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História De Repente aconteceu - A parte em que tento convencer Rukia de que vamos dormir..


Escrita por: Mara-Kuchiki

Capítulo 11 - A parte em que tento convencer Rukia de que vamos dormir..


Fanfic / Fanfiction De Repente aconteceu - A parte em que tento convencer Rukia de que vamos dormir..

No capítulo anterior?

— Isso nem de longe é um abraço, Ichigo. Como foi que vocês conseguiram fazer esse bebê? Ô, casalzinho sem sal. — Berra Keigo. Eu disse que estava com vergonha? Vergonha tô sentindo agora com os comentários desse sem noção.

— Cala a boca, Idiota! — falo louco para dar uns tapas nele.

— Me abraça logo, Ichigo. Quero comer bolo. — Rukia resmunga. Eu pensado que ela estava tão constrangida como eu, e essa baixinha só pensava no bolo.

Me posicionei atrás dela, envolvi meus braços em sua cintura, inclinei um pouco meu corpo colocando meu rosto ao de Rukia. Se eles queriam fotos românticas então vamos acabar logo com isso.

Consegui sentir quando o corpo de Rukia ficou rígido, acho que ela não esperava por isso. Mas eu, bom, eu confesso que adorei a sensação de tê-la novamente junto a mim.

Aquela foi nossa primeira foto como um casal.

A parte em que tento convencer Rukia de que vamos dormir na mesma cama

 

Sim, já estamos casados e a festa surpresa chegou ao fim. Neste exato momento estou escutando Rukia reclamar comigo porque disse que vou dormir com ela no mesmo quarto.

Enquanto ela fala, eu me pergunto: como vai ser agora? Não tinha pensado no pós-casamento e em como seria nossa vida juntos.

Do que eu tô falando? Não entendeu ainda? Rukia agora é minha mulher, o que eu devo fazer? Não conversamos sobre isso. Não conservamos sobre nada, pra falar a verdade, e eu estou confuso.

Se eu queria ter uma vida de casado normal com ela? Mentiria se dissesse que não. Deixa me explicar antes que pensem besteira. Rukia sempre foi minha amiga, mas agora somos um casal e não pretendo traí-la com outra pessoa. Quero levar essa nova relação a sério e para isso precisaríamos... bom, vocês sabem, né? Eu queria muito voltar a fazer amor com ela.

Não pense besteira, falo isso só porque agora somos um casal e é natural que tenhamos intimidades. Será que Rukia também pensa assim? Ta aí uma pergunta que gostaria de fazer.

— Não entendo por que você tem que ficar no mesmo quarto que eu. — já tinha perdido as contas de quantas vezes eu explique a essa baixinha que somos casados e vamos dormir juntos, mas ela é tão cabeça dura.

Respirei fundo e disse mais uma vez. Espero que a última. — Primeiro: esse é meu quarto e não aguento mais aquele sofá maldito. Segundo: Somos casados e já parou para pensar o que as pessoas vão dizer se me verem dormindo no sofá? Casal dorme no mesmo quarto.

— Nem ligo para o que as pessoas vão dizer. — ela cruza os braços e fala. Estava irritada e eu já imaginava que seria esse drama quando quisesse voltar para meu quarto.

— Mas eu ligo e se não quer dormir aqui pode ir para o quarto das meninas, acho que sua cama ainda está lá. — falo enquanto arrumo o travesseiro no meu lado da cama.

— Não vou mesmo, esse aqui agora é meu quarto. Até decorei. — só agora que percebi o que essa maluca fez. Tem coelhinho por todo canto, pelúcia na escrivaninha, quadros na parede. Parece até o quarto de uma criança de cinco anos.

— Amanhã eu vou jogar tudo isso fora. — disse, me deitando.

— Nem se atreva. É o Chappy. — os olhos dela brilharam quando falou do coelho idiota.

— Quando vier deitar, apaga a luz. — me virei para a janela. Quem sabe assim Rukia para de me perturbar.

Por algum tempo o quarto ficou em silêncio e cheguei a me esquecer de que Rukia estava nele. Mas, como tudo não é só flores e as nuvens não são de algodão...

— Aiii... Sua louca! O que tem na cabeça?

O que acha que aconteceu?

1- Rukia me bateu.

2 - Rukia me bateu.

3 -  Rukia me bateu.

Errou feio. Rukia não é tão ogra assim e eu não sou saco de pancada. Ela só me puxou para fora da cama, me deixando cair de cara no chão. Isso doeu, viu.

— Você deitou no meu lado da cama.

