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História Dear Destiny: onde mora o coração? - clace - A primeira conversa civilizada


Escrita por: Nah_sherwood

Notas do Autor


Oi oi gente

Tive um problema com a fic do vampiro então essa semana não vai ter.

Capítulo 5 - A primeira conversa civilizada


Capítulo narrado por clary fray 


" Querido destino, de todas as coisas que aconteceram, a ultima que eu esperaria era uma conversa civilizada com um caipira gato e idiota que fosse abrir um pouco minha mente." 


Vou em direção ao banheiro mas percebo algo que não tinha visto antes. Uma folha dobrada em cima do meu criado mudo. Me aproximo pegando o papel.

" Sei que agora provavelmente estará furiosa, pois fui embora sem te avisar. Não queria que soubesse para não fazer uma cena e tentar ir junto. Quero que fique na fazenda para ser concertada. Sua mãe também iria gostar disso. É o melhor para a se fazer. - V.M "

- Eu não posso acreditar...- sussuro com a voz cheia de raiva. - o melhor a se fazer? Serio? E ainda coloca minha mãe no meio. Não! - Rasgo a carta em pedacinhos - Não..não e não!!

Jogo em direção a parede e vejo os papeis voar. Sinto meu corpo pegar fogo de raiva. Quando estava na cidade eu fazia aulas de luta para extravasar a minha raiva mas aqui nesse fim de mundo, o que eu vou fazer?

Vejo um vaso de flor em cima do criado e o pego jogando na parede com raiva. O cristal se estilhaça em pedaços. Puxo o quadro da parede o jogando contra o chão.

- Eu não preciso de você, pai !!! - meu olhos se enchem de lágrimas.

Jogo os travesseiros longe. Pego o abajur o tacando no chão onde se quebra. Vejo minha imagem no espelho. Meus cabelos estão desgrenhados e sem o liso habitual. Meus olhos estão mais claros pelas lagrimas e minha bochecha vermelha com a raiva.

Pelo reflexo vejo o retrato com meu pai. Por meio segundo fico cega com a raiva e logo me arrependo quando pego a cadeira de canto e jogo contra os retratos. Vejo atingir o porta retratos de minha mãe que cai no chão destroçado.

- Não..- minha voz falha.

Corro ate la me ajoelhando e sinto minha pele se cortando com os cacos. Afasto os restos que sobrou e pego a foto que esta com um risco no canto onde esta o girassol. Percebo meus dedos trêmulos. Sinto um sufoco como se não conseguisse respitar.

Minhas lágrimas descem quentes pelo rosto. Me levanto colocando a foto em cima da cômoda e saiu do quarto. Desço as escadas passando pela garota dos cabelos negros que vê ontem.

- Clarissa ?- ela diz meu nome enquanto passo ao seu lado mas nem ligo. Acho que seu nome é izzy.

Passo pela sala e saiu no jardim. Minhas respiração falha e olho ao redor ate ver o estábulo. Corro na direção da construção de madeira sem ligar para meus pés descalço. Entro no estabulo vazio e corro em direção a Eclipe que fica agitado ao me ver.

Pego a sela e entro onde esta preso. Arrumo ele com uma agilidade incrível. O puxo para fora do cercado e ele me segue de bom grado. Dou um suspiro passando a mão em sua crina macia. Monto nele com uma habilidade que bem sabia que tinha e começo a cavalgar. Saiu do estabulo escutando um grito ao longe.

- Jace !!! - É a voz de izzy - Ela vai se machucar !!!

Pelo canto do olho vejo eles saindo de dentro da casa. A expressão dela é de horror. Percebo jace arregalar os olhos quando tira o chapéu e percebo o olhar de pânico ao me ver montada no cavalo.

- CLARY !!!! - Ele grita saindo correndo em minha direção.

- Vai !! - grito para eclipse que despara em direção ao Jardim.

Ele corre ate os fundos onde percebo uma área com árvores altas e um pouco escondido um caminho de terra. Sinto um aperto no peito e ele cavalga em alta velocidade na direção das árvores.

Meus cabelos voam rebeldes e sinto um arrepio de frio com o vento batendo em mim. Minhas lágrimas escorrem para trás com a velocidade. Sinto algo crescer dentro de mim. Uma sensação de paz se aproximando.

Atrás de mim escuto outro galope vindo rápido. Olho para trás para tentar ver quem é e perco o controle das rédeas. Eclipse tenta parar de uma vez e sinto a velocidade diminuir. quando olho para frente arregalo os olhos.

- Aaaah !!! - grito fechando os olhos com força.

Sinto o impacto ao cair batendo as costas no chão. O ar escapa de meus pulmões com a força da batida. Fico paralisada caida no chão com as vistas turvas. Sinto todo meu corpo doer. Algo se aproxima de mim.

