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História Death - R.i.p


Escrita por: Anonima6

Notas do Autor


Hey pessoainhas <3 quero avisar que com essas história postada, não quero defender e nem ofender qualquer religião, essas história veio do nada na minha cabeça com o objetivo de ganhar nota em um trabalho, apenas isso.

Capítulo 1 - R.i.p


Fanfic / Fanfiction Death - R.i.p

A penumbra caia sobre a sala gelada, o único ponto de luz que se emitia vinha do luar que batia nas janelas e se emanava na sala, que estaria sozinha se não fosse pelo homem sentado ao chão. As lágrimas cintilavam em seus olhos desgastados com o tempo, ele brincava com um frasco de comprimidos, em sua mão esquerda.  

Esses remédios serviam para aliviar sua dor,mas apenas por um tempo, pensava, mas agora irá aliviar completamente. Abriu a tampa e despejou um pouco em sua boca, os engolindo a seco. As lágrimas escapavam de seus olhos rapidamente, ela e a única que eu tinha, pensou, que agora se foi, como todos iam e como eu iria.

As memórias do dia que ela partia se repetia uma e outra vez em sua mente. O simples obrigada que ela disse na cama de hospital, antes de dar seu último suspiro e fechar os olhos para sempre, foi esmagador em seu peito. Eles tinham sido amigos, namorados e companheiros por muito tempo, quando ele recebeu a notícia que ela iria partir primeiro não conseguiu aguentar e quando ela finalmente partiu, se desmoronou.

Sentado no chão, o homem percebeu o quando estava deplorável, o relógio antigo fazia tic tac enquanto o ponteiro maior se movimentava, esse era o único barulho que vinha da casa toda era a sua canção de partida. Levou mais uma vez o frasco em sua boca, bebendo alguns comprimidos.

Suicída-se nunca foi seu objetivo, nunca imaginaria ele próprio fazendo isso, sempre teve uma vida tranquila e ótima, imaginava morrendo de velhice vendo seus netos já crescidos, seus filhos já haviam crescido assim como seus netos, mas não tinha nenhum por perto, e agora que sua companheira se foi ele estava sozinha com o maldito frasco.

A visão do homem já idoso ficou turva, as paredes tortuosas ameaçava cair sobre si, o chão de madeira pareciam que o engoliria. Por um momento ele pensou que chegava sua hora. Ele ergueu seus olhos tentando os fixá-los em algo até que viu uma garotinha de cabelos loiros entrando na sala com um urzinho em suas mãos, ele pensou que estava delirando devido a quantidade exagerada de remédios, mas a garotinha se sentou perto dele o olhando de perto sorrindo.

-Beba mais um pouco -Dizia a garotinha sentada em suas próprias pernas no chão -Está quase lá, você a verá logo, Jane. Esse é o nome dela certo?

Ao ouvir o nome de sua falecida esposa, o homem arregalou os olhos, e se perguntava se era verdade. Levou os frascos as lábios, mas foi interrompido. Por um homem alto, não parecia ser o tipo que ele deixaria entrar em sua casa -pensou o senhor.

-Não beba, posso fazer tudo ficar bem, seus filhos virão pegá-lo de manhã. -Disse o homem assustador que invadia a casa do senhor. 

- Não dê ouvidos a ele, pode estar com Jane antes do amanhecer, e não dos seus filhos que o abandonaram uma vez. -Disse a garotinha com a voz celestial. Nem parecia uma garotinha, não se enrolava nas palavras.

Vendo o brilho nos olhos da garotinha e a tentação de ver sua esposa novamente em outra vida, fez o senhor levar todo o frasco  em sua boca e engolir todo o conteúdo.

O senhor ao voltar seu olhar para a dupla de desconhecidos, percebeu que a garotinha não parecia mais uma garotinha, parecia como um monstro horrendo nem tinha cabelos loiros possuía um par de chifres e carregava uma cabeça humana em vez de um urso de pelúcia. Aquilo o assustou, sairia correndo e não aceitaria a proposta da garota, mas os remédios estava fazendo efeito, olhou para o homem que o prometera ajudá-lo, a luz emanava de suas asas, ele parecia triste e balançava a cabeça de um lado a outro desaprovava a atitude do senhor. Com um último balanço de cabeça o homem que portava luz desapareceu deixando o senhor com o monstro. 

O senhor sentia seu próprio coração desacelerar, e seu medo aumentava cada vez mais. Tinha escolhido errado, ele queria ir, mas não queria ir com aquela criatura que já sabia o que era.

O ar da sala ficou mais gélido, a porta da sala se abriu e fechou como se tivesse alguém a atravessando, o senhor olhou em direção a porta e o viu, o que andava sobre os mortais, mas nenhum era digno de vê-lo até que chegasse sua hora de partir. 

-Vamos logo com isso, quero ter mais uma alma para devorar -Sibilou a criatura horrenda.

A criação feita para recolher aquelas que chegava a sua hora olhou no fundo dos olhos do senhor e estendeu-lhe a mão. Por um momento o senhor se recusou a aceitá-la, sabia qual seria seu destino e não queria ir. Mas se surpreendeu estendo-lhe a mão para a criação divina.

-Ninguém recusa meu convite - Escutou o homem em sua própria cabeça. Antes de sentir a sensação de ser puxado do seu próprio corpo.


Notas Finais


Obrigada por lerem <3


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