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História De Andrômeda Black e Teddy Tonks - As surpresas e decisões em Hogsmeade


Escrita por: amoraweasley

Notas do Autor


Oiii meus amores, dessa vez eu não demorei tantooo kkk
Mas é que eu quero postar antes das provas chegarem e tornarem da minha um caos.... quer dizer piorar o caos que já está.
Sei que isso foge muito do assunto, mas gente se vocês gostarem de ler eu aconselho muito o Livro " Não se apega não" achei que era odioso, mas na verdade é muito bom para nos compreendermos depois de um término e para o resto da vida para começarmos a gostar mais de si antes de gostar de outra pessoa.
Vale muito a pena.Ele me ajudou a sair de uma grande depressão, por isso dedico esse cap a minha visinha que me emprestou :)
Eu amo escrever, mas antes disso tive que me apaixonar por ler.
Mas voltando kkk
Boa leitura

Capítulo 63 - As surpresas e decisões em Hogsmeade


Fanfic / Fanfiction De Andrômeda Black e Teddy Tonks - As surpresas e decisões em Hogsmeade

Quando levantei Narcisa já tinha saído e eu estava... ATRASADA para o café. Mas lembrando do meu encontro com Lucius comecei a me perguntar se eu precisava mesmo de café ou se eu precisava sair da cama aquele dia. Mas se eu não enfrentar isso hoje terei que enfrentar amanhã ou depois de amanhã. E aquele peso no meu dedo ia me seguir independente de onde eu tentasse me esconder.

Okay, vamos lá...

Levantei respirando fundo, me espreguicei como se não tivesse horário ou compromisso. Me vesti até que bem, fiquei imaginando como se Narcisa estivesse me dando conselhos de moda e até passei um pouco da maquiagem dela. Assim senti que ela poderia estar comigo para me dar uma força nesse momento.

Que belo fiasco pode acontecer hoje... Lembrei do meu primeiro encontro com Lucius e o desastre que aconteceu. A caminhada aterrorizante com o piquenique que ele arrumou tão bonito, mas só ficou falando da sua pureza de sangue, conquistas, qualidades e blá, blá, blá. Achei que fui embora no momento certo e encontrei... Teddy depois e ele salvou meu passeio.

Sorri de canto, mas ele desapareceu porque eu sabia que e aquilo não iria acontecer. Então quer dizer que eu iria precisar de outro salvador caso as coisas dessem errado ...

Olhei para o lado e vi o meu super-herói com a capa amarela, o meu salvador de todos os anos. Um livro, para ser mais especifica o que Severo tinha me emprestado. Se as coisa começassem a desandar era só pegar meu livrinho, minha mais velha e melhor tática. Se bem que já não tinham nem dez páginas para termina-lo... fazer o que a história realmente era boa. Mas Lucius não sabia e nem precisava saber disso.

Eu não sabia onde me sentar, mas foi só ver Rox que a duvida passou...

- Bom dia,pensei que tinha sumido.

- Quem me dera... – Rox me olhou apreensiva, ela sabia como eu estava me sentindo.

- Onde está Narcisa?

- Com as amiguinhas dela... – ela deu uma olhada para o lado e vi aquelas cobrinhas rodearem a minha irmã.

- Certo... – olhei para as minhas opções de café da manhã. – Onde você e Sirius vão?

- Ah, dedos de mel, três vassouras, um passeio com os meninos... O de sempre.

- Um passeio com os meninos? Porque não um passeio só vocês dois?

- KKK Você acha mesmo que é possível separar Sirius dos outros três? Acho até que eu e Potter estamos concorrendo a “ Amor da vida dele”...

Nós olhamos para os meninos na mesa grifinória. Tiago tentou jogar uma uva na boca de Sirius, mas acabaram acertando Pettigrew que assustou Lupin com o pulo que deu ao ser acertado.

- KKK Desculpa Rox, mas acho que esse posto você perde para eles. – Rimos dos meninos – Rox, a quanto tempo que você e Sirius estão juntos?

- Ah... um ano e quase dois meses.

- Merin.... tudo isso?  Nossa... já faz tanto tempo assim. Estou impressionada, quer dizer ele não tem nem 14 anos e já tem tamanha responsabilidade e... – Rox sorriu e pôs a mão sobre a minha para me tirar do surto.

- Seu primo é mesmo impressionante, Andie e posso te dizer que nunca fui tão feliz na minha vida... e tudo isso aconteceu por você.  

Quando me acalmei as coisas começaram a ficar mais claras.

- Parece que foi ontem o incidente da festa...

- Incidente, catástrofe da festa não é? Meu irmão quase que matou Sirius e você se colocando na frente dele para enfrentar Lucius foi tão... tão corajoso e ...

- Hamp... do que adianta o meu ato de coragem agora?

Ela parou de falar quando me viu olhando para o anel. Eu desprezava Lucius, aquela noite principalmente  quando estava humilhando e ameaçando meu primo em publico... a raiva explodia dentro de mim. Como eu o odiava por ter feito aquilo com ele

Hump... odiava tanto que agora estou noiva dele. 