Oi? Como assim? Essa baixinha irritante ta falando que quase quebrou minha cara no chão porque eu estava em seu lado da cama? Isso não está acontecendo.

— ERA SÓ PEDIR COM EDUCAÇÃO QUE EU SAÍA. — tive que gritar. Essa garota me tira do sério.

— Eu vou dividir a cama para você não se espalhar em cima de mim. — ela vai até o armário, pega um travesseiro e faz uma divisória na cama nem parecendo ter ouvido minhas queixas. — Esse lado aqui é meu e a ponta é sua.

— O QUE? Isso é brincadeira, né? Acha mesmo que eu vou caber nessa beiradinha que deixou para mim? — essa baixinha é mesmo uma cretina, ficou com a cama quase toda e me deixou com um espaço minúsculo.

— Eu acho que o travesseiro ficou no meio certinho. — fala com aquela voz cínica, que me deixa maluco.

— LÓGICO QUE NÃO.

— Se tiver incomodado pode dormir no sofá. Eu nem vou sentir sua falta. — será que vou ser preso se esganar essa baixinha?

— Se você tirasse aqueles travesseiros sobraria mais espaço.

— Lógico que não. Você vai se aproveitar de mim enquanto durmo.

— Me aproveitar? Você já tá grávida, esqueceu? — falei sem pensar, mas também Rukia consegue me tirar do sério. Vi quando o semblante dela ficou pesado no mesmo instante, esse assunto ainda não era bem resolvido. — Desculpe, não quis te deixar triste. — abaixei a cabeça, sou uma anta mesmo.

— Vamos dormir, Ichigo? O dia foi longo e estou cansada. — ela mudou de assunto na mesma hora. Era claro como o dia que Rukia não queria conversar sobre isso comigo.

— Sim. — se ela não quer tocar no assunto “gravidez” eu não vou insistir.

Minha agora esposa se deitou próximo à janela, ficando de costas para mim. Deitei-me no espaço que ela me deixou e fiquei todo encolhido. Mas não consegui sentir raiva, não depois de ver a carinha triste de Rukia.

Quando você vai se acostumar em carregar um filho meu, Rukia? Será que um dia vamos poder falar dessa criança e eu ver um sorriso em seu rosto?

Eu olhava as costas de Rukia. Com certeza ela ainda não tinha pegado no sono. Talvez estivesse achando estranha aquela situação tanto quanto eu. Estávamos dividindo a mesma cama. Ok, já fizemos isso antes. Mas não lúcidos, agora é diferente.

Conseguia sentir o cheiro dela. Não tô falando de fragrâncias artificiais não, é o cheirinho dela mesmo, tão gostoso. Lembro-me de quando acordei na manhã em que fizemos amor, eu estava com esse mesmo cheiro impregnando em minha pele. Confesso que nem tive vontade de tomar banho.

Apaixonado, eu? Claro que não. Só achei o cheirinho de Rukia gostoso. Isso é algo bem normal, viu. Tsc.

Quase duas horas depois...

Dá para notar que agora ela dormiu, pois a respiração ficou mais pesada. Levei minha mão próximo à sua cabeça. Será que Rukia acordaria se eu tocasse em seus cabelos? Acho melhor esquecer essa ideia, se ela acordar e me pegar acariciando seus cabelos o que vou dizer? Me dá um frio na espinha só de pensar nessa possibilidade.

Tsc, acho que essa noite não vou conseguir dormir.  Que ótima lua-de-mel estamos tendo.

— Assim tá gostoso, Ichigo? — não sei dizer o que mais me deixava excitado: a voz extremante sexy de Rukia ou ela rebolando sobre mim. Ah, como gosto quando ela faz isso.

— Muito, Rukia... continua que tá uma delícia. — nem conseguia falar direto, ela me deixava maluco.

Rukia estava sentada em meu colo movendo seus quadris  com tanta maestria que parecia já ser especialista na arte de fazer amor. Os pequenos e rígidos seios dela balançavam na medida em que ela se mexia sobre meu sexo e eu gemia feito louco. Aquela baixinha sabia muito bem me dar prazer.

Não resisti e toquei em seus seios. Que delicia, tão macios e durinhos. Ela pareceu gostar e chamou por meu nome gemendo.

— Adoro quando você me chama enquanto sente prazer, Rukia...

— Gosta mesmo? Então eu digo mais vezes... Ichigo... Ichigo... Ichi...

— ICHIGO, ACORDA! — fui despertado com os berros de Rukia em meu ouvido. Aquilo não era nada sexy.

