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História Dear Ômega - Quatorze


Escrita por: darit

Notas do Autor


Olá meu amores ❤️
Espero que gostem desse capítulo, ainda não organizei a fic, mas trouxe ele msm assim. ✊🏻😔

Capítulo 14 - Quatorze


Jongin estava observando o quadro de avisos do cursinho quando sentiu uma mão em seu ombro e se virou rapidamente, meio assustado.

— Oi — o alfa que havia o tocado, falou meio constrangido pelo susto que dera no ômega.

Jongin se lembrava vagamente dele, do dia da confusão com Beom, era o mesmo cara que lhe dera balas, "açúcar para acalmar os nervos". Respirou fundo, sorrindo simpático.

— Ah, oi... — tentou forçar a memória, mas percebeu que realmente não sabia o nome do alfa.

— Chanyeol — comentou, sorrindo contido ao ver o rosto do ômega assumir um tom meio corado — tudo bem você não lembrar, a gente meio que não se apresentou.

— Eu sou o Jongin — se apresentou, estendendo uma das mãos para o alfa que a aceitou.

— Muito prazer, você parece bem melhor agora.

— É, aquele dia foi meio complicado — murmurou. Ja Havia passado um mês desde toda aquela confusão, um mês que sua vida mudara quase que completamente e ainda se sentia meio desconfortável em falar sobre isso, principalmente com um estranho.

— Tudo bem, não precisa falar sobre isso — sorriu e Jongin assentiu, ficava feliz por poder deixar o assunto de lado. — Você pode me ajudar?

— Do que você precisa? Perguntou prestativo e Chanyeol riu, negando com a cabeça?

— Você é sempre tão disponível assim? — Quis saber.

— Só com pessoas que já me deram doce. — Brincou e o alfa riu um pouco mais.

— Eu tô começando hoje e tô meio perdido com as salas e horários, você pode me ajudar? — Perguntou, mostrando uma folha com informações para o ômega que apenas assentiu enquanto pegava o papel.

— Estamos na mesma sala, podemos ir juntos pras aulas se não se importar — ofereceu, vendo Chanyeol olhar para os lados como se procurasse alguém, antes de voltar-se para si novamente.

— Seu namorado não vai ficar chateado? — Questionou, deixando Jongin confuso. — Ele parecia bem nervoso aquele dia que nós conhecemos.

— Ah, o Sehun não é meu namorado, ele é meu melhor amigo e aquele dia, realmente foi um pouco louco. — Respondeu, vendo o alfa assentir — vamos?

Chanyeol assentiu, seguindo lado a lado com o ômega pelo corredor enquanto engatavam em uma conversa animada.

***

Jongin entrou em casa e deixou a mochila sobre o sofá, indo direto pra cozinha e rindo ao encontrar Sehun assaltando a geladeira.

— Achei que estivesse doente demais para ir pro cursinho, mas vejo que tá saudável o suficiente pra comer besteira antes do almoço — murmurou em tom de ironia enquanto mexia no prato em que Sehun empilhava uma variedade de recheios para seu sanduíche, o que incluía picles e geleia de goiaba — não sei como vc consegue comer essas coisas.

— Da mesma forma que você consegue tomar café sem açúcar, mesmo que ame doces.

— É completamente diferente.

— Não, não é — Sehun resmungou, se afastando da geladeira para abraçar o melhor amigo.

Nesse um mês em que dividiam a casa e uma rotina, aprenderam a se adequar um ao outro. Diferente do que Jongin havia pensando, não foi tão difícil assim se sentir em casa, principalmente quando tinha o melhor amigo agindo com toda a naturalidade possível e o tratando como família e mesmo que a relação com Kyungoso seguisse naquela indefinição estranha, ele tinha Sehun ao seu lado.

Kyungsoo passava a maior parte do tempo fora de casa, Sehun tentara convencer Jongin de que o pai havia pego muitos casos e nada tinha a ver com evitar o ômega. Quando o alfa mais velho estava em casa, também estava ocupado demais para dividirem momentos juntos. Ele vivia preso no escritório e quase nunca se juntava a eles nas refeições. Jongin decidiu focar nas suas coisas, não podia forçar Kyugnsoo a nada, também não poderia viver para sempre se sentindo culpado pela situação, tinha seus estudos, faltavam apenas três meses para o vestibular, precisava se concentrar nisso, fazer o melhor possível para trabalhar em seu futuro.

