1. Spirit Fanfics >
  2. Death Hotel >
  3. My sister

História Death Hotel - My sister


Escrita por: KimYutaka

Notas do Autor


OOOOOOOI, AMORES! Tudo bem? Espero que sim. <3
Hoje não tenho muito o que dizer, apenas quero pedir para que LEIAM AS NOTAS FINAIS, uh?
Bom, vamos à leitura. <3

Capítulo 9 - My sister


Fanfic / Fanfiction Death Hotel - My sister

Chanyeol

 

Hye Sun estava pálida, tremula e afogada em suas próprias lágrimas quando a vi sentada no meio do corredor, chorando entre soluços e segurando-se para não deixar a raiva domina-la. Preocupado, aproximei-me dela e segurei seus ombros, causando nela um susto grande o suficiente para um grito ser audível, arrancando de mim um breve riso pela reação alheia.

- Acalme-se! Sou eu, o Chanyeol.

- Você me assustou! – Ela suspirou aliviada, levantando-se com minha ajuda.

- O que aconteceu? Parece triste.

- Não há importância.

- Você está chorando, Hye Sun, obviamente tem importância! O Jimin brigou com você pelo ocorrido de mais cedo?

- Por favor, deixe-me ir.

- Não, não deixarei. – Falei, segurando um de seus pulsos. – Vamos sair um pouco, creio que Jimin não se importará se você sair.

- Por favor, deixe-me em paz.

- Tudo bem, então. – Soltei-a, virando-me de costas para ela. – Se prefere ficar sozinha, tudo bem.

- Espere! – Ela pediu, tocando sutilmente minhas costas. – Eu não quero ficar sozinha...

Hye Sun agarrou um de meus braços e puxou-me às pressas para fora do hotel, sempre olhando para todos os lados rapidamente, como se estivesse fugindo ou se escondendo de algo, e conforme seu corpo estremecia e eu percebia o medo toma-la, eu a abraçava mais forte contra mim, recebendo em troca um sorriso.

Ah, que belo sorriso.

 

 (...) 

 

Já estávamos conversando durante vinte minutos no bar, tempo o suficiente para que eu conseguisse deixa-la confortável diante a mim, tão confortável que ela nem ao menos se importou com a quantidade de álcool ingerida, resultando em sua precoce bebedeira. Hye Sun ria de qualquer coisa que acontecia, mas também chorava a cada vez que eu perguntava o porquê de ter a encontrado naquele estado mais cedo, e por mais que eu insistisse ela não diria, então optei por mudar de assunto.

- Hye Sun, a sua família mora aqui perto?

Perguntei, mas me arrependi em seguida quando vi o rosto dela se entristecer ainda mais do que antes. Hye Sun segurou o choro que viria e forçou um sorriso, terminando sua bebida em um único gole, então me olhou e respondeu-me:

- Eu sou órfã, Chanyeol.

- Perdoe-me! Deus, como sou inconveniente!

- Não se preocupe, eu já superei o abandono dos meus pais.

- E você não tem mais nenhum familiar?

- Eu tenho uma irmã. – Sorriu. – Uma irmã gêmea.

- Mesmo? E onde ela está?

- No orfanato.

- Mesmo estando com a idade que está?

- Ela teve a oportunidade de fugir de lá comigo, mas preferiu ficar.

- Por que fugiu?

- Porque eu queria tentar uma vida diferente, queria sair daquele lugar cheio de tristes lembranças, queria procurar algum motivo para viver fora de lá, para sustentar a mim e minha irmã, mas ela não quis vir comigo.

- Por qual motivo?

- Desde que éramos pequenas, Yang Mi escondia uma paixão por um dos órfãos, mas nunca teve coragem de admitir, até o tratava mal por esse motivo. – Ela riu, balançando a cabeça negativamente. – Esse garoto era louco pela filha da dona do orfanato, e mesmo com a diferença de idade os dois eram apaixonados e minha irmã não suportou, se trancou durante dias e nem ao menos comia, por isso decidi que precisávamos fugir de lá quando eles se ausentaram, mas quando consegui convencer ela de irmos para longe, esse rapaz voltou, mas a namorada estava morta, não sei qual foi a causa e nem quis perguntar, mas a dor que ele se enfiou era tão grande que amoleceu o coração bobo da minha irmã e ela ficou ao lado dele.

