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História De Andrômeda Black e Teddy Tonks - A ajuda de Dumbleodore


Escrita por: amoraweasley

Notas do Autor


Oiie meus amores,
Aqui está, mais um capitulo cheio de acontecimentos e emoções, tentei explorar ao máximo dos personagens
Boa leitura.

Capítulo 68 - A ajuda de Dumbleodore


Fanfic / Fanfiction De Andrômeda Black e Teddy Tonks - A ajuda de Dumbleodore

P.O.V TEDDY

- Achou alguma coisa nesse?

- Nada... – Amus me respondeu desanimado.

Já fazia uma semana que estávamos procurando. Depois que acabávamos os testes passávamos todo o tempo procurando alguma resposta, algum antídoto ou feitiço para anular o que tinha mexido com a cabeça de Andie. Mas a cada dia que passava eu perdia a esperança.

Bati com tudo em uma pilha derrubando alguns livros e alguns até brigaram comigo, outro voou para cima de mim.

- Calma Teddy, nós vamos achar. – minha irmã pôs a mão no meu ombro para me tranqüilizar, assim como nossa mãe fazia com o papai.

- Como pode ter certeza disso? O embarque já é depois de amanhã... – bati a mão na mesa com tudo.

Senti o olhar de pena dos dois sobre minhas costas. Minha cabeça já estava doendo de tanto ler.

- Teddy, acho que é melhor você descansar um pouco – Lia falou com sua voz mais maternal.

- Eu não vou sair daqui até acharmos uma resposta! Não vou desistir!

- Não estamos pedindo para desistir Teddy, apenas para descansar. – Amus estava tão preocupado quanto ela – Você não deita, não dorme, não come. Até parece um louco devorador de livros, só lê... cara, você precisa dar um tempo para digerir tudo isso.

- O que eu preciso é de uma resposta.

- Eduardo! – Lia agiu como se fosse o próprio ministro da magia. – Por favor, vá descansar um pouco, nem que seja só meia hora. Nós vamos ficar aqui...

- E não vamos descansar um minuto se quer. – Amus sorriu tentando parecer animado com a pilha de livros ao lado dele.

 Acho que ele nunca tinha lido tanto na vida, na verdade duvido que já tenha terminado um livro... Eles me olhavam tentando passar toda a segurança e por mais que eu soubesse que tudo aquilo era real, não queria sair dali nem por um segundo. Se eu pudesse ler todos os livros dessa biblioteca em menos de vinte e quatro horas , com certeza leria, mas... o olhar de Lia era um misto de preocupação com “ nem pense em teimar comigo”.

- Certo, vou dar uma volta... mas se vocês acharem alg...

- Na mais remota hipótese iremos te comunicar.

Eles sorriram para mim e tomei o meu caminho.

Pensei no sofá macio e delicioso na sala comunal que me chamava, mas alguma coisa chamou minha atenção. Passando em meio aos corredores pude ouvir passos e pude jurar que vi uma capa roxa dançando.

Eu fui seguindo o que eu achava ser passos. Virava um corredor, depois outro. Direita, esquerda, esquerda... Consegui alcançar o que tanto me deixava curioso e senti a cor deixar meu corpo.

- Di... di... diretor. - minhas pernas perderam a força.

Ele segurava uma espécie de revista, na verdade um monte delas. Olhando de perto eu percebi porque tinha notado sua capa, afinal ela era de um roxo bem chamativo com diversas estrelas bordadas a prata que não combinavam com o seu enorme chapéu.  O diretor sorria bondosamente e me olhava por cima de seus óculos meia lua.

- Senhor Tonks, uma noite muito agradável para vir buscar conhecimento, não é? Embora eu ache um pouco tarde para isso...

- Me... me desculpe senhor Diretor Dumbl...

- Por favor, me chame de Professor... professor Dumbleodore.

- Cer... certo dire... Professor. Eu acabei perdendo a noção do tempo...

- Não precisa gaguejar Senhor Tonks, sou apenas um humilde professor. – ele piscou brincando. – Mas se me permite, gostaria de acrescentar que sou muito curioso... principalmente se tratando de um jovem que ao invés de dormir prefere ficar em um mar de livros empoeirados

- Ah... eu... eu só estou estudando para amanhã. Quer dizer, esse exame vai definir meu futuro.

- Senhor Tonks, não são os exames que definem nosso futuro, mas sim as nossas escolhas, nossas atitudes, nosso amor por viver... – ele limpou a poeira de um livro, achei até que estivesse esquecido que eu estava ali. Mas depois me olhou com bondade - Por acaso teria alguma coisa que queira me dizer?

Ele lançou aqueles olhos azuis para cima de mim. Parecia que aquele olhar revirava cada canto da minha alma... eu comecei a me sentir retraído e com uma vontade incontestável de dizer tudo.

- Não professor... – me senti mal comigo mesmo.   

Por mais que eu detestasse Lucius, sei que seria errado se eu o denunciasse. Afinal aquilo tudo era uma coisa entre nós dois, tinha passado do lado pessoal para uma questão de honra... honra e o amor da mesma garota.

- Certo...

Assim como eu, pude sentir que também o decepcionei... Teddy Tonks, o cara que decepcionou o maior bruxo de todos os tempos...

Eu queria resolver aquilo mais do que tudo... e durante aquela semana venho rezando para que alguma coisa ou algum sinal possa me ajudar e eis que na minha frente eu me encontro pessoalmente com Alvo Dumbleodore.

