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História "De Volta a Kalos" - Sob a Luz do Passado


Escrita por: _-Garoa-_

Notas do Autor


Yay

Capítulo 46 - Sob a Luz do Passado


— Shalour City —

(Noite)

 

O sol já tinha se despedido de Shalour levando consigo as chances de se encontrar mais sobreviventes, aqueles que tinham sido resgatados agora lutavam contra o tempo para se manterem vivos, já que todas as estruturas que poderiam os acolher agora estavam debaixo da terra junto de seus funcionários.

A noite chegara lentamente pesando as pálpebras daqueles que ainda tentavam escavar, agora os habitantes teriam que lidar com o frio cada vez mais evidente que os envolvia em um delírio.

Todos queriam fechar os olhos e acordarem em um dia novo, como se tudo fosse somente um pesadelo.

— Obrigado pela ajuda...

— Não tem de que.

Ash e um outro treinador tinham acabado resgatar partes dos pertences de um dos desaparecidos, uma mochila com algumas poke-bolas e uma pokedex azulada, a qual foi erguida pelo moreno que a encarou, analisando cuidadosamente o objeto.

— Hey. — Ketchum chamou a atenção do garoto que estava ao seu lado prestes a partir, este tinha algumas cicatrizes na mão, faltando o polegar.

O jovem se virou, limpando a poeira e dirigindo o seu olhar emitindo um som, como se tivesse escondido algumas moedas debaixo de seu cassaco.

— Ah, leva isso pra- — Ele parou de falar e analisou o local, volvendo de novo para a pokedex e terminando com um suspiro frustrado — Um Centro Pokemon, mas acho que é meio impossível agora né?

Ash viu o treinador dar os ombros com uma risada falsa, a qual o Palletiano acabou por replicar da mesma forma, mesmo sabendo que não era a intenção dele rir daquilo.

— Escuta... Ash Ketchum — Seus olhos castanhos e avermelhados se arregalaram ao ouvir seu nome, ele levantou sua cabeça com surpresa e engoliu seco, esperando um xingamento — Fica com ela tá? Acho que ainda dá pra saber quem é a dona disso e quem sabe...

Sua voz falhou, e seu semblante ficou cada vez mais abatido, fazendo Ketchum se levantar e colocar a mão sobre o ombro do treinador o qual estava com as bordas dos olhos já cheias de lagrimas.

A luz da lua a distância refletia nas pequenas gotas que desciam pela sua bochecha.

— Não tem problema, você já deve estar carregando mais peso do que eu agora né?

O moreno disse com um sorriso reconfortante, fazendo o treinador tirar dos bolsos de seu cassaco um punhado de placas de identificação com diversos nomes e idades que iam de 16 até os 20.

— É a mesma coisa no fim das contas. — Ele disse, se sentando enquanto entregava a que estava em seu pescoço para o Ash, o qual analisou o pedaço de metal com cuidado.

— Eu sonhava em ter as mesmas aventuras que você teve por Kalos, mas acabei escolhendo o momento errado pra sair de casa.

“16, primeira unidade de infantaria, Laverre”

Ketchum ouviu ao mesmo tempo em que terminava de ler a placa, estranhando a falta de um nome ou de como as informações eram colocadas, havia os símbolos de Lumiose no topo assim como uma identificação da cidade e região.

“Movimentação restrita, sem acesso a Lumiose e uma ou mais cidades”

Ele riu um pouco, se levantando enquanto retomava a sua placa assim como as outras, dando um leve soco no ombro de Ash.

— Não sou um desertor, se é isso que está pensando! Meu trabalho aqui é mostrar que os meus amigos lutaram pela liberdade.

O moreno viu o treinador erguer com orgulho todas as placas que ele segurava, algumas estavam destruídas ou quebradas, como metal derretido que tinha se esfriado. Foi quando o Palletiano notou que alguns daqueles nomes eram semelhantes à de pokemons.

“Venusaur?”

Ambos olharam para trás, vendo duas colunas amareladas de fumaça se levantarem com partículas de poeira voando perto de seus rostos.

O cheiro se tornou insuportável, obrigando a dupla a colocar as máscaras mais uma vez, Ketchum guardou a Pokedex no bolso e se levantou, apertando a mão do treinador em seguida.

