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História Death Hotel - I'm not crazy


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


Olha só quem decidiu dar as caras depois de tanto tempo. HDSUDHAUSH
Bem, peço perdão pela demora, mas ultimamente estou com um bloqueio enorme, mesmo que eu já saiba exatamente o que vai acontecer, não sai. ;; Espero que compreendam, uh?
Hoje eu tentarei trazer mais um capítulo a vocês, amores! Então aguardem, uh? <3
E eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração à uma das minhas leitoras linda pela capa maravilhosa, eu realmente amei e estou agradecida. Obrigada, amora. <3
Boa leitura. <3

Capítulo 2 - I'm not crazy


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - I'm not crazy

Paris, França.

 

Taehyung

 

- Como ela está hoje, irmão?

Jin perguntou conforme se sentava em uma das poltronas da biblioteca, apoiando seus antebraços em cima da mesa à sua frente. Eu suspirei e virei-me de frente a ele, repousando a caneca vazia em cima da mesa.

- Continua da mesma forma, Jin. Hoje ela me acordou aos gritos, e com muito esforço consegui a acordar.

- Eu acho que deveríamos procurar algum tipo de ajuda para ela.

- Ajuda-la, Jin? Todos os hospitais dizem o mesmo: ela passou por um trauma muito grande, dê calmantes para ela. Ninguém consegue resolver o problema dela.

- Eu estou preocupado com a nossa irmã, Taehyung.

- Eu também, mas já não sei o que fazer.

- Eu não estou louca, Kim Taehyung.

Sophie falou assim que entrou na biblioteca, batendo a porta atrás de si conforme se aproximava de nós. Seus olhos irritados entregavam que ela havia escutado toda a nossa conversa, e graças ao barulho de seus dentes rangendo, percebi que ela se segurava para não surtar conosco.

- Sophie, eu não disse que você está louca.

- Mas é o que pensam. Eu sei o que vejo, sei o que escuto e o que sinto.

- São apenas pesadelos, Sophie.

- Pesadelos? – Ela sorriu, cruzando os braços. – Há meses estou sonhando com essas coisas e há meses não temos notícias de onde foram parar os corpos deles.

- Eles estão mortos.

- Não estão! – Gritou, batendo contra a mesa de vidro. – E, infelizmente, vocês só perceberão quando for tarde.

Ela ajeitou a bolsa em um de seus ombros e virou-se de costas para nós, caminhando em direção à porta.

- Para onde vai?

- Distrair-me.

- Você não pode sair sozinha, acabou de chegar.

- Quieto, SeokJin, ou não responderei por mim.

 

(...)

Sophie

 

Mesmo com a distância do centro com a minha casa, eu ainda andava rápido, como se precisasse chegar o mais longe possível para me acalmar, mas de nada adiantava a minha pressa, com ela eu apenas me sentia cada vez pior e cada vez mais incompreendida. Desde que chegamos à França eu venho presenciando coisas estranhas e sem explicações, assim como os pesadelos que a cada dia parecem fazer menos sentido. Eu não sei ao certo, mas algo diz que Jimin e Hoseok ainda vivem, e por mais que doa, sei que em breve algo ruim acontecerá conosco.

Eu continuei caminhando, agora um pouco mais lentamente que antes, então consegui distrair a minha cabeça com as várias lojas espalhadas pelo centro, cada uma mais bela e chamativa que a outra, mas foi em uma cafeteria que parei, pois como todos diziam, Paris tem o melhor café do mundo.

- Boa noite, o que deseja? – A atendente perguntou, então sorri.

- Um cappuccino com canela, por favor.

