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História "De Volta a Kalos" - Me Deixa Fugir


Escrita por: _-Garoa-_

Notas do Autor


Hue, ou não, pera (ou não) agora sim.



Ouq

Capítulo 23 - Me Deixa Fugir


O quarto começava a ficar cada vez mais pequeno.

A escuridão cercava Braixen com tamanha fúria que em poucos segundos deixou somente visível a Pokémon e o Flareon o qual tinha em sua face um sorriso maníaco enquanto ansiava pela resposta da mesma.

Braixen se sentia sufocada pelos olhares iluminados em cor de sangue que se multiplicavam a sua volta decorando o clima sombrio.

Seu corpo fraquejou, a respiração de Flareon a fazia se sentir apavorada, pior ainda era o olhar extremamente hostil da rainha de Kalos que parecia querer enforcar a Pokémon somente com o seu olhar... Braixen via um novo pesadelo surgir mesmo quando começava a acreditar que tudo ficaria bem.

A única coisa que a raposa aflita sentia era a de várias mãos negras que se revelavam na luz a puxar para trás como se estivessem a forçando a retornar do abismo a qual a mesma estava lutando tanto pra sair.

Tal era o seu desespero que seu corpo tremia em um ritmo completamente fora do normal.

Flareon tinha a capacidade de se fazer parecer com um monstro pelo de fato do seu sorriso diabólico se fazer presente ao ficar do lado dela...

"Capítulo 23: Me Deixa Fugir"

(Kalos: 12:23 (Meio Dia): Centro Pokémon (Vaniville))

— Não vai dizer nada?

Questionou a voz calma e despreocupada do pequeno Pokémon, a raposa engole seco enquanto sentia uma forte tontura a qual Ária desejava com todas as suas forças que ela batesse a cabeça na extremidade da estante que havia ali se desmaiasse.

Ninguém queria estar na pele da raposa naquele momento, ela sentia aquele calor ameno vindo de Flareon e o mesmo estava bem perto do seu pescoço, suas presas pareciam aguardar com bastante inquietação o momento em que cravariam no pescoço de Braixen.

A pequena raposa parecia analisar aonde seria o melhor lugar para fazer um efeito maior na hora da mordida... Ela via sua hora chegar em poucos segundos que lhe restavam, sem dizer nenhuma palavra a mesma aceita seu destino.

— Ainda bem que eu- Flareon mas oq você tá fazendo?

A súbita entrada de Hakuya faz o Pokémon pular de susto e fazendo também Braixen se assustar e recuar para trás de maneira desastrada, a mesma derruba sem querer um copo de vidro fazendo com que os cacos se espalhassem atrás dela, a raposa não havia notado o barulho até ir um pouco mais o sentido oposto do garoto.

Ao fitar Hakuya enquanto dava seus últimos passos para trás a Pokémon vê naqueles olhos estranhamente alaranjados tudo o que ela causou, a culpa corrói completamente sua alma vendo o inocente olhar preocupado dele em sua direção.

Ela não entendia o motivo disso, estava confusa e atordoada que nem percebeu para onde estava indo.

— Braixen cuidado! — aquele rápido alerta de Hakuya só foi percebido no momento em que suas patas atingiram o chão.

Braixen sentiu aquela aguda sensação de algo perfurando suas duas patas de maneira silênciosa e rápida, ela estremeceu ao ver que havia pisado nos cacos, os seus dedos se "fecham" no momento em que a dor tomava conta dos seus pés.

A tipo fogo iria gritar, porém ao ver Flareon se divertindo com aquilo a mesma percebeu que para si mesmo, sentir aquela dor era pouco...

A raposa aguentou em silêncio os cacos se alojarem na parte de baixo da suas patas, para a "sorte" da mesma, aquela sensação se fazia ser boa se comparado ao que a mesma já sofreu, todavia ela sente algo a segurar.

— Ária me ajuda aqui!

Pediu o garoto enquanto tentava erguer a raposa, sem pensar duas vezes a rosada vai em direção aos dois e assim, ironicamente, ajuda a mesma a sair de cima dos cacos, no lugar aonde estava os pedaços de vidro havia sangue que se seguia por um rastro até a Pokémon que foi cuidadosamente colocada na cama por Hakuya e Braixen.

— E-eu vou pegar uns esparadrapos na recepção!

Disse o mesmo bastante aflito já indo para a porta deixando Braixen com Ária e Flareon mais uma vez, o treinador pediu antes de sair que a garota cuidasse da pokémon enquanto ele ia, a rosada respondeu com um sorriso afirmando com a cabeça.

