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História Dear Lemon Boy - Porque gosto tanto do seu corpo maçã


Escrita por: bloom_sky

Capítulo 27 - Porque gosto tanto do seu corpo maçã


Fanfic / Fanfiction Dear Lemon Boy - Porque gosto tanto do seu corpo maçã

No dia seguinte, Kirishima Eijiro tinha conseguido ser ainda mais atrevido do que normalmente era. Seu jeito nunca mudava, apenas recebia mais e mais quantidade de abuso de sua parte quando o assunto era me atormentar e me deixar sem palavras. Seus gestos eram os meus favoritos e claramente não seria algo que eu admitiria. Pela manhã, tomamos café juntamente de meus pais, e os risos não podiam ser mais verdadeiros do que haviam sido. Todos estavam felizes com nossa junção, e as piadas do meu pai e Kirishima acabaram se complementando, o que fez eu e minha mãe notarmos as igualdades entre eles.

Quando foi para arrumar tudo, o menino fez minha mãe me zoar e xingar ainda mais ajudando ela a fazer tudo. O que eu ouvi foi sobre como eu era bruto e individualista, sempre brigando quando ela iria me ajudar a arrumar a casa e reclamando quando ela pedia ajuda. Era algo normal de família, acreditava que muitas famílias também eram assim, mas a minha mãe fazia questão de fazer Kirishima saber das nossas intrigas. Após isso, saímos de carro com minha família para aproveitar um pouco, parecia mais um dia qualquer, mas segundo a mulher era uma data quase que comemorativa.

— Não é sempre que meu filho faz boas escolhas – zombou e fez o menino rir, segurando minha mão enquanto eu olhava para a janela, vendo a estrada passar pelos meus olhos.

— devo dizer o mesmo sobre você então – Resmunguei e a mesma soltou o volante para me bater, fazendo meu pai se desesperar e pegar o mesmo quase que de imediato.

As coisas não deram errado, mas foi super inconveniente. Eu nem ao menos sabia para onde estávamos indo, não parecia um lugar tão bom, não era a praia, não tínhamos trajes de banho, não era um restaurante, não estávamos com roupas menos confortáveis e também não era uma tendinha, minha mãe odiava o cheiro do óleo que ficava grudado nas roupas depois. Então era um mistério para mim, e irritante o tempo que ficava quieto só escutando os outros jogando um jogo de carro, aqueles de viagem que ninguém aguenta.

— eu vejo com meus olhos... Uma coisa com K – Disse Kirishima olhando justamente para mim, com um sorriso afiado, sabendo que eu não era bom nas adivinhações e tentando fazer eu pensar no óbvio.

— Katsuki! – respondeu Masaru, meu pai, com uma voz animada e vibrante, olhando para trás de seu banco e me olhando. — Eijiro está olhando para Katsuki.

— Isso aí! – O ruivo se animou com o outro e fechou seus punhos a frente de seu rosto, parando de me olhar e me fazendo revirar os olhos. — estava olhando a coisa mais linda do mundo, que começa com K.

A mulher no volante fez um barulho sonoro de carinho e eu grunhi para a mesma e chutei seu banco, a deixando furiosa novamente. Eu preferia a mesma com raiva do que daquele jeito tão calma, ainda assim, podia dizer que gostava de os ver sorrindo. Eu sorria também, era inevitável, Kirishima sempre me fazia sorrir. Quando por fim chegamos no lugar, eu tive a maior certeza de que não era nada que eu poderia imaginar, era estranho, não fazia o tipo da minha família, não fazia o tipo da minha mãe para ser exato, mas pensando bem, podia fazer o estilo de Eijiro.

— churrascaria? – falei indignado, seguindo-os para dentro do lugar e me sentando ao lado do ruivo em uma das mesas em conjunto, vendo o vidro que rodava como uma bandeja na mesa e a frente de nós um tipo de fogão sem bocas, parecido com o de fritar hambúrguer. — Por que ?

— porque carne é uma boa forma de comemorar. Eiji você gosta de carne, não é mesmo?

— sim! Eu gosto muito – O menino estava muito mais animado do que podia ter pensado, seu sorriso atravessava todo seu rosto e completava seu semblante delicado.

Eu deixei passar a curiosidade assim que o homem chegou a nossa frente, batendo suas facas uma na outra e pegando sua carne e começando a temperar está na nossa frente. Ele fazia isso muito bem, mas não parecia nada demais, pelo menos para mim, mas para Eijiro parecia impressionante. Seus lábios se afastavam e se abriam em um “O” quase que perfeito, não deixando passar nenhum movimento de carne ou tempero, vendo como o outro dourava os peixes e como deixava a carne vermelha tão molinha mas suculenta de se ver. Para que no final, servisse nos pratos com alguns legumes e molho, de uma forma que tudo parecesse chique mas simples.

— ISSO ESTA DESLUMBRANTE – Falou de boca cheia, arregalando os olhos e deixando que todos vissem seus lábios sujos de molho picante.