— Sei de uma pessoa que pode descobrir quem é a dona disso. — Ash disse se virando e indo em direção ao local da fumaça ouvindo ao fundo o outro dizer.

— Pelo jeito as Pokedex vão ser as únicas que poderão nos ajudar a identificar alguém.

O treinador disse, partindo junto de seu ratata antes de dar uma última olhada, acenando para o moreno que fez o mesmo só que de costas. Pikachu apareceu junto de Greninja e Flareon, o qual estava sendo segurado pelo sapo que tinha uma gota na cabeça.

Os dois se aproximaram, chegando a ficar ao lado do Palletiano.

— Acharam o Clemont ou a May? — Ketchum perguntou para a dupla que acabou negando com a cabeça, ambos aparentavam estar cansados.

Ash continuou andando e dando espaço para Pikachu pular no seu ombro, logo o moreno encarou a cauda do ratinho, notando que as feridas já tinham cicatrizado.

Ele sorriu e acariciou a cabeça do amarelado que retribuiu com um barulhinho, dando um leve choque na bochecha do moreno enquanto faiscava.

Greninja ainda mantinha o seu olhar desconfiado sobre Ketchum, não se sentindo muito seguro de estar perto de seu próprio treinador e de segurar a raposa que ainda não havia acordado.

O Pokemon bisbilhotou o que estava atrás de sua caminhada, notando a presença da bípede que tinha aquela distinta íris roseada que brilhava na escuridão. Petra continuava a caminhar de maneira errática, checando cada escombro e cada buraco na tentativa de encontrar Hakuya, com todos elas terminando em vão.

— Estamos chegando perto. — Ash comentou, tendo sua face iluminada pelo amarelo daquela fogueira rodeada de corpos e de pessoas que os jogavam, Ketchum sentiu o odor piorar assim como os outros que cobriram o rosto com suas patas.

Contudo, a Braixen não parecia se incomodar com aquele cheiro, sequer esboçando uma reação aquela fogueira sem ser o fato das chamas e de outros aspectos terem a lembrado de que ela estava com fome.

Petra encarou o chão, as vozes de Hakuya ressoavam em sua mente fazendo a mesma ficar cada vez mais cabisbaixa, ela tentava imaginar a mão do garoto acariciando a sua cabeça, mas nada adiantava, pois aquilo não era real.

A raposa levou seu olhar para o braço ferido o qual tinha preocupado o alaranjado, sentindo uma certa culpa, a temperatura abraçava a pokemon como um espirito, fazendo a espinha da mesma gelar.

Algo sussurrou em seu ouvido, Petra sentiu um forte mal estar, perdendo o equilíbrio enquanto aquela voz ficava cada vez mais eloquente até a raposa ficar cara a cara com aquela fogueira, a lembrando do passado.

Lagrimas escorreram até darem de encontro com o chão enquanto o frio continuava a rodear a raposa enquanto as fagulhas iam em direção ao céu.

— Ash! — A voz de May atravessou as chamas, levando o treinador a buscar pela fonte daquele barulho.

A silhueta de Clemont logo apareceu dentre as sombras, sendo acompanhada de um alto pokemon que carregava Haruka nos braços, a mesma tinha um largo sorriso ao ver que o moreno estava bem, enquanto o cientista mantinha uma expressão mais reservada.

Ela também compartilhava da mesma poeira que cobria o rosto de todos, os olhos da garota ainda estavam avermelhados, lacrimejando um pouco já que Blaziken não estava nas melhores condições para carregar sua treinadora.

— Não esperava que eu fosse sobreviver? — Ketchum perguntou em um tom brincalhão o qual contagiou sua antiga companheira de viagem, ambos deram uma leve risada com o moreno se aproximando do trio.

— Dos índices de habilidades de todos aqui, você é o único com noventa e três porcento de chances de continuar vivo, Ash.

Clemont comentou, ajustando seus óculos quebrados e encarando o treinador que deu os ombros e suspirou um tanto decepcionado ao ouvir o loiro.

— Essa sua avaliação está bem desatualizada meu caro Clemont...

