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História De Joelhos (Malec) - De volta onde tudo começou.


Escrita por: coracoesvazios

Notas do Autor


Vamos ao capítulo de hoje ❤️

Capítulo 61 - De volta onde tudo começou.


Fanfic / Fanfiction De Joelhos (Malec) - De volta onde tudo começou.

MAGNUS

Enquanto esperava por Alexander, andei de um lado para o outro ensaiando o que eu ia dizer. 

Eu ficaria calmo e racional e explicaria a Alexander que ele não tinha nada com que se preocupar sobre Dean. Ou qualquer um. 

Ao contrário das minhas preocupações com Jack... Ou aquela garota loira... Ou Deus sabia com quem mais Alexander interagia, enquanto ele estava com Azriel até as três da manhã.

 

No segundo em que Alexander entrou na sala, toda a minha calma voou pela janela.

 

— O que há de errado com você?! — Eu rosnei, antes que Alexander tivesse a chance de arrancar sua máscara ou trancar a porta. — Você não pode pegar pessoas assim. Especialmente aqui. Essas pessoas? Eles são perigosos também. Ok? Não é o seu tipo de perigoso, mas perigoso mesmo assim, porque eles têm dinheiro e proteção e não vão pensar duas vezes antes de esmagar você sob seus calcanhares. 

 

— Ninguém deveria estar tocando em você. — ele respondeu com um rosnado. — Você entende? Ninguém. E isto? — Ele ergueu a máscara antes de jogá-la para o lado. — Isso torna tudo mais difícil. Eu não conheço essas pessoas. Eu não consigo ver essas pessoas. Como vou te manter seguro se estivermos em uma multidão de rostos falsos? 

 

— Você não pode me manter seguro! Você não entende isso?! — Eu joguei meus braços para cima, prestes a perder toda a minha calma. — Eu sei que você quer. Eu sei que você se sente culpado pelo que aconteceu, mesmo que as palavras nunca saiam de sua boca. Mas merda acontece, Alexander!

 

— Isso não deveria acontecer! — ele gritou de volta, ficando cara a cara comigo.

 

— Bem, aconteceu! E eu pensei que estávamos ultrapassando isso! Depois da semana passada, pensei que você finalmente colocaria isso na cabeça!

 

— Colocar o quê na minha cabeça?

— Que eu não vou quebrar, porra!

 

Um estremecimento marcou seu rosto, desencadeando uma onda de minha própria culpa. 

Este não era o momento nem o lugar para ter qualquer tipo de conversa relacionada a isso. Precisávamos, eventualmente, conversar sobre isso, mas definitivamente não aqui e não gritando um com o outro.

 

— Alexander... Eu aprecio a sua preocupação. — eu disse, baixando minha voz e fazendo um esforço conjunto para levar essa conversa de volta ao território civil. — Eu aprecio o cuidado e o fato de que você nunca me pressionou para nada. Mas...

  

— Mas?! — O olhar em seu rosto era letal. — Eu não posso acreditar que há uma porra de ‘mas’ depois disso! O que eu deveria ter feito? Dobrar você sobre uma mesa e te foder sem sentido na primeira maldita oportunidade? 

 

— Talvez! — Eu joguei minhas mãos para cima, perdendo por absoluto a paciência com ele. — Porque então pelo menos eu saberia que você ainda me quer!

 

Eu não sabia que tipo de reação estava esperando, mas tudo que consegui foi silêncio. 

Sem gritos. Sem defesa. Sem contra-acusação. 

Ele apenas ficou lá, fodidamente fervendo. Seus olhos se estreitaram como se ele estivesse planejando como se livrar do meu corpo, enquanto seu peito subia e descia rapidamente.

 

Esta noite inteira tinha sido um maldito erro.

 

Balançando a cabeça, eu me dirigi para a porta. Conhecendo Alexander do jeito que eu conhecia, me certifiquei de dar a ele um amplo espaço para que ele não pudesse me agarrar. 

Não que ele fosse pedir desculpas. Nunca. Mas, historicamente falando, as conversas não terminavam até que ele permitisse.

 

Fiquei realmente surpreso quando cheguei à porta sem incidentes.

 

Meus dedos estavam na maçaneta quando ele bateu em mim por trás, me esmagando contra a porta. Minha bochecha ricocheteou no painel grosso de madeira, a dor florescendo na minha bochecha.

 

— Porra! Saia de cima de mim! — eu rebati, tentando me livrar dele, como se realmente fosse funcionar. Ele me prendeu no lugar com seu corpo, prendendo minhas duas mãos contra a porta. 

 

— Ou o quê? — O fato de que ele usou minha própria provocação contra mim só me irritou mais. Isso tinha oficialmente passado de uma briga para uma porra de um campo de batalha.

