mas parecia muito com atrevimento mesmo que a forma que ela diga seja 


–Não. eu não…—Armin gaguejou na tentativa de se explicar, quando ele tropeçou e piscou a olhando como se ela tivesse duas cabeças e suspirou de cansaço. ele venceu a batalha, mas se tratando da guerra que era a  comunicação com qualquer um da sua idade que não fosse Edd, derrota. Ele estava cansado de não entender nada. Parecia que só um deles parecia entender a conversa, era como se ela falasse outra língua de propósito. O meio asiático afastou os cabelos de sua testa, medindo sua própria temperatura com a testa franzida, suspirando de novo enquanto fechava os olhos deixando sua cabeça pender pro lado quase fazendo beicinho com a confusão. Ele não estava tão quente quanto ela fazia parecer. Era Edd quem tinha poderes de fogo afinal. 



—Que Vocabulário estranho, só fala gato, que que custa?—Armin e Zee olham para cima quando uma sombra draconiana os cobre, vendo Edd pairando no ar de braços cruzados e sobrancelha arqueada.—Era só chamar ele de gatinho.


Zee o olhou feio, o desgosto no rosto da garota tinha um grande contraste no de Armin que piscou, parecendo muito feliz em ver o amigo. 


—Gato…? ah! Gatinho!—Armin gritou, animado com a descoberta, Zee o olhando com a sobrancelha arqueada sem entender realmente do que ele estava falando, embora ela tivesse uma ideia agora que o meio asiático comemorava com o sorriso de quem teve a descoberta do ano, sumindo quando foi substituído pela sua expressão de confusão de assinatura.—Espera…quem é o gatinho? Eu?—ele engasgou, apontando para si mesmo, olhando para Zee com curiosidade. Espera…gato? Ela queria dizer que ele parecia um gatinho indefeso? Ah pronto, primeiro Kara que o tratou como se ele fosse o animal de estimação do Edd, e agora a maga também iria ficar subestimando ele?—Escuta aqui, eu não sou o mascote do grupo. Se vocês pensam que eu vou esquecer a minha dignidade assim…vocês estão errados até que um suborno em chocolate seja feito. Até lá, nada do gatinho aqui para você ou para os outros.


Zee o olhou de olhos arregalados para o tom de repreensão que ele usou com ela, olhando intensamente em desafio enquanto  apontava para si mesmo, fazendo ela olhar pro garoto como se ele fosse louco. Depois ela que era histérica. Ela balançou a cabeça em concordância, forçando um sorriso educado.—Tá bom, tá bom, fica calmo, ninguém disse que você é o mascote.—ela disse, tentando acalmar o garoto com o mesmo sorriso forçado que um adulto usava com uma criança fazendo birra, reconhecendo que ele estava chateado com sua posição no grupo como mascote.


—Falando assim, você faz parecer que eu sou uma criança!—O adolescente resmungou, cruzando os braços contra o peito. Zee quase ergueu as sobrancelhas com o tom de beicinho que saiu dos lábios do garoto alto. 


—"Acho que é a primeira vez que ele não fala alto."—Edd pensa erguendo a sobrancelha, não sabendo que Zee tinha um pensamento parecido. 


—Eu não trataria você como uma criança se não soubesse que você não pode controlar sua boca.—Zee disse, dando um olhar vazio e entediado para o garoto, erguendo a sobrancelha para ele, recebendo apenas um bufo em resposta. O que era o mais próximo de vitória que ela chegaria em uma conversa com ele pelo que ela conhece dele que estava silenciosamente aceitando derrota para não discutir com ela, o que a fez sorrir.



Zee estava entediada e surpresa. Ela estava entediada porque em todo tempo Edd estava sendo Edd, e todas as suas perguntas haviam sido respondidas, No entanto, o que a surpreendeu foi Armin mesmo depois de tanto tempo. Ele foi humilde, realmente consistentemente confuso em suas respostas mas também, verdadeiro. Ele divagava, mas não se esquivava dos grandes problemas ou contornava as perguntas que não queria responder, não que houvesse muitas delas que ele pudesse responder, já que ele realmente não se lembrava de nada dele mesmo ou dela, o que a levava a levava de volta a estaca zero.


—Bem, vocês chutaram a bunda daqueles babacas e ninguém vai saber que somos dois garotos adolescentes andando por aí fantasiados com outras garotas…e agora?—Edd pediu, assim que eles finalmente estavam fora da grande base cheia de corredores brancos e azul intermináveis.


—Agora…nós salvamos a Diana.—Zee disse, sorrindo.—Armin, você vem com a gente e vai ser um herói. Diana precisa que seus melhores amigos lutem por ela.


—Não não, não vamos não. Nós estamos indo só ajudar ela a se salvar. Diana é forte. Estamos indo encorajar ela a desobedecer a mãe dela, e voltar com pessoas que ela mal conhece. Cuidado mãe da Diana, aqui vamos nós!—Armin disse em seu tom inocente inconsciente de suas palavras e do impacto delas, sorrindo animadamente enquanto dava passos para o lado errado da saída e caindo de cara no chão ao tropeçar nos próprios pés.—Eu tô bem!


—"Não tem mesmo jeito desse pateta ser um príncipe mesmo depois de estar tão alto…uma pena…ele é realmente bonitinho, que desperdício de beleza."—Zee lamentou, suspirando com um sorriso divertido, sumindo no ar e levando os dois com ela.—Você tinha que ser o do contra e ainda ter a razão?


—O Armin tem razão?!—Edd pediu, incrédulo como se um evento raro tivesse ocorrido.


—Sim, Armin, a nossa princesa em apuros do grupo está certo.—Zee balançou a cabeça sorrindo pra si mesmo enquanto o Armin parecia conflituoso sobre ver isso como relógio insulto.







Como se fosse uma noite ao som de missão impossível como o meio asiático havia brincado, sendo o mais animado ali para aquela empreitada embora tenha sido deixado no Pier com Edd porque elas queriam resolver isso, Babs se esgueirava como um ninja, especialmente quando Babs se esgueirava como um ninja daqueles livros que ele tem lido, e foi aí que ele pegou a mania de usar frases de samurai, frases de efeito era uma coisa que as pessoas fazem porque todo mundo faz, era um bando de Maria vai com as outras, e ele achava superestimado. Ele estava tão animado que Se Kara não tivesse o segurando pela camisa que estaria em frangalhos se não fosse por Zee, ele teria tomado um banho de mar. Talvez ele devesse aprender a costurar. Ele adoraria poder testar se a água era mesmo salgada, mas apesar de ter pouca sensibilidade a dor, ia arder já que eram as feridas pequenas que doíam de forma mais irritante. Mas o som de algo rasgando, fizeram todas arregalarem os olhos e o suficiente para assustar Babs em seu momento de missão impossível.


