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História DECALCOMANIA - Jeon Jungkook - Chapter one


Escrita por: Helodora

Notas do Autor


OLAAA AMOREESSS TACA DECALCOMANIA NA CARA DE TODO MUNDO!!!

Capítulo 4 - Chapter one


Fanfic / Fanfiction DECALCOMANIA - Jeon Jungkook - Chapter one

𝙿𝚜𝚒𝚌𝚘𝚙𝚊𝚝𝚊𝚜 𝚜𝚊̃𝚘 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚘𝚜𝚘𝚜 𝚎𝚖 𝚎𝚡𝚌𝚎𝚜𝚜𝚘, 𝚊𝚝𝚎́ 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚜𝚎𝚖 𝚜𝚎 𝚍𝚊𝚛 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚊, 𝚎𝚕𝚎𝚜 𝚝𝚎𝚌𝚎𝚖 𝚖𝚎𝚗𝚝𝚒𝚛𝚊𝚜 𝚊𝚋𝚜𝚞𝚛𝚍𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎. 𝙽𝚘𝚛𝚖𝚊𝚕𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚎𝚕𝚎𝚜 𝚞𝚜𝚊𝚖 𝚍𝚎𝚜𝚜 𝚊𝚛𝚝𝚒𝚏𝚒́𝚌𝚒𝚘 𝚌𝚘𝚖 𝚘𝚋𝚓𝚎𝚝𝚒𝚟𝚘 𝚍𝚎 𝚎𝚗𝚐𝚊𝚗𝚊𝚛 𝚊𝚜 𝚙𝚎𝚜𝚜𝚘𝚊𝚜 𝚎, 𝚊𝚝𝚎́ 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘, 𝚖𝚊𝚗𝚒𝚙𝚞𝚕𝚊́-𝚕𝚊𝚜 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚐𝚊𝚗𝚑𝚊𝚛 𝚜𝚞𝚊 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚒𝚊𝚗𝚌̧𝚊. 

                            >◇<


Heyong nunca achou que os trabalhos da Universidade ainda lhe serviriam. Talvez alguma frase ou anotação feita em classe poderia ajudar a compreender melhor o paciente daquele dia. Ele recordara do que o um dos professores mais carrascos sempre dizia e isso a fez seguir um norte no caso.

— Trabalhando ainda? — A porta do escritório foi aberta e o aroma tão conhecido pela mulher invade o ambiente.

— Eu tenho outra opção? — Heyong respondeu ao marido que a encarava com um sorriso singelo desenhado nos lábios carnudos — E você? Chegando só agora — A moça repousou a cabeça sobre a destra — Aconteceu algo?

— Além do Sr. Oh me infernizar? — Jimin sorriu mais abertamente, afrouxando o nó da gravata enquanto adentra o escritório — Não houve nada. Só atraso de umas papeladas... — Ele finalizou.

— Menos mal — Seus lábios se curvam para cima.

— O quê está fazendo? — Jimin sentou-se em frente à esposa e segurou sua mão, lhe fazendo um carinho manso e delicado.

— Estudando — Heyong revirou suas órbitas escuras e o marido não conteve o riso — Atendi uma moça hoje que não soube explicar o que queria, nem seus objetivos, nem o que procurava... então estou atrás de uma abordagem diferente — A coreana piscou para Jimin.

— Só não exagere, okay? — Jimin se levantou da cadeira, rodeou a mesa da esposa e se aproximou do corpo da morena. Ele se abaixou o suficiente para tocar os lábios na parte desnuda no pescoço claro de Heyong que automaticamente, que sentiu uma onda percorrer sua espinha — Sem falar que... — Jimin sussurrou maroto — Estou precisando de você agora. Se é que me entende.

A moça não tinha resposta. Apenas sorriu seu sorriso mais sugestivo. Suas mãos subiram pelos braços do maior e se embolaram entre os fios castanhos claros de Jimin, que a essa altura, chupava e mordiscava toda a extensão de seu pescoço.

— Preciso terminar isso... — Heyong suspirava a cada beijo desferido por sua pele.

— Por quê não tentamos uma abordagem diferente da que você está procurando, huh? Não seria melhor? — Park Jimin perguntou com a voz rouca próximo ao ouvido da esposa que sem mais hesitação, agarrou o marido em um beijo necessitado e desajeitado pela posição.