Merlin, o que tinha na minha cabeça quando eu disse sim? Era só me lembrar disso ou qualquer outra coisa, sempre tive tantos motivos para dizer não. Acho que até a cor da meia dele poderia ter sido um motivo e apesar de tudo o que ele é e eu disse sim? Eu merecia mesmo o destino que escolheram...

- Andie, não sei o que te fez dizer sim para Lucius. Juro que quando você disse sim eu quase morri engasgada com o meu jantar... Eu não sei porque aceitou e se um dia você quiser me contar eu vou agradecer, não precisa ser agora porque pelo que parece você está passando por uma crise existencial e pelo que Sirius me disse...

- o que ele te disse? – fiquei aflita.

- Apenas que precisava de apoio – ela sorriu, mas dava para ver que queria saber mais, mas como meu tio respeitava meu momento – Olha, por mais que eu queira que meu irmão seja feliz e por mais maravilhoso que seja minha melhor amiga virar minha cunhada... eu sei que você não deve fazer isso e saiba que pode contar comigo para cancelar esse casamento.

Fiquei surpresa quando Rox me chamou de melhor amiga, quer dizer, eu sabia que ela era a minha melhor amiga porque além de estar sempre comigo e me entender em... tudo, eu não tinha outra amiga. Mas que eu era melhor amiga dela? Logo Rox que é tão popular quanto Lucius e tem milhares e milhares de amigas. Eu consegui ficar realmente feliz, sorrir de verdade depois de dois dias.

Rox me olhava decidida e ao mesmo tempo com o coração na mão. Eu a entendia, afinal estava dividida entre mim e o irmão. O que não deve ser fácil, imagino. Mas é algo até que lógico, porque se eu não estiver feliz não poderei fazer Luicus feliz o que pode causar um casamento arruinado em menos de um ano. Pelo menos é o que parece... Lucius não poderia ficar feliz só por me ter como esposa ou ele seria tão superficial a ponto de se contentar com isso?

- Rox... não tem mais jeito. – suspirei.

- Mas é claro que tem, até o voto perpétuo tudo é possível. – ela sorriu e eu conhecia aquele sorriso. Ele só aparecia quando ela colocava alguma coisa na cabeça e nada poderia mudar isso.

- Obrigada, Rox.

Acho que eu devia me empolgar... Já eram Sirius, Tio Alphard e Rox, as pessoas mais ligadas a mim naquele momento estavam as minhas ordens para me ajudar. Se eles tinham tanta fé que era possível, porque eu também não tinha?

- Agora vamos comer porque eu estou M-O-R-R-E-N-D-O de fome.  Sem tirar que hoje depois do passeio tem treino e Lucius não vai deixar barato.

 - Contra quem vão jogar?

- Lufa- Lufa.

- QUE? – SÓ PODEM ESTAR DE BRINCADEIRA!!!

- Calma, não sabia que gostava tanto de Quadribol.

- E não gosto só... É que... esquece. Mas o próximo jogo não é só á duas semanas?

- Sim, mas essa já vai ser a semifinal, Andie. Quem ganhar vai jogar com a Grifinória.

- Ué, mas o último jogo não foi Corvinal e Lufa- Lufa? Convinal não precisaria jogar com a Grifinória antes ?

- Sim... eles vão jogar na semana seguinte a nossa, mas pelo jeito que os grifinos estão jogando a Corvinal não vai ter nem chance...

 - Engraçado... pensei que a Grifinória fosse o time mais fraco de Hogwarts.

- E era... pelo menos até Tiago e Sirius entrarem. Andrômeda onde você estava nos jogos?

- Eu não fui nos últimos jogos... – não que eu me orgulhasse disso, mas nos jogos de quabribol a escola ficava fazia e era perfeito para encontros a escondida...

Me senti uma idiota, deixei de ir aos primeiros jogos do Sirius e do Tiago por Teddy...

O pior é que me sinto mais idiota por não me arrepender de ter feito isso. Caro Merlin, porque você me odeia tanto?

- Então fique sabendo que Sirius é um ótimo artilheiro e Potter... Potter é o melhor apanhador que a Grifinória já teve em toda a história. Infelizmente...

- Potter? Mas ele usa óculos, como que pode ser tão bom tendo miopia em grau avançado?

- Sei lá, o óculos deve ser de outro mundo. Mas ele treina bastante,acho até que foi ele que pegou o pomo do estoque.

- Como assim?

-Você não ficou sabendo do escândalo que a Madame Rouch fez? Roubaram um do material para treinamento. Ela quase teve um ataque do coração.

- kk gostaria de ver isso. Mas é impressão minha ou você não está muito animada para esse treino? Geralmente você não consegue falar de outra coisa, já vem vestida com o uniforme, fica paranóica relatando táticas e táticas...

- É que eu não quero ganhar esse jogo...

- Porque...

- Porque se ganharmos vamos enfrentar a Grifinória e se enfrentarmos a Grifinória... terei que enfrentar Sirius...

- Mas vocês já jogaram, não? – fiquei calculando a quantidades de vezes que eles poderiam já ter se enfrentado, acho até que vi uns jogos no começo do ano.

