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História De Joelhos (Malec) - A palha, o milho, Alexander.


Escrita por: coracoesvazios

Notas do Autor


Vamos lá ❤️

Capítulo 66 - A palha, o milho, Alexander.


Fanfic / Fanfiction De Joelhos (Malec) - A palha, o milho, Alexander.

MAGNUS

— Você me fez dirigir uma hora e meia até uma fazenda? — Alexander gemeu, saindo de seu Mercedes e batendo a porta.

  

— Bem, com o jeito que você dirige, foi apenas uma hora. E não é uma fazenda, é um pomar. — Eu andei ao lado dele, fazendo nosso caminho pelo estacionamento não pavimentado em direção ao celeiro gigante que abrigava a loja principal do pomar. 

 

— Mesma coisa.

 

— Você pode, por favor, manter os comentários emburrados no mínimo? Hoje é suposto ser divertido.

 

Murmurando algo baixinho, Alexander parou abruptamente quando um bando de crianças nos cercou. Eles riram e gritaram e correram para o canteiro de abóboras, enquanto seus pais atormentados os perseguiam, cuspindo desculpas para nós e para todas as outras pessoas que as crianças cercavam.

 

Ele ia me matar. Eu tinha certeza disso. 

No tempo em que estivemos juntos, o pomar marcava quase tudo o que Alexander odiava: pessoas (especificamente crianças), sujeira, Halloween e qualquer coisa que trouxesse alegria a uma pessoa normal, como tortas de maçã e velas de abóbora.

 

Deslizando minha mão em seu bolso traseiro, apertei sua bunda através do jeans. 

— Não é como se eu pudesse vir sem você. Você não me deixa fora de sua vista, a menos que eu tenha uma porra de um guarda-costas. 

 

A cabeça de Alexander virou para mim, seus olhos gelados se estreitaram. 

— James tem sido um problema? Apenas me diga e eu...

 

— Não, ele tem feito um bom trabalho. Jesus! — A última coisa que eu queria era que meu pobre guarda-costas levasse uma surra ou uma bala porque Alexander ainda estava sendo insanamente superprotetor. — Só estou dizendo... Eu ficaria mais do que feliz em vir aqui sozinho e deixar sua bunda rabugenta em Nova York.

— Por que você continua me chamando de rebugento? Eu não sou rabugento! — ele rosnou, não fazendo nenhum favor a si mesmo. 

— Sim. Assim como você não é gay.

— Cale a boca! — Ele olhou ao redor rapidamente e deu um tapa na minha mão para longe de sua bunda, apesar do fato de que já estava lá há tempo suficiente para qualquer um ver que estávamos claramente juntos.  

— Literalmente ninguém te conhece aqui. Nós não estamos fazendo nenhuma 'merda gay' onde Rhysand ou qualquer outra pessoa possa ver. — eu disse, abrindo a porta do celeiro e o encarando com sobrancelhas levantadas. Sua preocupação não era totalmente infundada, mas isso era longe de Nova York e este lugar estava seguro fora do reino de Rhysand. — Estamos apenas comprando rosquinhas de cidra de maçã e manteiga de abóbora. Completamente inofensivo.

  

Ele fez uma careta, com o nariz enrugado e lábios curvados. 

— Manteiga de abóbora? — Ele enunciou cada palavra, como se fosse a primeira vez que as ouvia. — Vocês colocam abóbora na porra da manteiga? O que há de errado com vocês?

 

— Não, não é manteiga de manteiga. Apenas... vamos! — Sufoquei um suspiro e liderei o caminho para o enorme celeiro.

  

O interior foi completamente reformado do que costumava ser, cheio de pessoas e todas as coisas caseiras e campestres que você poderia imaginar. Comida, principalmente, mas também velas, enfeites, livros, roupas e – espero que seja a coisa que deixaria meu russo mal-humorado de bom humor – álcool. 

Era como se alguém tivesse pegado as melhores coisas do Halloween, Dia de Ação de Graças e Natal e as tivesse amontoasse em um único espaço de varejo gigante. Durante quatro meses do ano este lugar era um país das maravilhas do outono/inverno.

 

O cheiro de canela e maçãs quentes me atingiu no segundo em que entrei. 

Por um breve momento, mergulhei em todas as sensações quentes e aconchegantes da minha estação favorita, imaginando como seriam as festas com Alexander. 

