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História De Joelhos (Malec) - Devo matá-lo?


Escrita por: coracoesvazios

Notas do Autor


Vamos ao capítulo de hoje ❤️

Capítulo 30 - Devo matá-lo?


Fanfic / Fanfiction De Joelhos (Malec) - Devo matá-lo?

MAGNUS

O sol queimava minha pele com seus raios invisíveis.O suor se acumulou ao longo da minha nuca, mas me recusei a procurar sombra.  

Depois de dias sem ver o sol, fiquei mais grato por seu calor escaldante do que nunca. Além disso, eu esperava que um bronzeado ajudasse a esconder a porra do chupão gigante que Alec tinha deixado em mim, junto com o que sobrou dos meus hematomas.

Mergulhando a mão na piscina, joguei um pouco de água no meu torso e continuei flutuando, os olhos fechados atrás dos meus óculos de sol.  

Milhares de coisas diferentes passaram pela minha cabeça – Alec, principalmente, e tentar descobrir o que tinha o assustado... a incerteza do meu futuro, se fosse aqui ou em D.C, e tentando descobrir uma nova maneira de fazer meu pai idiota sofrer, já que a Opção A estava claramente descartada.

— É melhor você não cochilar. – a voz de Raphael falou acima da minha música. – Eu trouxe lanches.

— E eu trouxe bebida! – Catarina entrou na conversa.

Eu abri um olho, semicerrando os olhos para eles.  

— Como vocês entraram? 

Desde o aviso severo de Alec sobre as pessoas vindo atrás de meu pai, eu me certifiquei de que o alarme estivesse ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não por ele, por mim. Eu sabia que um alarme não iria impedir a intenção de ninguém sobre assassinato, mas isso me daria tempo suficiente para fugir.

— Sua mãe estava saindo. – Raphael respondeu, organizando a comida em uma bandeja flutuante.

Óbvio. Enquanto papai teve um estranho caso de amnésia devido ao rapto de seu único filho, mamãe estava passando por uma terapia de varejo para lidar com seu estresse por causa da provação.  

Depois que voltei do encontro com Alec – e subsequentemente de ter passado a noite inteira com ele, até que ele enlouqueceu e fugiu pela segunda vez – ela me sentou com uma xícara de chá de ervas e perguntou se eu estava bem.

Eu menti.  

Não havia sentido em ser totalmente honesto com ela, já que acabaríamos voltando para ela e para qualquer nova jornada espiritual em que ela estava.

— Estou bem. – foi a única resposta que dei.

— Você está se protegendo? – ela perguntou, à queima-roupa. – Sexualmente, quero dizer.

Quase engasguei com um dente-de-leão ou qualquer erva daninha que estava flutuando no copo.  

— O quê?

Ela tocou o próprio pescoço, indicando o local onde Alec deixou sua marca. 

— Quero ter certeza de que você está usando proteção.

Eu bati a mão sobre a marca, um pouco tarde demais.  

— Sim, mãe. Jesus. 

Além do fato de que eu nunca tinha sido passivo, era um assunto que eu nunca, jamais, discutiria com minha mãe. Nunca. 

Já era ruim o suficiente que ela conhecesse Catarina e eu tivesse transado com ela. Eu encontrei panfletos sobre gravidez na adolescência e vários métodos de controle de natalidade em meu quarto semanas depois.

— É onde você estava na semana passada? – Mamãe se inclinou, perguntando em um sussurro. – Está tudo bem, você pode me dizer. Eu vou entender. 

Meu queixo quase bateu no chão.  

— Você está falando sério?

— Eu ainda não acho que seu pai sabe que você é gay. Quer dizer, não que seja grande coisa. Todo mundo é gay hoje em dia, mas posso entender se você e seu namorado... 

— Eu não tenho namorado, mãe! E eu não estava mentindo sobre ter sido sequestrado. Ao contrário do seu marido, eu não tenho o hábito de mentir, especialmente sobre algo tão sério quanto isso!

Ela fungou e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.  

— Seu pai e eu contamos tudo um ao outro.

— Oh, Ok. Então você sabia que eu tinha sido sequestrado e que papai se recusou a pagar o resgate?

Ela suspirou e puxou os lóbulos das orelhas, fechando os olhos para meditar ou o que quer que ela fizesse.  