Talvez aquela fosse uma das escolhas que definiriam meu futuro.

- Na verdade professor... eu preciso de ajuda  – ele voltou a olhar para mim com satisfação – mas não posso lhe contar “tudo“ porque isso não envolve só a mim e com certeza ultrapassa o limite de muitas regras pregadas pela escola.

Ele então passou a mão pela barba, pensativo. Não sei bem ao certo como era Merlin, mas sempre que pensava nele a imagem de Dumbleodore me surgia. Um senhor com longa barba e cabelo prateado, roupas e chapéus extravagantes e anéis gigantes em seus dedos...

- Por mais que isso não pareça saciar minha curiosidade, eu estarei disposto a ouvir e ajudar como puder...

- Sério? – meu peito se alegrou.

- Sim – ele se sentou com graça e ajeitou as vestes. – Afinal que tipo de diretor eu seria se não escutasse meus alunos?

Assenti com a cabeça e comecei a escolher cuidadosamente as palavras.

- Bem... A um tempo eu conheci uma garota incrível e posso dizer que foi amor a primeira vista, mas estar junto dela sempre foi um perigo. Mesmo assim eu lutei porque eu sabia que ela sentia o mesmo, mas tinha medo das conseqüências. – minha barriga parecia estar cheia de fadinhas mordentes só de lembrar tudo o que passamos – Eu mostrei para ela que a única coisa que eu a queria a cima de todos e tudo que nos impedia, então depois de muita, muita, muita relutância ela baixou a guarda e começamos um namoro escondido... só que fomos descobertos e tive que fazer coisas que não me orgulho para afasta-la de mim para o bem de outras pessoas que amo. Só que quando eu resolvi concertar tudo e parecia que ia dar certo... o outro cara que é louco por ela a tirou de mim a força e...

As palavras secaram na minha boca...

- E? – se a dor que tudo aquilo me causasse não fosse tão forte, eu poderia rir do professor.

Ele estava na ponta da cadeira como se fosse uma criancinha louca para ouvir o final da história do seu super herói favorito. 

- E aquele babaca, que a propósito a “tem” por direito. Fez algum encanto ou alguma poção que a tirasse de mim... – eu segurei uma lágrima que queria cair – Depois de tanto esforço e promessas...

- Me desculpe a indelicadeza, mas... tem certeza que ela é vitima de alguma encantamento?

- Hump... absoluta! Ela o odiava e agora o amor que ela sentia por mim parece ter sido transferido para ele... ela mal se lembra de mim...

Dumbleodore pareceu ter achado sentido em alguma coisa que eu tinha dito. Deu um pulo da cadeira e novamente acariciou a sua barba em busca de alguma resposta.

- Senhor Tonks o...

- Por favor, só Teddy – tentei voltar ao meu bom humor diante de toda aquela situação que mais parecia um sonho de tão improvável – Senhor Tonks é o meu pai.

- Certo, Teddy – ele olhava fixamente para alguma coisa muito diante de nós – Por acaso, você notou alguma coisa de diferente nela? Algo como algum sinal físico?

- Eu... eu acho que não...  o senhor fala de algum hematoma?

- Não, meu jovem. Eu digo algo como uma mancha, um corte, uma dor localizada ou uma cicatriz...  Geralmente, feitiços poderosos deixam alguma marca para trás, principalmente se intrometerem com amor.

- Bem... a minha irmã disse que ela estava com muita dor de cabeça que não sarou com a poção que a Madame Pomfrey lhe deu ... e ... parece que está uma pouco confusa. Quando eu a beijei, ela pareceu de algum modo sentir que era o certo, mas me empurrou quando percebeu que eu não era quem “queria” que fosse.

- Dor de cabeça e confusão, não é... isso não parece ser muito especifico, mas continue procurando. Vou ver como posso ajuda-lo...

- Eu... eu agradeço muito professor – peguei sua mão e sacudi como se minha vida dependesse daquilo, mas minha felicidade era tanta que não podia ser contida. – Não sei nem como lhe pagar...

Minhas chances tinham aumentado em um milhão. O maior bruxo da minha geração iria me ajudar...

- Por Merlin Teddy, não quero dinheiro. – Seria um sonhos? Estava tão feliz que poderia voar – Só estou cumprindo meu trabalho.

Ele sorriu brincando.

- Mas e o senhor, Professor? O que está fazendo aqui em plena madrugada?

- Ah, nada de mais. Apenas procurando algum livro que fale sobre tricô – ele ficou um pouco encabulado com a minha cara de surpresa que não consegui disfarçar – Eu sei que pode parecer estranho, mas é uma arte muito bonita e pouco apreciada. Mas a única coisa que consegui achar foram as revistas da bibliotecária... acho que ela não se importará se eu der uma olhadinha...

- Certamente professor kk

Ele deu uma risada tímida e me olhou sério

- Agora por favor, vá se deitar. Você realmente precisa descansar para seus exames, assim como seu amigo e sua irmã. Mentes sobrecarregadas não servem para nada – não me lembrei de ter comentado que eles estavam aqui, mas afinal era Dumbleodore... –E também não quero ser obrigado a dar um castigo para vocês no ultimo dia de aula.

- Sim, professor.  – acenei com a cabeça, mais com um ato de gratidão do que de despedida.

- Ela é uma ótima menina, Teddy. – ouvi sua voz ao fundo.