O palletiano respondeu, fitando o ex-líder de ginásio que tinha algumas feridas espalhadas pelo rosto, May acabou concordando com a afirmação do treinador, sendo acompanhada de Blaziken, ambos levaram um choque de Pikachu que bufou ao ver a reação dos dois.

Ash somente lançou um olhar ameaçador sobre Haruka que retrucou da mesma forma, rosnando enquanto tentava usar sua mente para o enforcar.

— Como ela pode estar se eu a fiz no mesmo dia em que nos reencontramos?

Ketchum viu o cientista estender sua mão até ele, mão essa que estava com sangue seco impregnado pelas bordas, levando o moreno a se dirigir até May que mostrou a sua com orgulho.

— Você tá planejando algo, não está? — Ash indagou com um olhar determinado para o loiro que forçou o aperto de mão e colocou o seu rosto perto de seu amigo o qual tomou um susto.

“Sempre estou meu caro Ketchum”

Um semblante malicioso se fez na face de Clemont o qual emanava alegria ao ter reecontrado o seu amigo por uma segunda vez, a dupla se abraçou, com ambos virando em direção a fogueira levando Ash a dizer.

— Aquilo ali foi ideia sua. — Ele afirmou, apontando para a única fonte de luz daquele local, notando que o cientista tinha coberto o seu nariz.

Clemont assentiu, demostrando uma certa culpa ao mesmo tempo em que sua expressão mudava para algo mais entristecido.

— Não podemos deixar tantos corpos por aí espalhando doenças. É uma solução rápida, mas cruel.

“Uma solução rápida, mas cruel”

Aquelas palavras ecoaram na mente do treinador, seu semblante se dirigiu para o céu que estranhamente estava livre de nuvens.

Ketchum parou por um momento, deixando suas emoções dominarem seu corpo, aquele continuava sendo um cenário desolador, mesmo com seus amigos ali para o fazer rir, e era isso que mexia com o coração do moreno.

Ele estava rindo.

A momentos atrás, Ele ria como se os dias de sua antiga aventura tivessem voltado momentaneamente.

Nem mesmo o fogo daqueles corpos queimando tinha abatido a sua alegria, porque May e Clemont tinham tratado de abrigar seu amigo, mesmo eles não sabendo disso.

Porém, ao ver a vasta quantidade de estrelas que decoravam aquele céu, Ketchum sentiu uma sensação estranha, algo compartilhado que o levou a imaginar a sua estrada até aqui.

E assim, conectando os sentimentos do Treinador, o cientista percorreu aquele lugar, notando a raposa que se escondia naquelas sombras, assim como o Flareon que estava sobre as patas do sapo.

Não tinha como se confundir.

Ash percebeu que... Aqueles breves momentos de felicidade eram iguais aos que viviam em Kalos, e assim a mesma frase ressoou em sua mente.

“Uma solução rápida, mas cruel”

Flareon se mexeu nos braços de Greninja, sentindo o frio daquela noite penetrar o seu corpo.

Tudo aquilo era um pesadelo que faria qualquer um gritar, ninguém ali queria morrer tão rápido.

Logo as memorias voltavam.

(Sonho: On)

Uma estrondosa trovoada tinha acordado a dupla que agora encarava pela janela aquela forte chuva castigar Vaniville. Flareon se resumiu a buscar abrigo sobre a cama, usando os lençóis de Hakuya para se cobrir, vendo o garoto andar de um lado ao outro, parecendo buscar algo.

O quarto estava iluminado graças a uma vela que havia sido acendida pelo tipo fogo possibilitando que uma boa parte do cômodo ficasse visível.

Um grande mapa se encontrava estampado na parede, mapa esse que provavelmente tinha sido desenhado pela dupla, já que por todo recinto havia restos de grafite e livros jogados pelo piso.

Cada canto tinha um nome, um desenho de uma berry e o que parecia ser um “símbolo” no topo. Da casa da dupla até as bordas de Vaniville, grande parte daquele local estava ali, mas ainda sim o mapa parecia incompleto.

— Você vai borrar tudo se continuar enrolando desse jeito!

Flareon comentou, vendo por uma brecha do cobertor Hakuya retirar o mapa dali e o esconder debaixo da cama, aparentando estar apressado e preocupado.

As gotas atingindo contra o teto da casa contrastavam com o barulho do papel sendo encolhido.