— Magnus...

— Não, ou vocês contam tudo um ao outro, ou ele mente para você tanto quanto mente para mim. Qual das opções é?

Ela não disse mais nada. Não que eu esperasse que ela dissesse.  

Ela o defenderia até a morte, embora ele a tratasse como uma merda também. Contanto que ela tivesse um cartão de crédito válido e um terapeuta compreensivo, ela ficaria com ele.

Balançando a cabeça, empurrei o copo de água verde nojenta para longe de mim e me levantei.  

— Obrigado pelo chá. Ah, e se você estiver curiosa para saber como foi meu show, você pode verificar o laptop do papai. Sim, meus sequestradores conseguiram algumas filmagens excelentes para você. 

Essa conversa tinha acontecido há três dias.  

Ela estava batendo forte na terapia desde então. Eu podia imaginar papai gritando assim que recebesse a fatura do cartão de crédito. Inferno, talvez eu devesse pedir a ela para pegar algumas coisas para mim, só para provar um ponto.

— Terra para Magnus! – Catarina gritou, acertando minha cabeça com uma bola.

Sacudindo a água do meu cabelo, eu fiz uma careta para ela.  

— O que foi?

— O que você quer beber? Cerveja ou suco?

Raphael empurrou a bandeja flutuante para mim e entrou na piscina. Ele trouxe uma variedade de frutas, batatas fritas e meu favorito – mini tacos.

— Cerveja. – respondi, pegando um taco.

— Eu também. – Raphael adicionou.

— Pegue a sua própria. – Catarina retrucou. Ela estalou a tampa de uma cerveja e enfiou uma rodela de limão nela enquanto eu remava para o lado para pegá-la dela.

— Obrigado.

— Não, obrigado. – Raphael disse, a arrebatando da minha mão e nadando para longe com ela.

— Idiota! – Catarina agarrou um pedaço de gelo e jogou na cabeça dele.  

Felizmente, ele estava na metade do caminho para o outro lado da piscina, então ela falhou.

— Eu acho que no dia em que vocês dois se derem bem, o inferno pode realmente congelar. – eu disse com uma risada, pegando a segunda cerveja dela.

— Não é provável. Um brinde. – Ela sorriu e segurou sua margarita no alto antes de engolir a metade.

Raphael se arrastou para fora da piscina, resmungando.  

— Onde vai? – Eu perguntei.

— Esqueci a maldita salsa verde no carro.

— O molho de Salsa Verde? – Eu me animei, olhando para ele. 

O cozinheiro de longa data deles fazia a melhor salsa verde conhecida pelo homem. Eu cresci comendo tanto da comida dele ao longo dos anos que, quando pensava em comida reconfortante, geralmente era a comida dele que me vinha à mente.  

Meus pais, por outro lado, trocavam de cozinheiro com a mesma frequência que as pessoas trocavam de roupa íntima.  

Entre as limpezas loucas da mamãe e o comportamento geral do papai, eu não culpei nenhum deles por irem embora.

Raphael sorriu e balançou as sobrancelhas.

 

— Espere, ele fez tamales também? – Eu perguntei, praticamente salivando com o pensamento.

Seu ritmo acelerou visivelmente e eu voltei para a beira da piscina.

— Gente... – Catarina gemeu.

Nós dois a ignoramos.

Ele já estava na porta do pátio quando eu saí da água. Raphael lançou um olhar por cima do ombro e eu caminhei casualmente para frente, como se estivesse indo para uma das espreguiçadeiras. Assim que ele virou as costas, eu corri atrás dele.

— Pelo menos guardem um para mim. – Catarina gritou atrás de nós.

Raphael e eu corremos pela casa, escorregando e deslizando no ladrilho enquanto caminhávamos.  

Assim que ganhei terreno sobre ele, ele me empurrou no ombro, me mandando em direção a um dos sofás.

Eu pulei na almofada e pulei na parte de trás, feliz por minhas habilidades de atletismo do ensino médio ainda serem afiadas. Aterrisando bem atrás dele, eu empurrei seu quadril para fora do caminho e na parede.

Ele se recuperou rapidamente. Chegamos à porta da frente ao mesmo tempo, lutando entre nós e também contra a maçaneta com as mãos molhadas.  