O som da porta fechando ecoa pelo quarto, era o momento que Ária esperava ter, a Pokémon gelou ao olhar para a cara da mesma... Em um movimento rápido e brusco, Ária pega Braixen pelo pescoço e a lança contra a parede fazendo a mesma tocar mais uma vez o chão com os pés ainda cheios de cacos.

Ária continua a prensar a raposa com suas delicadas mãos envolta do pescoço da mesma com bastante raiva, a dor que Braixen já havia se acostumado havia acabado de piorar.

— Escuta aqui sua vadia inútil — ela aumenta a força enquanto a Pokémon tentava a impedir segurando com suas garras os braços de Ária que se mantinham firmes em apertar sua garganta — Eu não sei o porque de você está aqui e o que você quer com o Hakuya, MAS!

Ela bota mais pressão, Braixen se debatia em uma tentativa falha de sair dali, suas unhas afiadas perfuram o fino tecido que cobria os braços da rosada fazendo as manchas de sangue aparecerem no momento que as garras atingem a pele, mas Ária demonstrava uma reação inumana perante aquela dor.

— se você fizer alguma coisa contra ele, eu vou te matar... De uma maneira lenta e dolorosa, OUVIU?!

Para terminar aquele ato de pura violência a rainha de Kalos pisa com toda sua força em um dos pés da Pokémon fazendo os cacos se afundarem ainda mais para dentro da pata esquerda dela, o grito de dor acabaria por ser abafado pela falta de ar devido a Ária estar a enforcando momentos antes de a soltar...

A porta se abre e de lá sai Hakuya com o esparadrapo na mão, ele vê Braixen e Ária sentadas na cama enquanto Flareon mantinha uma expressão neutra.

— Eu quase morri pra pegar isso lá embaixo, mas- por que seus braços estão sangrando?

Indagou Hakuya preocupado ao ver Ária com aquelas duas manchas de sangue na roupa, a mesma começa a coçar a parte de trás da cabeça rindo um pouco.

— é que eu tentei tirar os cacos dela antes, só que não deu muito certo...

Disse com um sorriso desajeitado no rosto, Hakuya se aproxima dela e segura seu braço.

— ainda bem que eu trouxe mais dessas coisas!

Disse enquanto enrolava nos braços da rosada o esparadrapo, a mesma fica envergonhada ao ver o garoto fazendo aquilo.

— Não precisava... — Hakuya ignora a tímida voz da mesma e vai em direção a Braixen.

— isso vai doer um pouquinho — disse o garoto dando um sorriso confortador a raposa que se sente um pouco mais confiante.

Hakuya começa tirar os cacos com bastante atenção para não causar tanta dor na Pokémon, contudo o garoto sequer sabia como retirar os pedaços de vidro da maneira certa.

Braixen não notava os movimentos do treinador que ia de maneira desastrosa retirando os vidrinhos sujos de sangue.

A raposa estava do lado de Ária que sorria, em sua mão tinha nada mais nada menos do que um pequeno pedaço de vidro pontiagudo o qual estava perigosamente perto de seu pulso, a rainha de Kalos segurava com bastante vontade de cortar o mesmo.

Ela somente tremia já que estava basicamente impossibilitada de fazer algo, então a rosada chegar para perto de sua orelha e então sussurra com uma voz serena.

"Acho que você entendeu o quê eu quis dizer ali na parede, certo?"

Braixen se mantém em silêncio, Ária vira o pedaço de vidro deixando a parte afiada de lado, e assim repousa o caco sobre o pulso dela.

— Ufa... Finalmente! Braixen, você sequer sentiu dor! Isso é incrível...

Comentou o treinador bastante feliz já terminando de enrolar os dois pés dela, ele nota o caco de vidro e rapidamente o pega.

— nossa... Eu não - fui eu quem tirei!

Disse Ária com um orgulho fazendo Hakuya a agradecer sorrindo.

— Ok! Agora é melhor te levarmos pra enfermeira Joy!

O garoto se levanta, todavia o mesmo acaba se sentindo meio tonto, Hakuya desaba na cama para desespero dos três que estavam alí, ao ver Ária e Flareon correndo em direção a mesma, Braixen sentiu dentro de si o maior peso que alguém poderia ter sentido, ela olhou para aqueles dois e viu a angústia que ambos sentiam.

A recapitulação de suas histórias, no exato momento em que tudo mudou, quando um pedaço do inferno veio a terra e tomou a vida dos três, que transformou dois amigos em inimigos os quais perderam toda a capacidade de sentir algum sentimento além de ódio e tristeza, sendo a sua única escapatória a pessoa a qual a raposa condenou a sofrer até sua morte...