- Como?

- A senhorita Black. É uma menina impressionante, bonita e muito inteligente. Fico feliz por não ter desistido dela, porque creio eu que escolha-la, com certeza te trará um ótimo futuro.

Mas eu nunca disse que era a Andie...

Fiquei com medo? Sim

Mas não estava surpreso...

Dumbleodore era Dumbleodore

 ...

- Iai, está se sentindo melhor? Você demorou tanto... achei que tinha dormido em alguma pilha de livros. – Amus me olhou ancioso.

- Sim... bem melhor...

- Desculpe Teddy, mas ainda não achamos nada relevante. – Lia me olhou chateada.

- Tudo bem... ainda temos tempo  – peguei o livro da mão dela e a levantei da cadeira – Eu preciso descansar... todos nós precisamos.

- ISSO!!! Estava torcendo para você dizer isso – ele se espreguiçou na cadeira e levantou. – Vamos para o quarto, sua cama já deve estar sentindo a sua falta.

Ele sumiu em meio aos corredores.

- Teddy – minha irmã me olhava com cuidado – Nós vamos achar...

Engoli seco, junto com todo o pessimismo que me cercava. Também reparei nas olheiras que rodeavam seus olhos castanhos claro...

- Eu sei que vamos – eu lhe dei um abraço forte e sussurrei ao seu ouvido – Temos um belo time.

E fomos abraçados até a hora de nos separarmos no salão comunal.

Me joguei na cama e só naquele momento senti todo o cansaço acumulado pesar. O meu ombro ainda estava dolorido. Tinha deixado de usar a tala e as bandagens a dois dias...mas nada do que uma noite de sono para me fazer esquecer aquilo.

Por mais que meu pensamento voltasse para o olhar de rejeição de Andie, me lembrar dos olhos bondosos e gentis de Dumbleodor me tranqüilizava... depois de uma semana, finalmente senti que as coisas poderiam dar certo.

...

P.O.V ANDIE.

- Andie!!! Olha que linda a foto que Bella nos mandou!

O café da manhã estava extremamente farto e mesmo não conseguindo sentir fome com a tensão do último exame, comi como uma condenada.

Quando o correio chegou, Ciça quase saltou da mesa para me mostrar a foto. Ela estava sentada do meu lado e Lucius do outro. A foto era realmente linda, ela estava completando quatro meses e seu sorriso ia de orelha a orelha com sua barriga começando a aparecer. Lestrange também estava na foto, abraçando Bella por trás e os dois seguravam uma roupinha de bebê junto com o atestado dado pelo Mistério da Magia de que o bebê seria obviamente bruxo.

( Esse teste era obrigatório para todos os casais. Podiam ser eles uma mistura de bruxo com bruxo, Lobisomem com bruxo, Centauro com bruxo, Veela com bruxo, todos eram submetidos. Não era nada que prejudicasse o bebê. Apenas uma simples poção que fazia o xixi da mãe ficar roxo caso a criança fosse um bruxo.) Ele era mais importante para um casal entre bruxo com trouxa, onde o ministério decidia se o portador(a) da magia poderia contar sobre o mundo Bruxo para seu parceiro(a).

O bebê que Bella perdeu não conseguiu chegar a fazer o teste, por mais óbvio que tenha sido, isso era uma grande realização nas famílias. Sei que foi um grande impacto para eles.

- Eles parecem tão felizes – comentei lendo carta.

- Daqui a pouco seremos nós! – Lucius me deu um beijo na bochecha bem barulhento. – Boas noticias, meu amor. Já estão terminando os últimos detalhes do casamento, pelo o que minha mão escreveu, parece que iremos nos casar em no máximo uma semana...

Ele deu um pulo de felicidade. Embora eu estivesse contente... eu não me senti “animada”, não tive a vontade de pular como ele. Meu sentimento não passou de um sorriso de canto... eu queria estar alegre, porque que eu não podia ser uma noiva normal e simplesmente ficar como todas as outras?

- Andrômeda? – uma voz conhecida me chamou.

Luicus e eu olhamos para o garoto magrinho, de cabelos que cobriam o rosto.

- Bom dia Severo! – eu fiquei mais contente com a chegada dele do que com o meu casamento... droga, droga, droga! – como você está?

- Snape, meu garoto. Como vai com aquela garota, Hein? Já conseguiu um beijinho? – Lucius cutucou Severo sorrindo animado. Não sabia que eles se conheciam.

- Ham... é... eu... eu estou bem. – ele ignorou as perguntas de Lucius, mas estava extremamente corado kkk – Andrômeda, me pediram para te entregar isso.

Peguei desconfiada, Lucius então estava quase abrindo por mim. Mas ele nem precisou tocar no bilhete. Em meio segundo ele se transformou em uma boca.

“ Senhorita Black,

Você foi convocada a comparecer a sala do diretor, após os exames, ás 17:00 horas.

Assinado: Professor Alvo Dumbleodore”

 Olhei para o diretor, que retribuía meu olhar bondosamente e ergueu sua taça de suco de abóbora.

- O que você fez? – Ciça me olhou curiosa.

- Eu... eu não sei. – olhei para os dois preocupada.

Ótimo, já bastava a tensão dos exames. Ainda tive que me preocupar com uma visita particular a sala do diretor.

Então o envelope se desfez na minha frente e deixou cair algo cair no meu colo para que só eu visse a senha para entrar.

“ sorvete de limão”

...