— O que foi, sua louca? Isso é jeito de acordar seu marido? — grito irritado.

— Estava te chamado há um tempão, sabia? — ela também parecia não estar de bom humor. E quando mesmo que Rukia ficou bem humorada? Desde que engravidou eu não me lembro.

— Estou com fome, vai preparar algo para eu comer.

— Me acordou só para isso?

— Para que mais seria?

Aff, que baixinha gulosa. Rukia estava em sua parte da cama, acho que ela também tinha acabado de acordar. Eu já ia me levantar quando senti algo bem vivo. É isso mesmo que imaginou. Eu estava excitado. Quem não ficaria depois daquele sonho erótico que tive com Rukia?

— Eu já tô indo.

— Então vai logo, Ichigo.

— Tem como você ir primeiro?

 — Por quê? — não pergunta isso Rukia, como vou te explicar?

— Eu to... — Pensei bem no que ia falar e não vinha nada em minha mente. — É que... eu...

— Fala logo! — grita já sem paciência.

— Eu estou só de cueca. — seguro o edredom para ela não ver que usava uma calça.

— Seu pervertido, como pôde dormir seminu comigo do lado? — ainda duvida de que ela me bateu? Não duvide. Rukia deu um soco em meu queixo.

— Se tá mesmo com fome, saia logo para eu me vestir. — não ia perder meu tempo reclamando por ela ter me batido. Mas que situação constrangedora.

Ela pegou algumas roupas no armário, disse que ia tomar banho e saiu batendo pé, muito irritada.

— Que sonho maluco.—  Confesso que respirei aliviado.

Fiquei sentado na cama por algum tempo pensado. Aquele sonho não foi uma lembrança que tive da noite em que meu filho foi concebido. Eu tive um sonho erótico com Rukia porque estávamos fazendo amor em meu quarto.

Como isso pode acontecer? Esse negócio de casamento está mexendo com minha cabeça, preciso me controlar.

— A noite foi boa hein, vocês dois estão com a cara péssima. — eu quase morri engasgado quando escutei as besteiras que meu pai falou.

— Não consegui dormir direito com o Ichigo em minha cama. — a cama é minha, sua baixinha folgada.

— Deu para notar, vocês fizeram tanto barulho.

— Foi mesmo. Desculpe, a culpa é toda do Ichigo. — Meu pai cheio de maldade e Rukia ainda alimenta sua mente pervertida. Isso é mesmo inocência ou ela quer me deixar mais constrangido que já estou?

— Tem como parar de falar besteiras, seu velho tarado? O barulho que você ouviu deve ter sido os roncos da Rukia.

Boog

Esse barulho ai foi do pé de Rukia em minha canela. Aff.

— Eu não ronco, seu idiota.

— Vai parar de me bater quando? Agora eu sou seu marido e tem que me respeitar.

— Nem ligo para isso. — ela vira o rosto para mim e continua comendo. Da minha comida essa irritante gosta.

Tudo ficou na mais perfeita paz por algum tempo. Rukia devorava tudo que eu preparei para ela, Karin comia e mexia em seu celular, meu pai se distraia lendo jornal enquanto degustava seu chá e Yuzu, bem, ela estava calada até agora.

— Kuchiki-san, o bebê já mexe?

— O que?

— Já sente meu sobrinho mexer em sua barriga? — todos olhamos para Rukia, ansiosos por sua resposta.

— Não. Por que eu sentiria? — parecia confusa.

— Porque ele ta crescendo em sua barriga, quando ele mexer seria natural você sentir.

Ela ficou pensado por alguns segundos. — Não sinto nada além de fome e enjoo vindo da minha barriga. — disse de forma tão natural que eu cheguei dar um sorriso discreto. É uma boba mesmo.

— Ainda é cedo filhinha. Rukia-chan vai fazer três meses, o bebê costuma mexer com quatro, cinco. — explica meu pai.

— Ah, que pena! Tô tão ansiosa para sentí-lo. — diz Yuzu sorridente. Ela estava mesmo empolgada com a ideia de ser tia.

Olhei para Rukia e vi um sorriso em seu rosto. Acabei de perceber uma coisa. Quando outra pessoa fala sobre o bebê, Rukia não parece se incomodar muito, mas quando sou eu quem comenta ela fica triste. Por que Rukia?  Sente como se eu fosse o culpado por aquela noite?

 

Continua...

 

 


Notas Finais


O que acharam? Esperando ansiosa pelos comentários.

Beijos para todos e feliz 2017!!!!!


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