—Shh!—Babs fez o barulho de silêncio em um sussurro alto com o indicador em seus lábios, piscando estupidamente com a cena da Kara segurando um Armin pelo ombro, tentando puxar ele com cuidado para não rasgar mais do que já tinha rasgado, deixando a mostra o ombro nu que ele tapava com a mão.


—Eu não sei bem o porquê…mas me sinto indecente.—Armin sussurrou de olhos arregalados, olhando para as meninas com uma gota cômica escorrendo de sua nuca, virando ela lentamente para olhar Zee que já olhava para ele e sentindo que Edd estava olhando para ele agora, 


—Isso se chama vergonha.—Karen forneceu timidamente dando a ele um olhar de simpatia tentando ajudar, ela estava bastante familiarizada com o sentimento.—Você tem origem asiática não é? No Japão, ombros a mostra é um sinal de indecência.



Armin engasgou, abrindo e fechando a boca corando de vergonha, sua mente se enchendo de memórias de todas as vezes que ele ficou nu na frente de alguém, escolhendo desligar, enquanto nuvens escutas o rodeavam, Karen tentando afastar elas enquanto se desculpava freneticamente, até Jess colocar a mão no ombro dela e balançar a cabeça em sinal negativo.


—É tarde demais para ele. Deixe ele pensar em paz.—Jess disse, dando um olhar de simpatia ao meio asiático.


—Deixa de besteira, ao invés de pensar demais nessas coisas bobas, por que não agradece? Você nem deve se lembrar de onde veio mesmo.—Kara pediu entediada, sacudindo o moreno.


—...Muito obrigado, devo a minha vida a você. Na próxima vez, tomarei uma bala no seu lugar. E me desculpe Zee, aprenderei a costurar.—Armin resmungou no automático sem olhar para elas, preso em seu próprio mindinho, olhando para baixo, apontando distraidamente com um leve brilho no olhar de curiosidade.—Alguém sabe me dizer que peixes são aqueles?


Zee suspirou longamente, dizendo a si mesma que não era culpa de seu amigo ser um desastre.—Não se desculpe. Você tem uma pele bonita. E eu não vou consertar seu uniforme de novo, faça uma aula de costura. Temos outra coisa para nos preocupar agora.


Todos se viraram para ver Babs que tinha voltado a se esgueirar.


Em seguida, os que estavam escondidos olharam para trás onde antes Armin era para estar, virando muito rápido para ver o meio asiático de pé com as mãos atrás das costas, assobiando como se fosse um dia qualquer de caminhada pela rua.



—Saudações, Diana, Senhorita mãe da Diana…Amazonas…Wow,  Sua mãe é bem alta…e parece um Boss de final de jogo Diana.—Armin disse em um tom impressionado, boquiaberto.—Com todo respeito. E você! Você vai ter que nos devolver a Diana, tá entendendo?!—o meio asiático gritou enquanto apontava diretamente para a rainha das Amazonas.


—Cale-se. Você é um homem. Eu não te dei permissão para falar no meu navio.—A Rainha das amazonas disse em um tom frio, sua aura ameaçadora fazendo pouco, no máximo arrepiando os pelos da nuca de Armin que em resposta estufou o peito como se estivesse para enfrentar um animal maior do que ele. 


—O que vocês estão fazendo aqui…Lee-Armin Bárbara Gordon?—Diana perguntou, sem nem olhar para Babs atrás dela e ela também estava de olhos fechados, uma expressão de desânimo em seu rosto. 


—Não fazia parte do plano ele vir comigo mas…Viemos te buscar. Viu?—Babs responde, tentando animar a garota parada ao lado dela, apontando para suas amigas, fazendo Diana abrir os olhos, só para ver as garotas vestidas com seus uniformes de heroínas sendo tratadas pelas amazonas que puxavam suas orelhas como em cenas clássicas de filme onde os filhos que acabaram de fazer algo errado e estavam sendo levados para o castigo, enquanto Armin vomitava no mar, levando tapinhas nas costas de uma das Amazonas que nem precisou fazer nada para pegar ele, ganhando um olhar de pena.—Não era para acontecer isso…


A mesma mulher alta que era o que Babs ouviu Armin admirar inocentemente a altura, e em seguida comentaria sobre como ela parecia um Boss final de jogo, puxou ela pela orelha.—Como se atrever a embarcar no meu navio sem a minha permissão? Joguem-nas para besta do oceano Cetus.—A Rainha das amazonas, mãe de Diana diz, fazendo as outras Amazonas acenarem com a cabeça já se movendo para cumprir a ordem, arrastando elas em direção ao oceano.


—Espera!—Supergirl se desespera tendo uma explosão de força e sovando uma Amazona para longe, abrindo espaço para as meninas se agruparem e partirem para cima das Amazonas em um tudo ou nada, e Babs grita, usando toda sua força para escapar do puxão de orelha da rainha das amazonas.


—Diana, não a deixaremos ir sem lutar.—Green lantern diz já contrariando seu próprio lema, usando os poderes de seu anel formando uma armadura para ela que corre em direção a uma Amazona.


—Desculpa por termos desistido Diana.—Zee tinha um tom tão desesperado, que o fato de ela estar com alguns fios de cabelo fora do lugar não a incomodavam a ponto de ela dar um treco como normalmente.


—Eu não desisti, mas desculpe por sair sem avisar.—Armin se ajoelhou, abaixando a cabeça em sinal de desculpa.


—Volte e seja nossa líder de novo.—Bumblebee pediu assim que passou por ela no caminho de sua fuga aérea na forma encolhida da Amazona que estava correndo atrás dela com uma rede para insetos.


—Por favor…—Bárbara disse com dificuldade de cima de uma vista imponente mais conhecida como ombro de uma Amazona que mal se mexia a suas tentativas de imobilização. Bem…é a intenção que conta né?—Olha como somos ruins nisso.


—É a intenção que conta.—Armin acenou, suas palavras saindo em uma sincronia  tão grande com o que Babs tinha dito que ela arregalou os olhos ligeiramente, o meio asiático tombou a cabeça pros lados com a mão em sua boca, tentando ser o suporte verbal, escorregando no barco e tentando distrair as amazonas, dessa vez escolhendo vomitar no barco, torcendo para não ir pro inferno quando funcionou assim que algumas escorregaram no vômito.


