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História De Joelhos (Malec) - Meu grande lobo mau.


Escrita por: coracoesvazios

Notas do Autor


Vamos a mais um capítulo ❤️

Capítulo 59 - Meu grande lobo mau.


Fanfic / Fanfiction De Joelhos (Malec) - Meu grande lobo mau.

MAGNUS

— Eu odeio o Halloween. — Alexander rosnou, seu sotaque soando ainda mais russo do que de costume.

  

— Claro que você odeia. Você odeia tudo. — Revirei os olhos e continuei andando, examinando a linha de máscaras elaboradas feitas de todos os tipos de rendas e couros. 

Tentar ter ideias de “fantasia” para uma das infames festas de Halloween de Dean Winchester estava se mostrando difícil, principalmente porque fazer compras com Alexander era como fazer compras com uma criança. 

Tudo o que ele tinha que fazer era colocar um terno, no qual ele parecia muito bem, colocar uma máscara e pronto. Não era como se eu estivesse pedindo para ele se vestir como uma banana, ou algo assim. 

Mas como  Alexander estava muito alto em seu palanque, ele ignorou meu comentário.          

— Quem achou que era uma boa ideia deixar crianças irritantes correrem ao redor de pessoas? Batendo nas portas, implorando por doces? Isso não é feriado. Isso é uma dor de cabeça. Cada um desses pirralhos deveria... — Ele murmurou algo baixinho e bateu as costas da mão direita contra a palma esquerda. 

  

— Você se divertiu quando criança? — Olhei por cima do ombro, o olhando de cima a baixo, parecendo o assassino da máfia que ele era. — Deixa pra lá. Eu já sei a resposta.

  

— Como você conhece esse homem? — Alexander perguntou, com os braços cruzados sobre o peito e os pés abertos, como se ele estivesse se preparando para uma briga. Bem aqui. No meio de uma loja de fantasias.

 

— Você está com ciúmes? — Eu sorri para uma requintada máscara preta e cinza feita para parecer um lobo. Mordendo meu lábio inferior, eu a puxei do suporte e me virei, a segurando em frente ao rosto dele. — Perfeito.

 

Ele não achou graça. Com os olhos estreitos e mandíbula apertada, ele arqueou uma sobrancelha preta e permaneceu em silêncio absoluto.

 

Dei de ombros, olhando para a máscara novamente. 

— Pensei que seria divertido.

— Hilário.

 

— Talvez se você me dissesse por que eles chamam você de Lobo, eu pararia de falar sobre isso. — Sua expressão endureceu ainda mais e a temperatura na loja caiu cerca de vinte graus. — Ta bom. Você ganhou. Não vá.

Colocando a máscara para baixo, eu passei por ele, indo para a saída. Não fui muito longe antes que sua mão travasse no meu bíceps e me puxasse para parar, sua boca perto do meu ouvido.

— Que porra você quer dizer com 'não vá'?

  

— Exatamente o que eu disse. — Eu correspondi ao seu olhar e endireitei minha coluna. — Eu sou um garoto crescido, Alexander. Eu não preciso que você cuide de mim pelo resto da minha vida porque uma coisa ruim aconteceu.

 

Ambas as suas sobrancelhas se arquearam. 

— Uma coisa ruim? Uma coisa ruim? — Ah, foda-se... aí vem... — Não fique aí parado e aja como se não fosse nada. Eu tenho o direito de me preocupar. Você poderia ter morrido, Magnus! Você quase morreu!

 

— Mas eu não morri. E me desculpe, você tem direito de quê? Não aconteceu com você. E foi meses atrás, então você pode esquecer isso? 

 

— Não. — Previsível.

 

Por mais que ele odiasse ser lembrado do fato de eu ter sido espancado até virar uma polpa sangrenta e deixado para morrer em um beco, eu odiava ainda mais. 

Eu não queria relevar seus sentimentos sobre todo o evento, mas também queria, talvez, um dia, continuar com minha vida. E eu não poderia fazer exatamente isso enquanto ele ainda estava sendo ridiculamente superprotetor.

 

Alguém limpou a garganta ao nosso lado. 

— Posso ajudá-los a encontrar alguma coisa, cavalheiros?

 

Alexander também limpou a garganta e puxou as lapelas do paletó, ignorando descaradamente a balconista enquanto caminhava na direção oposta.