No final dos exames eu já não sabia se ficava feliz ou não. O professor até me deu parabéns quando pegou a minha prova e eu apenas sorri de canto, com a cabeça em outro lugar. Sai da sala me sentido pesada. A cada passo que eu dava o meu estomago parecia embrulhar.

“O que eu fiz?”

Isso me perseguia ou melhor me consumia desde o café. Quando fiquei de frente para a estátua de águia do Dumbleodore minhas pernas vacilaram, paralisei ali mesmo, só consegui respirar fundo antes de qualquer reação. Eu não devia ter medo afinal era Dumbleodre, eu já tinha conversado com ele antes, e ele mostrou ser o bruxo mais bondoso e compreensível do mundo.

“Okay, você consegue.”

- Sorvete de limão! – falei de uma vez só, porque se pensasse de mais iria acabar desistindo.

Subi cada degrau com o coração na mão, até parecia que as escadas iam acabar. De repente aquela enorme porta de madeira surgiu. Abri aos poucos, não entendia como uma magrela como eu conseguia abrir aquela porta... logo me deparei com aquela sala linda, banhada em prata e conhecimento, que parecia transbordar magia até nas coisas mais simples.

- Senhorita Black, por favor, entre – ele fechou o livro que segurava – Estava mesmo a sua espera.

Com um aceno da varinha todos os livros que estavam na mesa dele foram para seus devidos lugares.

- Com licença professor.

- Sente-se, por favor – com um simples gesto a cadeira se virou para mim. Dumbleodore me observava com um sorriso bondoso, mas parecia achar graça em algo  – Creio que deve estar se perguntando porque eu te chamei aqui, não é?

Balancei a cabeça, o que só alargou o sorriso dele.

- Eu passei o dia inteiro pensando no que eu poderia ter feito, mas...

- Imaginei que isso acontecesse. Gostaria de me desculpar por ter te deixado ansiosa,mas a um tempo que eu estava querendo falar com a senhorita.

Engoli o seco.

- Algo de errado, professor?

 - Não sei, me diga você. – droga eu sempre fui péssima em dedução. – Você acha que tem algo de errado acontecendo?

Ele juntou suas mãos e apoiou seu rosto calmamente.

Aquilo me fez recuar um pouco na cadeira e isso já pareceu dar a resposta que Dumbleodore queria. Bem, eu não sabia bem o que responder, se eu dissesse que SIM ele me perguntaria o porquê e eu não saberia responde-lo. Na verdade eu nem sabia se a resposta seria sim.  

- Desculpe, professor, mas eu não entendi a pergunta...

- Certo, senhorita Black. Eu não sou muito de me intrometer na vida dos meus alunos, porque valorizo a privacidade de todos... – ele parecia tão envergonhado quanto eu – Bem te chamei aqui porque, o seu relacionamento com o senhor Malfoy, me é preocupante.

- Ah, não... você também, não. – fala sério... agora eu iria tomar sermão do diretor – Quem que pediu para você conversar comigo? Meu primo Sirius? Roxanne? Tiago Potter... ahhh quando eu pegar aqueles pivetinhos.

- Não, nenhum deles vieram até aqui... mas as paredes tem ouvidos e posso dizer que até elas se surpreenderam.

- Merlin, por que todo mundo está fazendo isso? Já ouvi mais sermão nesse mês do que na minha vida toda. Todos me olham como se eu fosse louca, falam comigo como se eu tivesse alguma deficiência mental... – por um momento perdi a compostura e já estava quase gritando. Me arrumei na cadeira e limpei a garganta delicadamente. – Eu só não entendo o porque todos estão contra mim... Merlin, o que há de errado no meu noivado?

Dumbleore me analisava a cada instante, mas tentava passar tranqüilidade e confiança para mim com o seu olhar bondoso. Tudo bem que ele deu uma pequena recuada quando eu me exaltei, mas em meio a crise de loucura de alguém qualquer um teria reagido assim.

- Entendo seu lado... mas me diga, sendo você a única defensora de tal ato. O que há de certo no seu noivado?

Aquilo foi uma puxada de tapete. Eu tentei pensar em qualquer coisa que pudesse responder aquilo, mas... tudo o que me vinha eram meias respostas nas quais eu não podia me aprofundar, ou seja eu não teria base nenhuma. Dizer que era porque minha família queria aquilo seria frio, se eu dissesse que era o certo ele com certeza me perguntaria o porquê e isso eu não conseguiria responder.

- Bem... olha... é porque eu... nós. Na verdade... nossos pais... – nada se formava na minha cabeça.

De repente um apito quase que ensurdecedor invadiu o local.

- O chá está pronto! – Dumbleodore sorriu como uma criança. Se levantou e foi até uma chaleira em cima de um suporte que aquecia acima de uma pequena bola de fogo conjurada em cima de um armário de madeira. – Ah... ficou perfeito. Aceita uma xícara, senhorita Black?

- Obrigada professor, mas eu estou bem.

- Por favor, eu faço questão que tome.É meu chá favorito – ele já foi pegando duas xícaras em outro armário misterioso. – Conhece camomila?

- Já ouvi falar, mas nunca experimentei, senhor – já que ele estava tão animado, não tinha porque negar.

- Eu conheci o chá dessa florzinha no norte da África, lá eles tomam como se fosse suco de abóbora, mas eu só fui tomar em uma das minhas visitas a Grécia com um amigo meu. Lá existem campos e mais campos cobertos pela brancura da flor de camomila. Me diga, você gosta de açúcar?