Aquele garoto que teve tanta preocupação com uma Pokémon que estava perdida em sua mente e afundada em seu passado a qual ninguém ligaria se estava bem ou não, de fato nenhum humano se preocuparia com um Pokémon daquela maneira, tudo isso causou na mesma a percepção de que ela não era diferente dos dois ali...

Ária e Flareon olham e afirmam com cabeça o que era para Braixen fazer, a Pokémon se levanta, sente aquela dor que é rapidamente inibida pela culpa.

Cada passo fazia a mesma sentir que tudo aquilo era um erro, Braixen já havia se apegado a Hakuya e até mesmo a Flareon, mesmo desconfiada e insegura sobre as reais intenções do garoto, era certo abandonar o mesmo com aqueles dois?

Braixen tentou se esquecer daquilo, abriu a porta e correu em direção a saída dá mesma maneira que Flareon havia feito, agora as semelhanças retratavam o quão azarado era Hakuya em ter companhias tão desprezíveis.

Na floresta a mesma somente queria o silêncio e a espera de seu fim enquanto relembrava seus poucos momentos felicidade que havia tido com ele.

— p-por que eu não consigo?

 Todavia a raposa não conseguia se mexer ao sair do quarto, ela estava parada no corredor como se estivesse esperando que o garoto viesse até ela e a fizesse mais um carinho em sua cabeça.

Braixen fechou com bastante frustração suas duas "mãos", era como se sua própria consciência estivesse entrando em conflito com seus sentimentos, ela não queria sair dali, a pokémon desejava sentir mais daquela sensação estranha de carinho e atenção que recebia de Hakuya.

— O quê são vocês de verdade...

Uma pequena lágrima escorre de seu olho.

Braixen tentava ao máximo transformar Hakuya em um "monstro" na sua mente, ela é surpreendida pelo barulho da porta se abrindo, a mesma sentiu aquela terrível sensação, completamente apavorada a mesma sequer enxerga Hakuya saindo dali, pois a raposa já estava correndo de medo fazendo o garoto ter que a seguir da mesma forma.

— Braixen espera! As suas patas não estão boas ainda!

Exclamou o treinador começando a correr atrás dela, do nada o corredor daquele CP se transformar em uma floresta cheia de sombras com poucas brechas de luz.

Ela ouvia sua respiração ofegante que demostrava um grande desespero, seu olhar aterrorizado se volta em poucos segundos para trás, na visão de Braixen aquele que a perseguia não era Hakuya, mas sim outra pessoa.

Em meio a obstáculos e pessoas as quais na perspectiva da Pokémon eram árvores e rochas, Braixen usava toda sua energia para tentar escapar daquele pesadelo mesmo com os apelos de Hakuya para que ela parasse, apelos que eram distorcidos em sua mente para ameaças e xingamentos somente aumentando seu medo.

"O QUE É VOCÊ DE VERDADE?"

Gritou com toda sua raiva a raposa sendo Hakuya o único que entendeu deixando o mesmo confuso, todavia os "treinadores" ali presentes viram Braixen correndo com suas patas machucadas e ouviram o alto barulho de seu grito fazendo a todos perceberem que o garoto a estava perseguindo, não demorou muito para a maioria chegar a mesma conclusão.

— Confirmado. Cinco segundos para engajar — um treinador murmura se virando para Hakuya que estava completamente confuso — Como assi-

O mesmo é atingindo por um forte soco no rosto fazendo o cair no chão, o jovem que desferiu o golpe contra Hakuya sentiu sua mão ficar um pouco quente, logo, grande parte das pessoas que estavam ali acabaram por cercar o garoto.

Hakuya ouvia as vozes ao seu redor gritando palavras de ordem, ainda meio atordoado, ele tenta se levantar, mas acaba sendo atingindo por outro golpe, o clima na recepção do centro Pokémon era de indignação e desprezo contra o garoto, nem mesmo a enfermeira Joy sabia o que fazer naquela situação.

"Droga, foi mal Hakuya, não posso arriscar tudo que eu construí aqui"

Todavia todos que rodeavam Hakuya acabaram por rapidamente recuar ao sentirem uma alta sensação de calor, o Flamethrower de Flareon quase acerta o grupo de treinadores que cercavam seu amigo.

— o que vocês estão fazendo?!