Os aromas familiares de menta e vodka me envolveram, enquanto sua respiração acariciava minha nuca. 

Eu poderia ignorar o quão bom o álcool mentolado e sua colônia cheiravam. Eu poderia ignorar os arrepios que surgiam toda vez que ele respirava ou roçava seus lábios na minha pele. 

Eu não podia, no entanto, ignorar a minha ereção atualmente pressionada contra a porta – ou a pressionada contra minha bunda.

 

— Nada a dizer agora? Você, que está sempre pressionando? — ele desafiou, arrastando a língua ao longo do lóbulo da minha orelha antes de mordê-la. 

 

Eu me afastei dele com um estremecimento e virei meu rosto para o outro lado. 

— Eu já disse para você sair de cima de mim.

 

Soltando um pulso, ele colocou os dedos em volta da minha garganta e empurrou seus quadris contra mim ainda mais forte, me forçando a arquear as costas. 

 

— Você não gosta do jeito que estou tratando você, Solnyshko? Você acha que eu fui muito gentil? Muito suave? — Ele apertou as artérias do meu pescoço até que eu pensei que minha cabeça fosse explodir com a pressão. — Você quer que eu seja a porra do Lobo para você?

 

Me girando de repente, ele empurrou minhas costas contra a porta, ficando cara a cara comigo novamente, seus olhos azul-gelo praticamente queimando com todas as emoções que ele se recusava a expressar.

 

— Você acha que eu tenho medo que você vá quebrar? — A risada escura que se seguiu foi incrivelmente sexy e aterrorizante. Eu podia literalmente contar em uma mão o número de vezes que o ouvi rir. — Eu sou aquele que vou te quebrar, porra. É isso que você quer? Isso finalmente fará você feliz? 

 

Sim. Não. Eu não sei. Eu não sabia o que queria, mas nem tive tempo para pensar em uma resposta.

No instante seguinte, suas mãos abriram a frente da minha calça e agarraram meu pau, me masturbando em golpes ásperos e raivosos. 

Seu beijo foi igualmente furioso. Forçando sua língua em minha boca, seus lábios esmagaram os meus com tanta força que eu tinha certeza que eles estariam machucados pela manhã. 

A mistura inebriante de menta e vodka inundou meus sentidos, roubando o fôlego que eu conseguia puxar antes que ele o tirasse novamente.

 

Afastando sua boca da minha, ele substituiu sua língua por dois dedos, pressionando minha língua no fundo da minha boca. Seu polegar descansou sob a ponta do meu queixo, dando-lhe controle total sobre minha mandíbula. Usando seu novo apoio, ele me empurrou de joelhos.

Eu olhei para ele, me debatendo se mordê-lo valeria a pena. No final, optei por não fazer isso. Eu nem tentei ficar de pé novamente, em parte porque eu não sabia se minhas pernas iriam me sustentar no momento. A outra parte estava curiosa para ver até onde ele iria com essa pequena birra para provar seu ponto de vista.

 

— De volta onde tudo começou. — disse ele entre os dentes, desafivelando o cinto e rasgando o zíper para baixo. — Exceto que desta vez, você não pode se afastar de mim.

 

— Isso é o que você pensa.

 

Empurrando o tecido preto para baixo, ele libertou seu próprio pênis da cueca boxer, exalando enquanto dava alguns golpes preguiçosos bem na minha frente. 

— O que você está esperando? Você sabe o que fazer.

 

— Eu não estou no clima. — Isso era uma mentira do caralho, evidente pela ereção que ele literalmente sentiu trinta segundos atrás. 

 

— Parece que eu dou a mínima? Abra a boca.

 

— Você não ousaria, porra. — Ele ousaria. Ele totalmente ousaria. Eu não tinha ideia de por que eu diria algo assim, exceto que eu ainda não tinha aprendido a manter minha maldita boca fechada quando isso importava.

  

— Não? — Ele passou os dedos pela parte mais longa do meu cabelo e agarrou um punhado. Assim que ele puxou minha cabeça para trás, ele agarrou meu queixo com a outra mão. — Você tem duas opções: abra a boca ou eu abro para você.

 

Sabendo que eu tinha uma reunião nos subúrbios no dia seguinte que provavelmente exigiria que eu cantasse, eu não queria arriscar nenhum dano à minha garganta. Então, eu abri minha boca e coloquei minha língua para fora, esperando para ver qual seria sua próxima punição. 

Eu esperava sua língua novamente, ou seus dedos. Até mesmo seu pau. 

Eu não esperava que ele abaixasse o rosto para mais perto do meu e cuspisse na minha boca. Foi quente. E selvagem. Mas então ele agarrou a parte de trás da minha cabeça, me puxou para frente e minha boca estava em seu pau.