—Isso foi nojento. Mas dada a situação, aê garoto!—Edd disse, fazendo sinal de positivo com os dois dedões, voltando a tentar ajudar Kara a sair debaixo das amazonas com a cauda.



—Você disse que eu podia ser a melhor heroína que o mundo já viu, mas não era eu, era você.—Kara disse, debaixo do pilar de Amazonas, ganhando um sorriso de Diana.


—Que isso? Sumo?—Armin perguntou, e A voz dele tremeu tanto quando que quem não conhecesse, juraria que ele estava bêbado agora, piscando estupidamente, antes de se sentir enjoado novamente com mais um balançar sutil do navio e levantar ligeiramente sua máscara e vomitar de novo, fazendo uma careta com o gosto amargo.— A Kara é forte, isso não é o suficiente para esmagar, só para segurar…funciona e é o que importa. Apesar de eu achar que acariciar o ego de alguém é uma ótima forma de convencimento já que eu acho todos vocês muito fortes, ela está certa. Por favor, volta para gente.


—Amazonas, sua princesa ordena que parem.—Diana ordena em um tom sério, se levantando de seu lugar, as amazonas parando de lutar na mesma hora.


—E sua rainha ordena que continuem.—A Rainha das amazonas, auto intitulada agora, disse com força, vencendo sua filha já que as amazonas continuaram.


—Ai ela te venceu no argumento…dizendo por hierarquia. A não ser que você insista até ela submeter a sua insistência e desistir. Posso dizer por experiência que o método da chatice funciona.—Armin disse, olhando pra briga verbal com ânimo de quem estava na plateia de um ringue de luta, ainda enjoado.


—Parem!—Diana disse, batendo o pé. Literalmente e metaforicamente falando, fazendo as amazonas pararem de novo.


—Isso Diana! Acaba com ela!—Armin torceu, erguendo seu punho com um sorriso, se segurando no barco, seu rosto suando com todo o enjoo.


—Continuem!—A Rainha das amazonas retrucou, olhando fixamente para Diana, e as Amazonas novamente voltaram a brigar, dessa vez indo atrás de Armin que estava tentando limpar seu vômito, e usando o esfregão com vômito para manter elas afastadas, ganhando olhares enojados enquanto ele esticava um dos olhos mostrando a língua descaradamente com um sorriso no rosto.


—Diana, Diana, Diana~!—Armin torceu, levantando seus punhos a cada vez que ele falava "Diana" torcendo por ela, enquanto usava o esfregão como escudo, puxando um chocolate do bolso com o dente.


—Armin, aproveite esse buraco sem fundo e manda bala, vomita nelas!—Edd gritou, seu olhos arregalado ao notar o fogo, e tentar apagar com sua cauda.—Merda. Sapeca eles de vômito Armin!


—Parem!—Diana gritou, fazendo as Amazonas piscarem atordoadas ao pararem de novo.


—Sim! Parem. Que nojo!—Zee gritou, olhando a cena enojada e começando a ficar enjoada, Armin tropeçando e estufando a bochecha com o balançar do navio o deixando enjoado, acertando uma Amazona com o esfregão sujo de vômito, o que a fez olhar enojada para suas próprias roupas e vomitar, ganhando um estremecimento da princesa da prestidigitação.


—Continuem!—A Rainha das amazonas gritou, não sabendo o significado de desistir, até as Amazonas bugaram no lugar.


—E então? Qual dos dois?—Uma das amazonas pergunta em uma queda de braço com a Supergirl onde Edd era o juiz, que resultou na Kryptoniana como vencedora.


—Você vem sempre aqui?—Edd disse, escorado na parede, seu tom dizendo que ele estava flertando com a rainha das Amazonas, ganhando um olhar confuso de Diana e Armin, e um olhar vazio e incrédulo das outras.


—A não ser que ela seja uma pirata por Hobby, o que eu não sou contra, mas eu duvido porque ela deve ficar muito ocupada com os deveres dela como rainha das Amazonas, não. Ela não vem sempre aqui Edd—Armin disse, argumentando, enquanto Zee lhe dava tapinhas nas costas com uma careta pelo vômito, mas com uma mistura de pena e admiração por sua inocência.


—Você só tem 317 anos Diana, uma garota que é muito jovem e inocente para tomar decisões.—A Rainha das amazonas argumentou, tentando colocar juízo na filha com seu olhar severo e preocupado, ignorando o homem adolescente draconiano.


—317?!—Edd gritou, surpreso.—Caralho. 


—O conceito de livre arbítrio discorda da mãe da Diana.—Armin argumenta, como o grande intrometido que ele é.


—Diz isso pra minha velha quando voltarmos.—Edd zomba, cruzando os braços e escorando no barco.



—Não! Eu consegui mãe, eu sobrevivi sozinha aos 21 testes do torneio de Athena e Afrodite. Apesar de ser jovem, provei que posso cuidar de si mesma, e eu que decido o que eu quero ser. É a lei das amazonas.—Diana argumentou apaixonadamente.


—É a lei!—As amazonas disseram todas ao mesmo tempo, se ajoelhando perante a princesa.


—É! Independência ou morte!—Armin gritou erguendo o esfregão como se fosse uma espada em apoio, concordando com as Amazonas que piscaram o olhando perplexas, todos se movendo para desviar do respingo de vômito enquanto o garoto levava um chocolate à boca com a mão livre, alheio ao caos ao redor dele em tons coloridos.


A mãe de Diana olha incrédula de Diana para as amazonas, bufando por fim e se virando enquanto Diana se virou para seus amigos descabelados em meio aos caos de vômito no navio com um sorriso.


—Que nojo Armin, Largue isso!—Zee gritou escandalizada, seu momento feliz sendo arruinado até ela usar sua magia para fazer o esfregão sumir, olhando enjoada pro garoto ignorante, tapando o nariz, enquanto limpava o navio usando magia sem olhar pro vômito no chão do navio, tirando alguns lenços com magia e jogando no meio asiático.—O que você comeu? Eu admiro como você ainda está vivo, mas eu realmente não entendo como.


—Há, você não viu nada ainda. Vai se acostumando Barbie. Estamos presos juntos agora.—Edd disse passando os braços em volta dos ombros de Armin e Zee, ignorando os protestos da garota enquanto Armin tropeçava sorridente por baixo de sua máscara.


—Parabéns Diana, desobedecer a sua mãe é a lição de adolescente normal número 218. Você é, oficialmente uma adolescente, e somos uma equipe de novo.—Babs disse sorrindo para Diana, antes de arrastar todas para um abraço em grupo com Edd, Armin e Zee que já estavam presos no Brasileiro, agora esmagados uns contra os outros.—Há um lugar ideal para celebrarmos agora!