- Sim.

Ele colocou o chá nas xícaras, mas não pode deixar de notar que na mesinha que ele estava havia muitas ervas diferentes, mágicas ou não. Com um monte e livros ao seu redor...

- Espero que goste.Nada do que um bom chá durante o cair da tarde – ele me olhou contente com seus olhos azuis, por cima de seu óculos meia lua – Sem tirar que esse chá é extremamente benéfico. Ele é um calmante natural e muito eficiente para dores de cabeça...

Dores de cabeça... será que eu poderia tomar um litro inteiro desse chá? Ficamos um tempo em silencio apenas saboreando o chá que realmente era muito gostoso. Já no primeiro gole, tive uma sensação tranqüilizadora percorrer todo o meu corpo... isso e mais alguma coisa... parecia estar um pouco doce de mais. Embora eu estivesse calma, a ansiedade ainda estava presente. Não sabia o que dizer ou o que esperar da nossa conversa dali em diante.

- Senhorita Black, você já leu a história de Romeu e Julieta?

“o que? Mas o que isso tinha a vê? “

- Não senhor... sobre o que é? – mesmo achando estranho, era melhor falar sobre livros do que ouvir outro sermão.

- Imaginei que diria isso. Esse livro foi escrito pelo escritor, William Shakespeare. Um verdadeiro clássico no mundo trouxa, mas isso não vem ao caso. – ele deu o último gole no seu chá, pousou a xícara na mesa e achou a história em suas lembranças – Fala sobre um jovem casal que se conheceu em uma festa e por ironia do destino, se apaixonaram a primeira vista. Só depois que o amor já tinha nascido foi que eles descobriram que ele era impossível, já que suas famílias se odiavam e qualquer contato seria proibido e punido com morte. Desolados e culpados por sentirem tal sentimento... mas independente de tudo eles resolveram seguir tal paixão em um relacionamento escondido de todos. Eles se declaravam, se encontravam na calada da noite, mesmo sabendo que se fossem descobertos poderiam causar um banho de sangue porque acima de tudo Julieta estava noiva de outro... um verdadeiro escanda-lo. Então eles tramaram se casar e fugir para poderem viver o amor que os consumia. Eles preferiam a morte á ter que se separarem porque sabiam que não saberiam viver um sem o outro... Quer dizer teve umas complicações...

Era estranho, aquela história me era familiar, até de mais. Não sentia mais dor de cabeça, mas os borrões tentavam voltar e pareciam mais definidos. Eu conseguia imaginar aquelas cenas nitidamente, como se eu já tivesse vivido cada uma. Podia ver um lago, uma cozinha... corredores que iam e vinham... ouvia risadas , sussurros doces e a sensação de beijos queimavam meus lábios, assim como a sensação de medo... paixão.

Mas eu nunca tinha lido aquele livro, nunca pude. Se era um livro trouxa, papai nunca me compraria... tive a impressão de uma luz rosa dominar a sala.

Professor Dumbleodore, permanecia em silêncio com seu olhar analista, talvez esperando alguma reação minha... mas eu não sabia nem o que estava sentido, quem dirá como reagir...

- E o que acontece... como termina?

Ele ficou um pouco desconcertado...

- Bem... como acaba, não é relevante nesse momento – ele coçou a barba querendo desconversar – O importante é o enredo, é o amor acima de tudo, é o sacrifício e a coragem dos dois de insistir em algo que parecia e em partes era impossível... e além do mais que professor seria eu se não instigasse a curiosidade de ler o livro?

- kk Realmente... – aquele papo não era a toa... – Eu consigo achar ele na biblioteca?

- Não... eu acho que esse não seria o caso, mas... – ele se virou e olhou minuciosamente seu escritório recheados de livros de todos os tamanhos e assuntos e tirou um livro ruído e desgastado naquele mar sem fim – Se quiser posso te emprestar o meu exemplar.

- Agradeço professor...

Aquele livro era muito velho... parecia ter no mínimo uns trezentos anos. Mas não poderia ser um exemplar, isso seria loucura. Olhei para Dumbleodore que percebeu a minha reação e me respondeu com apenas uma piscadela.

Merlin... um exemplar.

- Bem senhorita Black, acho que está na hora do jantar e eu fiquei sabendo que hoje é estão preparando um enorme cordeiro com batatas coradas – ele sussurrou como se me contasse um segredo kkk

- Está bem, obrigada pelo chá professor. – fui até a porta de mogno, mas antes de abri-la Dumbleodore me chamou.

- Senhorita Black...

- Sim...

- Você realmente quer se casar com Lucius Malfoy?

- Eu... eu gosto de Lucius, professor – falei o mais calma possível.

- Mas gostar e amar são coisas extremamente diferente... – me senti fraca com aquilo.

Okay, todos achavam que aquilo estava errado e talvez estivessem, mas para mim era o certo. Caramba será que ninguém podia respeitar a minha decisão? Já estava ficando cansativo de mais negar aquilo tudo... tentar explicar algo que nem eu sabia.

Eu quis chorar ali mesmo, mas tentei me conter. Dumbleodore chegou em mim e pegou minha mão com delicadeza.