Eu não sabia nada sobre as tradições natalinas russas além do que tinha pesquisado no Google. 

Depois do que aconteceu no restaurante, eu duvidava que veríamos minha família no Dia de Ação de Graças ou no Natal. Então, parecia que Alexander e eu teríamos que começar nossa própria tradição.

 

Andando pela multidão, parei em frente a uma vitrine de mel cultivado localmente. 

— As macieiras tornam ainda isso ainda melhor. — eu disse, segurando um pote para Alexander ver. — Aposto que ficaria muito bom naquela coisa de bolo em camadas que você tanto gosta.

 

Revirando seus lindos olhos azuis, ele pegou o pote e o jogou em uma cesta que pegou em algum lugar ao longo do caminho. 

Deus, ele era todo conversa... Exteriormente, ele parecia que estava sofrendo um sofrimento indescritível, mas ele pegou uma cesta, o que significava que ele tinha aceitado o fato de que íamos ficar aqui por um tempo.

 

Com um sorriso presunçoso, continuei, pegando os itens essenciais da estação e os depositando na cesta. Ele manteve seus comentários para si mesmo, mas os olhares carrancudos eram inevitáveis. 

Tenho certeza de que ele não via necessidade de nenhuma das merdas que ele estava carregando, mas isso era provavelmente porque ele nunca gostou de tudo o que a América tinha a oferecer no outono. 

Se ele achava isso ruim, eu mal podia esperar para ver seu rosto quando eu decorasse nosso apartamento para o Natal.

 

Assim que peguei uma caneca de cidra e uma caixa de rosquinhas de cidra de maçã quente, o soltei de sua miséria e anunciei que íamos para o carro.

 

— Quer um? — Eu perguntei enquanto caminhávamos pelo estacionamento, oferecendo a ele um pedaço do céu coberto de açúcar e canela. 

 

— Não.

 

— Você está sendo difícil por vontade própria?

 

Ele abriu a escotilha de seu SUV e colocou as sacolas de compras dentro antes de bufar uma resposta. 

— Não. — O que realmente significava “sim”, mas sua bunda teimosa nunca admitiria isso.

 

Arrancando um pedaço da rosquinha, fechei a distância e a levantei em direção à sua boca. 

— Você sabe que você quer...

 

— Eu vou te morder. — ele rosnou, se inclinando para trás e olhando para rosca como se estivesse envenenada.

 

— Não flerte comigo. — Eu sorri e mordi meu lábio inferior, aproximando o donut.

 

Seu olhar pálido disparou ao redor rapidamente. A costa devia estar limpa, já que ele se inclinou para frente e abriu a boca. Seus lábios envolveram meus dedos e sua língua se curvou, tomando posse da rosquinha enquanto simultaneamente lambia o açúcar restante dos meus dedos.         

Entre sua boca e o olhar ardente que ele me deu, qualquer esperança de discrição foi direto pela janela. Meu pau ficou duro imediatamente e não havia como eu sofrer com um caso de bolas azuis durante todo o caminho para casa, não importava o quão rápido ele dirigisse.

 

Agarrando sua mão, eu o puxei para longe do carro, indo em direção às abóboras.

 

— Para onde vamos agora? — Sua voz era áspera, mas pela primeira vez ele não afastou a minha mão.

 

— Você vai ver.

 

Contornamos o canteiro de abóboras, o pomar e o pequeno zoológico, indo em direção ao labirinto de milho.

Uma placa de FECHADO pendia da corda em frente à entrada, mas por mais louco que a coisa toda fosse, isso ia acontecer. Eu podia sentir isso.

 

— Magnus! — Alexander apertou minha mão, me puxando para parar. — O que você está fazendo?

 

— Você, em um minuto. — eu respondi com um sorriso, passando por cima da corda e puxando-o para o labirinto.

 

Deve ter levado um momento para seu cérebro registrar o que eu tinha dito, porque não foi até que dobramos a primeira curva que ele tentou se afastar. 

— Absolutamente não!

 

Ignorando seu protesto, eu o empurrei em outra esquina em um beco sem saída com fardos de palha empilhados em um banco. 

— Cale a boca e me beije.

 

Não esperei por uma resposta e não esperei que ele desse o primeiro passo. Torcendo minhas mãos na frente de sua camisa cinza escura, eu o puxei para frente, o beijando rudemente.     

