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História Deadly Desire - Olá, detetetive Devonne


Escrita por: LovatooN

Notas do Autor


Olá, pessoal!!!
Bom, acho que já ficou claro aqui que eu sou grande fã de séries policiais, tanto que alguns capítulos aqui foram inspirados em algumas, o próximo não será diferente, este e os próximos são inspirados em dois episódios de C.S.I. Las Vegas. Diante disso algumas coisinhas vão mudar, como por exemplo os narradores, agora será de pontos de vista diferentes que vão facilitar o desenrolar de tudo.
Tenham uma ótima leitura e espero que gostem bastante.

Capítulo 26 - Olá, detetetive Devonne


 As semanas que se sucederam foram o ponto final para a recuperação de Wilmer, ele ainda não poderia fazer grandes esforços, mas já podia voltar ao trabalho. Eu já não dormia todas as noites em seu apartamento por conta dos nossos horários, o tempo que eu passava lá já não parecia mais o suficiente, embora nossas carícias e noites prolongadas fizessem toda a espera valer a pena. Tudo em mim parecia carregar o cheiro dele e cada minuto em que ficávamos distantes eu o queria o dobro do tempo. As coisas no departamento ainda eram as mesmas, no entanto agora nós tínhamos o delegado de volta e a cada dia parecia mais complicado esconder que não tínhamos nada além do trabalho.

 Ele também passava um tempo no meu apartamento quando era possível, nós dois parecíamos dois adolescentes ficando as escondidas. Em um sábado ele decidiu ir para lá durante a tarde, já que a noite nós iríamos ao Casey’s, eu já sentia falta daquele lugar.

_Eu acho que já me cansei desse filme._ comentou depois de um tempo que assistíamos a um filme de ação na TV.

_Depois que entramos nesse ramo ficamos mais críticos. _dei de ombros colocando uma pipoca na boca.

_Na verdade, eu me cansei porque não consigo me concentrar nele._ notei que ele me encarava._ Algo mais interessante está chamando minha atenção.

 Continuei com meus olhos na TV, embora não estivesse mais interessada nela.

_Sempre soube que minha decoração te agrada. _ele riu e percebi que negou com a cabeça.

 Ele inclinou seu corpo em minha direção, logo senti sua barba roçar em meu pescoço, o que me causou arrepios.

_Gosto sim, mas não é ela._ seu hálito quente em minha pele fez com que eu perdesse a respiração por um instante. Ele começou a beijar minha pele, fazendo pressão em meu ponto de pulso.

 Fechei os olhos tentando formular alguma coisa em minha cabeça.

_Ah, é? Então o que tanto chama a sua atenção?_ consegui falar.

 Ele pegou o pote em minhas mãos e o colocou sobre a mesa de centro da sala, então voltou a dar atenção ao meu pescoço. Seus beijos no local começavam a ficar mais intensos.

_Uma mulher com uma beleza fora do normal._ eu adorava quando seu sotaque ficava mais evidente quando ele diminuía o tom de voz, era proposital e extremante sexy._ Muy hermosa.

 Com sua ajuda eu me deitei sobre o sofá e ele se deitou sobre mim, segurei em seu rosto o puxando para selar nossos lábios, com uma mão ele se escorou no sofá, enquanto a outra se atrevia por baixo da minha blusa, ele a passou pela minha barriga sabendo do efeito que causava e seguiu para os meus seios que já estavam livres do sutiã, arfei quando senti seu toque quente sobre um deles, o massageando. Wilmer se ajeitou sobre meu corpo colocando uma perna de cada lado do mesmo, sua outra mão seguiu o caminho da anterior adentro da minha roupa apalpando meu seio direito, aproveitando nossa falta de ele interrompeu o beijo, descendo, suas mãos pararam o que faziam, mas antes que eu pudesse reclamar ele levantou minha blusa a erguendo até meu colo deixando que meus seios ficassem a vista, sem a tirar. Ele deixou alguns chupões por minha barriga fazendo com que eu segurasse pequenos gemidos em minha garganta, parecia que nenhum ponto em meu corpo era desconhecido para ele, foi a vez de sua boca alcançar onde antes suas mãos estavam, segurei em seus cabelos curtos sentindo todo meu ar desaparecer, eu me esforçava para manter meus olhos abertos enquanto ele não os tirava de mim momento nenhum, minha intimidade implorava por atenção, e a cada momento que eu sentia sua língua em um local tão sensível e seus olhos cravados no meu com uma intensidade e desejo que parecia maior toda vez em que fazíamos aquilo.