- Eu sei que você está cansada e confusa. Entendo que você só quer seguir em frente, mas tem muita gente que te ama querendo o melhor para você. Mas tudo bem, não vamos falar deles. Pensemos em você, tudo bem? – ele apertou a minha mão com cuidado – Se lembra da última vez que esteve aqui na minha sala e sobre o que eu te falei sobre felicidade?

- Sim – falei mais baixo que um sussurro, eu já estava exausta.

Minha cabeça estava acabando comigo com tantos vultos, imagens e sensações... ela tentava focar no que parecia ser um rosto, mas não conseguia.

- Eu gostaria de reforçar o que eu disse. Queria que agora você me prometesse que vai tentar fazer de tudo pela sua felicidade assim como esse casal que passou sua história irreal de geração a gerações, para incentivar todos que estivessem na mesma situação que eles se encontravam... E te peço isso, querida Andrômeda, porque é fato que consigo enxergar que você terá um futuro difícil porém brilhante se seguir tal caminho.... permita dar a você a mais completa das sensações, pois quem vive de metades acabava passando por uma completa tragédia...

Ele falava em um tom calmo, mas preocupado. Era como um tio, ou até mesmo um avô zelando pela felicidade de seu condescendente... seus olhos azuis intensos vasculhavam o mais profundo dos meus pensamentos, eu podia sentir isso assim como qualquer outro feitiço ao meu redor. A minha visão voltou a ficar rosa por um pequeno período, mas nada mais me impressionaria.

- Eu prometo diretor... – sem nem saber ao certo o que estava prometendo, não se pode simplesmente dizer não a Dumbleodore.

- Ótimo... agora vá, e coma um enorme pedaço de cordeiro.

Abri um sorriso, como uma forma de agradecimento porque quando sai daquela sala me senti mais esclarecida... mesmo parecendo estar mais confusa.

...

P.O.V  TEDDY

- O cordeiro de hoje estava sensacional. – Amus estava deitado nas carteiras de estudo – Eu acho que comi um sozinho... e mesmo estando cheio acho que poderia comer mais dois, talvez três com molho extra...

- Amus! Dá para você parar de falar de comida? Parece que você só pensa nisso! – Lia teve um ataque de irritação

- Mas que grande mentira, eu não penso só em comida.... mas é que comida é a melhor coisa a se pensar. Vai me dizer que você não adorou o jantar?

- Eu gostei sim, mas não fico fazendo disso o ponto alto do meu dia!

- Ah ta bom e o ponto alto do seu dia é ficar nessa biblioteca lendo livros e mais livros? Não, não, eu prefiro pensar em comida, sexo e comida. Quer que eu fale de sexo então? AU

Lia acertou Amus bem na cabeça.

- Cala a boca Amus! Você está me desconcentrando, vai pegar um livro e fazer algo de útil, vai!

- Fazer algo de útil? Estou aqui desde que o jantar acabou, só preciso de um descanso. 

- Descanso? Eu que preciso de um descanso de você, estou ouvindo você falar desse maldito cordeiro a duas horas seguidas!!!

- Ahh então porque você não para de prestar atenção em mim e começa a faze algo de útil? – ele arremessou um livro nela.

- Escuta aqui seu...

- PAREM! – Deixei meu livro na mesa mais perto e me coloquei entre os dois que já estavam com as varinhas em mão

- Qual é Teddy, você não ouviu o que a chata da sua irmã disse?

- Eu? Chata? Olha aqui seu trasgo...

- Eu ouvi o que os dois disseram e acho que tem razão.

- O que? – eles disseram juntos.

- Vocês dois merecem descanso. Amanhã de manhã é o embarque e vocês ainda precisam arrumar as suas coisas... então podem ir.

- Teddy... a gente não quis dizer isso... – minha irmã olhava para baixo envergonhada.

- É cara, vamos ficar aqui com você até o som do apito se for preciso.

- Não... eu já usei vocês de mais. Não posso pedir que passem seus últimos momentos de Hogwarts na biblioteca. Podem ir... eu fiquei sabendo que os meninos iam dar uma festa na Floresta hoje...

- Não vamos deixar você sozinho! – minha irmã bateu o pé no chão.

- É, se você já esta meio desequilibrado agora, não quero nem pensar como ficaria se te deixássemos aqui.

- Parem com isso... esse problema da Andie estar desse jeito é culpa minha e problema meu também. Não devia ter envolvido vocês nisso, agradeço a ajuda, mas não posso fazer isso com vocês.... principalmente você Amus, sei que hoje é nossa última noite.

- Teddy, não fica assim...

- Saiam daqui. Sei que não agüentam mais.

- Isso é você que está dizendo Teddy – minha Irmã me olhava irritada.

- Mas vocês estão pensando isso a muito tempo, que eu sei. Então vão lá, podem viver a noite de vocês me deixem aqui pesquisando. Não quero mais olhar pra cara de desanimado de vo...

O meu rosto queimou com o tapa que Amus me deu. Lia deu um passo para trás assustada.

Passei a mão onde ele tinha me dado o tapa, ficamos em silêncio... e quando ele baixou a guarda eu revidei. Não demorou muito para que estivéssemos rolando aos murros nas pilhas de livros nos xingando.

- Para de ser idiota, Amus!

- Para você de ficar sentindo pena de si mesmo! – ele me devolveu outro murro.

- CHEGA!!! – Lia deu um aceno com a varinha e jogou nós dois para um lado.

Bati com tudo em uma das estantes, ainda recebi uma chuva de livros. Amus foi arremessado nas carteiras de estudo e derrubou pelo menos duas.