Apesar de sua declaração anterior, seus lábios se separaram e sua língua encontrou a minha. A canela já era um dos meus sabores favoritos, mas prová-la na sua língua levou a um nível totalmente novo.

 

Minhas mãos divergiram em seu peito. Uma escorregou em volta de seu pescoço, enquanto a outra foi para baixo, direta à sua ereção. Alexander gemeu no beijo quando eu o agarrei, esfregando seu pau no jeans escuro.

 

Se afastando da minha boca, ele xingou baixinho e pressionou os lábios ao longo da minha garganta, alternando beijos com mordidas. 

Um arrepio percorreu minha espinha, atingindo todo o meu corpo como um choque de eletricidade. Mordi o lábio para não gemer quando ele chupou a pele do meu pescoço.

 

Quando ele terminou de me marcar com outro maldito chupão que eu teria que passar a próxima semana tentando esconder, ele agarrou meu rosto entre as mãos e me beijou novamente, sua língua retomando sua chicotada anterior.

Me atrapalhando com a fivela do cinto, consegui desfazê-lo e puxei o zíper para baixo. Deslizei minha mão na frente de sua calça jeans e agarrei a base de seu pênis, o acariciando o melhor que pude nos estreitos limites de sua roupa.

 

— Porra, Magnus. — Ele cerrou os dentes e pressionou sua testa na minha, seus quadris já empurrando em minha mão. Tanto para "absolutamente não". 

 

Eu caí de joelhos na frente dele e puxei seu jeans para baixo, liberando seu pau para o sol quente do outono. Lambendo meus lábios, eu olhei para cima com um pequeno sorriso. 

Sem nenhuma surpresa, ele estava me observando atentamente, seus olhos ardendo de desejo. Eu segurei seu olhar enquanto me inclinava para frente, chupando a cabeça de seu pau na minha boca. Lentamente, tortuosamente lento, eu engoli todo o seu comprimento, massageando a parte de baixo com a minha língua.

 

Correndo os dedos pelo meu cabelo, ele os enrolou na parte mais longa, apertando de vez em quando, dependendo do que eu estava fazendo com ele. 

Seus gemidos e palavrões foram quase o suficiente para me fazer gozar como uma criança de doze anos. Não importava quantas vezes eu chupasse seu pau, sua reação era sempre a mesma – essa combinação de luxúria, admiração e gratidão que me deixava alisando minhas penas imaginárias por um trabalho bem feito.

 

Minha presunção não durou muito.

 

Do nada, Alexander me puxou para longe de seu pau e me levantou pelos braços. 

Antes que eu pudesse perguntar o que estava errado, sua boca se inclinou sobre a minha, chupando e mordendo meu lábio inferior em um beijo frenético. Minha cabeça ainda estava girando quando ele caiu na minha frente, libertando meu pau dolorido de sua prisão e imediatamente o capturando em sua boca. Sua mão tatuada trabalhava para cima e para baixo no meu comprimento, enquanto ele girava a língua ao redor da cabeça.

 

Corri meus dedos por seu cabelo escuro e fechei meus olhos, perdido na forma como sua boca se sentia em volta de mim. Sua palma áspera, me acariciando com firmeza, me levava cada vez mais perto do orgasmo.

 

Como se ele soubesse que estava prestes a me levar ao limite, Alexander se afastou e se levantou, um brilho em seus olhos azuis.

 

— Foda-se, eu te quero tanto. — ele rosnou entre beijos, acariciando nossos paus juntos em sua grande mão.

 

— Então, o que está impedindo você? — Não era exatamente justo. Eu sabia muito bem o que o estava impedindo, mas não me importei. 

Meu cérebro racional parou de funcionar no minuto em que ele lambeu o açúcar dos meus dedos. Estava totalmente no modo primitivo... e “eu” primitivo o queria – todo ele.

 

— Solnyshko... — Os cantos de seus olhos se apertaram, o pequeno nome carinhoso saindo rouco e tenso.

  

— Não me venha com 'Solnyshko'. — Eu tomei um passo exagerado para trás em direção ao banco de palha. — Supere isso e nos coloque fora de nossa miséria.

 

— Devemos ir para casa, para uma cama, se é isso que você realmente quer.