—Se você sabia de tudo, por que se deixou ser pego? E por que você insistiu em ir pro barco depois de ter voltado de uma guerra? Quer dizer, vale a pena lutar pelos amigos, mas…você nunca tinha subido em um barco, você vomitou nas Amazonas! Todo mundo aqui teria evitado se estivesse no seu lugar!—Babs disse indignada, mostrando que adolescentes não se decidiam nem se ficavam chateados ou admirados, já que ela estava reaprendendo ele e babando o ovo dele ao mesmo tempo.—quer dizer, é incrível que você já tenha perdido tanto sangue e ainda está de pé, mas isso não muda nada! Mesmo sendo incrível.


—Eu estava preocupado, mas mesmo que meu objetivo seja proteger vocês com a minha vida mesmo que vocês não precisem, vocês sabem se virar, se eu tivesse ficado e me metido na briga entre vocês só porque eu sou intrometido e adoro cuidar da vida dos outros, não teriam aprendido nada, precisavam se resolver sozinhas eu só acreditei em vocês e acertei.—Armin declarou, sorrindo suavemente. A suavidade de um homem com segundas intenções. Possivelmente de irritá-la nesse caso. Falta malemolência e hormônios para o jovem meio asiático, mas o que falta de malícia nele, a vontade de infernizar a todos compensa.


—Que?—Babs pediu, perplexa e incrédula com a linha de raciocínio do pestinha a sua frente.—o que você quer dizer com isso?


—Vocês aprenderam não é? Além do mais, eu não sou todo mundo.—Armin disse, cantarolando enquanto se balançava alegremente, seu tom enigmático escondendo a seriedade por trás de suas reais intenções.


—Ai que saco, ele parece aqueles velhos chatos que falam em enigma. Odeio eles.—Edd resmungou, coçando a nuca.


—Você só gosta de ser chato.—Babs fez sua acusação verdadeira mesmo que ela não fosse de fato ser levada ao tribunal.


—Ah, ele adora. O que é bem diferente.—Zee zomba com sarcasmo que era claro para todos exceto pro Armin.


—Prefiro me referir a isso como causando estragos.—Armin disse e  Aquele brilho de malícia brilhou em seus olhos. Ele sabia o que ele estava fazendo.


—O que é ser chato.—Babs retrucou com força, arqueando a sobrancelha.


—Você vai fazer alguma coisa sobre isso?—Armin pediu, inclinando a cabeça inocentemente fazendo beicinho.


Babs estreitou os olhos—Oh, definitivamente meu amigo, mas não agora.


—Legal. O cabelo da Zee parece ametista, o da Jess quando ela usa seus poderes cria mechas na cor esmeralda e o seu é da cor de uma abóbora madura, eu não gosto de legumes ou qualquer coisa saudável, mas me lembra o feriado de Halloween.—Armin discursou honestamente, genuinamente admirado.


Babs pisca estupidamente atordoada, seus olhos se arregalando enquanto ela corava de vergonha, lembrando do apelido de seu pai para ela.—Obrigada? Agora, P-por que você diz tudo o que pensa em voz alta?


—...Eu não digo tudo o que eu penso.—Armin declarou, piscando estupidamente olhando para ela com uma expressão estóica. Ele era meio do contra e se irritava com o fato da falta de opinião própria dos outros, e irritar elas era seu prazer, se ele fizesse tudo o que pensa, faltaria material para irritar os outros.—A graça é ser chato. Mas é um processo gradual, é preciso ter paciência. Se eu ficar afobado, vai perder a graça porque vocês iriam se acostumar e me ignorar.


—Então você realmente só gosta de ser um pestinha.—Babs afirmou, enquanto todos andavam continuando a discussão.


—Talvez seja um grito por socorro…—Armin brinca fazendo beicinho, dando seu melhor olhar de cão arrependido, seus lábios estremecendo querendo se virar para cima.


—Não se faça de espertinho comigo mocinho, eu estou de olho em você. Quando você menos esperar, serei a sua sombra.—Babs aponta pros próprios olhos com dois dedos, antes de gesticular apontando eles para o meio asiático que apenas piscou estupidamente em resposta enquanto a alaranjada se afastava dramaticamente ainda olhando fixamente para ele.—Tem um lugar onde podemos comemorar e…


—Onde é que está o Armin?!—Edd gritou, fazendo todos eles olharem para a direção onde antes o Armin estava, sobrando só o formato da silhueta dele no ar, se virando novamente ao ouvir barulho de passos, a tempo de ver Armin deslizar no chão de joelhos.


—Ei, gente! Escutem só, escutem só! Eu fui procurar a doce justiça, e fui ignorado logo ali na frente! Eu cumprimentei aquele robô gigante, mas ele me ignorou! —Armin choramingou de joelhos, água saindo do canto dos olhos, lábios trêmulos comicamente.


—Quem ignorou você?—Jess pediu, colocando as mãos nos ombros do garoto de repente sentindo simpatia.


—Eu não sei! Então eu perguntei o nome dele e ele me ignorou!—Armin continuou a choramingar, fazendo beicinho enquanto olhava para eles com seu melhor olhar de cachorrinho.


—Então por que você se importa? Nem conhece ele. Esquece isso.—Kara disse com desdém, franzindo a sobrancelha.


—Mas isso não foi maldade?! Eu sou um ser humano não sou? E agora todo o clima legal que eu consegui depois de batalhar tanto hoje e firmar nosso laços ao pegar a Diana de volta, se foi!—Armin chorou lágrimas de anime, tapando o rosto.


—Espera…ele disse…robô gigante?—Jess pediu ficando com uma expressão séria, fazendo todos piscarem perplexos e tensos.—Que robô Armin?...Armin?!


—Eu peguei esse garoto esfomeado, rendam-se ou a princesa aqui vai se machucar, já que tanto por ele ser um tagarela quanto pela ingenuidade dele, ele teria sido levado por outros homens agora a pouco, mas eu fui mais rápida.—A voz gritou, se gabando enquanto segurava um Armin em seus ombros, distraindo ele com um óculos.


—Ronin, se defenda.—Diana ordena, olhando pro garoto que comia disquetes de chocolate segurando sua máscara.


Armin olha para eles sem emoção no rosto, mastiga, mastiga, olhando para a garota robô o segurando pela camisa, pendurando ele completamente despreocupado —vai me dar comida?