- Eu sinto muito, deve sentir falta dela.

- Eu sinto, mas foi melhor ela ter ficado lá.

- Por quê?

Hye Sun mudou sua expressão outra vez, apertando o copo de vidro entre os dedos quando fixou seu olhar em um ponto qualquer da mesa, então continuou:

- Eu passei dois meses morando na rua, e no último mês fui sequestrada por um homem asqueroso, que me mantinha trancada em uma pequena casa, sempre abusava de mim e fazia coisas horríveis comigo... – Ela apertou os olhos e suspirou para conter as lágrimas. – Quando eu consegui fugir daquela casa, completamente nua e machucada, Jimin me encontrou. Ele me curou, cuidou de mim, me deu uma casa, um emprego e um motivo para viver.

- Por que não denunciou aquele verme?

- Porque eu não via seu rosto, ele sempre estava coberto... a única coisa que posso me lembrar é das horríveis cicatrizes em suas pernas.

- E quando o Jimin te achou, não propôs que denunciassem esse homem mesmo que você não soubesse sua identidade?

- Obviamente, Chanyeol! – Ela respirou fundo e conteve as lágrimas, sorrindo em seguida. – Mas eu preferi fazer de outra forma.

- Que forma?

Hye Sun abriu um sorriso indecifrável, fixando seu olhar ao meu de uma forma tão intensa e assustadora que senti um frio na espinha me percorrer, e quando ela abriu seus lábios para contar-me o que planejava, sua expressão voltou ao normal e ela levantou-se, desviando o olhar para alguém que estava atrás de mim, então também me levantei para ver de quem se tratava, mas não o reconheci.

- Hye Sun?

- JungKook?

- O que faz aqui? E minha irmã? Deixou-a sozinha?

- Eu estou bem, obrigado. – JungKook revirou os olhos e forçou um sorriso. – A chatinha está dormindo, Hye Sun.

- Você a deixou sozinha com aquele bando de crianças sem ninguém para protege-la?

- Hye Sun, sua irmã não é mais uma criança! E não se preocupe, o orfanato é seguro e não há mais criança alguma lá.

- Eu quero vê-la, agora!

JungKook respirou fundo e virou o rosto para o lado, revirando novamente seus olhos ao sentir o cheiro do álcool sair do corpo de Hye Sun, mas quando ele ameaçou afastar-se, ela agarrou seu rosto, surpresa pelo que via.

- Espera... tem algo de errado com você.

- Por favor, rapaz, cuide da sua amiga, ela está bêbada e eu quero evitar discussões.

JungKook não esperou por minha resposta, apenas virou-se e caminhou até o amigo que estava sentado em frente ao balcão do bar, enquanto eu deixava a conta paga em cima da mesa e carregava Hye Sun para fora do estabelecimento, desculpando-me a cada vez que ela pisava nos pés de alguém.

Durante o caminho inteiro ela insistia em dizer que quando conheceu JungKook ele não enxergava, e mesmo com minha insistência em dizer que existem cirurgias para isso hoje, ela teimava que não havia como ele ter feito uma, e ficamos assim, nessa discussão durante metade do caminho, até que de tanto ela repetir o nome daquele rapaz algo veio à minha mente: ele estava no dia do incêndio.

“ – Não importa como farão isso ou a quem perguntarão, mas quando voltarem, quero que estejam com uma matéria fresca, renovada e chamativa sobre o incêndio que matou aquela família, entenderam? – Luhan perguntou conforme batia em sua mesa.

 – Mas por que insiste tanto naquele incêndio? Já passou. – Jongin falou em tom alterado, cruzando seus braços. – O que é velho não nos interessa mais.