- Sim, Andie. Mas isso foi no começo do ano letivo, eram jogos amistosos, agora é o campeonato. CAMPEONATO!!! E no nosso último jogo não ficamos muito bem... agora imagina na FINAL. Sirius e eu somos muito orgulhosos e competitivos, sem tirar que ele adora esfregar na cara quando ganha e eu não vou querer um beijo de consolação e se ganharmos eu vou querer esfregar na cara dos Grifinos e isso vai chatia-lo e deixa-lo com um bico do tamanho do mundo.

- kkk Ahhh o bico, ele vai fazer um puta bico. Sirius não gosta de perder...

- Então!!! Queria me esconder dos treinos, mas se eu fizer isso tenho certeza que Luicus me come viva...

- Eu ouvi meu nome? – tomei um susto com Lucius que derrubei o garfo. – Calma amor.

E me deu um beijo na bochecha.

- Só estávamos falando sobre Quadribol, Lucius – Rox estava desanimada.

- Ahhh então minha noivinha linda gosta de esportes? Isso é perfeito, se quiser eu posso te falar sobre as táticas que andei pesquisando para a nossa vitória – ele usou o seu ar arrogante...

- E o que te faz pensar que VÃO mesmo ganhar?

- Porque vamos ora. Veja na natureza, as cobras comem os gambás! É a lei da vida... sem tirar que eu vou ter a minha garota lá para me motivar. – Lucius me deu um beijo de surpresa que não tive nem reação.

- Ei – Rox jogou um pão na cabeça de Lucius –Eu queria poder tomar meu café sem vomitar...

“ obrigada Roxanne, eu te amo”

- Há há há engraçadinha. – ele jogou o pão nela – Já tem um pessoal indo para as carruagens, vamos?

Ele estendeu a mão para mim... eu não devia ter saído da cama.

Olhei para o lado e vi Teddy conversando com Amus do outro lado do salão. Seguindo sua vida naturalmente... Respirei fundo e agarrei meu livro.

- Vamos – dei a mão para Lucius... seja o que Deus quiser.

...

Na carruagem as coisas foram mais tranqüilas. Tirando Lucius que passou o braço sobre mim e ficou perto de mais... e me dava beijos na bochecha aleatórios. Fui na carruagem junto com os amigos dele então a exclusão não foi só eminente como confortante já que os amigos dele eram... iguais a ele. Mas nesse passeio pude terminar o livro.... droga, porque acabei tão rápido? Ele viu que eu terminei? Eu recomeço... Merlin.

Quando chegamos Lucius desceu primeiro e me deu a mão para me ajudar a descer, mas eu aprendi umas coisinhas no nosso último encontro.  Além de usar o livro como rota de fuga aprendi que não podia confiar em Lucius enquanto estivesse de vestido, então dessa vez usei um shorts. Tudo bem ele era meio curto, mas a blusa ainda era de manga. Estávamos no começo do verão então o clima era meio doido.

- Para onde vamos?

- Bem ... eu estava pensando em passar em um restaurante romântico da Madame Puddifoot's. O que acha?

Ah... não. Aquele era o restaurante mais romântico e meloso de toda a Inglaterra. Paredes rosas, coisas de casinha de boneca, rendas, anões vestidos de cupido servindo as mesas, casais se beijando toda hora e conversando de mãos dadas. Era tudo o que eu queria evitar. Só de pensar meu açúcar no sangue já subia.

- Ham... porque que nós não passamos no três vassouras e damos uma volta por ai?

– Ah... mas é que  na Madame Puddifoodt’s tem uns doces de altíssima classe e ...

- Ah... mas é que eu prefiro a velha cerveja amanteigada, com umas batatas fritas...

Ele parou e pensou um pouco. Sorriu de lado e meio relutante...

- Se é isso que você quer, está bem...

- Você não gosta de lá?

- Não é isso... mas é que lá é muito comum para um primeiro encontro meu amor, estava pensando em alguma coisa mais fina.

Meu amor... essa doeu nos meus ouvidos.

- Não precisa disso Lucius, prefiro as coisas mais simples.

- Isso foi antes de virar minha noiva. A partir do nosso casamento você terá tudo do bom e do melhor. Vestidos gigantes, jóias e mais jóias. Até mesmo a sua escova de cabelo será feita de prata de duende, talvez até incrustada de diamante.

- Luicus...

- Mas como você quer ir no três vassouras, iremos nos três vassouras minha querida. – ele sorriu e me de o braço.

...

O Três Vassouras estava lotado como sempre e Lucius detestou isso, mas eu preferia ficar ali cheia de pessoas a nossa volta. No ano novo aprendi que a última coisa que eu queria era ficar sozinha com ele.

- Andie, você quer mesmo ficar aqui? Não tem mesa e parece que só vai ter daqui a meses... – ele já estava ficando irritado... com apenas dez minutos de espera.

- Sim Lucius. Você não disse que queria me mostrar para todo mundo? Aqui tem bastante gente...

Ele respirou fundo.

- Está bem, então vamos fazer do meu jeito. Com licença querida – ele me deu um beijo na bochecha e foi falar com um dos atendentes.