—...Sim? Mas...você não liga de ser chamado de esfomeado?—A voz robótica, que normalmente não deveria conter nenhuma emoção já que essa era a graça, vazou incredulidade.


—Enquanto eu estiver sendo alimentado? Claro que Não bobinha.—Armin disse, se acomodando no aperto enquanto comia, fazendo sons de prazer.


—Por que você nunca escuta o que falam com você?! Deixa de ser xarope e sai daí!—Blaze gritou em sua forma draconiana, veias saltando em sua testa vermelha.


—Bem…eu vou. Agora, fique calado.—a voz ordenou, recebendo um "senhor, sim senhor" silencioso de Armin que fez o gesto de um soldado.


—Seu covarde imundo, mostre sua cara se você é um homem de verdade!—Diana desafiou antes de desembainhar sua espada e escudo.


Edd se transformou e se preparou para uma luta, seguido de perto pelas outras garotas que se preparavam para a batalha, enquanto Armin olhava de cima do ombro da garota em sua forma civil, mastigando um chocolate, faixas cobrindo seu braço, um curativo na bochecha e na cabeça.


—Sim, vamos lá, Lex! Mostre-nos o que você tem!—Kara gritou.


—HA! Você acha que eu sou o Lex?— Uma voz estridente veio de um alto-falante no mech antes de uma janela no peito ficar sem cor para que eles pudessem ver o interior, apenas para não ver nada na cabine.—Oh, espere, espere.—A voz disse antes de uma cadeira levantada para revelar uma jovem loira que não parecia ter mais de dez anos.—Como eu estava dizendo: Ha! Você acha que eu sou Lex? Não! Eu sou Lena Luthor!—A garota disse, soando alta e poderosa.


Houve um silêncio no campo de batalha antes de Kara fazer a pergunta que estava na mente de todos.


—... Quem?— Ela perguntou.


—Você está brincando comigo?! Eu sou Lena Luthor! A maior e mais jovem mente criminosa do mundo?—Lena disse, totalmente ofendida por ninguém saber quem ela era.


—Ah, você não é aquela garotinha dos comerciais da Lexcorp?—Edd tentando juntar a identidade de seu inimigo, por mais estranho que pudesse ser.—Oh garota, na sua idade eu estava pulando amarelinha e comendo terra. 


—Eu não sou uma criança! Eu sou o cérebro por trás desse plano brilhante para se livrar de todos os lugares divertidos para adultos e adolescentes estúpidos de Metrópolis.—Lena tão orgulhosa como se estivesse no topo do mundo.



—Hum... o quê?— Kara perguntou, ainda tão confusa quanto todo mundo.


—Oh, qual é! Eu tenho que soletrar para você?!— Lena perguntou indignada.


—Sim! Você meio que precisa! E também precisa largar nosso amigo!—Batgirl respondeu, antes de gritar.—Agora Zee!


Zee usou sua magia para materializar uma corda mágica para tirar o meio asiático e puxar pela cartola dela, jogando a outra copia na Lena como arma acabando por se enrolar junto com ele e caindo. 


—Há! Vocês estão amarrados um ao outro. A princesa mágica com princesa donzela em perigo. Nojento, mas engraçado.—Lena zombou, enquanto Zee escapava das cordas, Edd deixando ele em um canto e mandando ele ficar quieto.


Zee fica horrorizada imaginando um futuro onde ela quem teria que fazer tudo pelo Armin, e ficar impedindo ele de explodir a casa ou se matar, ou se acidentar.


—Nós não estamos amarrados, vira essa boca pra lá, Ele é só parceiro de time terrivelmente apaixonado por mim, não é culpa dele!—Zatanna gritou, Praticamente dizendo a todos que ele era só um amigo, ao que Armin concorda com a cabeça meio divertido por ela achar a ideia de algo romântico com ele um horror, mas também arqueando a sobrancelha para a afirmação falsa. contrariando a reação normal que era a de ficar ofendido, era na verdade engraçado para ele por ser do contra.


—Espera ai…—Armin franziu a sobrancelha fazendo uma expressão pensativa, sentindo como se algo clicasse em seu cérebro,  comparando Edd dando em cima dos outros.


Enquanto isso, Zee sussurra pras outras.—Ele veio para essa equipe só para ficar perto do Edd...e de mim!  Eu sabia que ele estava dando em cima de mim.


Armin estalou os dedos, finalmente entendendo a presunção da garota, batendo o punho contra a palma da mão suavemente.—Ah! Presunçosa! Ela estava sendo presunçosa.


— Dâ...isso é óbvio. Eu mal a conheço, mas posso dizer que essa heroína é a narcisia em pessoa.—Lena diz, entediada.


Armin, aparentemente aborrecido bate no ombro do robô e diz—Eu…Não estava...! Dando em cima de você!—ele diz pausadamente para demonstrar sua indignação e irritação.


—Como eu ia dizendo, ajudei a criar um dos sistemas de jogo mais viciantes para os L-Visors, colocando os adolescentes em transe para sempre. Mas para garantir que vocês, adolescentes idiotas, comprariam os visores, eu precisava destruir tudo o que você acha divertido.—Assim que todos vocês não tiverem cérebro, todas as crianças governarão a cidade! Mwa, ha, ha, ha!"


Este plano não teve muito impacto para os jovens heróis, nem para as experientes guerreiras amazonas.


—Esse é o plano mais idiota que eu já ouvi.—Kara zombou.


—Você é o plano mais idiota que eu já ouvi!—Lena reagiu com raiva por ter seu plano "brilhante" insultado pelo adolescente kryptoniano.—E Você tá muito quieto e isso está me irritando, fala alguma coisa! Eu nem te conheço, mas você sabe como irritar as pessoas atacando as partes mais sensíveis sem nem tentar!


—É que agora a pouco você me mandou calar a boca. Além do mais, eu adoro robôs. Mas eu não me surpreendi. Questionar seus planos é inútil, você é uma criança, quanto mais disser para você não fazer, você vai fazer. Não sou eu quem vai ficar de castigo depois nesmo…—Ronin disse dando de ombros, se desculpando indiretamente.


—É isso!—Lena gritou antes de atacar os jovens heróis com o mecha gigante, disfarçando o estremecimento ao pensar em ficar de castigo de novo.