– Apenas façam o que eu mando, ou o cargo de vocês mudará para pior. ”

 As palavras dele ainda estavam nítidas em minha mente, como se houvéssemos acabado de ter aquela reunião, e mesmo que eu não soubesse o porquê de tanto interesse do meu superior naquele assunto, eu precisava descobrir algo sobre ele, pois a minha carreia estava em jogo, e se eu não conseguisse descobrir pelo Jimin, descobriria pelo tal JungKook.

 

SeokJin

 

- Quem eram, Jeon? – Perguntei a ele assim que sentou-se ao meu lado.

- O homem eu não conheço, mas a menina é a irmã da Yang Mi.

- Irmã? Achei que ela não tinha família alguma.

- É como se não tivesse. – Jeon falou indiferente, pegando a bebida que havia pedido ao barman. – Hye Sun, a irmã, fugiu do orfanato após aquele acidente. – Ele deu um gole em sua bebida e olhou para mim. – O banco não retornou?

- Até agora não disseram nada.

- Não acha estranho terem feito uma movimentação no nome do Jimin?

- Eu achei um absurdo! Não respeitam os mortos!

- Jin... – JungKook olhou para o copo, mudando sua expressão séria para a preocupada, voltando a me encarar. – E se o Jimin ainda estiver vivo? Os corpos sumiram e ninguém nunca mais os encontrou.

- Mesmo que ele estivesse vivo, JungKook... ele estaria preso em uma cadeira de rodas, impossibilitado de fazer qualquer coisa! Você viu quando as pernas dele foram esmagadas no dia do incêndio.

- E quanto ao Hoseok? Pode estar vivo ainda.

- Não acredito, porque Hoseok amava muito o nosso irmão e não o deixaria por nada. Ele estava disposto a dar sua vida para salva-lo naquele dia... as chamas acabaram com tudo, não tinha como saírem vivos de lá. – O respondi com certeza do que dizia, terminando o primeiro copo de meu whisky. – Além disso, Jimin não abandonaria o nome que a nossa mãe deu a ele... não acredito que ele trocaria o sobrenome da nossa família pelo seu nome de nascimento, ele amava muito os nossos pais, assim como Hoseok.

- Mas Yoongi mudou, por que eles não fariam o mesmo?

- Yoongi odeia tudo o que fizeram conosco, ele queria se livrar das amarras do passado.

- É, você tem razão.

JungKook sorriu e respirou um pouco mais aliviado após nossa conversa, pedindo mais duas doses de bebida para nós, até que um rapaz bem vestido e sorridente sentou ao meu lado, mas a princípio não me importei em reparar em seu rosto, exceto pela voz que de imediato reconheci, aguçando a curiosidade.

- Conhaque de alcatrão com mel, por favor!

O meu corpo inteiro paralisou quando a sua voz soou ao meu lado; meus braços e pernas tremiam, meu estômago revirava e um frio absurdo percorreu todo o meu corpo, a minha cabeça rodava e tentava afastar aquela ilusão que achei que estava tendo, mas ao perceber a expressão assustada e também estática de JungKook, descobri que não era fantasia de minha mente.

Eu virei o rosto devagar para o lado, ainda sentindo os tremores percorrerem meu corpo, então quando o vi tudo pareceu desmoronar e senti uma leve tontura que veio junto do disparo desajeitado do meu coração.

Ele estava bem ao meu lado, ele não estava morto.

- Ho...seok?


Notas Finais


E por enquanto é isso, amores.. tentarei atualizar o quanto antes!
Agora quero apresentar a vocês uma fic divosa de uma das minhas leitoras divosas e que eu adoro MUITO! Por favor, leiam e deem muito amor à essa belezinha de fanfic, prometo que não se arrependerão! Fora que a autora é uma linda e um amorzinho, né?
Aqui: https://spiritfanfics.com/historia/evil-girls-6804949
BEIJO NICKY, SUA LINDA! <3

Bem, espero que tenham gostado e não esqueçam de dizer o que acharam, uh?
Até logo e beijinhos. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...