Olhei para o três vassuras.... animado como sempre. Pessoas riam, conversavam, gritavam , cantavam. Outras brigavam e discutiam,mas eram a minoria, embora também animasse mais. Não era um ambiente muito romântico, talvez nenhum pouco, mas nesse “primeiro” – segundo encontro era perfeito.

E no meio daquilo tudo vi um casal sentado perto da janela. Eles sorriam e conversavam, daí se olhavam e sorriam de novo com o olhar mais brilhante que da última vez. Aquilo era a verdadeira magia... era achar o romantismo em meio ao caos. Era sorrir e ficar a vontade com quem se ama mesmo na frente de centenas de pessoas. O brilho dos olhos deles quando se olhavam era mais intenso que a luz do sol que batia neles.

 Eu já tive esse brilho... um dia.

Lucius vinha em minha direção. A santo hipogrifo, me ajude.

- Prontinho. Temos uma mesa.

- Temos? Pensei que estivesse lotado de mais para conseguirmos uma mesa, tem tanta gente esperando...

- Eu sei, mas como eu disse... fiz do meu jeito. – ele fez a mesma cara que o meu pai fazia quando passava por cima das regras.

- O que você fez?

- Nada de mais, apenas pedi para o atendente que nos conseguisse uma boa mesa com vista para a vila e só me custou trinta galeões. – dei um passo para me afastar de Luicus... não adiantava o que ele me dissesse, ele nunca seria metade do cara certo. – Ah pelo que parece ele já achou uma muito boa.

 Se aquilo podia ficar pior era uma dúvida. Uma dúvida respondida.

Sabe aquele casal lindo que eu admirei... não acreditei quando o atendente foi lá falar com eles. Parece que tinham jogado um balde de água fria nos dois, mas antes que eles se levantassem fui falar com eles.

- ...Então se você pudessem se retirar...

- Espere- interrompi. Eles estavam confusos, um pouco tristes até – Não, não precisa mais. Nós não queremos mais a mesa, podem ficar e desculpe interromper . A propósito, é por nossa conta.

 Peguei os galeões que Lucius tinha entregue ao atendente e dei a eles e acho que isso os deixou mais confusos, mas pude ver que ficaram extremamente felizes.

- Mas...- Joguei o cabelo na cara do atendente antes que ele terminasse a frase.Uma coisa que tinha aprendido com Bella.

Mas o desprezo e olhar de ameaça era uma coisa que estava no meu sangue. Ninguém tinha uma cara mais intimidadora do que os Black´s.

- O que você fez? – ele estava decidindo se ficava inconformado ou com raiva.

- Eu apenas dei um almoço romântico para aquele casal.

- Com o dinheiro que eu...

- Isso mesmo. Eles são um casal apaixonada, Lucius. Acho que não merecem ser despejados... – agora eu estava ficando brava.

- Nós também somos um casal apaixonado.

Chega.

Dei as costas para ele e sai do Três Vassouras, infelizmente fui seguida e mais infelizmente ainda... alcançada.

- Andie, espere.Você disse que queria ficar no Três Vassouras então eu providenciei a melhor mesa. Fiz isso por você...

- Ah, obrigada Malfoy, mas eu não quero nada desse jeito está bem?

- Desse jeito?

- É do seu jeito! O jeito fácil que pessoas ricas e importantes acham que podem ter tudo o que quiserem com um estalar de dedos.

- Então pra que adianta ser rico e poderoso, meu amor? – ele mandou aquele sorriso sedutor de sempre. Não querido, comigo não.

- Olha aqui Malfoy, isso pode funcionar com todas as outras garotas, mas como eu sempre te disse isso não funciona comigo, está bem? É melhor mudar esse seu truque, porque eu sou mais rica e meu sobrenome tem mais importância e impacto do que o seu, okay? AH E ME CHAME PELO MEU NOME.  

Revirei os olhos e dei as costas.

- Andie... – ele me pegou pelo pulso, mas com cuidado. – Olha me desculpe, está bem?  É que eu não sei lidar com...

- Uma garota descente?

- Isso – quando ele admitiu foi até um choque – Tudo isso é novo para mim, nunca tive um relacionamento sério, nem mesmo me apaixonei... mas eu queria muito que desse certo esse segundo encontro.

 Ele ficou irritado consigo mesmo e chutou a grama...

Embora eu detestasse Lucius, eu tinha escolhido aquilo para mim e tinha que aceitar. Eu podia não gostar, mas já que estava destinada a “até que a morte nos separe” era melhor tentar fazer dar certo.

Sei que não chegaríamos ao Feliz para sempre, mas já não ter vontade de matar ele ou pior me matar já estava bom.

- O... o que você acha de pegarmos umas cervejas amanteigadas e saímos andando por ai?

- Isso, ótimo eu vou pegar as cervejas.

- Pera... – peguei alguns galeões e coloquei na mão dele.

- Não precisa, Andie...

- Por favor, você já pagou uma vinte cervejas amanteigadas pro casal lá dentro. – respire garota... respire.

Ele sorriu e foi pegar nossa bebida.

...

- Quando eu descobri que era bruxa? – Estávamos sentados em um banco com uma vista muito bonita para Hogwarts. – Bem, acho que para pessoas como nós acabamos sabendo que somos bruxos desde que nascemos...