Indagou Ária olhando para os "treinadores" que encaram de volta, reconhecendo a face da rosada que logo percebeu de onde veio todas aquelas pessoas.

— É MELHOR VOCÊS PARAREM COM ISSO, OU ENTÃO EU EXPULSO TODOS DAQUI!

Vociferou a enfermeira Joy assustando até mesmo Chansey e a todos que estavam ali, não era comum para ela agir daquele jeito, na verdade, aquele devia ser a primeira vez que a enfermeira gritou com alguém que não fosse o alaranjado.

A rainha de Kalos fechou os punhos, vendo os emblemas escondidos nas vestimentas de todos ali. Sinalizando para que eles parassem.

Subitamente, cada um dos agentes somem dali, conversando entre si sobre suas ações.

"As informação indicavam que ele fugiu para aqui. Será que erramos? A rainha de Kalos está envolvida nessa investigação?"

Com a cabeça abaixada, eles se dispersam lentamente, mas ao olharem para trás acabam notando que Hakuya havia aproveitado para fugir dali.

...

No meio daquela floresta, no meio daquelas árvores, encostada em um tronco queimado...

Braixen se mantinha "encolhida" enquanto chorava, o mais longe que a raposa conseguiu chegar foi a poucos passos do CP.

Não foi a dor de suas patas o motivo de ter parado, mas sim o quão vazio e sombrio era o mundo agora que a mesma não tinha mais Hakuya e Flareon ao seu lado, uma sensação que a mesma havia esquecido desde que "concordou" em ficar os dois.

As folhas caiam, os raios de sol passavam pelas brechas das árvores iluminando a mesma, todavia uma sombra a cobre, a mesma lentamente encara aquele que estava parado ali em sua frente, não demorou muito para raposa perceber que era Hakuya.

O garoto se ajoelha e acaricia sua cabeça, aquela sensação de conforto toma conta de seu corpo, um conforto duvidoso.

— Por quê você fugiu?

Questionou com uma voz calma enquanto passava carinhosamente sua mão sobre a cabeça da pokémon que volta a "esconder" sua face, se escolhendo mais uma vez.

— Porque eu sei o que vai acontecer se eu continuar com você...

Murmurou com bastante tristeza ainda encolhida, Hakuya somente continua a acariciar ela.

— Sinceramente... Eu não me importo se você quiser me maltratar, afinal de contas, por minha culpa tudo isso aconteceu, na realidade, seria o certo a se fazer, então o que você está esperando?

Aquelas palavras tão sinceras fizeram o coração de Hakuya se quebrar em pedaços.

Porem, não iria fazer tanta diferença ter uma personalidade vazia destroçada. 

Braixen vê um pouco de sangue escorrendo do nariz dele assim como uma mancha no seu rosto, aquilo somente deixa a Pokémon mais desolada e conformada sobre sua culpa...

— Se é assim então... — Braixen não chegou a sentir muito medo, ela somente suspirou, olhou e sorriu.

"Pelo menos você não vai me machucar muito"

As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto que estava enfeitado com aquele sorriso tão desolador, a raposa fechou os olhos tentando impedir o choro.

Era hora de pagar pelo que fez, seguir cegamente alguém, dizer "eram apenas ordens" não iria adiantar. O peso de suas ações iria a esmagar um dia, mesmo sem compreender o que fazia.

Para a surpresa de Braixen, Hakuya a abraça, por um segundo a mesma tentou fugir dali, foi tão rápido que ela pensou que tudo aconteceria denovo.

— então é isso o que você pensa de mim?

Questionou o garoto, Braixen não conseguiu segurar o choro, a Pokémon, mesmo com a certeza de que Hakuya não seria capaz de fazer aquilo, pelo menos não "esse", sabia da sombra que a dupla escondia atrás de suas personalidades. 

— P-por que você é tão insistente? *Soluço* será que é tão difícil assim agir? Eu só quero que isso acabe logo...

Disse a raposa com uma voz chorosa e errática, Hakuya repousou a cabeça dela para debaixo de seu queixo, fechando um pouco mais o abraço como se estivesse a protegendo de algo.

— Shhh... Braixen, é melhor voltarmos para o Centro Pokémon, aqui na floresta as suas patas podem piorar, e isso não seria bom, certo?

Hakuya coloca a mesma nos braços e a ergue, Braixen somente fecha os olhos, o garoto caminha em direção ao CP carregando a Pokémon com bastante cuidado.

Com Ash...

O Moreno havia ido até a recepção para saber o que tinha acontecido, todo aquele barulho estava incomodando o mesmo assim como o preocupando, Serena estava junto dele, pois a mesma estava atenta caso haja algo de errado com o treinador devido a sua resposta.