Eu sorri para ela e sentei em frente ao balcão, apreciando as luzes da cidade ao lado de fora do estabelecimento, e como de costume, o atendimento foi rápido. A atendente me serviu o café e eu suspirei ao sentir o doce aroma da canela misturada à espuma de leite acima do líquido, e imersa ao delicioso e adocicado sabor, nem ao menos percebi quando terminei a bebida, eu levantei-me e deixei o dinheiro sobre o balcão, mas antes que eu me afastasse, acabei rindo de um rapaz que tentava fazer seu pedido, mas graças ao seu sotaque e dificuldade com o francês, a mulher que o atendia não conseguia anotar o que ele queria, e a situação apenas piorou quando ele tentou falar em inglês com ela. Eu me aproximei e sorri para ele pouco antes de direcionar o meu olhar para a mulher atrás do balcão.

- Ele gostaria de dois Macchiato simples para a viagem.

Assim que eu esclareci o que ele queria a atendente suspirou em alívio e anotou em sua pequena caderneta, logo se distanciando de nós. Eu olhei para o rapaz ao meu lado e ele já estava de pé para me agradecer. Deus, que homem alto.

- Muito obrigado, senhorita.

- Não se preocupe, eu passei pelo mesmo quando cheguei aqui.

- Então não é francesa? – Ele ergueu uma de suas sobrancelhas e eu sorri.

- Sim, eu sou, mas não nasci aqui.

- E veio para cá recentemente?

- Fará um ano no mês que vem.

- De onde você veio? Seu sotaque não é indiferente para mim.

- Não acha que está fazendo muitas perguntas?

- Tem razão! Desculpe-me. – Ele balançou as mãos em frente ao rosto e sorriu. – De qualquer forma, obrigado.

Retribui o agradecimento alheio apenas com um sorriso, pois mesmo que ele fosse simpático, era estranho surgirem tantas perguntas em apenas alguns minutos. Eu segurei a alça de minha bolsa e sorri outra vez, finalmente retirando-me daquele lugar, mas conforme eu saia, ainda sentia o olhar daquele homem sobre mim, e mesmo com o incômodo, não ousei olhar para trás.

 

Seul, 01 de outubro de 2017.

 

Chanyeol

 

A manhã estava agradável, apenar de fria, e mesmo com a preguiça de sair para realizar meu trabalho, fui obrigado a levantar e me arrumar para cumprir com meus deveres. Eu estava prestes a sair do quarto com as malas com meus materiais, quando ouvi batidas na porta e uma voz feminina soar ao lado de fora. Eu sorri e abri a porta rapidamente, deparando-me com a mesma moça do dia anterior.

- Bom dia, senhor. – Ela sorriu. – O senhor Park o espera em seu escritório.

- Ah, eu iria procura-lo agora mesmo. – Retribui o sorriso dela, fechando a porta ao sair do quarto. – Por favor, guie-me até lá.

- Como quiser.

Ela sorriu discretamente e andou às pressas em minha frente, fazendo-me seguir seus passos com a mesma velocidade. Com o cansaço do dia anterior eu nem ao menos pude reparar na impecável decoração de Halloween do hotel, era tudo tão... real. Haviam potes de vidros de diferentes tamanhos espalhados por cima dos móveis, cada um com um pequeno pedaço de corpo humano dentro de um líquido, manchas de sangue pelas paredes brancas, crânios manchados de sangue, teias de aranhas, tudo o que era relacionado à bruxaria ou vampirismo, e tudo se destacava ainda mais com a iluminação em tons escuros. Realmente assustador.

A garota parou em frente a uma porta maior que as outras e a abriu sem olhar para mim, apenas dando-me espaço para entrar.

- Obrigado. – Sorri e ela acenou com a cabeça, distanciando-se de mim. – Com licença, senhor Park.

Fechei a porta ao entrar, mas quando olhei ao redor do escritório, não vi ninguém, estavam apenas eu e as diversas estantes de livros, a mesa com papéis espalhados e três, aparentemente, confortáveis cadeiras de couro. Eu suspirei e comecei a caminhar pela sala, observando os livros que haviam nas estantes, mas nenhum deles era conhecido, haviam nomes e símbolos estranhos, aparentemente feitos à mão, mas o que mais me chamou atenção foi um pedaço de papel que havia entre os livros, e curioso, o puxei, percebendo ser uma fotografia.