 

— O que eu realmente quero é que você pare de falar e me foda. — Felizmente eu tinha células cerebrais suficientes ainda trabalhando para manter a parte “como você costumava fazer” para mim. 

A última coisa que eu queria agora era pensar naquele dia. Além disso, estávamos construindo isso graças àquele estúpido vibrador azul. Eu nunca admitiria para Catarina que sua sugestão funcionou, mas eu estava grato por isso. Ajudou a colocar Alexander e eu de volta aos trilhos. 

E isto? Este era o próximo passo. Não... era o passo final. A linha de chegada. 

 

Raiva misturada com a luxúria em seus olhos, um olhar que eu tinha ficado viciado nos primeiros dias de nossa introdução não convencional, quando eu nada mais era do que um meio para um fim para ele e ele não era nada mais do que o criminoso implacável que me sequestrou.    

Para ser claro, ele ainda era um criminoso implacável, mas de alguma forma eu me tornei a coisa mais importante em sua vida. Acho que nenhum de nós entendia completamente, mas no final do dia não questionávamos isso.

 

Seu orgulho não deixaria o desafio ficar sem resposta. 

Eu joguei o desafio dando ordens a ele, e não havia como dizer como ele responderia. Se sua raiva vencesse, ele literalmente me jogaria por cima do ombro e me levaria para o carro, me azucrinando o caminho todo por ser um pé no saco. Se ele cedesse ao seu desejo, eu ainda poderia levar uma bronca depois do fato, mas pelo menos nós dois estaríamos saciados.

 

Para cutucá-lo, levantei uma sobrancelha e dei a ele um dos pequenos sorrisos que eu sabia que entravam sob sua pele, outra exibição do desafio teimoso que ele amava... e o deixava maluco.

 

Em um piscar de olhos, ele fechou a distância e me beijou, forte, antes de me girar para longe dele e me empurrar em direção aos fardos de palha. 

Ele cuspiu em sua mão e deslizou entre as bochechas da minha bunda, traçando ao redor da borda com uma quantidade surpreendente de gentileza, considerando como ele me maltratou um segundo antes.

 

Apoiando minhas mãos contra os blocos amarelos ásperos, eu tentei me acalmar como a porra do terapeuta me ensinou, antes que a ansiedade entrasse em acção. 

A palha, o milho, Alexander. O vento, o sol, Alexander. Alexander estava no centro de tudo. 

Eu poderia ser seu “pequeno sol” (sim, eu pesquisei isso no Google também), mas ele era a gravidade que me impedia de girar na escuridão.

O primeiro dedo ardeu, como sempre. Mordi o lábio e fechei os olhos, me forçando a respirar e me concentrar nele, não nas memórias tentando se infiltrar.

 

Os lábios de Alexander roçaram a parte de trás do meu pescoço enquanto ele sussurrava todas as coisas que nunca tinha dito antes, palavras doces cheias de elogios e amor, em inglês. Sempre em inglês. 

Além do nome carinhoso, notei que ele nunca falava russo diretamente comigo.

 

Ele virou meu rosto para ele, me beijando por cima do ombro enquanto deslizava o dedo para dentro e para fora lentamente. 

Gradualmente, ele aumentou o ritmo, encorajado por mim empurrando de volta contra ele. Depois de um tempo, um segundo dedo se juntou ao primeiro. Eu exalei uma respiração afiada, a queimação renovada.

 

Sua mão parou e ele beijou meu rosto em beijos leves e suaves. 

Era doce – e me irritou. Nós passamos por isso. Eu não era frágil. Eu não ia quebrar. 

Se eles não puderam me quebrar com ódio, não havia como ele me quebrar com amor.

 

Alcancei atrás de mim e acariciei seu pau, me certificando de que ele não estava perdendo o interesse no que eu estava procurando. 

— Continue...

 

Seus lábios se separaram. Eu podia sentir um protesto na ponta de sua língua. Espalmando suas bolas, eu as massageei por um momento e dei um aperto não tão sutil que o fez suspirar e depois rosnar.

 

Me empurrando para frente em minhas mãos, ele pisou do lado de fora dos meus pés, parando novamente. Quando ele alinhou seu pau com a minha entrada, estava muito mais escorregadio do que a saliva normal. 