Lena puxou uma alavanca quando os braços do traje mecânico gigante se ergueram no ar antes de jogá-los contra os heróis. A equipe se dispersou, evitando o ataque, mas alguns dos destroços estavam prestes a atingir um Armin que foi jogado para cima por um robô. Armin e seus guerreiros se prepararam para o pior, mas não aconteceu. Os olhos de Armin se abriram e o que ela viu foi algo que ele não esperava. Zee usou sua magia para fortalecer seu corpo a luz púrpura estalando ao redor de seu corpo, ela quem o segurou como uma princesa dessa vez e o colocou no chão, se posicionando ao lado dele para a guerra civil.


O momento de choque não parou por aí. Armin absorveu o metal do robô e se virou, chutando um bot de demolição em direção ao traje mecânico. Lena afastou o bot, mas isso deu a Diana a oportunidade de acertar os canhões de ombro com sua espada. Kara voou em alta velocidade socando o traje mecânico no estômago, mandando-o para o chão. Zatanna e Jessica combinaram seus poderes para conter o traje mecânico. As construções de luz verde e as cordas mágicas roxas amarravam os braços e as pernas do traje mecânico. O traje mecânico lutou contra eles, o que causou alguns danos ao píer.


—Precisamos terminar isso rapidamente.—Blaze disse sobrevoando o local e soltando um bombardeio de fogo, vendo que o píer não duraria contra esse tipo de dano.


—A melhor maneira de parar isso é por dentro.—Barbara disse, puxando um pequeno tablet com uma exibição dos esquemas do robô enquanto Supergirl, Mulher Maravilha e Bumblebee se reuniam para ouvir o plano.—Se pudermos encontrar uma maneira de causar um curto-circuito, podemos desligá-lo, bem como minimizar a propriedade em comparação com apenas acertá-lo como fizemos na Sweet Justice.


—Mas como?—Blaze perguntou.


—Eu sei.—Armin disse, olhando ao redor do píer, vendo elas seguirem seu olhar sério.


—Eu já não mandei você se calar?!—Lena gritou na cara dele.


—Você não é a única, e você não é minha mãe, logo, você não manda em mim!—Ronin retruca, enfiando o resto de chocolate na boca.—E eu não gosto que gritem comigo! Eu sou uma pessoa sensível e muito boa que deveria ser tratada com carinho!


Kara olhou ao redor do píer e viu uma guitarra elétrica e um amplificador sem fio deixados por um artista de rua no início da noite. Voando e agarrando-o, ela o mostrou aos outros.


—Eu tenho um amplificador como este em minha casa. Ele explode nosso circuito toda vez. Apenas aumente para dez e então BOOM!—Ela disse.


—Perfeito! Posso religar algumas das partes para que possa ir além de dez e realmente fritar os circuitos daquela coisa!—Batgirl disse.


—De jeito nenhum! Se nós passarmos por isso, você pode fazer isso pelo meu?—Supergirl perguntou.


—Eu poderia.—Ronin garantiu, dando um sorriso malicioso que foi retribuído pela garota.—O único problema é como vamos conectar o amplificador. Ele está alojado dentro do peito do traje e não há abertura grande o suficiente para que possamos pegá-lo.


—Na verdade, existem algumas pequenas portas de exaustão térmica ao longo da parte inferior do torso, grandes o suficiente para eu entrar.—Bumblebee apontou no esquema.


—Vai ser perigoso. Você pode lidar com isso?—Mulher Maravilha perguntou. Bumblebee pareceu preocupada por um momento, mas se preparou.


—Eu não quero, mas devo, se quisermos salvar o cais e os adolescentes de Metrópolis, eu tenho que fazer isso.—Karen disse ela com firmeza.


—Você está fazendo uma coisa corajosa, Bumblebee—Blaze disse, colocando a mão em seu ombro e sorrindo.


—Tudo bem, está resolvido. Batgirl, você fica aqui e trabalha no dispositivo. Kara, Edd, vocês dão cobertura a ela. Ronin e eu vamos distrair essa Lena Luthor com Jess e Zatanna.—disse a Mulher Maravilha, todos balançando a cabeça em reconhecimento antes de interromper para executar suas ordens.


Ronin, Mulher Maravilha, Lanterna Verde e Zatanna atacaram Lena no momento em que ela se levantava. Armin usou sua maior velocidade e reflexos para correr e desviar de Lena, usando sua psicocinese para se defender, transformando partes do corpo em metal, brilhando em campo.  Enquanto Lena tentava pegar Armin, Jessica criou uma flor gigante antes do traje mecânico, cegando Lena. Lena afastou a flor, mas então ela foi recebida com fogos de artifício mágicos por cortesia de Zatanna. A Mulher Maravilha aproveitou a chance e acertou a perna do traje mecânico, com força suficiente para desequilibra-la.


Lena tentou atacar a Mulher Maravilha, mas Armin saltou se jogando no robô e absolvendo o tipo de metal que o robô era feito, e começou a dar socos no rosto do traje mecânico da Lena. A pequena garota criminosa gritou de raiva e frustração enquanto os adolescentes continuavam a bater e se esquivar dela, mantendo-a ocupada e distraída da verdadeira ameaça para ela.


De volta com Batgirl, Kara e Karen, eles acabaram de fazer as modificações no amplificador.


—Entendi. Eles estão prontos para a festa.—Batgirl disse antes de entregá-los a Karen.


—Vamos fazer isso.—Karen disse antes de encolher junto com os amplificadores.


Kara pegou um canudo de plástico e colocou Karen dentro dele. Ela então mirou em uma das portas de exaustão enquanto o resto da equipe mantinha Lena no lugar. Kara respirou fundo antes de disparar Karen diretamente para a porta de escape. Nenhuma quantidade de ar expelido iria parar um Bumblebee Kryptoniano.


Karen viajou pela porta de exaustão profundamente nas maquinações internas do traje mecânico. Estava muito quente dentro do núcleo do robô, mas Bumblebee suportou o melhor que pôde. Logo ela se encontrou na área do circuito principal do traje mecânico. Ela voou até o meio da placa de circuito e conectou o amplificador.


—Pessoal, o amplificador está pronto. Vá em frente.— Karen disse em seu comunicador.


Lá fora, Bárbara e o resto da equipe ouviram a amiga e ela procurou a música perfeita para derrubar o traje mecânico. Ela então se deparou com uma música que ela pensou que faria o truque. Batgirl ativou a música e o amplificador começou a beijá-la em grandes volumes.




Limit Break X Survivor Ost


A música começou a fazer com que os circuitos explodissem e o traje mecânico se desfizesse pelas costuras. Bumblebee rapidamente voou para fora do traje mecânico o mais rápido que pôde, mas pouco antes de sair pelo caminho que entrou, ela foi atingida por um poderoso raio de eletricidade, chocando-a profundamente.