Sua marca já havia cicatrizado completamente e embora ele e Kyungsoo ainda estivessem ligados, raramente compartilhavam alguma emoção, mesmo que ele ainda pudesse sentir levemente o estresse de Kyungsoo nos fias que o alfa trabalhava além da exaustão, assim como tinha certeza que o alfa podia senti-lo quando se sentia extremamente triste e com saudade da sua avó.

— Certo, rei da culinária, mas eu vou ajeitar o almoço, então essa gororoba aí vai ter que esperar — informou ao amigo que apenas riu e colocou as coisas de volta na geladeira. — pega as almôndegas pra mim.

— Eba, almôndegas caseiras — Sehun comemorou vendo o ômega rir — quer mais alguma coisa?

— Batatas, cebola e que você prepare um arroz.

— Qual o cardápio completo? — Perguntou, se aproximando do ômega enquanto deixava as coisas sobre a bancada antes de abraça-lo.

— Almôndegas com molho, purê de batata, arroz, hmmm e uma salada de brócolis com tomate uva, o que acha?

— Perfeito! — Falou empolgado pulando com o ômega entre seus braços, mas parou ao sentir o amigo se retesar. — Tudo bem?

— Seu pai chegou — Jongin murmurou e logo escutaram a porta da frente bater com certa força — e parece muito estressado, você deveria ir falar com ele.

Sehun se afastou do amigo e foi para trás do balcão, pegando uma faca e a tábua de corte, Jongbin o olhava confuso.

— Você deveria falar com ele, você é o ômega dele — comentou e antes que Jongin pudesse rebater aquilo ele continuou — mesmo que vocês não estejam juntos, o lobo dele e o seu se entendem Jong, até a sua presença e o seu cheiro vão acalmá-lo mais do que eu.

Jingin suspirou pesado, se dando por vencido, enquanto saia da cozinha e seguiu pelas escadas até o escritório de Kyungsoo. Bateu de leve.

— O que é? — Kyungsoo perguntou grosseiro e Jongin se retesou, mesmo assim empurrou a porta e viu o alfa largado na cadeira atrás da mesa, as mãos estavam no cabelo e ele parecia exausto quando olhou para o ômega. — Jongin, me desculpe — pediu, vendo o ômega se aproximar.

— Tudo bem, você está bem?

— Não, não tá tudo bem, não tenho direito de descontar minha raiva em ninguém e não, também não tô bem. 

Jongin se aproximou do alfa, parando ao seu lado, apoiado na mesa, a mão de Kyungsoo agora repousava sobre alguns papéis e ele estendeu a ponta dos dedos para tocá-la, Kyungsoo o olhou confuso mas logo inspirou, sentindo o aroma que o ômega liberava, era para o seu lobo, ele o estava acalmando.

— Obrigado, você não precisava — falou, mas não afastou sua mão do toque do ômega, ao invés disso fechou os olhos se recostando a cadeira e respirou um pouco mais fundo. — Esse mês tem sido uma loucura — começou a falar se sentindo confortável na atmosfera que o Jongin havia criado. — Suho está afastado e todos os caso deles recaíram sobre mim, e o diretor daquela empresa é realmente alguém complicado, ele é arrogante e impulsivo, ele é mau educado e eu realmente o odeio, mas ele é um dos melhores clientes que nós temos, não posso simplesmente mandá-lo para o inferno — Desabafou e Jongin apertou sua mão, o fazendo abrir os olhos e encará-lo.

— Você tem trabalhado demais, deveria tirar o resto do dia de folga — comentou, não precisava dar opiniões sobre os casos de Kyungsoo, sabia que o alfa não precisava daquilo, só precisava que Jongin o escutasse e estava feliz pela confiança que o alfa tinha em si, era a primeira vez que Kyungsoo se abria assim.

— Deveria — Kyungsoo murmurou sentindo-se cansado.

— Eu vou fazer o almoço, você quer me ajudar? O Sehun vai ajudar também e depois a gente podia só ver um filme qualquer, todo mundo junto. — Sugeriu meio incerto, mas sorriu quando Kyungsoo assentiu de leve.

— Eu vou tomar um banho antes — comentou, afastando a mão da de Jongin e se levantando.

Jongin sentiu a falta do toque imediatamente, sentia seu lobo frustrado enquanto Kyungbsoo se afastava e saia pela porta, de novo, para longe de si.



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