Um segundo depois, um pedaço de papel alumínio preto e um pequeno pacote azul caíram no chão. 

Camisinha e lubrificante. Boa. Isso significava que ele não era tão contra isso quanto fingia ser, caso contrário, por que diabos ele teria isso em sua carteira?

 

Eu estava cem por cento certo com a minha decisão, até que seu pau realmente empurrou para dentro de mim. Então, eu tinha quase certeza. 

A cada segundo que passava, a cada milímetro que ele empurrava mais fundo, essa certeza despencava e a dor e a ansiedade disparavam. Tentei me impedir de tremer, assim como tentei respirar profundamente.

 

A palha, o milho, Alexander. O vento, o sol, Alexander. Alexander, Alexander, Alexander.

 

Envolvendo seus braços em volta de mim, Alexander se inclinou para frente e apoiou o queixo no meu ombro. Seus quadris estavam alinhados com a minha bunda, mas ele não estava se movendo. 

— Você quer que eu pare?

 

Eu balancei minha cabeça, engolindo em seco. 

Esta foi a minha ideia e eu iria pra frente com isso, mesmo que fosse uma das minhas piores decisões até hoje. 

Ele estava certo. Deveríamos ter ido para casa, não deveríamos estar fazendo isso no meio de um maldito labirinto de milho, mas eu estava muito envolvido no momento e na emoção de fazê-lo em um espaço público.

 

— Não. — eu consegui dizer, segurando seu antebraço com uma mão enquanto equilibrava com a outra contra a palha. 

 

— Magnus.

 

— Alexander. — Eu balancei meus quadris, fazendo seu pau entrar um pouco mais. 

Eu queria isso. Mentalmente, eu queria. Emocionalmente, eu queria. A parte física estava tão curada quanto jamais estaria e precisava voltar ao ativo.

 

Foi a minha teimosia ou a sensação de eu empurrando de volta contra ele, mas ele gemeu em vez de responder. 

Assim como antes com os dedos, ele trabalhou seu pênis dentro e fora em um ritmo enlouquecedoramente lento. 

A queimação diminuiu, como sempre acontecia, substituída por uma plenitude que o vibrador azul nunca poderia replicar. 

Sentir Alexander dentro de mim, ouvir cada pequeno suspiro que ele soltava, me permitiu finalmente relaxar e apreciar cada golpe que atingia o pequeno local mágico dentro de mim.

 

Ele deve ter sentido a mudança em mim, já que ele se endireitou novamente e deslizou as mãos pelas minhas costas. Uma mão agarrou meu quadril, enquanto a outra envolveu meu pau e me masturbou no mesmo ritmo de suas estocadas.

 

— Deus, eu senti falta disso. — eu murmurei, movendo meus quadris para trás para encontrar os dele, meus dedos cavando na palha. 

 

— Porra, Magnus. Eu senti sua falta. — ele disse, seus quadris estalando mais rápido, indo mais fundo. — Você é tão fodidamente gostoso.

 

Aos poucos, voltamos a ser como costumávamos ser, que era nada menos que euforia. 

Seus dedos eram grandes, o vibrador era bom, mas seu pau? Fora deste mundo. Ele me atingia em todos os lugares certos, me empurrando cada vez mais perto do orgasmo.

 

Minha garganta estava seca por causa da respiração ofegante e do fato de que o labirinto de milho parecia estar a mil graus à luz do sol. Tenho certeza de que as partículas de poeira flutuando preguiçosamente pelos raios do fim da tarde também não ajudaram.

 

— Oh, Deus, Alexander. — Engoli em seco, encontrando cada uma de suas estocadas com as minhas, ansiosamente perseguindo minha liberação. — Eu vou gozar porra.

 

— Sim?

 

— Sim. Não pare. 

Eu empurrei sua mão para longe do meu pau e me apoiei contra os fardos de palha. Seu pau me fodendo, sua mão me acariciando. Era demais agora, um turbilhão de sensações ficando esmagadoras e eu não queria que nada tirasse esse momento de mim.

 

— Mais forte. — eu disse, cada estocada contra minha próstata como um choque de eletricidade.

 

Atendendo ao meu pedido, ele agarrou meus quadris com as duas mãos e me fodeu com tanta força que vi estrelas. 

A pressão na parte inferior do meu abdômen aumentou e aumentou até explodir. Eu não pude deixar de gritar quando a porra saiu de mim em ondas.