 Enquanto ele alternava entre um seio e outro, senti sua mão descer e desabotoar minha calça, a adentrando, soltei um gemido baixo sentindo seus dedos em minha carne molhada.

_Você não tem ideia de como eu fico quando você fica assim para mim._ não consegui responder, eu estava inebriada de uma forma que só ele conseguia me deixar, um de seus dedos me penetrou formando um gemido mais alto e rouco em meus lábios, enquanto o polegar estimulava meu clitóris, tive vontade de xingá-lo de todas formas possíveis. _Quando nós não pudermos agir como um casal perto dos outros, quero que se lembre da forma como eu te deixo._ ele voltou a beijar meu pescoço._ Como eu te toco, como eu te beijo._ Ouvi uma risadinha perto do meu ouvido._ Como eu te fodo.

 Agarrei-me em seus ombros nus, que já estava sem camisa, quando ele aumentou a velocidade de seus movimentos.

_É só você que pode fazer isso por mim._ consegui dizer entre a respiração entrecortada e gemidos. Eu estava próxima de um orgasmo quando ouvi a campainha tocar, de primeira parecia um som distante de nós, até tocar de novo e de novo, preferi ignorar achando que não era ninguém em especial.

 Então ouvi o barulho de chaves.

_Demi._ Era a voz mais do que conhecida de Marissa.

 Abri os olhos e empurrei Wilmer.

_Merda, merda, merda._ repeti, lá fora ela parecia cada vez mais perto de destrancar a porta._ Ela sabe onde ficam as chaves reservas.

 Ele correu para o quarto enquanto eu tentava melhorar meu estado a caminho da porta, passei a mão por meus cabelos e abaixei minha blusa tentando disfarçar o volume de meus seios. Respirei fundo e cheguei ao exato momento em que ela abriu a porta.

_Porque a demora em abrir essa coisa?_ seus olhos caíram sobre mim, no mesmo instante ela ficou desconfiada._ Interrompi alguma coisa?_ ela analisou a sala.

_Não, claro que não. _desconversei.

_Uhum._ fez entrando no local enquanto eu fechava a porta, subitamente ela parou._ Desde quando você calça quarenta e dois?

Pigarreei vendo os chinelos perto do sofá.

_Niall deve ter deixado aqui da última vez que veio._ engoli em seco.

_Sei._ ela deixou sua bolsa sobre o sofá e andou a passos lentos pela casa e se virou para mim._ Demi, se você está saindo com alguém eu quero saber quem é, sou sua melhor amiga.

 Quando abri a boca para responder, ouvimos um barulho vindo do quarto, ela sorriu vitoriosa e saiu na mesma direção, xinguei mentalmente indo atrás dela. Wilmer já vestido pegava um porta-retratos no chão quando ela o viu e paralisou mais uma vez.

_Wilmer?_ com os olhos semicerrados ela revezou entre eu e ele._ Demi... vocês... Como?

_Eu posso explicar._ eu disse enquanto ela saia em disparada de volta a sala._ Espera.

_Explicar o que? Que você transa com meu chefe, com seu chefe e nunca me disse nada?_ ela cruzou os braços me fuzilando com o olhar._ Desde quando?

_Marissa, ninguém podia saber.

_Eu não sou ninguém, sou sua melhor amiga, ou pelo menos acreditava que era._ drama sempre fora o forte dela.

_Nós não podíamos arriscar._ tentei explicar.

_Desde quando eu sou um risco pra você?_ bateu a palma da mão sobre suas coxas, seu olhar foi para trás de mim._ E quanto a você? Pensei que também fôssemos amigos. Eu era um risco para vocês dois? É isso? Agora todos aqueles olhares fazem sentido, eu sou tão idiota. Você devia ter me contado.

 Bufei.