O alaranjado fitou a raposa que se escondeu, recuando e se fechando completamente entre os lençóis quase que imitando um Sandslash acuado fazendo o garoto ficar com os olhos semicerrados.

— Melhor do que deixá-lo se desmanchar com a chuva — Hakuya disse, andando até a eevolution a qual ouviu o som dos passos ficarem cada vez mais altos — Agora saí daí e me ajuda!

Ele pegou o coberto e jogou para esquerda, revelando um Flareon que tremia de frio e agora o encarava com raiva e rosnando.

— Amanhã eu mostro pro pai o tanto de progresso que nós fizemos! — Hakuya continuou em seguida colocando um pequeno pedaço de papel no bolso de uma mochila restando a raposa somente revirar os olhos e aguardar a outra pessoa que se dirigia até o quarto chegar.

— Eu já disse que não vou levar nenhum dos dois até Lumiose! — Uma voz feminina disse com raiva, adentrando no quarto para a surpresa da dupla.

Ela tinha as mesmas feições de Hakuya, a cor dos olhos e cabelo, sendo um pouco mais alta, utilizando um bracelete com o que parecia ser uma Keystone recém colocada, a mesma vestia um capuz escuro e olhava para o alaranjado como se fosse dar um tapa nele.

O garoto a encarou aparentemente irritado enquanto Flareon se mantinha neutro e somente olhava a conversar desenrolar.

— Com essa chuva? E se algo acontecer?

Ele perguntou em um tom preocupado o qual a raposa deduziu ser falso ao ver a vontade que seu colega de quarto tinha de sair. A adulta simplesmente negou com a cabeça e respondeu.

— Garchomp vai cuidar de qualquer problema que aparecer no caminho, incluindo quem estiver me seguindo.

A dupla ouviu aquele sermão que foi finalizado com uma ameaça, levando Hakuya a bufar de raiva e pegar a mochila, com Flareon descendo da cama esboçando um sorriso travesso, sabendo aquilo que o observava.

— Resolveu me apoiar agora? — o garoto sussurrou para a raposa que murmurou dando uma leve risada.

— Só espera um pouco.

A mulher deu chute na mochila do garoto, a jogando pela janela e impossibilitando que a recuperasse enquanto o tipo fogo escondia o seu riso, sendo fitado pela adulta logo em seguida.

— O próximo a sair por aquela janela vai ser você Fawkes se continuar apoiando as decisões estupidas de seu irmão!

Disse saindo dali e batendo a porta do quarto, deixando a dupla sozinha, o impacto foi tão forte que levantou os papeis com gravuras do que pareciam ser “sinalizadores” e esferas de metal, assim como um desenho de um par de asas.

*Hmpf*

— Ela já saiu. — Flareon comentou ao notar a ausência de barulho vindo da sala enquanto Hakuya andava por aí irritado, bagunçando seus cabelos enquanto pensava em como agir.

— A gente precisa contar a ele sobre tudo o que descobrimos!

O garoto foi interrompido por uma pedrada na janela que agora estava aberta, acabando por atingir o alaranjado que andou até ela com raiva, segurando o fragmento agora sujo de sangue.

— EU NÃO VOU TE SEGU- enfermeira Joy?

A rosada tinha um guarda-chuva no ombro e encarava o quarto da dupla com impaciência, batendo o pé contra o solo fofo ao mesmo tempo em que as gotas atingiam a parte superior do objeto.

Vocês se esqueceram que o telhado do CP não está pronto ainda? Sabe porque ele não está pronto? PORQUE OS DOIS IDIOTAS SE ESCONDERAM NA FLORESTA O DIA INTEIRO!

Joy exclamou para a dupla que suspirou, cruzando olhares enquanto tentavam achar uma maneira de sair dali.

— Vamos logo, metade do nosso “equipamento” tá lá.

Flareon disse, fazendo Hakuya suspirar e o seguir, tirando do guarda roupa duas capas de chuva, uma norma e outra improvisada para a raposa.

Ja ja nós chegamos ai! o garoto disse, abrindo a porta e deixando o quarto, esperando a eevolution sair.

Porém, Flareon resolveu olhar de relance para trás, vendo o mapa escondido embaixo da cama com o símbolo visível, símbolo este que estava sobre algum lugar de Vaniville, escondido entre as arvores.