De volta ao assento do piloto, Lena estava tentando recuperar o controle de seu mech descontrolado, mas em vez disso começou a ter um acesso de raiva ao perceber que foi derrotada.


—NÃO! VOCÊ ENGANOU! VOCÊ ENGANOU! VOCÊ ENGANOU! VOCÊ ENGANOU!—Ela gritou como a pirralha mimada que era antes que o mech parasse.—Uh oh—disse ela antes de se preparar quando o mech caiu para trás como uma casca de metal sem vida, caindo no chão e criando uma pequena cratera com o impacto no asfalto.


A equipe de super-heróis cercou o traje mecânico enquanto Bumblebee disparava pela porta de escape. Karen voltou ao seu tamanho normal e começou a ofegar quando o calor de fornalha quase lhe deu uma insolação.


—Alguém tem água, por acaso?—Karen perguntou enquanto tirava o capacete, revelando que agora seu coque brilhante e suado agora tinha uma faixa amarela passando pelo lado esquerdo.


Zatanna materializou uma garrafa de água diante de Karen, que ela prontamente engoliu.


Armin caiu no chão se escorando no pier, e Diana, Zee e Edd junto a Kara e o restou foram ver como o garoto sangrando muito estava.


—Ei, você está bem?—Diana perguntou preocupada que seu companheiro estivesse ferido demais.


—Não se preocupe Fico feliz que você esteja bem—Armin disse orgulhosa por sua filha ter enfrentado o inimigo e derrotado o colosso mecânico. Respirando fundo, ele se preparou para o que diria a seguir.—Se você não pode proteger seu capitão, sua ambição é inútil.



Sim, Armin era como uma criança, provavelmente porque a chance de ser uka lhe foi negada, e as crianças eram puras, inocentes, egoístas e sensíveis. Mas essa criança também era um herói, uma criança soldado, alguém que arriscava a vida pelos outros. No mínimo, Diana deve pelo menos respeitar sua dedicação e posição como guerreiro do mundo dos homens.



Pouco tempo depois, a polícia ligou para os pais de Lena e eles a levaram embora. Provavelmente ficará de castigo pelo resto da vida. O próprio Lex Luthor decidiu doar dinheiro e fazer com que seus bots reparassem completamente toda e qualquer propriedade que Lena havia destruído, incluindo Sweet Justice.


Porém, com a chegada da polícia veio também a chegada da multidão de civis, querendo ver os novos heróis que haviam salvado sua bela cidade. Ouvindo os gritos e aplausos de seus novos torcedores, o novo time não podia deixar de se sentir orgulhoso de suas realizações.


—Cara, eu poderia me acostumar com isso.— Supergirl disse, acenando para as massas com um sorriso enquanto os outros se juntavam, bebendo em seu novo reconhecimento e adulação.


Mais tarde, naquele mesmo dia, as meninas, Edd e Armin estavam no apartamento de cobertura de Zatanna, assistindo ao noticiário que agora contava a história sobre elas, enquanto Zatanna volta para a sala carregando uma tigela cheia de água, junto com algumas toalhas e algum tipo de lenço umedecido. Ela deixa a tigela flutuando ao lado da cama enquanto se senta ao lado de Armin. Ela molha uma das toalhas na tigela brevemente e depois se vira pra ele.


—Você poderia se inclinar para mim?—Zee pede, seu olhar contorcido de nervosismo mas uma expressão séria no rosto.


Armin obedeceu, movendo-se lentamente para permitir que suas costelas se ajustassem a sua mudança de postura. Ele inclina a cabeça para baixo, provocando uma batida na parte de trás do crânio enquanto seu equilíbrio muda. Ele percebe que está fazendo uma careta e tenta relaxar o rosto para não preocupar muito seus amigos. Se Zee percebe, ela não demonstra e coloca a toalha quente e encharcada na parte de trás da cabeça de Armin. Ele sente uma breve dor quando a carne aberta é tocada por um objeto estranho, os nervos disparando sinais de alerta e fazendo com que seu corpo fique tenso. Porém, não demora muito para seu corpo se acostumar com a sensação, e logo o leve calor e a pressão servem para confortar em vez de irritar. Zee arrasta a toalha para baixo, limpando camadas de sangue endurecido e sujeira. Ela puxa a toalha e faz uma pausa por um momento; ele se vira para olhar para ela e vê uma expressão de dor em seu rosto.


—isso é ruim, doutor?—Armin pergunta sem entusiasmo. Ele gostaria de poder reunir mais entusiasmo para tentativa de humor, mas o ardor e a exaustão raramente se casam. Zee dobra a toalha sobre si mesma, cobrindo a camada vermelha e preta que pinta sua superfície.


—Desculpe, não é tão ruim assim. Eu simplesmente não sou muito bom com... sangue e sangue coagulado e tudo mais.—Zee diz com uma careta concentrada. Ela coloca a toalha dobrada na parte de trás da cabeça de Armin que se vira para frente novamente. 


—Ah, eu posso fazer isso sozinho. Eu não quero que você desmaie em mim. E você não precisa se preocupar, eu sou imortal—Armin brinca, sorrindo orgulhosamente.


—Não, é o mínimo que posso fazer, já que você se recusa a ir ao hospital. E de onde você tirou que é imortal? Do Wolverine?!—Zee zomba, mas continua limpando o ferimento por um breve momento, antes de retirar a toalha e colocá-la na tigela, satisfeita ou no limite. Ela pega o pacote de lenços umedecidos e tira um; por trás do aroma fabricado de frutas cítricas ele sente o cheiro de álcool. 


—...Não, eu digo isso porque um homem só morre quando é esquecido. quem é Wolverine?—Armin inclina sua cabeça em confusão, franzindo a testa para ela.


Zee suspira.—Oh Deus, o que aconteceu com seu pulso?—ela deixa escapar, aparentemente apenas notando os cortes em meu braço.—Espere, essas são marcas de...Agulha.


—Sim. E é daí que tirei que sou imortal.—Armin deixa no ar o significado por trás disso.


—Parece aqueles velhos falando em enigma…odeio aqueles velhos sábio que faz isso e saem andando.—Edd resmunga, tendo ouvido a conversa o tempo todo, bocejando.



—E depois de uma luta titânica entre esses heróis adolescentes e a terrível pré-adolescente Lena Luthor, a cidade foi salva. Mas a questão permanece: quem são esses titãs adolescentes?—A apresentadora relatou antes de Kara decidir mudar de canal para encontrar algo mais divertido.


—É difícil de acreditar, sabe?— Karen perguntou com um sorriso.