Raphael abriu, mas eu saí primeiro e desci correndo os degraus da frente em direção ao seu carro.

— Não! Esses são meus! – Ele agarrou meu braço e tentou me atrasar, mas era difícil manter um controle sólido com o protetor solar que eu coloquei.

Eu o arrastei atrás de mim, estendendo a mão para a porta do carro.  

— Besteira! Você pode comê-los quando quiser! Você sabe que ele os fez para mim! 

Assim que coloquei meus dedos na maçaneta da porta, Raphael bateu em mim por trás, usando nosso peso conjunto para manter a porta fechada. Ele passou os braços em volta da minha cintura, achatando as palmas das mãos contra a janela enquanto eu tentava me livrar dele o suficiente para abrir a porta.

Com um grito assustado, Raphael se foi.

Eu me virei a tempo de vê-lo ser jogado no capô de seu próprio carro por um russo muito puto.

— Alec! – Tentei empurrá-lo para fora, mas era como tentar mover uma montanha. Ele prendeu Raphael no carro pela garganta, completamente despreocupado com o fato de que meu amigo já estava ficando roxo sob sua mão grande. – Solte ele! 

— Quem diabos é esse? – A pergunta era mais um rosnado, as pupilas de Alec se estreitaram em alfinetadas.

— Não é da sua conta!

— Devo matá-lo?

— Não! – Minha indignação se transformou em medo real, pois eu sabia que Alec não dava a mínima para fazer isso. – Deixe ele ir! Agora!

Alec retraiu a mão lentamente, sua boca se estabelecendo em uma linha dura de decepção.

Raphael respirou fundo e agarrou meu braço. Eu o ajudei a se endireitar e o puxei para o meu lado, fora do alcance de Alec.

— Você está bem? – Eu perguntei baixinho, orando a Deus para que não houvesse nenhum dano real.

Raphael acenou com a cabeça, esfregando sua garganta e jogando um olhar mortal para Alec.  

— Quem é esse homem?  

— Ninguém. – respondi rapidamente, ignorando o tique na mandíbula de Alec. Suas sobrancelhas negras se curvaram, os olhos se estreitaram como sempre. – Por que você não pega um pouco de gelo para isso? Peça a Patricia um Advil ou algo assim.

Mesmo depois de quase ser estrangulado até a morte, Raphael hesitou, olhando entre Alec e eu com perguntas em seus olhos castanhos calorosos. 

Ele não queria me deixar sozinho com um Neandertal, o que eu apreciei, mas eu também tinha perguntas que sabia que Alec nunca responderia com outra pessoa por perto.

— Volto em um minuto. – disse eu com o sorriso mais reconfortante que consegui reunir.

Assentindo, Raphael voltou para a casa, dando a Alec um olhar desconfiado.

Alec o observou ir, seu olhar fervilhando com uma raiva assassina que se voltou contra mim assim que o empurrei no peito o mais forte que pude. Fiquei satisfeito quando ele realmente deu um passo para trás para manter o equilíbrio.

— O que diabos há de errado com você? – Eu rosnei. Ele inclinou a cabeça, mas não disse nada. Ele ficou lá, braços cruzados, me olhando com uma expressão irritantemente em branco. – Você não pode sair por aí estrangulando pessoas!

Ele ainda não parecia perturbado. Provavelmente porque estrangulá-los não era nada comparado a atirar em seu rosto. Ou alimentá-lo aos lobos – nunca recebi uma explicação clara de sua história de origem...

— O que você está fazendo aqui? – Eu imitei sua pose, esperando que isso o irritasse tanto quanto sua postura estava me irritando.

Se abaixando, ele agarrou uma caixa branca do chão e a estendeu para mim. Era um celular novo.

— Eu pago minhas dívidas. – disse ele. Assim que tirei a caixa de seus dedos, ele começou a descer a calçada em direção a sua Mercedes.

— Espere! – Joguei a caixa no teto do carro de Raphael e corri atrás dele. – É só isso?

— O que mais há?

— E aquela coisa?

— Eu te disse, não há nada para dizer.

— Então você não matou ninguém ultimamente?

Ele girou rapidamente, olhando meu rosto.  