- Sim... mas assim, qual foi a confirmação?

- A confirmação... Acho que foi lá pelos meus cinco anos quando fomos na Floreios e Borrões. Eu me lembro que tinha um livro que eu queria muito, na verdade acho que eram uns seis livros, mas meu pai falou que não ia mais comprar mais nenhum porque eu já tinha muitos e eu acho que trinta e quatro livros não era TANTA coisa assim – Lucius sorriu, verdadeiramente. – Então quando fomos os livros acabaram me seguindo até as vassouras kkk Só percebemos quando o dono da livraria veio atrás da gente. Meu pai ficou tão feliz... ele me pegou pela cintura e me rodou no alto sorrindo. Disse que estava orgulhoso, que era pai da Bruxa mais linda da Inglaterra.

- E ele estava certo...  – ele arrumou a mexa do meu cabelo que caia

- Claro que essa parte ele disse baixinho porque se não minhas irmãs iam pirar... Naquele dia tomei o maior sorvete da minha vida... – tentei quebrar aquele “clima”.

 – Você tem sorte dos seus pais te amarem muito.

- Mas os seus pais também são assim... – Lucius olhou para baixo... – Não são?

- Acho que para os pais amarem os filhos tem que saber amar o parceiro ou pelo menos respeitar... e parece que nessas duas coisas meus pais falharam em aprender.

- Ham... me desculpe eu não quis...

- Não tudo bem. Não tem problema, hoje em dia não me importo mais com isso e por um lado eu até os entendo... a história deles foi muito conturbada. – fiquei sem saber que falar. – Já te contaram a história deles?

- Ham... que me contaria?

- Seus pais... – ele achou estanho a pergunta.

- Nã... não contaram, mas não precisar falar.

- Não,acho que até é bom você saber, já que fará parte da família. – não consegui argumentos para faze-lo parar, até porque eu já estava curiosa. – Não sei se sabe, mas a minha mãe era a noiva do seu pai.

- Nossa... – eu já sabia, no casamento de Bella nossa mãe nos contou, mas foi algo tão superfecial... e parecia até indelicado falar que sabia

- Poisé... Mas então, naquela época não tinha esse negócio de anos de noivado como Bella ou no nosso caso. Naquele tempo você noivava com a pessoa na mesma semana... só que seu pai e a minha mãe já sabiam que iam ser escolhidos porque as famílias eram ricas, importantes e os pais deles eram amigos. Até namoravam ás vezes... só que até o noivado você podia fazer o que quisesse. Nisso os nossos pais, até o seu tio Alphard aproveitaram até o último momento. Você sabe, saiam juntos, bebiam juntos, pegavam mulher um monte de mulher e ...

- Uou... – me levantei.

- Ham... tudo bem? – Lucius foi ao meu socorro.

“ Não, mão estava tudo bem” Tem certas coisas que os filhos não precisam saber sobre o passado dos pais.

 Saber que o pai maravilhoso de três meninas foi um babaca igual a Lucius ... que tratava a mulher como um objeto e quanto mais para a coleção melhor era... nojento.  Até o tio Alphard me magoou e olha que ele faz isso até hoje...

Pena que eu sou extremamente curiosa.

- Sim... sim... continue. – me sentei.

Ele ainda ficou apreensivo, me olhou para ver se estava tudo bem e continuou.

- Está certo... Ham, onde eu parei? Ah sim a curtição, mas tudo isso mudou quando sua mãe apareceu. Foi uma coisa meio tensa porque nossos pais gostaram da mesma garota e começou aquela disputa épica de melhores amigos. Ela saiu com eles por um tempo e era mimada dos dois lados, mas sempre deixou bem claro de quem ela gostava.Quando as férias dela verão acabaram a amizade dos dois já não era a mesma coisa. Seus pais se apaixonaram dês do primeiro olhar, enquanto meu pai só queria... uma noite, sabe?Pelo menos no inicio, mas depois isso mudou e talvez o que ele sentiu pela sua mãe deve ter sido a coisa mais próxima que ele já sentiu de paixão. Já perto das férias de Natal o noivado do seu pai com a minha mãe foi confirmado e os preparativos começaram...mas quando elas chegaram e sua mãe saiu do colégio ela acabou se encontrando com o seu pai e ... ham... como posso dizer.

- Tudo bem, pode pular essa parte – era horrível pensar que Lucius sabia da primeira vez da minha mãe...

Ai Merlin... a minha mãe e o meu pai.... eca!

- Certo, para resumir ele resolveu apresentar a sua mãe para eles e acabar com o noivado, mas os seus avós não aceitaram e continuaram com o planejado. E um dia antes do casamento dos nossos pais a sua mãe anunciou a que estava grávida e tudo foi por água baixo. Claro não para os seus pais porque se casaram logo em seguida e vivem um casamento bom e feliz durante todos esses anos, mas para os meus... – Lucius se sentiu desconfortável, estava com um olhar muito triste e involuntariamente segurei a mão dele.

- Lucius... – Ele sorriu quando viu minha preocupação.

Eu me preocupava com Lucius Malfoy? Ah... talvez sim. A final eu não tenho uma pedra no lugar do coração.  