- Está querendo nos matar, seu anão de jardim? – tentei me levantar, mas minhas costas estavam doloridas de mais.

- Não me teste! – ela apontou a varinha para mim. – Nós todos estamos cansados, isso é fato, mas brigar não vai ajudar em nada.

- Ela está certa – Amus tentou sair do contorcionismo das cadeiras, mas falhou também.

- Obrigada Trasgo. Teddy, sou sua irmã... sua amiga, assim como Amus... mas acima de tudo somos lufanos. Somos leais, insistentes, teimoso e seguimos o que achamos certo independente do que aconteça. Então não é nos expulsando que você vai se livrar de nós.

- Está bem... – peguei meu livro e me sentei irritado, aquela menina era teimosa acima do normal – Mas me prometam que iram na festa.

- Já que você insiste... – Amus foi acertado por outro livro. – QUAL É SEU TOCO DE GENTE!!!

- Você é muito sem noção Diggory. – ela voltou a ler

- Escuta aqui s...  - A luz de uma vela saiu em linha reta para um canto qualquer da biblioteca – Por favor, me digam que não fui só e que vi isso.

A gente se olhou para saber quem que tinha feito, mas não dava. A luz simplesmente foi roubada daquela vela que agora estava apagada. Lia foi até a vela acende-la, mas novamente a luz foi roubada e em seguida todas as outras ao nosso redor.

Lia e Amus vieram para perto de mim e nos abraçamos. Me levantei com a varinha na mão e dois medrosos atrás

- Lumus! Quem está ai? – nada ouvimos. – Quem está ai?

O silêncio era o nosso maior pavor. De repente uma luz voltou a sua vela....

- Eu não estou gostando disso... – Amus veio para mais perto.

Depois as velas começaram a voltar, mas a luz vinha de lado diferentes, como se quem as estivesse manipulando estivesse em movimento sem querer ser seguido. Quando todas voltaram ficamos com receio até de nos mover... mas provavelmente não havia mais ninguém além de nós.

- Certo, vamos ler o máximo que pudermos para sairmos daqui o quanto antes não é... Cadê a minha pilha...– Mas ainda estava tremendo kkk – HÁ HÁ HÁ , muito engraçadinha Lia Tonks, mas eu não faço tricô!

Amus levantou uma revista com uma velinha bruxa tricotando sem usar as mãos.

- Mas eu não botei isso ai...

- Pera... você disse tricô? – fui correndo tomar aquela revista da mão dele. – Dumbleodore...

Sussurrei para que nenhum deles ouvisse.

- Onde você a pegou?

- Naquela pilha ali que eu tinha separado para ler...

- Espera, esse outro livro não estava aqui.

Um livro todo desenhado em prata, gigante, mas havia uma fitinha roxa vibrante da cor da manta de Dumbleodore, como no dia em que e o conheci. Amus e Lia olhavam sem entender muito, mas sabendo do que se tratava. O Titulo do livro era

“ Ilegalidades do mundo mágico através dos séculos”

- Isso parece coisa da seção reservada...

- Tenho certeza que é lá...

- Vamos lá – a minha cabeça queimava de felicidade por sentir que ali eu acharia a resposta que tanto procuramos. – Pó do amante...

 - Pó do amante? Eu acho que ouvi falar disso em história da magia. – Lia pegou o livro das minhas mãos e começou a ler...

Pó do amante.
Origem

Criado pela bruxa Margaret Barclay, no inicio do século XVII. Margaret era uma mulher da vida que se aventurou com um nobre trouxa. Depois de muitos encontros ela se apaixonou por ele enquanto para ele era uma simples diversão. Seu único desejo era que ele trocasse a esposa por ela, mas como naquela época o divorcio nem existia e o tal nobre ainda amava a esposa, isso estava fora de questão. 
Margaret era uma das bruxas mais poderosas daquela época e depois de um longo e complicado processo ela conseguiu criar um pó tão fino quanto poeira e extremamente mais perigoso do que a amortencia...
Uma noite Margaret o chamou para sua casa e após seu envolvimento, enquanto ele dormia, ela soprou o pó para que ele inalasse. Quando acordou tudo sobre sua esposa tinha sido apagado, o que possibilito a realização do maior desejo dela e ficaram juntos até o final das suas vidas.
Objetivo e perigos desse pó:
Apagar por completo o amado ou amado da pessoa escolhida e tudo ligado a ele(a).  Isso faz com que a pessoa que foi vitima desse pó esqueça seu parceiro e se apaixone pela primeira pessoa que a beijar. Após o beijo a vitima sentirá não uma paixão obsessiva como a amortência, mas sim uma paixonite confortável e um desejo atrativo incontrolável.
Por isso batizado de Pó do amante.
Os maiores perigo desse pó é o fato dele ser extremamente difícil de ser detectado, pois só pode ser inalado e devido a sua finura se dissolve rapidamente no sangue da pessoa. Pode causar forte dor de cabeça e tonturas.
Teste
 O único jeito de encontrar evidencia dele é fazendo a pessoa tomar chá de camomila cultivado na Grécia, banhado pelos ares do mar mediterrâneo e Egeu, misturado com asas de trestrálio, lascas de sabugueiro e alecrim. (Para esconder o gosto de tais elementos, ponha bastante açúcar). Se o procedimento for feito corretamente, quando o encanto for posto a prova, os olhos da vítima irão ter um brilho levemente rosado.
Modo de reversão
O único jeito de reverter essa situação é o ex parceiro da vítima recriar até o mais perfeito detalhe do dia que eles se conheceram. Porém tudo deve estar igual a tal momento, como paisagem, roupas, movimentos... Se der certo a pessoa estará vulnerável a se apaixonar pela primeira pessoa que a beijar, trazendo assim todas suas memórias de volta.  “