A raposa continuou a encarar até que uma sensação familiar o atingiu.

“Shalour”

(Sonho: Off)

Clemont se aproximou de Petra, notando que aquela Braixen era a mesma que estava junto de Hakuya no dia em que se encontraram.

O cientista sentiu algo dentro de si, uma tristeza profunda enquanto Ash e May conversavam, aquele olhar abatido da raposa, aquela íris estranha e a aparência incomum da bípede fizeram com que o loiro superasse seu medo.

Ele caminhou, ficando frente a frente com a pokemon que olhava para baixo fazendo Clemont engolir seco e dizer, ainda que sentindo toda aquela energia negativa.

— Eu sei o que você deve estar sentindo agora... — a Braixen elevou sua cabeça, demorando para reconhecer o cientista que foi recebido com um olhar torto e ameaçador da pokemon.

Ketchum notou que Clemont estava falando com ela e acabou indo para intervir, deixando May sozinha com Blaziken.

— Não acharam ele né? — Ash disse, fazendo Petra olhar para as chamas e sentir calafrios percorrerem o seu corpo, Pikachu e Greninja notaram que o clima tinha ficado pesado e resolveram se aproximar para tentar consolar a raposa.

Porém, ninguém ali conseguiu chegar perto, pois a Braixen usou seus poderes psíquicos para afastar a todos, negando que Hakuya tenha se juntado aqueles corpos.

— Clemont? — o cientista ficou calado, sem nem perceber que Korrina caminhava junto de Lucario, o qual teve um vislumbre de Ash sentindo a sua aura ficar desbalanceada.

— Huh? — a Keystone que estava no pulso da loira começou a emitir um estranho brilho, brilho esse que voi visto por May. O local ficou mais quente, algo estava errado.

A líder do ginásio de Shalour voltou-se para Clemont que estava intrigado com a escalada na temperatura.

— Eu vou usar o ginásio pra abrigar os feridos. — Ela disse para o loiro que negou com a cabeça ainda não entendo bem o que estava acontecendo até que May caiu de joelhos no chão, sentindo um forte enjoo.

— M-May! — a garota foi socorrida por Blaziken e Korrina que seguram a mesma, Ketchum a encarava com preocupação enquanto Haruka sentia sua visão ficar cada vez mais turva.

a mega pedra de Lucario parecia tremer, o símbolo dentro dela violentamente chacoalhava enquanto Greninja olhava ao redor tentando achar a fonte de tudo isso, não largando Flareon que continuava a dormir.

O sapo sentiu como se Zygarde tivesse o chamado, um aviso ecoou na sua cabeça, o qual também foi transmitido para Ash.

— E-eu estou bem... Não precisa se preocupar! — May exclamou enquanto tentava se levantar, expondo os cortes em sua mão quando ela quebrou a Keystone na batalha contra Leafeon.

Foi quando o nome da eevolution apareceu na mente de Clemont que ele percebeu o perigo que a garota estava correndo.

— Clem? O que aconteceu? — Korrina desviou seu olhar para o ex-líder de Lumiose que estava com os olhos arregalados, o loiro se lembrou dos livros que ele tinha recuperado e das gravuras na caverna.

Todos ali se voltaram para o cientista que estava atônito.

Os olhos avermelhados de Ketchum fitaram seu amigo com tal ferocidade que ele até mesmo recuou.

Clemont olhou para Lucario que parecia ter os mesmos sintomas de May, as pupilas do lobo se dilatavam enquanto seu corpo doía.

Korrina não sabia a quem ela iria cuidar, e a temperatura continuava a se elevar com Petra sorrateiramente ficando perto de Flareon.

Logo a Braixen estaria cara a cara com o indefeso tipo fogo, enquanto Greninja se perdia em seus pensamentos.

*Rugido*

Porem, todos ali foram distraídos com o bater de asas de um pokemon que sobrevoou aquele local, parecendo ser um dragão, e tanto Ash quanto Clemont reconheceram aquela chama na ponta de sua cauda.

“Finalmente, um aliado...”


Notas Finais


Não demorou muito kkkk








Magafo tentando dar um pulo duplo


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