- Tudo bem... Continuando, o meu pai nunca perdoou o seu por ter feito o que fez, porque ele que queria ela. Pelo que entendi ele ia pedi-la em noivado, afinal seu pai já estava compromissado quando eles se reencontraram. Só que minha mãe... minha mãe foi a pior. Quando ela soube que o seu pai tinha traído ela e engravidado uma garota mais pobre, uma garota sem status... simplesmente pirou, sabe? Quer dizer naquele dia ela tinha acabado os últimos detalhes do vestido de noiva. – eu entendi a raiva que a Sr. Malfoy deve ter sentido. Quer dizer, eu não queria que tivesse sido diferente, mas... eu entendo o que  meus pais fizeram a humilhação que meus pais a fizeram passar - Depois do casamento ela meio que perdeu a cabeça e ficou com cada amigo do seu pai... e quando eu falo “ficou” digo o “pacote completo”, meu pai foi um dos que aproveitou a dor dela para cuidar a dele. Juntos eles saíram curtindo e pegando todos juntos. Meus avós ficaram preocupados com o estado do meu pai e o obrigaram a se casar... e o obrigaram a casar com a minha mãe. Ah só pra deixar claro é que meus avós tinham uma noção dos boatos só que decidiram ficar com a importância dela... meu pai ainda faz questão de jogar na cara da minha mãe que ele se casou com a bruxa mais mal falada da Inglaterra...

- Talvez ele...

- Daí ela sempre responde que ele era muito pior que ela e pelo menos não se casou grávida... Ele grita e da mil motivos pelo qual engravidaria outra mulher se pudesse para deixa-la.

- Eu... sinto m...

- Ela ainda ama seu pai sabia? – Lucius parecia preso em seu próprio mundo. Seu mundo de dor... -  E meu pai... não deixa passar uma chance para admirar a sua mãe e invejar o que ele queria ter tido com ela. Talvez essa infelicidade dos dois tenha os tornado incapazes de amar eu e a Rox... Na verdade acho que ele ama mais a Rox porque ele adora falar que talvez eu não seja filho dele...

Naquele momento eu vi um outro Lucius. Pude ver seu lado humano... pude sentir a sua dor. Não imaginava que as coisas foram tão sérias assim. Minha mãe e meu pai não eram exatamente o mocinho que sempre achei que fossem, mas tudo o que fizeram... fizeram por amor só não ligaram muito para as conseqüências.

E essas conseqüências não abalaram só a minha família como mudou a vida de duas pessoas totalmente. Já li em um livro que os monstro virão o que são por algum motivo e agora entendo o que isso significa...

Claro isso não deve justificar os demônios são o Sr e a Sra Malfoy, mas... explica em partes o jeito de Lucius.

- Lucius, isso não é verdade. Você é a cara do seu pai, a primeira vez que eu o vi achei que fosse seu irmão...

- Eu sei disso, minha mãe sabe disso, todos sabem , até meu pai sabe que isso é mentira. Mas usa isso para afetar a minha mãe ou até mesmo a mim... – Por isso que eu quero que de certo... a gente, sabe? Sei o que é viver em um casamento condenado, um ambiente de briga e humilhação. Na verdade eu não acreditava que existisse outro tipo de casamento a não ser o dos meus pais, achei que casamento era fadado ao fracasso... até conhecer você. Foi amor a primeira vista e a cada dia me apaixonei mais e vi que era possível ter um bom relacionamento com alguém. Que para ter um casamento feliz era preciso ter amor e Andie... eu te amo e eu juro pela pureza do meu sangue que nunca, nunca te decepcionarei ou te humilharei...

- Ham... obrigada, mas...

- E eu prometo com a minha palavra que serei o melhor pai do mundo. – senti a minha cor indo embora – Serei o pai que nunca tive... Você está bem?

De novo a resposta é não... agora mil vezes pior. Um filho de Lucius? Não... isso não estava nos meus planos.

- Não... quer dizer, sim. É que filhos... não acha cedo pa... para tocar nesse assunto?

- Cedo? Não Andie, quanto antes melhor. Minha mãe já disse que a maior felicidade dela fomos eu e a Rox. Mas ainda não sei quantos? Um seria muito sozinho, tudo bem que eu não suporto a Rox, mas ter irmãos até que é bom, não é? Talvez uns três?

- Lucius... eu... três? Merlin... – eu estava sentindo a minha pressão cair.

- Tem razão, vamos nos concentrar no primeiro, neh?  Eu gostaria de ter um menino. Um garotão para puxar as minhas qualidades... a minha aparência...o meu charme... o meu poder!!!  Tem idéia de um nome? – ele falava com brilho nos olhos.

- O que? – tentei juntar todas as informações. Três... primeiro... menino... charme...

- Se tem idéia de um nome. Eu sou péssimo com nomes, teve uma vez que eu acabei trocando  o nome de uma garota enquanto estávamos tran... – ele pensou melhor e ficou quieto. Pensou bem!- Ham... fale um!

Ele sorria tanto que me dava medo.

- Um nome... ham... – nada me vinha a cabeça. Nem mesmo unzinho, o meu estado de choque me impedia até de falar, quem diria pensar. Mas quando olhei pro lado a idéia me veio. – Draco.