— Você faz perguntas demais, você sabe disso? Um dia você vai fazer a pergunta errada à pessoa errada.

Eu ouvi sua vaga ameaça e prontamente a rejeitei. Se havia uma coisa que nosso tempo forçado juntos me ensinou, foi a ignorar suas não-respostas mal-humoradas.  

Ele era o tipo de cara acostumado a conseguir o que queria da primeira vez. Infelizmente para ele, eu era o tipo que não deixava essa merda passar.

— Você poderia ter enviado o celular. – eu disse, cruzando os braços sobre o peito novamente. – O que você realmente está fazendo aqui?

Ele fez uma careta como se fosse a pergunta mais estúpida de todas.

— Por que eu enviaria quando tenho seu endereço? Isso seria uma perda de tempo e dinheiro. 

— Porque a última vez que te vi, você basicamente disse que nunca mais te veria. E agora aqui está você, me trazendo aparelhos eletrônicos caros e causando danos cerebrais aos meus amigos.

— Bem, agora é a última vez.

Ele se virou para ir embora, mas eu agarrei seu cotovelo. Quando ele se virou, sua outra mão estava cerrada em um punho. Eu vacilei, mas ela não veio voando na minha cabeça. Surpreendentemente. Acho que foi um progresso.

— Acho que você está mentindo. – eu disse, parecendo muito mais confiante do que me sentia. – Acho que você vai encontrar outra desculpa para vir me ver.

— Confie em mim... eu não vou.

— E se eu for te ver?

Ele deu um passo à frente, com os dentes cerrados.  

— O que eu te disse? Nunca mais volte lá. Não pergunte sobre mim. Esqueça que eu existo.

— Eu não consigo. – admiti baixinho.  

Por mais que eu quisesse, não havia como esquecê-lo. 

Não apenas o sequestro ou o assalto a banco, mas tudo o mais que aconteceu – os olhares ardentes que ele me deu, a maneira como suas mãos me tocaram, tão poderosas, mas tão incertas.  

Memórias dele estavam gravadas em minha pele tão permanentemente quanto as tatuagens estavam na dele.  

Eu não sabia o que isso significava, mas sabia que me arrependeria apenas de ir embora sem tentar descobrir.

— Você tem que fazer isso. – ele respondeu, tirando meus dedos de seu cotovelo.

— Eu ainda quero te ajudar.

Recuando, ele fez uma careta, ou porque se sentiu insultado ou porque sentiu o cheiro do desespero em mim.  

— Eu não preciso da sua ajuda.

Sem esperar por uma resposta, ele girou sobre a planta do pé e se afastou. Eu não o deixei ir longe.  

— A segurança não vai deixar você chegar perto daquele cofre. – gritei, sorrindo quando ele fez uma pausa, a cabeça inclinada, mas ainda se recusando a olhar para mim. Parecia que estava em vantagem novamente. – Oh sim. O banco armou a segurança agora. Também há uma moratória temporária para a abertura de novos cofres. Papai pode não saber o que você está procurando, mas ele sabe que está em uma daquelas caixas. Portanto, agora, apenas os titulares de caixas verificadas têm acesso. 

Alec se virou lentamente, processando as novas informações e parecendo menos do que feliz com isso.  

Um músculo se contraiu ao longo de sua mandíbula recém-barbeada. Eu não sei qual versão eu preferia – a barbeada ou a ligeiramente esquisita. Ambas ficavam bem nele.

— Você pode fazer isso? – ele perguntou, caminhando para frente até que ele estava bem na minha frente.  

O calor familiar de seu olhar passou por mim quanto mais perto ele chegou, se demorando onde meu calção de banho pendia baixo em meus quadris, expondo os músculos em V que ele passou tanto tempo torturando no outro dia.

— Eu tenho minha própria caixa desde os treze anos. – respondi, tentando ignorar o fato de que o calor de seu olhar fez meu pau pulsar.

Ele ainda parecia irritado, então fiquei surpreso quando ele levou a mão à minha garganta, passando a ponta do polegar sobre os restos de seu chupão. O mais leve indício de um sorriso puxou um lado de sua boca, satisfeito por só Deus sabe o quê.

Meus dedos deslizaram ao longo do topo de sua calça jeans. Mesmo que sua camiseta estivesse no caminho, o calor irradiou em minha mão. 