 

Ele manteve uma mão enfiada no meu cabelo, controlando o ritmo e o ângulo. Eu poderia lamber e chupar e fazer o que quisesse com a minha boca, mas ele decidia quanto espaço eu tinha para manobrar e quanto dele eu poderia engolir na minha garganta, o que não era frequente.

 

Estranhamente, minhas mãos também estavam fora dos limites. No segundo em que toquei suas bolas, ele deu um tapa na minha mão.

 

— Eu não disse que você podia fazer isso. — ele rosnou. 

— Porquê? Está com medo de gozar cedo demais?

Me agarrando pela garganta, ele me puxou com uma mão para ficar de pé. 

— Continue falando e veja o que acontece.

 

Ele quase me jogou para frente, para longe dele. Eu mal tinha me endireitado quando ele me empurrou entre as omoplatas, com força, me direcionando para um dos bancos estofados no meio da sala.

 

— Oh, eu não estou conseguindo fazer você gozar hoje, baby? Talvez seja porque eu estou muito enferrujado. — eu joguei por cima do meu ombro. 

Eu não deveria tê-lo provocado. Depois da coisa toda com o vibrador, ele ficou um pouco mais carinhoso, mas o sexo completo ainda estava fora da mesa por qualquer motivo. 

Embora, dado o quão chateado ele estava, isso poderia estar prestes a mudar... Sempre disseram para ter cuidado com o que você deseja.

 

A próxima coisa que eu notei, ele me girou grosseiramente. Sua grande mão bateu na lateral do meu rosto com uma picada surpreendente, agarrando meu queixo. 

— Que porra?! Regras, Alexander!

  

— Cale a boca antes que eu quebre outra de suas malditas regras. 

Quebrar outra? Jesus, ele já havia quebrado a número 1 e a número 2 – me batendo e latindo ordens, respectivamente. Tenho certeza que ele violava a nº 3 diariamente, já que ele nunca saía de casa sem pelo menos duas armas. 

Me empurrando para o banco, ele não perdeu tempo, se ajoelhando entre minhas pernas. Apertando a base do meu pau com força suficiente para tirar meu fôlego, ele chupou a cabeça em sua boca, girando sua língua ao redor. 

Era difícil ficar bravo com sua boca deslizando para cima e para baixo no meu comprimento.    

Quero dizer, meu cérebro estava fodidamente chateado. Mas meu pequeno coração sentimental sabia, no fundo, que essa era sua maneira de lidar com qualquer merda que estivesse acontecendo dentro de sua própria cabeça. 

Como a terapia estava absolutamente fora de questão, isso teria que funcionar.

 

Eu estava à beira de um orgasmo bem merecido quando Alexander se afastou do meu pau com um rosnado. Batidas reverberaram na minha cabeça. 

Não... era a porta. Alguém estava batendo nela como se fosse derrubá-la.

 

— NYPD! Polícia! Abra a porta!

Porra!

 

Alexander e eu trocamos um olhar de olhos arregalados. Com um entendimento comum, adiamos nossa briga para mais tarde e nos levantamos, rapidamente nos reorganizando para parecermos apresentáveis novamente.

 

Como eu não odiava policiais, abri a porta com um sorriso suave e um olhar genuinamente confuso. 

— Desculpe, eu não percebi que a porta estava trancada. Essas casas antigas às vezes têm vontade própria.

 

— Você está sozinho aqui? — o policial perguntou, olhando para trás de mim.

 

Alexander deslizou ainda mais para fora de vista, misturando-se com a parede de casacos pretos. 

— Sim. Só eu. — eu disse, saindo e fechando a porta atrás de mim. — Está tudo bem?

— Você pode, por favor, me seguir até o salão de baile?

 

Pisquei, mas assenti, lançando um olhar cauteloso para a porta fechada entre Alexander e eu.

🌻🌻🌻

A realização de que tinha me esquecido da minha máscara no closet me atingiu no segundo que entrei no salão de baile. Não que isso importasse. 

A polícia estava no processo de fazer todos retirarem as suas, ainda que brevemente, para identificação. Como eu não era um senador com segredos sujos ou um empresário corrupto, eu realmente não me importava com quem sabia que eu estava aqui ou não.

 

Acho que deveria ter me importado.

 

De pé com os braços cruzados, assisti a cena se desenrolar como meu próprio documentário sobre crimes reais. A polícia separou as pessoas em grupos menores e as transferiu para outras partes da casa para entrevistas particulares. 

— Mundo pequeno. — disse uma voz russa ao meu lado, enviando calafrios pela minha coluna vertebral. 

Não pertencia a Alexander – era Azriel.

 

Olhando para cima, esperei por uma fração de segundo que não fosse ele. 

