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História De Cero (CNCO AU) - O sussurro.


Escrita por: klangdon

Notas do Autor


Oi mores, como foi o natal? Aproveitando, quero desejar um bom final de ano. Obrigada pela companhia até aqui.
Esse capitulo está perfeito. Sério. Totalmente #alexiel ❤️
Lembrando que estou postando outra fanfic CNCO com capitulo novo todo domingo. Link nas notas finais.
Indiquem a fic para outras cncowners! Ajudem a autora!
Enfim, espero que gostem! BOA LEITURA!

Capítulo 13 - O sussurro.


O contato de nossas bocas despertou nossos corpos. Só o beijo não seria suficiente. Nós queríamos ir além. Me afastei brevemente para fechar a porta e depois o puxei pela mão em direção ao meu quarto. Eu não tinha motivos e nem forças para não ceder. A necessidade de ter Zabdiel perto de mim, me tocando, era tanta quanto a de respirar. Acendi apenas a luz do abajur, na mesinha de cabeceira. Sem vergonha alguma retirei minhas poucas peças de roupa e fiquei perto da cama, esperando, de costas para ele. Longos segundos se passaram até que ele viesse até mim. A pele quente dele se encostou na minha quando ele me abraçou por trás também já sem as roupas. Suspirei de antecipação pelo que viria. Nós exploraríamos nossos corpos. Nossos segredos. Apesar de já termos transado sabíamos que na privacidade do quarto seria diferente. Melhor. Entre quatro paredes a gente se completava e se compreendia totalmente.

A ereção dele roçando em minha bunda me fez soltar o ar com dificuldade e me despertou para o momento. Zabdiel delicadamente retirou meus cabelos molhados do caminho, os colocando para o outro lado e assim ele pode deixar beijos, mordidas e lambidas por uma parte do meu pescoço, ombro e costas. Senti pontadas fortes de prazer em meu baixo ventre. A umidade entre minhas pernas crescendo a cada novo contato de sua boca macia em minha pele. As mãos grandes e fortes dele passearam livres pelo meu corpo, até que resolveram dar atenção aos meus seios. Seus dedos circularam meus mamilos rijos me deixando nervosa com a lentidão. Quando finalmente ele fez uma pinça com os indicadores e polegares e os apertou com demasiada força eu arfei e gemi alto. Dor e prazer se misturando. Zabdiel ainda se lembrava do que eu gostava.

Tentei me virar para beija-lo, mas ele não deixou. Me manteve de costas para ele, ainda brincando com meus seios, para depois me torturar ainda mais.

Sua mão direita escorregou pelo meu tronco e alcançou minha intimidade. Entreabri mais minhas pernas dando melhor acesso. Um carinho foi iniciado por ele em meu clitóris. Fechei meus olhos aproveitando todas as sensações e me deixando levar. Como ondas o prazer foi aos poucos se espalhando por mim, me conduzindo ao êxtase. Zabdiel ainda sabia onde e como me tocar.

– Zab... – Choraminguei com a respiração ofegante. Eu não queria que ele parasse ou mudasse os movimentos, mas mal conseguia falar.

– Shhh... – Sussurrou ao pé do meu ouvido me arrepiando os pelos. – Está bom, não está? Eu sei.

Logo fui tomada pelo torpor com um intenso orgasmo. Minhas pernas falharam, bambas, mas Zab me segurou firme nos braços até que eu me recuperasse. Me liberei de seu aperto apenas o suficiente para me virar e encarar seu rosto. Os olhos escuros do garoto estavam cheios de luxúria. Queimando.

Me deitei em minha cama grande e me arrastei até o centro dela. Geralmente nas minhas noites solitárias eu tinha espaço sobrando, entretanto naquela noite eu dividiria o colchão com Zabdiel.

Sem pensar duas vezes ele me acompanhou. Fez uma trilha de beijos pelo meu corpo começando pelo meu pé, depois perna direita e parte interna da coxa. Dedicou mais tempo em minha intimidade, sugando meu clitóris inchado com força arrancando mais gemidos altos dos meus lábios. Subiu pela minha barriga, entre os seios e alcançou minha boca me beijando com pressão e me fazendo sentir meu próprio gosto.