 

Eu afastei meu olhar da forma de Alexander e sorri para a mulher.

— Sim, na verdade. Estou interessado naquela máscara dourada ali. — eu disse na voz mais otimista que consegui, apontando para a frente da loja e bem longe do russo mal-humorado.

  

— Oh. Deixe-me pegar para você.

  

— Muito obrigado. — Eu sorri novamente, apenas deixando cair o sorriso quando ela virou as costas. 

Alexander e eu não nos aventurávamos em público juntos com muita frequência e, quando o fazíamos, tendíamos a cair nessa dinâmica... ele seria o cão de ataque abrupto/grosseiro, rosnando e latindo para qualquer um que o olhasse errado, e eu teria que encantar a parte ofendida com o máximo de carisma que eu pudesse reunir, para que não fôssemos expulsos, ou chamassem a polícia para nós.

 

Dando uma olhada por cima do ombro, vi Alexander do outro lado da loja, com a cabeça inclinada para trás e os olhos fechados como se estivesse rezando. 

Eu não sabia qual era o problema dele em ir a um evento de caridade, mas ele estava agindo como se fosse a pior coisa que eu já pedi para ele fazer. 

Considerando as coisas que aconteceram em nosso relacionamento até agora, isso parecia uma coisa muito pequena para começar uma briga.

 

Além disso, era outro lembrete dos mundos muito diferentes de onde viemos. Tentar navegar entre eles nem sempre era fácil, especialmente porque Alexander estava sob ordens estritas de seu chefe para não se envolver ou exibir qualquer “merda estranha” em público. 

Mas agora tínhamos a chance de sair e fazer alguma coisa, como um casal normal, sem correr o risco de sermos vistos. Eu não esperava que ele ficasse tão empolgado quanto eu, mas não entendia por que ele estava tão chateado.

 

A mulher puxou a máscara que eu indiquei e a estendeu para mim. Eu balancei a cabeça em aprovação e ela a colocou no meu rosto.

 

Mesmo à distância, senti o olhar azul-gelo de Alexander percorrendo minha pele, praticamente abrindo um buraco em mim. 

Me virei lentamente e tranquei os olhos com ele. 

Depois de ter estado no lado receptor de seu olhar de morte uma e outra vez, eu não me incomodava mais com isso. Então eu fiz a única coisa que eu sabia que garantiria o fim dessa briga... eu lhe dei meu sorriso mais radiante, exalando todo o calor e boa vontade americanos que ele tanto amava e odiava.

 

Um segundo depois, ele revirou os olhos e murmurou algo baixinho.

  

— Vou levar a máscara de lobo também. — eu disse ao caixa, não sentindo nada da felicidade que eu projetava para fora.

🌻🌻🌻 

Sendo que Dean era o anfitrião, e ele era tudo menos previsível, os bailes de máscaras nunca eram realizados no mesmo local de ano para ano. 

O ano passado foi no Field Museum. Este ano? Em uma das mansões históricas construídas durante a Era Dourada por um dos muitos milionários que surgiram em Nova York no final do século XIX. 

 

Quando saímos do carro, Alexander parou no meio do caminho. Eu não sabia dizer se era o tamanho e a opulência da casa, os montes de decorações de Halloween ou o mar de pessoas circulando que já o deixavam no limite. Provavelmente tudo.

 

Deslizando minha mão na dele, eu o puxei para frente. Ele prontamente arrancou sua mão, me dando um olhar gelado por baixo de sua máscara de lobo ornamentada. 

— Estamos em público.

  

— Mascarados. — eu cuspi de volta, pegando sua mão novamente e dando um aperto forte.

  

— Eu não gosto disso. — ele murmurou enquanto passávamos pelo saguão e entrávamos no salão de baile escuro e brilhante. Tudo estava envolto em sedas pretas e roxas com velas e teias de aranha em todas as superfícies. Esqueletos, morcegos e corvos empalhados estavam espalhados pela sala, junto com elaboradas exibições de flores pretas e roxas. — Alguém pode nos ver.

  

— Máscaras. — eu o lembrei pela vigésima vez enquanto ele arrancava sua mão da minha. — Além disso, não é como se eu fosse pular em seus ossos no meio do baile.