- Draco? – ele deu uma torcida do nariz. – Pensei que iria dizer o nome de uma estrela.

- Não, não. Chega desse negócio de estrela, acho que a minha família já teve gerações e gerações com essa tradição sem graça. Você não tem noção de quantos Sirius, Cygnus e Régulos já existiram na nossa família. – para poder falar com ele pensei em um filho... meu filho. Só que não dele...- Até porque se fosse nome de estrela seria Draconis...

- KKK Melhor Draco então. – ele sorriu com aquele olhar galanteador – Diferente... porque esse especificamente?

- Por causa disso. – peguei meu livro e deixei no colo de Lucius que ficou olhando para ele como se fosse um objeto de outro mundo.

 - “Draco, o dragão”? Um livro infantil? – ele diz fazendo descaso...

- Não é um livro infantil! Esse é um dos melhores livros que já li. Fala sobre um dragão que no começo só faz burrada atrás de burrada, vive tentando manter as aparências para a sua família e faz muita coisa errada pra isso. Acaba sempre sendo um dragãozinho bem idiota... mas o que ele mais quer é fazer as coisas certas, sabe? Mas não pode fazer isso... até que no fim do livro ele tenta se redimir...

- KKK Okay, se ele tivesse umas figuras e quem sabe fosse mais fino... quem sabe eu lesse. - ele pegou o livro e ficou sacudindo ele no ar como se fosse algo sobrenatural. – Mas na minha opinião você não precisa ler tanto...

- Porque? – tomei o livro de Severo

- Porque é algo tão entediante que ocupa seu tempo em coisas... fúteis.

- Coisas fúteis... – fiquei com náuseas – e por acaso o que seriam coisas úteis?

- Ah... as coisas de sempre. Tipo... cuidar das crianças, cuidar do jardim, fazer compras, acompanhar o marido em bailes...

- Ahhh.... você quer dizer me tornar um acessório? Porque pra mim isso que é ser fútil. – me levantei – Mas é claro que um cara como você ia gostar de uma garota assim, a final é um leigo.

- Andi...

- Até porque se não fosse leigo e lesse mais, saberia que ler é a melhor coisa que alguém pode fazer, pois trás conhecimento e imaginação. É uma pena que vocês tenham uma biblioteca tão maravilhosa e ela viva as traças e fadinhas mordentes...

- Andie... – eu fui embora, mas ele me alcançou – Ei... me desculpe. Eu não queria... bem... olha eu sei que somos muito diferentes e ainda estamos aprendendo a lidar com o outro, mas por favor, tenha calma. Eu sei que posso mudar... mudarei por você porque foi por esse jeito que eu me apaixonei. Só preciso me adaptar.

Olhei para os lados... revirei os olhos. Eu só queria que ele me soltasse, pensei em umas repostas bem legais, mas olhei pro anel na minha mão e recuei.

- Está bem... – não, nada bem. Eu queria fugir dali e mandar Lucius para o inferno.

- Para onde vamos?

- O que você acha que de irmos a Dedos de mel? Estava querendo comprar uns doces...

- Certo... se você é o que quer é o que faremos. Obrigado querida – e me beijou.

Era engraçado... até mesmo o beijo mais caloroso de Lucius não chegava aos pés do mais frio e simplório beijo de Teddy.

Agora esse frio era minha sina... logo a minha que sempre amei o calor.

...

Nós seguimos pela estrada até a Dedos de Mel. Lucius sorria e me contava sobre umas histórias sobre a família dele... se gabando como sempre só que menos. Será mesmo que Lucius Malfoy mudaria? Porque eu acho que a chance dele mudar é a mesma que a chance de eu ama-lo?

Eu sorria de vez em quando, mas acho que parei de prestar atenção logo no inicio...

- Sabe que eu ouvi pelos corredores que chegaram um monte de docinhos novos? – fui cortando ele enquanto Lucius abria a porta...

E foi ai que meu coração parou... ou melhor explodiu.

No momento em que estávamos para entrar, Teddy saiu com Diggory com algumas sacolas de doces e ficamos todos nos olhando.

Lucius olhou para os dois com nojo, mesmo Diggory sendo um sangue puro (afinal aquele puro que se associasse a trouxas ou nascidos trouxas era considerado um traidor). Eu é claro olhei para Teddy, sem cor ou reação e Teddy... Teddy olhou para a minha mão dada com a de Lucius e logo assumiu aquela cara fria do nosso último encontro.    

- Bom dia... – Diggory disse ao vento, já que ninguém se manifestou foram embora.

Até tentei corresponder o cumprimento, mas eu fiquei literalmente parada da cabeça aos pés.

Meu impulso, caso eu tivesse algum tipo de controle sobre o meu corpo naquele momento, teria sido largado a mão de Lucius e me jogado para cima de Teddy.

 Ter abraçado e beijado ele e dizer da saudade que eu sentia dele... diria que eu o amava sem me importar com nada nem ninguém, mas eu acho que esse congelamento instantâneo foi uma modo de defesa. Foi um jeito do meu corpo me travar antes de fazer besteira...