Envolvi minhas pernas na cintura dele e com uma estocada forte Zab me penetrou sem dificuldade já que eu estava encharcada. Praticamente gritamos de prazer. Me agarrei em suas costas largas, apertando, arranhando e cravando minhas unhas sua pele já ligeiramente suada. Nossos sexos se chocando, o ar pesado, a alta temperatura. Toda a atmosfera que nos envolvia era insana. Nenhum de nós entendia sentimentos, mas quando o assunto era enlouquecer o outro, nós sabíamos tudo.

O garoto quase urrou quando mordi seu ombro e gozei apertando seu membro com fortes contrações contínuas. Deixei um chupão em seu ombro, marcando meu território. Zabdiel tinha que ser só meu. Era o que meu ego gritava.

Virando nossas posições Zab fez com que eu ficasse por cima, ainda unidos. Rebolei lentamente sobre ele arrancando um som rouco de sua garganta. Decidi me dedicar um pouco a provocá-lo. Beijei e arranhei pontos distintos de seu pescoço, peitoral e abdome sem deixar de mover meu quadril. Meus cabelos foram puxados com força na base da nuca antes que ele avançasse em meus lábios para mais beijos urgentes.

Sem nenhum tipo de aviso o garoto me tirou de cima dele e me jogou na cama de bruços. Ele se colocou de joelhos no colchão e puxou meu quadril para cima. Entendi o que ele queria, nossa posição favorita. Fiquei ali de costas, de quatro para ele. Entregue sem pudor algum. Virei o pescoço o máximo que a posição permitia para observá-lo. Hipnotizado ele encarava minha intimidade. Um gemido escapou dele. O desejo explícito em sua face. Eu era objeto de sua máxima atenção.

Um tapa forte em minha bunda, de repente. Foi minha vez de gemer alto. Ele realmente ainda se lembrava. Outros tapas ainda mais intensos. Deitei minha cabeça na cama e apertei o lençol entre meus dedos. Eu devia odiar apanhar daquela forma pelos meus traumas, mas a verdade era que eu adorava. Será que Freud explica? Provavelmente sim. Terapia resolveria? Com certeza. Entretanto eu mesma me analisava e gostava de pensar que aquilo era apenas uma forma de tomar o controle. Eu escolhendo quem poderia me machucar. Escolhendo que dor valia a pena sentir.

Minha pele ardia. Ficaria roxa, de certo, mas não importava. Seria uma doce lembrança de me permitir.

Depois de mais alguns apertos e mordidas na minha bunda Zab me penetrou sem dó. Tive que gritar. A posição permitia que ele fosse ainda mais fundo. Sem se importar ele continuou com estocadas fortes e rápidas. Uma de suas mãos envolveu meu pescoço e o apertou. O ar passava com dificuldade. A pressão em minha cabeça. A linha tênue entre estar ali viva e não estar mais. A escuridão me puxando, o prazer me prendendo ao mesmo tempo. Eu gostava daquilo. Percebendo meu próprio limite toquei a mão de Zab suavemente e ele entendeu deixando de me apertar. Nós não tínhamos palavra de segurança, mas ele sempre captava meus sinais, por mais sutis que fossem. O encarei novamente e trocamos um olhar profundo. Não demorou para que eu me entregasse ao ápice e logo me deleitasse com Zab se derramando dentro de mim.

Meu corpo caiu exausto sobre a cama macia e ele fez o mesmo, tomando cuidado para não me esmagar. Ofegantes não falamos nada por bastante tempo e eu queria que permanecêssemos assim. Grudados e em silêncio. Porém, a curiosidade com que o garoto me encarava revelava que o momento não duraria muito.

Um preguiçoso carinho em minhas costas foi iniciado por ele com as pontas dos dedos. Deslizando-os de forma aleatória ora com pressão, ora com leveza. Minha mente e corpo cansados já queriam se render a um sono profundo, mas me obriguei a ficar alerta, esperando as palavras dele.

– Para você tudo mudou. – Ele finalmente começou. – Mas para mim parece que esse tempo todo não existiu. Parece que foi ontem que me despedi de você com aquele beijo na testa, em frente a sua antiga casa... Que te abracei dizendo que tudo ia ficar bem... Quando estou com você sou o mesmo moleque apaixonado, imaginando um futuro contigo. Um futuro que você não quis.