_Do mesmo jeito que você e Niall me contaram sobre vocês?_ cruzei os braços.

 Ela arregalou os olhos, seus lábios se abriram e fecharam diversas vezes, mas ela não disse nada.

 Ouvi Wilmer pigarrear atrás de mim, mas não o olhei.

_Acho melhor eu ir. _tocou minhas costas e deixou um beijo rápido sobre minha cabeça, ela já não conseguia me encarar mais, quando ele tentou se aproximar dela, ela se afastou abruptamente._ Nós ainda vamos conversar.

 Quando a porta se fechou, voltei a perguntar.

_E então? Acha que eu nunca percebi?

_Ele te contou?_ foi a única coisa que ela perguntou.

_Não e isso me magoa ainda mais._ descruzei os braços, agora eu é quem estava irritada._ Meus dois melhores amigos juntos e nenhum dos dois me disse nada.

_Nós íamos te contar, juntos._ tentou se justificar._ Mas não justifica o fato de você não ter me dito nada sobre você e Wilmer, vocês também são meus amigos.

_Eu também ia te contar, mas nós ainda não podíamos, como você mesmo disse ele é meu chefe e isso pode me colocar em risco dentro do departamento.

_E você acha que eu contaria para alguém?_ sorriu com sarcasmo._ Eu apoiaria vocês e até te ajudaria a se encontrarem.

_Eu também apoiaria você e Niall, nós duas estamos erradas.

_Isso ainda não justifica._ ela pegou sua bolsa sobre o sofá e saiu em direção à porta.

_Marissa, nós ainda não terminamos._ segurei em seu braço, ela me encarou com os olhos cheios de raiva._ Por favor, isso é um segredo.

Sem responder nada ela se soltou e saiu batendo a porta atrás de si. Bufei passando a mão por meus cabelos e me sentando no sofá. Sobre a mesa meu celular vibrou alguns minutos depois, vi na tela que era uma mensagem de Wilmer.

“Está tudo bem? Desculpa sair daquele jeito, achei que vocês precisariam conversar, mas acabei de vê-la saindo furiosa.”

“Nada feito, ela me odeia.” Digitei.

“Ela não te odeia, só está surpresa, nós devíamos ter contado.” Respondeu um tempo depois.

“Eles também deviam ter me contado.” “São meus melhores amigos”.

“E nós dois somos dela.” Franzi o cenho, eu ainda não sabia sobre a amizade deles, sempre foi nítido que se davam muito bem, mas não a serem melhores amigos. “Vai ficar tudo bem, vocês vão se entender. Quer que eu volte?”

Suspirei.

“Melhor ir para casa, nos vemos no Casey’s, lembre-se que ainda não terminamos.” Eu podia jurar que ele sorriu do outro lado.

“Não se esqueça do que eu disse.” Eu sorri e larguei o celular, Wilmer tinha razão, eu e Marissa ainda nos resolveríamos.

 

 O Casey’s estava cheio naquela noite, talvez pelo grande cartaz anunciando que naquela noite nós teríamos uma apresentação especial, Normani e seu parceiro de dança se apresentariam antes que ela entrasse em uma turnê pelo país, eu não poderia estar mais orgulhosa dela. Todos do departamento a conheciam e estavam lá para prestigiá-la e desejar boa sorte. Inclusive Marissa que permanecia de cara fechada para mim, Niall também estava lá e eu o ignorava também, assim como todas as suas mensagens e chamadas perdidas em meu celular, eles estavam juntos, mas sem muitas intimidades. Wilmer chegou um tempo depois e por mais que eu quisesse abraça-lo e desabafar sobre o quanto eu estava chateada com aquela situação toda, tive de me contentar com um e um aperto de mãos. Nós quatro acabamos ficando em mesas separadas, enquanto eu ficava com Kat, Michael, Paul, Candice, Lauren e Camila. Tentei não demonstrar que eu e minha amiga não estávamos bem para que não tivesse de explicar nada.

 Entre uma bebida e outra nós entrávamos e saíamos de assuntos aleatórios e hilários sobre nossas vidas. Michael e eu já não éramos um problema, o que tinha acontecido ficou para trás e nós nos dávamos bem melhor assim, vez ou outra eu notava o olhar enciumado de Wilmer sobre nós o que me fazia rir.