 

Alexander colocou a mão sobre minha boca, abafando o resto dos meus gemidos até que ele se dobrou e mordeu meu ombro para se manter quieto. Um de nós, ou ambos, tremia tanto que pensei com certeza que íamos desmaiar.

 

Acariciando a parte de trás da minha cabeça, ele se retirou de mim com cuidado e deu um passo para trás. 

Eu exalei uma respiração lenta e firme e enfiei meu pau de volta no meu jeans, me certificando de que tudo parecia apresentável. 

Quando me virei, Alexander também estava limpo, jogando fora o lixo de antes em um barril enferrujado.

 

Eu cambaleei até ele e enganchei meus dedos em seu cinto, o puxando contra mim. 

— Então, valeu a pena a viagem?

 

Em vez de responder, ele me beijou, mordendo meu lábio inferior com um sorriso de lobo. 

Eu envolvi meu braço ao redor de sua cintura e enfiei minha mão em seu bolso traseiro novamente, apertando sua bunda.

 

Ele imitou o movimento enquanto caminhávamos de volta para a entrada do labirinto. Foi bom que ele se lembrasse para onde estávamos indo, porque eu não tinha a menor ideia. Se eu estivesse liderando o caminho, provavelmente terminaríamos mais dentro do labirinto.

 

Surpreendentemente, ele não se afastou de mim assim que voltamos à vista do público. 

Havia mais pessoas agora que era mais tarde, mas ele ficou ali, colado ao meu lado até chegarmos ao seu SUV. Ele até abriu a porta para mim, o que me fez corar e sorrir como um idiota. 

Às vezes era difícil conciliar as diferentes versões dele – o terrível criminoso que podia literalmente arrancar o rosto de alguém e nem mesmo piscar um olho, e o cavalheiro que ele podia ser quando absolutamente ninguém do seu mundo estava por perto.

 

— Você sabe que eu te amo. — disse Alexander uma vez que estávamos no carro e saindo do estacionamento. 

— Deus, eu também te amo... Seu doce, açucarado, anel de bondade. Eu vou... — Ele pisou no freio, sua cabeça chicoteando em minha direção. Eu congelei, minha boca pairando logo acima de outro donut de canela. Levantando minhas sobrancelhas, eu dei a ele um sorriso deslumbrante. — Desculpe, você disse alguma coisa?

 

— Eu te odeio. — disse ele, pisando no acelerador. 

Uma vez que estávamos na estrada, ele pegou minha mão, então eu a coloquei contra minha coxa. Exceto, sua mão continuou indo em direção ao meu pau... ou à caixa de donuts no meu colo. Ele pescou um de dentro da caixa e me lançou um olhar com o canto do olho.

 

Eu fiquei boquiaberto para ele com uma falsa indignação. 

— Ladrão!

 

— Você sabe que eu sou. — Dando uma mordida, ele me deu um sorriso e virou o carro na direção leste para Nova York.

 

Rindo, eu movi a caixa de donuts para o banco de trás e descansei meu cotovelo no console central, passando minha mão em sua coxa. 

— Você quer voltar na próxima semana? Podemos comprar algumas abóboras para a varanda. Ah, e podemos colher maçãs.

 

— Você quer escolher suas próprias maçãs em vez de comprá-las na loja? — Ele bufou e balançou a cabeça. — Só se você fizer um bolo com elas.

 

— Oh não. Uma torta. Estamos na América, seu pecador.

 

Ele fez uma careta para mim. 

— Quem prefere uma torta? Bolo é melhor. E você pode usar a porra do mel pelo qual acabei de pagar um braço e uma perna.

 

— É orgânico e cultivado localmente. — respondi com um sorriso angelical, como se isso justificasse completamente o preço exorbitante da gosma. 

 

Ele revirou os olhos, dando outra mordida no donut, provavelmente em uma tentativa de abafar qualquer resposta que estava circulando sua cabeça.

 

— Você sabe que eu te amo. — eu citei, correndo meus dedos pelo cabelo dele e acariciando a parte de baixo junto ao seu pescoço.

 

Se inclinando, ele me roubou um beijo rápido. 

— Eu sei.


Notas Finais


Ouvi um finalmente?

Obrigado por ler, você é especial ❤️🌻


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