Era Azriel sem dúvida, mesmo que ele ainda estivesse usando uma intrincada máscara prateada. 

— O que você está fazendo aqui?

 

— Eu fui convidado. — Duh.

 

— Eu não sabia que você conhecia Dean. — Eu disse.

 

Azriel sorriu, coçando o canto da boca com o dedo mindinho. 

— Nossos caminhos se cruzaram uma ou duas vezes. Qual é a sua desculpa?

— Ele é um amigo da família, eu acho. Eu não sei. Sempre fizemos parte dos mesmos círculos sociais. 

Ele assentiu e olhou ao redor, como se estivesse procurando por alguém. 

— Você está aqui sozinho?

Eu hesitei, mudando meu peso para o outro pé. Não era que Alexander e eu não pudéssemos ser vistos juntos em público, mas nós dois aparecendo para uma festa como essa era obrigado chegar ao conhecimento de Rhysand, agora que Azriel estava aqui. 

Sem mencionar, a misteriosa loira de vestido vermelho e qualquer relacionamento que ela tinha com toda essa pequena e feliz família do crime.

 

— Sim. — eu respondi, tentando parecer irritado por isso. — Você sabe o que está acontecendo? Por que os policiais estão aqui? E por que não podemos sair? Tenho coisas para fazer amanhã. Eu gostaria de estar em casa antes da meia-noite.

 

— Ah, é porque houve um assassinato.

 

Olhei para ele, prendendo a respiração e esperando o final. Ele disse isso tão casualmente. Tinha que ter sido uma piada, certo? Com o Halloween ao virar da esquina, era um elaborado jantar de mistério de assassinato... certo?

 

Quando Azriel não ofereceu mais informações, preenchi o silêncio com mais perguntas. 

— Você está falando sério?! Alguém foi assassinado no meio de tudo isso? Como? Onde? Quem?

 

Azriel puxou o celular do bolso e passou pelas telas antes de entregá-lo para mim.

 

Puta merda!

 

Era a loira!

 

Uma foto a mostrava sorrindo e muito viva, obviamente tirada no início da noite. Seu braço estava entrelaçado com o de Azriel, de todas as pessoas. 

Por ser gay, ou o que quer que ele fosse, ele com certeza parecia confortável o suficiente com o braço em volta dela e a mão descansando na curva de seu quadril.

 

— Deslize para a direita. — disse Azriel, tão estóico como sempre.

 

A foto seguinte mostrava a mesma mulher esparramada em um tapete oriental no que parecia ser um escritório ou uma biblioteca. Sangue cobria a frente de seu vestido, tudo graças à faca que alguém esfaqueou bem no meio de seu peito. Espuma rosa saía de sua boca e seus grandes olhos verdes olhavam para algo fora da tela.

Não fazia sentido perguntar como, ou porquê, Azriel tinha fotos de uma garota morta em seu telefone. Eu tinha certeza de que não queria saber a resposta de qualquer maneira.

Um nó subiu na minha garganta e nenhuma quantidade de saliva iria se livrar dele. 

— Quem é ela?

— Ela era meu encontro esta noite, mas eu a perdi um pouco atrás. Jack jurou que viu Alec com ela. Tem certeza de que ele não está aqui? – Azriel olhou em volta novamente, examinando metodicamente a multidão. Não era como se Alexander fosse difícil de perder, mas felizmente ele não estava em lugar algum.

Eu balancei minha cabeça, tentando juntar meus pensamentos em vez da constante ‘oh merda, oh merda, oh merda’ fluindo pelo meu cérebro. 

— Ele odeia o Halloween. – foi tudo que eu consegui pensar em dizer. Ainda era uma boa defesa quando se tratava de Alexander. 

Azriel tinha que saber o quão teimoso ele poderia ser quando cem por cento não queria fazer alguma coisa, então eu aparecer sozinho em um evento como esse era definitivamente plausível.

Azriel assentiu e apertou meu bíceps suavemente. 

— Se proteja, Magnus. Depois desta noite, tenho a sensação de que as coisas vão dar uma reviravolta na cidade. 

 E nessa nota assustadora, ele se afastou para se encontrar com um pequeno grupo de homens. Seus homens. Homens que conheciam Alexander e o conheciam bem. Homens como Jack, que eu podia ver me dando um mau-olhado do outro lado da sala.

— Que porra você fez agora, Alexander? – Murmurei para mim mesmo, esperando que houvesse uma explicação razoável para tudo isso. 

Bem… Tão razoável quanto poderia ser com um assassino russo.


Notas Finais


Então... eu sei que vcs adoram quando o hot é cortado no meio kkkkkk

Quem vcs acham que matou a Lydia?

Obrigado por ler, você é especial ❤️🌻


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