– Zab, – Notei doçura em minha voz. Eu nem precisava me esforçar para ser assim com ele. – não era o futuro que me incomodava nessa questão toda. E sim o passado. – Iniciei minhas explicações. Eu não tinha clareza o bastante para expressar tudo em mim, mas poderia tentar. – Você sabe como tudo foi doloroso para mim. O inferno que meu pai fazia minha mãe e eu passar. A morte deles. Eu não chorei por ele, de forma alguma, mas por ela sim. Tudo poderia ter sido diferente para ela se não tivesse se envolvido com ele. E então eu me mudei. Uma nova vida com meus tios. Um período de adaptação com uma realidade totalmente diferente. E eu gostei demais da mudança Zab. Eu fiquei com nojo do passado, com raiva. Eu podia imaginar como era uma vida diferente, mas quando experimentei eu simplesmente não consiga pensar no passado, e isso infelizmente incluía você na equação. Eu fui fraca. Não consegui separar as coisas. Eu não podia voltar a te ver e correr o risco de ter aquelas lembranças ruins me atingindo com tudo, me destruindo. Foi a coisa mais dolorosa te deixar. Esquecer a pouca felicidade que tive, mas foi para me proteger. – O gosto salgado de uma lágrima invadiu minha boca. Eu nem tinha percebido que comecei a chorar enquanto falava, mas não segurei a onda de emoção. – Me perdoe. – Minha voz falhou, mas ele havia entendido.

O braço de Zab me puxou ainda mais para perto dele, não deixando nenhum espaço entre nossos corpos nus e suados. Seu polegar afastou algumas lágrimas das minhas bochechas e ele depositou nelas pequenos beijos carinhosos.

– Me perdoe também. – Falou baixo com os lábios roçando nos meus. – Eu não conseguia entender isso. Não imaginei o quanto foi difícil para você. Só pensei em mim também. Na falta que você me fazia.

– Eu nunca achei alguém como você, se serve de consolo. – Tentei afagar o ego ferido dele. – Você tinha razão quando disse aquelas coisas. Não queria te contar, mas é a verdade.

Relembrei nosso encontro na delegacia, onde Zab fez questão de jogar na minha cara que ninguém tinha me satisfeito como ele.

– Eu sabia. Não foi difícil adivinhar porque eu também não achei. – Confessou ele enfim. – A minha irmãzinha fofoqueira já te contou que não tive nenhuma namorada nesse tempo. Mas eu nem tentei me envolver com ninguém, nem mesmo de forma superficial. Só sexo e nada mais. Eu simplesmente não conseguia desenvolver os relacionamentos.

– Isso é ruim? – Deixei a pergunta me escapar. – Essa dependência... O vínculo que mantivemos, mesmo separados. Talvez não seja saudável para nenhum de nós, no fim das contas.

– É péssimo. – Respondeu sem hesitar. – Principalmente agora com você aqui, tão perto de mim. É como uma obsessão, Alexia. Eu sei que não terei isso com nenhuma outra mulher. Você é única.

– Então é isso. – Fechei meus olhos e suspirei fundo. – Somos dois sádicos, masoquistas e loucos um pelo outro. Não tem nada que nos cure. Nem o tempo foi capaz.

– É isso. – Concordou ele com um ar de riso. – Dois loucos sem remédio.

Sorri com a calma que me preenchia. Não tinha sido tão difícil afinal falar das minhas emoções mais profundas, pelo contrário, havia sido libertador. Eu finalmente estava em paz com minha condição, com a nossa condição, de irremediavelmente apaixonados.

Me virei de costas para Zab e o puxei para perto pelo braço. Ele se encaixou em mim e deixou o braço em minha cintura, abraçando-me. A respiração calma e linear dele se chocando contra meus cabelos me convidou a focar naquele mesmo ritmo. Agora eu poderia dormir.

– Eu te amo. – O sussurro tímido de Zabdiel penetrou em meus ouvidos e meu ombro foi beijado delicadamente. – É isso...

Não consegui distinguir se estava sonhando, ou se aquilo tinha realmente acontecido. Não respondi então, covarde demais para enfrentar meus possíveis devaneios ou a realidade. Apenas deixei que aquelas palavras doces ecoassem pela minha mente e a entorpecessem.


Notas Finais


COMENTEM, por favor! Amo ler o que vocês estão achando da fic e respondo com maior carinho.
Leiam 'The Reason': https://www.spiritfanfiction.com/historia/the-reason-cnco-21269678

PLAYLIST DA FIC:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLYoRkZiAoimUWEmBCIApMPSH4As7iwpPJ

Beijokas.


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