Eu caí na risada com este no mesmo instante, eu não conseguia parar de rir da sua cara, não era uma forma de deboche ou parar zoar ele, era apenas porque era engraçado. Mas ainda assim, minha mãe chutou minha canela com força e sorriu falsamente, mostrando como estava irritada comigo.

— Ignore ele, Kirishima. Está realmente muito boa – ela sorriu e foi cordial, voltando a comer.

Quando acabamos e fomos para casa, Eijiro tomou banho e se preparou para dormir, ficando sentado na cama com o celular na mão, jogando mais um de seus RPG’s que eu não via razão ou graça. E enquanto este não me dava atenção, eu apenas me sentava no chão a sua frente e ficava lendo meu livro sobre “como acabar com seus inimigos em poucos passos”, enquanto ouvia TNT do AC/DC uma das minhas bandas favoritas e com toda razão. O talento era óbvio e a voz era explosiva, como a minha, poderia chegar a fazer um cover, com a ajuda de Kyoka talvez conseguisse.

Foi quando senti um doce carinho em minhas madeixas, os bagunçando mais do que normalmente, fazendo com que meus fios afiados ficassem mais lisos, semelhantes a como ficavam quando estava na estágio com Jeans. Quando virei meu rosto para cima, vi Kirishima se afastando e mostrando seu medo, mas, apenas me ergui para pegar a almofada, colocando em seu colo e voltando a deitar minha cabeça ali, para receber mais daquele carinho que eu tinha gostado bastante. Ele demorou, mas voltou a fazer, sorrindo para mim e deixando seu celular de lado para ter ambas as mãos ao meu dispôr.

Quando notei, já estava na cama com ele aos beijos. Ele estava certo, certo sobre quase tudo, os beijos eram deliciosos e irresistíveis. Era estranho sentir a necessidade de fazer outras coisas mas eram reais. E ao seu lado, eu quis que ele me tocasse. Sua palma era grosseira, mas delicada, seu toque era suave, como de uma nuvem, suas mãos sempre sofreram de calos, mas seus machucados lhe causavam ainda mais charme e doçura no toque, que quase me fazia dormir.

Eu me revirava na cama e me deliciava em prazer. Quanto mais eu o tinha em minha, mas sabia que ele era meu e essa certeza me mantinha firme naquela cama. Meus lábios foram tocados e abafados por aquelas mesmas mãos, me ajudando a diminuir meus gemidos e barulhos, porque sinceramente, era difícil se conter quando alguém tão bom estava em trabalho. Ele se mexia em perfeita sincronia a mim, seu corpo se encaixava tão bem e as dores de uma vez não existiam mais, ao contrário me sentia sedento, querendo sempre mais. Uma vez bastou para que eu estivesse cansado e ele não, e na segunda vez eu tive certeza que sua durabilidade era maior que a minha. Na receita vez eu queria pedir por arrego, mas não o faria, eu ainda conseguia aguentar, não importava quantas vezes meus olhos se revirassem. Na quinta ele se cansou e FINALMENTE paramos, mas no banho, ele tentou novamente, e acabamos fazendo mais uma vez. Depois de horas enrolando, fomos nos deitar e exausto eu capotei. As marcas já eram os menores problemas e o Domingo assim se acabava.

Os dias se tornaram mais comuns, com muitos problemas e sempre resolviamos com sexo. Quando ia treinar e eu queria fugir, lhe puxava para as moitas e lá mesmos fazíamos uma vez ou duas. No vestiário esperávamos todos saírem e lá também fazíamos. Na quadra entre as arquibancadas, nas salas de aula, sempre tinha um bom lugar para se esconder e foder. Pelo menos eu tinha pensado que era bom demais para ambos, a adrenalina, a coragem.

— Bakugou, precisamos tomar mais cuidado com isso. – Reclamou o menino me olhando de sua varanda. — não estamos nem tendo tempo para nos concentrar.

— claro que temos nos concentrado! Você é bundao, cabelo de merda. – resmunguei e bati na pedra que formava a cerca da varanda.

— então vai me dizer que lembra de todas as informações que deram sobre nossa missão?

— claro que sim! – e sabia mesmo. Mas o outro era mais lerdo do que eu, precisava de mais tempo para associar tudo. — ódio. Tudo bem. Amanhã e depois de amanhã vamos reunir o grupo e iremos estudar a missão. Vamos nos aprontar.

Seu sorriso apareceu e ele saltitou, saindo da varanda e então deixando que apenas o eco de sua porta me fosse ouvido. Adentrando no meu quarto e me deixando um grande beijo nos lábios.

— vou ir avisar todos.

Ele não me deu nem mesmo tempo, saiu correndo e feliz, indo contar para nossa esquadrão tudo que iríamos treinar. Ele realmente estava lidando com minha antiga pressão para que treinasse mais do que qualquer um. Mas, eu me sentia abandonado naquela questão. Meu corpo se tornava cada vez mais viciado no corpo alheio, e lhe ver era um clímax, a todo momento eu o queria sentir. E que mal tinha?



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