  

Além do olhar de lado que ele me deu, eu podia dizer que seu nariz estava enrugado sob a máscara. 

— Que porra isso significa? Isso é uma piada de Halloween? Porque não é engraçado.

  

— É apenas uma expressão. — eu respondi, entrelaçando meus dedos nos dele. Segurei seu antebraço com a outra mão para que ele não pudesse se desvencilhar tão facilmente. — Isso significa que eu não vou te foder na frente de todos, então relaxe.

 

— Relaxe. — Ele zombou, murmurando baixinho. — Vou relaxar quando estivermos em casa e eu puder tirar essa coisa ridícula do rosto.

  

— Eu acho que você está gostoso. — Atirei-lhe um sorriso tímido e mordi meu lábio inferior sugestivamente. — Meu grande lobo mau.

 

— Eu te odeio. — disse ele, completamente inexpressivo.

Rindo, parei de andar e agarrei sua nuca, o puxando para um beijo. Ele se encolheu, virando pedra contra mim. Ignorei a reação arraigada e continuei pressionando beijos suaves em seus lábios, os persuadindo a se abrirem com movimentos da minha língua. Pouco a pouco, ele suavizou, devolvendo meu beijo gentilmente.

 

Quando nos separamos, ele soltou um pequeno suspiro que me fez sorrir como um idiota. 

Ainda era estranho que o homem conhecido como o Lobo de Yakutsk, uma máquina de matar russa, ficasse vulnerável por alguém tão insignificante quanto eu. 

As pessoas sussurravam seu nome no submundo do crime, mas de alguma forma, era eu quem o deixava de joelhos – quando ele deixava.

  

— Você quer conferir os itens do leilão primeiro, ou tomar uma bebida? — Eu perguntei, gesticulando entre as extremidades opostas do enorme salão de baile.

  

Ele começou a me guiar em direção ao bar antes que as palavras saíssem de seus lábios. 

— Sério que você perguntou isso?

 

— Certo. Esqueci com quem estou falando.

 

Mal havíamos pegado algumas vodkas do bar quando Alexander ficou rígido novamente, parando imediatamente como se alguém o tivesse congelado no tempo. Ele estava olhando para algo do outro lado da sala, sua mandíbula apertando.

 

— O que está errado? — Tentei ver qual era o problema, mas não havia como dizer com todas as pessoas se movendo. 

Ninguém estava em pânico ou parecia estar em perigo, então isso era um bom sinal. Certo?

  

— Achei que tinha visto alguém.

 

Bem, isso não ajudou… A sala estava cheia de pelo menos uma centena de pessoas – pessoas mascaradas. Como diabos ele reconheceria alguém?

 

— Esse alguém é um problema? — eu instiguei.

 

Quando a multidão mudou novamente, avistei uma loira de vestido vermelho olhando em nossa direção. Considerando que estávamos na frente do bar com nada além de garrafas atrás de nós, eu tinha certeza que ela estava cobiçando meu namorado bem na minha frente.

 

Eu não conseguia perceber muito sobre ela, além do óbvio. Um colar de diamantes brilhava ao redor de sua garganta, a grande jóia descansando no meio de seu decote – uma colocação que tenho certeza que foi intencional. 

Seu batom combinava com o vestido, um fato ainda mais perceptível quando ela mordeu o lábio inferior e deu a Alexander um sorriso que ia além de um flerte educado. 

Ela parecia que ia saltar do outro lado da sala e devorá-lo em uma mordida.

Quer dizer, eu também olharia se já não tivesse a sorte de tê-lo. Sua altura, sua compleição, a sombra da barba começando a aparecer em sua mandíbula. 

Mesmo que você não pudesse ver metade de seu rosto, não havia como negar que Alexander irradiava sexo e perigo. 

Mas só porque eu percebia tudo isso, não impediu um flash de possessividade de disparar através de mim.

 

Ele xingou baixinho em russo e bebeu o copo de vodka, praticamente batendo no balcão.        

— Fique aqui.

 

— Onde você está indo?

  

— Resolver um problema. — disse ele, antes de mergulhar no enxame de corpos. 

As pessoas se separaram para ele, como um cardume de peixes se espalhando na frente de um tubarão. 