- Você está bem querida? – Lucius olhou pra mim preocupado.

 - Sim... eu... eu... estou bem, sim. Por que?

- Parece até que viu um fantasma...- E acho que vi... um fantasma do meu passado.

- Ac...acho que isso é coisa da sua cabeça. – acho que não fui muito convincente – Vamos entrar?

- Sim claro... pegue o que quiser meu amor.

Não sei se era possível, mas acho que deixei uma parte de mim ali. Bem ali naquela entrada da loja.

A  Dedos de mel tinha bastante gente e Lucius ficava reclamando disso o tempo todo, mas eu já nem me importava com tudo aquilo depois do que aconteceu. Peguei alguns doces que iam me consolar mais tarde e fomos direto para o caixa.

- Boa tarde – a caixa gordinha e fofinha sorriu para nós.

- Boa tarde. Quanto fica – fui pegar uns galeões para paga-la, ainda desorientada.

- Quatro galeões e sete sicles – quando passei as moedas para ela seus olhos dela brilharam – Mais que linda aliança.

Ela pegou minha mão e sorriu para nós, corei intensamente.  

- Não, não isso é apenas o anel de noivado – Lucius me pegou pela cintura – A aliança será muita mais bonita.

Ele beijou a minha testa.

- Mas que lindo casal – ela sorriu mais se é que era possível. – Peguem isso como um presente para os noivos.

Ela esticou uma caixa de bombons em formato de coração.

- Agradecido. – Lucius retribuiu o sorriso.

- E quando se casam – droga moça, será que não pode pegar as moedas e nos deixar ir emobra...

- Daqui a dois meses, mal posso esperar – Quase desmaiei quando ele disse aquilo. DOIS MESES? – Estou contando os dias, já temos até o nome do nosso primeiro filho.

“primeiro”?

Lucius se empolgou um pouco... enquanto a caixa se deliciava com a felicidade dele. 

- Ahhh e qual será? – minha vontade era de jogar as moedas no balcão e sair correndo para me esconder.

- Draco – a mulher deu uma torcida de nariz, mas disfarçou mostrando cada vez mais aqueles dentes de gato – Draco B. Malfoy. ( Draco Black Malfoy) Será um rapagão bonito como eu e espero que inteligente como a mãe.

Luicus me sacudiu pela cintura com um sorriso gigantesco e me beijou na frente de todos. Recebemos palmas e assovios, assim como na noite do nosso noivado Lucius me exibiu como um troféu e eu deixei...

Mas naquele momento ouvi o sininho da porta soar e podia jurar que uma cabeleira loira deixou a loja as pressas... seria Teddy? Não, impossível você entrou e ele saiu naquela hora...

E pelo jeito que ele te olhou acho que não suportaria nem mesmo estar no mesmo lugar que você.

Mas parecia ele...

 Não Andrômeda pare de ser tola. Chega de achar que a sua vida é uma história de livros...

...

 Na carruagem de volta para Hogwarts tudo parecia cinza e sem som. Lucius como na ida ficava conversando e rindo com seus amigos. Dessa vez ele estava de mãos dadas comigo, eu nem percebi quando ele fez isso.

Minha cabeça estava voltada a cabeleira loira que saiu da Dedos de Mel ou pelo menos era isso até ouvir Lucius falar sobre o nome do bebê.

 - Draco Malfoy – um amigo dele riu com deboche.

- Que foi? Acha o nome do meu filho engraçado? – Lucius olhou ameaçador pra ele.

- Não, não Lu... Lucius – o garoto tremia.

- Eu até poderia te jogar dessa carruagem com um soco e esconder o seu corpo com um simples feitiço de invisibilidade, mas não farei pela minha noiva... - ele me beijou de repente – Draco Malfoy, um grande garoto.

Draco B. Malfoy... era estranho repetir aquilo. Lucius fez daquele nome  eu maior amor o que me fez gostar menos daquilo tudo.

Era um nome bonito, mas cada vez que ele dizia e dava uma qualidade a ele (Lucius já tinha falado tanto daquele menino que eu já conseguia visualiza-lo bem na minha frente ) e cada vez que ele fazia isso tornava aquele filho menos meu. Quer dizer tirando que eu nem imaginava ter um filho com ele. Cheguei até a não querer mais um menino...

Nesse momento achei melhor ter uma menina... uma menina com o sobrenome Black

Uma ideia passou pela minha mente e parece que ela coloriu o mundo, embora impossível

Uma menina

Uma menina Black Tonks... 


Notas Finais


Iaiiii meu amores, gostaram?
Vou dizer que dei a louca, era para ter postado esse capitulo a muito tempo só que eu nunca achava um final e todos os que eu dava acabavam tão horriveis. Dai de repente eu tive uma super ideia e reescrevi quase metade kkk Espero que gostem da minha revira volta maluca.
Acho que é ai que nossa Niphadora passa a existir, mesmo que em uma ideia "imposisvel" assim como o Draco hehehe
Os próximos caps prometem amores. As revira voltas vão começar a abalar tomo mundo, por bem e por mal...
Um beijão queridos
Obrigada por lerem
Até o próximo Capitulo


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