Apesar de seu exterior gelado, comecei a associar Alec com fogo – um toque de fogo, um temperamento de fogo e paixão ardente quando ele baixava a guarda.

Com o polegar pressionando o centro da marca, o resto da mão envolveu a lateral do meu pescoço, me puxando para frente.  

Regra nº 1 à parte, eu não me importava quando ele me maltratava assim. Alec pegava o que queria, quando queria. E pelo olhar em seus olhos, ele me queria, independentemente do que sua voz interior estivesse dizendo a ele.

Seus lábios estavam a um fôlego dos meus quando a voz de Catarina gritou pelo ar.

— Você está brincando comigo?!

Ela desceu as escadas em um piscar de olhos, pingando água e parecendo uma criatura do pântano com seus longos cabelos castanhos colados ao corpo. Raphael ficou para trás na varanda, um saco de ervilhas congeladas pressionado em sua garganta.

Alec se endireitou, afastando sua boca da minha no processo. Ele, no entanto, não tirou a mão do meu pescoço, mesmo quando Catarina marchou até ele e tentou acertá-lo no rosto.

— Quem diabos você pensa que é? Tentando matar meu irmão e agora meu melhor amigo? Tire suas mãos dele! – Ela golpeou a mão de Alec para longe de mim ao mesmo tempo em que deslizou o braço em volta da minha cintura e me puxou para mais perto dela.  

Como se seu impressionante metro e meio fosse intimidante para alguém que era trinta centímetros mais alto que ela.

Em vez de esmagá-la como um inseto, Alec a observou com uma expressão divertida.

— Catarina, está tudo bem. – eu disse rapidamente. Ela realmente tentou acertá-lo de novo, mas puxei sua mão de volta para um lugar seguro antes que Alec decidisse arrancá-la.

— O que o russo assustador está fazendo na sua casa? – Catarina sibilou para mim, lançando um olhar para Alec com o canto do olho.

— Ele estava entregando meu celular.

— Então por que ele bateu Raphael em um carro?

Eu realmente não tinha uma boa resposta, então voltei para ela.  

— Você precisa de algo, Cat?

— Sim, eu só vim para ter certeza de que poderia conseguir um tamale antes que vocês comessem todos. – ela respondeu com um sorriso brilhante e um tom alegre. Abandonando o ato legal imediatamente, ela deu um soco no meu ombro. Com força. – Vim aqui para me certificar de que ele não decidisse sequestrar você de novo, seu idiota!

— Aquilo foi um... – Olhei para Alec, procurando pela palavra. – Mal entendido.

— Mal entendido? Isso foi um 'mal-entendido'? – Ela pegou minha mão esquerda e a dobrou para trás, praticamente a empurrando na minha cara. – Que tal os hematomas em todo o seu rosto? Você me disse que ele fez isso! 

— Porra, Cat! – Eu arranquei minha mão dela e esfreguei meu cotovelo. – Você marcou o seu ponto!

Alec deu um passo à frente e Catarina saltou sobre um pé no ar, circulando atrás de mim e gritando.  

— Meu Deus! Eu sinto muito! Por favor, não me mate!

— Ele não vai matar você. – eu disse, dando a Alec um olhar penetrante.

— Ela é sempre assim? – ele perguntou.

Eu fiz um barulho evasivo.

Catarina me cutucou nas costelas com uma carranca.

Revirando os olhos, Alec pegou sua carteira e puxou um cartão de visita para um restaurante russo.  

— Me encontre aqui amanhã à uma. Vamos discutir o resto do plano. – Ele enfatizou a última palavra arqueando uma sobrancelha.

Peguei o cartão, tentando não sorrir como um idiota.  

— Vejo você à uma, Alexander.

Com um breve aceno de cabeça, Alec se virou e se dirigiu para seu SUV.

Catarina e eu o observamos se afastar em silêncio. Ela inclinou a cabeça e cruzou os braços, enquanto eu mordia meu lábio e tentava ajustar sutilmente minha ereção.

— Espero que você saiba o que está fazendo. – murmurou Catarina.

Soltei um suspiro e olhei para o cartão.  

— Eu também.


Notas Finais


Me contem tudo ❤️

Obrigado por ler, você é especial ❤️🌻


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