—Eu sei! Primeira vez como um time de verdade e já estamos aparecendo no noticiário— Zatanna disse fazendo as bandejas de água e lenços sujos de sangue em um movimento de mão, escovando os cabelos.


—Sim. Nome muito legal que eles escolheram para nós também. Jovens titãs... Jovens Titãs—Kara disse, amando como o nome acabou de sair da língua.


—Não sei, daqui a alguns anos o nome não fará sentido, já que seremos adultos.—Jess.


—Tanto faz. Quem se importa? Vamos apenas remover o 'adolescente' e nos chamar de 'Os Titãs'. Ainda é um nome incrível.—Kara racionalizou com um encolher de ombros.


—Contanto que seja só porque é legal mesmo, e não porque é legal para todo mundo, por mim tudo bem.—Armin disse sorrindo distraidamente sentado no Puff, pegando o chocolate oferecido a ele por Zee como foi prometido quando ele deixou ela cuidar dos ferimentos dele.


—Lá vem você querendo ser o diferentão de novo.—Edd resmungou, balançando a cabeça.


—Não é sobre ser diferente, é sobre ter opinião própria, Somos uma equipe cheia de pessoas diferentes. É bom ter respeito ao individualismo de todos. O maior problema é que ninguém pensa mais com a própria cabeça. Todos preferem pensar com a cabeça dos outros. Se o nome não fosse legal, eu ficaria pensando se vocês realmente curtiram o nome ou se só vão escolher ele porque os outros escolheram e disseram que é bom.—Armin divagou, uma expressão séria e pensativa em seu rosto.


Foi nessa época que a nova equipe, The Teen Titans, nasceu. Muita coisa aconteceu em apenas alguns dias, mas ninguém nunca disse que o caminho para ser um herói seria simples. Armin sorriu ao saber que agora tinha um time com quem contar. Mas não apenas um time... Amigos. Ele pode estar longe de casa ou de suas memórias, mas Armin sentiu que estava exatamente onde pertencia.



—Não achei que você gostasse do tipo pateta taciturno Zatanna.—Babs disse surpresa, e sua amiga piscou e corou em um leve tom de vermelho pela provocação antes de balançar a cabeça. Oh, a grande Zatanna corando mesmo que fosse por um só segundo e parecendo um cachorrinho envergonhado? Oh, seria tão divertido provocá-lá. Até porque a garota parecia idealizar um príncipe, o típico garoto loiro de olhos azuis perfeito e popular como ela. Armin parecia mais alguém que em batalha virava um soldado moedor de nariz, e fora dela, um Shih Tzu com problemas de comunicação, o palhaço nerd desajeitado da turma. Ela sorriu—Se você quiser, eu te ajudo nessa. Posso ser a cupido.


Sua amiga balançou a cabeça, cruzando os braços e olhando com uma diversão melancólica.—Eu não estou interessada nele Babs. Ele era só um conhecido meu quando estive no Japão com o meu pai em uma de nossas viagens para o Show business, e agora no máximo ele é meu amigo.


—Então por que você continua olhando para ele?—Babs disparou seus olhos para o garoto de cabelos negros, que agora puxou um chocolate dos bolsos, mastigando ele distraidamente olhando para o horizonte, e então de volta para suas amiga presunçosa ex corada suspirando longamente com as estrelas nos olhos da fã do Batman. As garotas olhavam para os garotos de quem gostavam, isso era um fato.—Se você realmente não está interessada nele, então por que você está olhando para ele?


Havia outras razões para olhar para um menino que não fosse por interesse? Ela não sabia. Mas provavelmente foi bobo e hipócrita da parte dela presumir que Zee estava interessada em um cara que ela mal conhecia. Não quando ela Continuou dizendo que apesar da ideia ser linda nos filmes românticos, amor a primeira vista não existe, e Armin era atraente, muito inocente para a idade, mas isso só o tornava ainda mais atraente e qualquer um que não fosse cego poderia ver isso, se fosse assim, ela estaria interessada nele também. Babs balançou a cabeça.



—Ele realmente parece triste, como se algo ou alguém estivesse partindo seu coração—Babs piscou com as palavras de Zee e dirigiu seu olhar para o garoto. Com o coração partido?


Limpando a garganta, ela olhou para a porta.—Eu não vejo como você pode dizer isso.


—É realmente sutil porque normalmente ele é um infantil escandaloso, mas se você realmente se concentrar nele, poderá ver em seus olhos.—Zee respondeu a amiga.—Me pergunto quem foi a garota que partiu o seu pobre coração.



—Ah não, não tem nada haver com romance. Eu perguntei uma vez, mas o Armin vive dizendo algo como "irei trabalhar duro para expurgar meus pecados e recuperar minhas memórias e restaurar a minha honra perdida. Até lá, não devo desfrutar os prazeres do amor porque não sou dele merecedor." Poético.—ele imitou em um tom exagerado não tentando esconder o quão dramático ele achava que isso era, ganhando um olhar neutro da garota que o ignorou, enquanto usava sua magia para eles sumirem.—É engraçado, Podem rir, eu sei que vocês querem.


Armin piscou, vendo a troca de olhar intensa entre Edd e Zee. E não pegando o ar de hostilidade da garota corretamente e confundindo com intenção romântica, de repente apareceu atrás de Zee, de repente colocando as mãos no ombro de Zee com uma expressão séria, sombras cobrindo seus olhos—Se você partir o coração do meu amigo, você vai se ver comigo…garota bonita. Eu sei onde você dorme! Oh! De olho em você!—ele sussurrou no ouvido de Zee, causando arrepios na espinha da garota agora corada, olhando perplexa para ele que se afastou andando de costas apontando pros próprios olhos e depois lentamente apontando para ela, imitando Babs mais cedo, enquanto se afastava lentamente, quase caindo quando Edd o pegou pela gola da camisa e arrastou ele para fora, mas se recusando a desviar o olhar da garota que estava na cor de um camarão olhando de volta com olhos arregalados e a mão no peito, lutando para não deixar seu coração disparado atravessar seu peito, jurando que ele estava tentando escapar. Espera ai...o quê foi que ele disse mesmo?






Notas Finais


Capítulo longo eu sei. Agora, me digam o que acharam e qual foi a parte favorita de vocês por favor. Sobre o Aviso importante, em pouco tempo apagarei minhas fics porque vou postar todas no AO3 daqui pra frente. Vou deixar o link do perfil no AO3 aqui, e em breve apagarei tudo aqui e vou usar o spirit só para ler.


https://archiveofourown.org/users/MariaDevilukexcz


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