Logo antes da multidão se reunir novamente, eu vi a loira misteriosa dizer algo para ele, com um sorriso deslumbrante. Seus passos nem diminuíram quando ele agarrou seu bíceps e a puxou para fora de vista.

 

Bem, merda. Isso provavelmente não era bom. 

Ele já não queria estar aqui e agora ele estava maltratando socialites por sei lá qual motivo.     

Ela era da máfia? Era a filha de Rhysand? Como eu nunca a conheci, eu só podia supor. Caso contrário, quem mais deixaria Alexander tão chateado sem sequer falar com ele?

 

Lá se foi uma noite festiva.

 

Balançando a cabeça, inclinei um cotovelo contra o bar e bebi minha vodka, tentando não engasgar. Era definitivamente um gosto adquirido. Bebê-la gelada ajudava, mas a queimadura depois era ruim. Alexander não devia ter nenhum forro no esôfago já que ele bebia como se fosse a porra de água. 

Ainda assim, perseverei, observando a multidão em busca de outras pessoas que conhecíamos – ou seja, homens da máfia russa.

 

Minutos se passaram e não havia sinal de Alexander ou da loira. Eu estava no meio de um debate comigo mesmo sobre o quão preocupado eu deveria estar, quando um homem ágil com uma máscara de pavão se aproximou de mim e me deu um flagrante da cabeça aos pés.

 

— Magnus Bane, é você? — ele perguntou, um meio sorriso no rosto.

 

Apertei os olhos, tentando perceber quem era. Eu não conseguia distinguir muito do rosto do homem – sua boca, principalmente, e seus olhos cor de avelã, uma mistura de azeitona e âmbar – mas o elaborado terno de três peças que combinava com as cores de sua máscara e as mãos cheias de anéis... podiam significa apenas uma pessoa. 

— Dean?

— O primeiro e único. — Mesmo por trás de uma máscara de pavão, o charme de Dean estava em plena exibição. Eu o abracei, dando tapinhas em suas costas em um gesto amigável. — Eu nunca esqueceria olhos como os seus, meu garoto. Janelas para a alma e tudo mais.

 

— Ainda o mesmo flerte sem vergonha, estou vendo.

  

— Estou apenas dizendo a verdade. — Quando nos separamos, ele manteve uma mão no meu ombro, me puxando de volta para uma conversa mais próxima em meio ao barulho no salão de baile. — Como está minha estrela musical esses dias?

 

Dei de ombros, tentando manter meu sorriso sob o peso de seu olhar perceptivo. 

— Excelente. Trabalhando em alguns projetos musicais. Freelancer. Mas é ótimo.

 

Um sorriso levantou o canto de sua boca novamente. 

— Achei que seu pai teria ensinado você a ser um mentiroso melhor.

 

Eu não pude deixar de me irritar com a mera menção do idiota do meu pai.

— Isso exigiria que ele estivesse por perto.

 

Dean bufou uma risada. 

— Acho que não mudou muito a esse respeito? Ele ainda é um babaca ganancioso por dinheiro?

 

Balançando a cabeça, eu reprimi o que eu realmente queria dizer. 

De todas as pessoas que vieram e saíram ao longo da minha vida, muito poucas reconheceram meu pai como o bastardo egocêntrico que ele era. 

Dean era uma dessas pessoas e não tinha escrúpulos em deixar Asmodeus Bane saber que achava que ele era um merda.

Devia ser bom ter a liberdade de dizer e fazer o que quisesse, apoiado por uma fortuna familiar que envergonhava os Bane. Se não fosse por seus negócios mútuos, eu duvidava que Dean tolerasse estar na mesma sala que meu pai.

  

— Bem, foda-se ele. — Dean sorriu e apertou meu ombro. — Ah, antes que eu esqueça. Um passarinho me disse que um violino Stradivarius está chegando ao leilão em um futuro próximo. Você quer que eu te ligue quando chegar? Talvez você possa participar, tocar uma ou duas músicas para os possíveis compradores?

 

Meu queixo caiu por dez segundos antes de perceber que parecia um idiota. Fechando minha boca, tentei formular algum tipo de resposta adequada, mas parecia que tudo que eu podia fazer era ficar lá e olhar para ele como se ele fosse o Papai Noel e soltar alguns sons de vez em quando.