- Nossa, que bela garota.

Falei ao observar atentamente os belos e grandes olhos azuis da menina na foto. Ela não tinha uma beleza exuberante ou traços fortes, mas o seu olhar e seu sorriso davam conta de todo o restante.

- Gostou da garota?

- Senhor!

Engasguei ao ouvir a voz de Jimin, então imediatamente guardei a fotografia no mesmo lugar do qual tirei e virei de frente a ele, sorridente como no dia anterior. Ele balançou a cabeça e apontou uma das cadeiras para mim, enquanto sentava-se em outra do outro lado da mesa.

- Não se preocupe, eu sei que ela é muito bela.

- É alguém importante para o senhor?

- Digamos que é alguém que eu desejo rever.

- Uma antiga paixão? – Ele riu, erguendo seus ombros.

- Vamos ao assunto que o trouxe aqui, senhor.

- Pode me chamar apenas pelo nome, por favor.

- Digo o mesmo a você, Chanyeol. – Ele sorriu outra vez e cruzou os braços. – Vamos, comece.

- Bem, o seu hotel tornou-se muito famoso neste país, e muitos gostam de passar suas férias aqui, já que você tornou este pedaço da cidade um local turístico. E tenho que admitir: você fez um ótimo trabalho.

- Tive muita ajuda do meu irmão, ele que desenhou tudo.

- Hoseok, certo? – Perguntei ao desviar o olhar do bloco de notas por um momento.

- Exatamente.

- Ele é arquiteto?

- Sim, e desde que se formou esta é a principal obra dele.

- Compreendo. Eu gostaria de marcar a data de nossa entrevista, e gostaria que ele estivesse junto a nós no dia.

- Bem, eu tenho alguns assuntos a tratar, então o que acha de marcarmos para a próxima segunda?

- Como quiser, Jimin.

- Então nos veremos em breve, Chanyeol. Será um prazer ser entrevistado por um jornalista tão prestigiado.

- Obrigado.

Jimin levantou-se após apertar minha mão e eu recolhi as maletas ao lado da cadeira, retirando-me de sua sala após agradecer mais uma vez.

 

Jimin

 

Chanyeol fechou a porta de meu escritório e imediatamente desfiz o simpático sorriso em meus lábios pouco antes de voltar à prateleira onde ele estava quando o encontrei. Puxei a fotografia e rapidamente fechei a mão vaga, sentindo o ódio consumir todo o meu corpo de uma só vez.

- Eu farei você se arrepender, Sophie. Você se arrependerá de ter feito tudo o que fez.

Fechei os olhos e joguei a fotografia em cima da mesa poucos instantes antes de ouvir o telefone tocar; sentei-me na cadeira e o levei até a orelha, respirando fundo antes de iniciar a conversa.

- Bom dia, em que posso ajudar?

- Sou eu, Jimin.

- Imbecil! – Gritei. – Sabe quanto tempo esperei por notícias? Três meses!

- Não se exalte, Jimin.

- Espero que tenha boas notícias.

- Eu finalmente a encontrei.

- Tem certeza de que é ela?

- Sim, Jimin, eu tenho. Não teria como não a reconhecer.

- Em alguns dias farei a entrevista, como eu havia planejado, tenha certeza de que ela assista a entrevista ou leia os jornais. Observe-a atentamente e não a deixe escapar, está entendendo?

- Se tudo ocorrer como planejado, você cumprirá com a sua parte no acordo?

 Ele perguntou e eu apenas sorri, respirando fundo ao olhar para a fotografia de Sophie à minha frente; balancei a cabeça de vagar e voltei a dar atenção ao rapaz com quem eu falava.

- Até breve, Kris.


Notas Finais


E por enquanto é isso, amores! Vamos torcer para eu conseguir atualizar ainda hoje, né? q
Beijinhos e até o próximo. <3
Ah, e eu agradeço aos comentários e favoritos que recebi até agora, fiquei muito contente! Obrigada. <3


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