 Durante a apresentação de Normani o local inteiro ficou em silêncio e atento em seus movimentos, era nítido o porque de ela estar crescendo em uma carreira, cada passo, cada movimento, até a forma como seus cabelos encaracolados batiam em seus ombros pareciam ensaiados, ela tinha a técnica perfeita e uma paixão notável, não seria difícil vê-la nos maiores palcos futuramente. Quando ela e seu parceiro pararam ao final da música com a respiração pesada, o bar inteiro foi à loucura, em aplausos e gritos. Ela sorria sem parar e assim que conseguiu veio até mim.

_Normani, você foi incrível. _ a abracei apertado._ Tenho certeza de que você arrasará em qualquer lugar que for.

 Ela abriu um lindo sorriso de gratidão.

_Obrigada. E obrigada por vir, mas acima de tudo quero te agradecer pelo o que vocês fizeram por mim, fiquei sabendo que prendeu os culpados pelo tiroteio. Jamais serei grata o suficiente por terem salvo a minha vida._ a abracei novamente.

_Não precisa agradecer, só continue fazendo o que ama e tenha bastante cuidado.

_Pode deixar._ sorriu e se desculpou, pois precisava atender aos outros.

 Senti meu celular vibrar no bolso de trás da minha calça jeans.

“Não sei se poderemos nos ver depois, recebi uma notificação, tenho de ir até ao departamento.” Era Wilmer, o procurei com o olhar, mas ele já devia ter saído.

“Tudo bem, te vejo amanhã?”

_Senhorita Demetria?_ levantei a cabeça vendo um garçom com um sorriso simpático em minha frente.

_Sim?_ bloqueei o celular voltando a colocar em meu bolso.

_Parece que alguém teve um problema no estacionamento e acabou esbarrando no seu carro._ disse um pouco mais sério.

_Só pode ser brincadeira._ resmunguei._ Obrigada.

 Saí no mesmo instante em direção ao estacionamento, a noite estava fria. O lugar estava vazio, franzi o cenho notando que não havia ninguém, pelo visto o culpado já havia dado o fora, dei graças ao seguro, porém o que mais chamou minha atenção foi que não havia problema nenhum com meu carro.

_Olá, detetive Devonne?_ ouvi uma voz feminina vinda de trás de mim, me virei e vi uma mulher loira que não me parecia estranha.

_Quem é você?

 Ao invés de responder, ela apontou uma arma de choque para mim e disparou antes que eu pudesse ter qualquer reação. A descarga elétrica causou uma dor enorme em meu peito e fez com que eu perdesse todos os meus sentidos, a última coisa que vi foi o chão gelado contra o meu rosto e a feição indecifrável da mulher a minha frente.

 

NARRADOR ONICIENTE

 Assim que Wilmer chegou ao departamento correu até sua sala, no entanto foi interrompido pela recepcionista.

_Delegado? Não é seu dia de folga?_ a ruiva de quarenta e poucos anos perguntou.

_Recebi uma notificação, sabe do que se trata?_ perguntou.

 A mulher negou com a cabeça.

_Não senhor, não há nada dirigido ao senhor._ respondeu prontamente.

 Wilmer franziu o cenho estranhando a situação.

_Elizabeth, alguém esteve em meu andar?

Ela pensou por alguns instantes.

_Somente a responsável pela limpeza. Aconteceu alguma coisa?

_É o que vamos descobrir.

 

O pacote sobre sua mesa chamou a atenção de Wilmer, ele levantou a caixa e viu que se tratava de uma maquete, ou melhor, uma miniatura. Um pequeno recorte do deserto, um carro de brinquedo amassado de cabeça para baixo e sob ele uma boneca. Pegou uma luva em sua gaveta e levantou o brinquedo, a boneca parecia ter vida, visto que sua mão se movimentava, como se ela quisesse sair, ele notou que ela vestia uma calça social e um blazer, notou também que ela tinha os cabelos compridos e castanhos, o que o apavorou era que aquela boneca era a miniatura perfeita de Demi.

 


Notas Finais


Vejo vocês no próximo haha
Beijos


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