"Minutos atrás"

— A Lillie está bem?

Serena pensava, tentava imaginar um resposta para confortar Ash, porém a "verdade" seria o melhor caminho para evitar uma maior decepção do Ketchum a qual poderia destruir completamente o treinador... mas não se alcança um objetivo sem sacrificar algo em troca.

— Talvez, eu não sei dizer Ash!

O silêncio do treinador deixava a Peformer apreensiva, o medo de ter dado a resposta "errada" fazia a angústia aumentar, nem um sim, nem um não, daquela forma a mesma poderia deixar Ash em um meio termo, claro que isso foi fácil devido ao estado do treinador naquele momento, algo bem maligno de se fazer ao parar pra pensar...

— Bem... — Ash suspirou decepcionado, ele acabou por se levantar e abraçar a mesma — Eu vou ligar pra ela depois!

Serena sentiu uma pontada no coração ao ouvir aquela voz esperançosa, a mesma não estava sentindo ciúmes, mas sim pena do treinador... Seu medo era de ter que ver mais uma vez o garoto desabar em lágrimas ao receber a notícia a qual parecia fingir ter esquecido.

— que barulho é esse?

"Voltando"

— o que aconteceu aqui?

Questionou Ash, olhando para Joy que apontou para a saída, não querendo dar mais detalhes, diretamente fitando Aria que sentia a culpa dominar cada vez mais o seu coração. Uma "treinadora" se aproximou do moreno, causando ciumes na namorada de Ketchum, porém a mesma tinha um olhar meio "estranho" nele.

...

— Meu Arceus... Que treinador desprezível....

Comentou Serena enquanto ouvia a garota explicar, a mesma concorda com ela, Ash colocou a mão no queixo pensativo a Peformer nota isso.

— Ash? O que você acha sobre isso?

Indagou as duas, a garota ao perceber que havia dito ao mesmo tempo que Serena, ri um pouco, mas a mesma faz uma cara assustadora fazendo com que ela fugisse dali.

— Sinceramente, era meio previsível que isso fosse acontecer, já que é só ver o jeito que ele e o Flareon se tratam.

Do nada, um flashback, Ash relembra de algo.

— Não pode ser... — Ele olha ao redor e vê Ária encostada em uma parede pensativa e Flareon andando por aí bastante ansioso, não tinha mais duvidas sobre quem eles estavam falando...

— Como ass- O dia hoje está bem agitado...

Ária interrompe Serena, ela chega para perto dos dois com uma cara meio desanimada.

— Ao que parece... — Ash diz, a rosada suspira demostrando um certo cansaso — Eu realmente queria muito explicar tudo o que está acontecendo... Mas aquela coisa ali me mataria se eu dissesse alguma coisa.

Seu tom de voz não demostrava que aquilo era uma brincadeira, todavia Ash e Serena tentam levar isso como uma inocente maneira de disse que algo ruim pode acontecer caso ela falasse algo.

— Bem... Não acreditem no que estão dizendo sobre ele, sabe... As pessoas gostam de criar tempestade em um copo d'água com tudo o que acontece aqui... 

Ela finge sair dali, Serena naturalmente se preocupa com a rosada.

— de quem ela estava falando?

— Sabe o que aconteceu na floresta na noite passada?

A tristeza toma conta do coração da garota ao relembrar do que aconteceu lá assim como sua raiva.

— então, aquele Garoto, o nome dele é Hakuya...

— Não foi culpa dele... O problema é aquele Flareon.

Os dois ficam surpresos com a mesma ainda estar lá.

— desculpa, é que eu queria ouvir o que vocês iriam dizer... — ela se aproxima mais uma vez — como assim o problema é o Flareon?

— é uma longa história que eu tive o desprazer de participar, mas francamente... Valeu a pena, agora se querem uma dica, aquilo é o verdadeiro monstro dessa região, um dos.

As frases meio desconexas de Ária deixam os dois pensativos, a mesma se retira dali definitivamente.

— Eu nunca vi ela assim, será que é bom a gente investigar?

— Serena, Vaniville esconde algo, e eu tenho que descobrir, mesmo que o medo ainda esteja impregnado na minha alma.

Ela sorriu ao ouvir aquelas palavras, Ash estava animado mais uma vez, embora isso possa ser somente por alguns segundos, e Serena estava impaciente para ter suas respostas.


Notas Finais


;-;....Potato, (ou não)



Magafo feito de biscoito sabor terra verde


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