Vimos que até a parte do teste haviam vários risquinhos, como se Dumbleordore fosse riscando enquanto fazia tal poção. Então... o teste já tinha sido feito e pelo que tudo indicava era exatamente isso eu tinha ocorrido...
Em fim a resposta que tanto procurávamos.
- Então é isso? – Lia abriu um sorriso gigante. – Nós só precisamos recriar tudo perfeitamente... Teddy, como vocês se conheceram?

- Bem... a primeira vez que nos vimos foi... Quando trombamos no corredor ano passado, um pouco depois do retorno das férias de inverno.

- E o que mais? Precisamos dos mínimos detalhes.

- Certo... nós estávamos no terceiro andar, no corredor que dá vista pro pátio principal. Eu estava apressado e ela estava correndo. Nós trombamos bem na curva e caímos. E ajudei a levantar, ela pegou as coisas delas e saiu correndo antes que nos apresentássemos... ela esqueceu livro de poções e uma semana depois eu fui devolver.

- Eu me lembro desse dia – Amus me olhou pensativo. – Não vai ser tão difícil, afinal vocês estavam de uniforme e o dia estava frio... podemos conjurar um pouco de neve no pátio e um pouco de vento...

- Isso!!! – Lia deu um pulo de alegria.

- Sim... mas o embarque é amanhã e nesse dia tínhamos aula. Não tem porque ela estar no terceiro andar,muito menos com o seu livro de Poções...

- Só precisamos de um jeito para atraí-la para o terceiro andar e também pedir para o Slughorn chama-la a tal hora, assim nós a apressamos... – Lia sentou na cadeira mais próxima e olhava pensativa para qualquer canto da sala  - Mas o que faria a Andie ir para o terceiro andar, a ponto que a atrase para se encontrar com o professor?

- Bem... ela tem um primo não é?

- Sim... – não estava gostando do rumo daquela conversa.

- Então Teddy, você terá que falar com o seu futuro parente. – Amus me deu cotoveladas rindo da minha situação.

Droga...  não sei se sobreviveria a mais um encontro com algum Black...

- Certo...

- Então amanhã de amanhã vamos ter que acordar bem cedo para poder executar tudo. Mas precisamos conversar com os outros agora. Deixem que eu falo com o professor. – Lia levantou animada.

- Está bem... Então vamos para a festa!!!! – Amus foi correndo para a porta sorridente.

- Podem ir na frente, eu tenho que resolver um assunto... 

Eles afirmaram com um aceno e me deixaram ali... Merlin, não sei da onde ia achar coragem para isso, mas segundo Andie, ele faria tudo por ela...

....

P.O.V SIRIUS  

- Alguém viu o meu uniforme de quadribol? – Não devia ter deixado para fazer a mala no último instante...

- Está aqui – Lupin jogou em minha direção – E está com cheiro de perfume feminino. É sua nova fragrância Sirius? Kkk

- Não, Lupin. É porque ao contrario de vocês três eu tenho namorada.

- Eu vou ter uma namoradinha – Tiago ainda nem tinha aberto a mala. Estava jogado enquanto Pedro dobrava suas roupas. – E você Sirius vai ficar cem sapos de chocolate mais pobre.

- Mas nem se você e a Evans fossem os últimos seres humanos do mundo.

- Olha aqui seu... – Tiago ai arremessar seu travesseiro em mim, mas parou quando Frank entrou no quarto.

- Sirius, tem um cara querendo falar com você lá fora. Disse que é urgente.

- Uhhhh, seu namorado está ai para você assumir ele hein Black – Tiago foi ao chão de tanta gargalhada

- Vai se catar Potter.

- Ele disse que é sobre sua prima...

- Andie? Ela está bem? – Lupin disse do fundo. Soubemos que eles tinham brigado, mas... ele ainda gostava dela.

Soquei minhas roupas na mala e fechei de qualquer jeito. Não fazia idéia de quem era... Frank conhecia o Malfoy e também conhecia me irmão...

Corri as escadas e quando abri o quadro fiquei sem entender.

Era um cara do último ano, alto e loiro... reconheci como batedor da Lufa-Lufa.  O que ele queria com a minha prim... espera...

- Olá, você deve ser o primo da Andie... Eu sou...

- Teddy? – as coisas se encaixaram aos poucos.

Ele ficou mais do que surpreso do que eu... era estranho e desconfortante ver o namorado da minha prima/ irmã...

- Precisamos conversar...

Eu dei espaço para que ele passasse.

Realmente precisávamos 


Notas Finais


Iaaaiii pessoal? O que acharam?
KK acho que esse foi o capitulo mais longo que escrevi. Teve uma vez que eu passei quatro horas escrevendo pessoal. Eram tantas ideias que me deu uma dó cortar o cap kkk
Gente esse encontro do Sirius com Teddy, mais a Lia com o Diggory kkk
Eu me divirto de mais kkk
Espero que tenham gostado tanto quanto eu :)
Obrigada por lerem
Um beijão
Até o próximo capitulo


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