- Droga !! Respira devagar - escuto a voz se aproximar. Vejo uma mecha loira ao meu lado mais ainda estou tonta. - tenta respirar devagar. Você bateu as costas com força no chão, mustang.

- Ja..ja..Jace. - consigo falar sem muito ar.

- Precisa respirar aos poucos. - diz segurando minha mão. - inspira..expira...inspira expira. - começo a seguir as suas orientações. - Sei que parece que não esta respirando mas você esta.

Aos poucos sinto minha respiração voltar ao normal. Minha vista vai entrando em foco ate que vejo o rosto preocupado de Jace. Tento me levantar mas solto um gemido de dor.

- Onde esta doendo?- pergunta

- Todo o corpo. - falo em um resmungo.

Ele começa a apertar meus dedos e sobe para a mão, depois pulso, antebraço, ombros, costelas, Coxas e tornozelo. Ele coloca a mão em meu rosto e passa os dedos de leve procurando algum machucado.

- Acho que estou inteira - consigo falar

- Não quebrou nada - diz.

- O que está fazendo aqui ?- pergunto.

Ele segura minhas mãos me dando apoio e me sento vendo eclipse parado ao lado de outro cavalo. Viro para ele.

- Vim salvar a princesa em perigo. - fala com sarcasmo.

- Claro. -falo bufando. - E você seria o Príncipe?

- Olha que coincidência - diz com um sorriso idiota no rosto. - minha cabeça estaria rolando agora se não salvasse a filha do rei.

- Não se preocupe. - falo. - O rei não liga para a filha.

- Não é verdade. - fala franzino a testa. - Ele esta fazendo isso para o seu...

- Se falar que é para o meu bem, eu juro que mato aqui mesmo e escondo seu corpo. - rosno.

- Você faz ameaças de morte demais. - diz ele.

- Deveria cumpri-las. - resmungo.

- O que estava pensando ? - pergunta

- Em nada..precisa sair um pouco. - falo

- Saiu correndo da casa e pegou o cavalo mais perigoso e arisco que temos. - ele se vira para eclipse e para mim. - Espera, como conseguiu montar nele.

- Coloquei o pé no estribo e...

- Não estou falando disso. - ele revira os olhos. - Ele não me deixa nem entrar no cercado, quanto mais monta-lo.

- Esqueceu que ele é meu ?- pergunto

- Mas faz anos...aliás, você cavalga muito bem - diz

- Já me falaram isso. - falo com um sorriso sapeca.

- o que ?- ele levanta a sobrancelha. - Estou sentindo uma malícia nesses olhos.

- Eu nunca faria isso. - falo sorrindo.

- Posso perguntar uma coisa?- pergunta

- Você é bem intrometido, não acha?- ele da um sorriso.

- Eu sei disso. - diz - Por que saiu com o cavalo?

- Queria ficar sozinha. Meu pai me deixou de novo. E sem perceber, quebrei o retrato da minha mãe...por um momento foi como sentir a perda dela toda de novo. Não conseguia respirar e estar em um lugar desconhecido, não ajudou em nada.

- Não está em um local desconhecido. Você nasceu aqui..- diz ele. - É sua casa

- Minha casa é na cidade. - falo - Eu não lembro de nada do que vivi aqui.

- Isso as vezes é reflexo de algum trauma. - fala.

- Virou meu psicólogo? - falo. - Eu sei que é um trauma mas não sei o que é.

- Sempre é grossa assim ?- pergunta

- Eu passo em médicos a anos mas nenhum soube me responder - reviro os olhos.

- É porque a única que pode responder isso, é você. - ele me encara com aquele de pena.

- Acho que já estou melhor pra me levantar- falo. Ele segura minhas mãos e da apoio me levantando. Paro de pé ainda um pouco tonta.

Ele se afasta amarrando eclipse no outro cavalo que percebo ser todo negro. eclipse relincha para jace irritado.

- Eu disse que é teimoso - Fala vindo em minha direção.

- Ele só obedece a dona - falo com um sorriso provocador.

- Dois rebeldes se entendem - diz

- Esta me chamando de cavalo de novo !- protesto

- Jamais faria isso - diz com ironia -

Ele me ajuda a subir no cavalo todo escuro, me erguendo pela cintura.

- Só não faça mais isso. - diz subindo e se posiciona atrás se mim. - Promete que não vai fazer essa burrada de novo.

- Não posso prometer nada, princepe - respondo com sarcasmo.

- Acho que prefiro mesmo é ser peão. - sinto o calor do seu corpo atrás do meu. - Assim posso domar um Mustang.

- Vai tentando, caipira - falo enquanto cavalgamos devagar de volta a casa. 


Notas Finais


O que acharam?


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