 

— Vou tomar isso como um sim. — Ele piscou e estendeu a mão, pegando meu queixo. Quando sua mão coberta de anéis se retraiu, outra mão tatuada surgiu do nada e agarrou seu pulso em um aperto. 

 

Porra!

— Alexander. — eu rosnei, rezando a Deus para que ele não quebrasse o pulso de Dean. — Solte. Agora.

 

— Quem diabos ele pensa que é, tocando em você? Ele tem sorte de eu ainda não ter arrancado o braço dele. — A pergunta pode ter sido tecnicamente para mim, mas o olhar de Alexander estava grudado no de Dean. 

   

— Calma tigre... — Dean disse com um sorriso, deslizando ainda mais perto de Alexander, rindo de uma forma que não soava amigável. Um som de batida atraiu minha atenção para baixo. De alguma forma, Dean pegou uma faca longa e fina, uma faca que estava transmitindo um aviso na parte interna da coxa de Alexander a cada tapinha. — Somos apenas dois amigos conversando. Não vamos tirar conclusões precipitadas.

 

— Esse é o Dean. — eu rosnei, desejando que Alexander soltasse antes que Dean o castrasse. — Dean Winchester. Você sabe? O cara que nos convidou.

 

Alexander não parecia mais feliz com essa resposta do que um minuto atrás, mas pelo menos ele o soltou. Sua mão caiu com segurança ao seu lado. Ele estava carrancudo, e todos em um raio de um metro e meio ainda corriam o risco de serem derrubados, mas era um progresso.

 

Dean, no entanto, ficou exatamente onde estava, faca e tudo. 

Ele inclinou a cabeça, estudando o rosto de Alexander, apesar da máscara de lobo. 

— Magnus, quem é esse espécime formidável? Um guarda-costas?

 

— Ele, hum... Não. — Cocei a nuca, tentando pensar em algo verossímil. — Ele é um amigo. Só um amigo.

 

— Uh-hum.

  

— Eu não queria vir sozinho, então... você sabe. Eu perguntei e ele estava livre. Quero dizer, quem não gostaria de vir a uma de suas festas?

 

— Uh-hum.

 

— Este é o Alec. Alec, este é o Dean.

 

— Amor? — Um homem vestido inteiramente de preto, incluindo a máscara intrincada que obscurecia a metade superior de seu rosto, apareceu ao lado de Dean. Ele segurava uma taça de champanhe em cada mão, a suspeita clara como o dia em seus pálidos olhos azuis. — Está tudo bem?

 

Em um movimento fluido, a faca desapareceu e Dean deu um passo para trás. 

 

— Claro, Meu Amor. Me deixe te apresentar Magnus Bane e seu amigo, Alec. — Dean deu a Alexander um sorriso malicioso. — Senhores, esta criatura misteriosa ao meu lado é Castiel, co-anfitrião silencioso da noite.

Castiel inclinou a cabeça educadamente, mas seu olhar não deixou Alexander, e o de Alexander não deixou Dean.

 

— Prazer em conhecê-lo. — eu disse, estendendo minha mão para Castiel, esperando que isso não se transformasse num casamento vermelho. 

Dean podia ser mais rápido que Alexander, mas Alexander arrancaria seu braço se tivesse a chance.  

Felizmente minha distração funcionou. A atenção de Castiel se voltou para mim quando ele apertou minha mão.

— É um prazer.

 

— Eu ligo para você sobre o violino. — disse Dean, gesticulando em minha direção com o champanhe. 

Ele passou um braço sobre os ombros de Castiel e deu um passo para trás, parando na frente de Alexander. Ele abriu a boca e respirou fundo, lançando um rápido olhar para mim. O que quer que ele fosse dizer desapareceu com outra risada e um aceno de cabeça. 

A dupla sumiu no meio da multidão, sem derramamento de sangue ou ossos quebrados. Graças a Deus.

 

No entanto, eu me aproximei de Alexander, mantendo minha voz baixa. 

— Closet. Cinco minutos.

 

Bebendo o que restava da minha vodka, coloquei o copo no bar e saí para o ponto de encontro escondido.


Notas Finais


Me contem o que estão achando ❤️ Esse Alec emburrado, mas fazendo tudo pelo Mags, é tudo para mim!

Obrigado por ler, você é especial ❤️🌻


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