Não era difícil saber que o trabalho acabava ali. Sem mais anotações, sem mais pesquisas, sem mais conversas. O único assunto, os dois resolveriam logo, e para o deleite deles, a única linguagem usada seria a corporal.

                                     >◇<

— Bom dia, Sra. Park! — Gurim apareceu nas vistas de Heyong assim que ela adentra a Clínica Health Soul.

— Bom dia — A mulher responde desanimada. Talvez pela noite quase não dormida ou pelo caos de trânsito que precisou dirigir indo de Gangam para o trabalho.

— Sua agenda está montada. Nada mais que dois pacientes hoje, senhora — A estagiária segue Park enquanto explica em detalhes os compromissos dela.

— Só dois? Nada mais? — Heyong cessou os passos — Que estranho...

— E não é? Também estranhei o número pequeno, mas é esse mesmo.

— E quem são? — Park perguntou mostrando um pouco mais de interesse — São pacientes antigos?

— Um sim, é o senhor Lee — Gurin faz a as páginas da prancheta cor de rosa e borboletas das quais é tão sua cara, virarem enquanto atenta-se aos nomes — O outro não. Primeira consulta. Nome é Jeon.

— Ele deixou pré avisado o objetivo da consulta? — A coreana volta a caminhar em direção a seu consultório e a estagiária a segue.

— Não. Não disse nada — A mais nova coçou a cabeça como se tentasse lembrar de algo — Lembro que ele disse que precisava com urgência. Entrou em contato pelo site.

— Bom... Só espero que não seja outro mistério como o da senhorinha Soojin de ontem — Heyong bufou por fim.

As duas caminham enquanto seus passos soam finos no piso de mármore branco da grande clínica. A Health Soul é uma das mais conceituadas de Seul e, devido a grande demanda, causada pela vida cheia de cobranças psicológicas dos sul corenaos, ela vive cheia.

A sala da Psicol. ficava no segundo andar do prédio bonito e claro. Ao subirem as escadas, Heyong e sua estagiária conversam assuntos avulsos, até que já no outro piso, a mais velha cravou os olhos na plaquinha dourada cintilante que identitificava a porta ao lado da sua.

— Por favor, deixe tudo isso na minha mesa para que eu possa analisar melhor, sim? — Heyong pediu afoita. Já estava cansada da conversa, ela só queria ir até aquela sala.

— Sim senhora — Disse Gurin animada demais para um horário tão cedo.

Quando a mais nova se afastou a passos rápidos, Heyong caminhou lentamente até a porta que tanto queria abrir. Sem hesitação, ela girou a maçaneta e gritou um "bom dia" alto o suficiente para assustar seu colega medroso, que gritou quase que automaticamente.

— Diabos, Park Heyong! — Jung respondeu exaltado — Não tem mais o que fazer?!

— Na verdade... — Heyong levou o indicador até o queixo o bateu contra a pele como se fingisse pensar em algo — Tenho uma pilha de fichas para analisar — A morena esboçou um sorriso meigo — Mas não podia deixar de vim te desejar bom dia, Hoseok! É minha tradição — Heyong caminhou até a poltrona de visitantes, próxima ao amigo.

— Poderia ser mais tranquila para fazer isso, gritos são desnecessários... — Jung Hoseok fingiu uma cara raivosa mas que não durou muito, já que ao olhar nos olhos da amiga, ele se desconstruiu por inteiro — Mas enfim, está lotada hoje?

— Por incrível que isso pareça, só tenho dois pacientes até então — A mulher cruzou as pernas e os braços.

— Sorte a sua — Hoseok revirou as órbitas em desdém — Tenho quase cinco... sendo dois do regime semi aberto — O moreno se jogou contra a poltrona, largando a caneta com força sobre a mesa, enquanto respira fundo.

— Poxa, e eu achando que poderíamos tomar um café de tarde... Vejo que não será possível — Ela entortou os lábios.

— Ossos do ofício, minha cara — Jung sorriu abertamente com os belos lábios que desenhavam um coração.

— Pelo menos o seu trabalho é mais interessante — A mulher apoiou o braço sobre a costa da poltrona e virou o corpo para o amigo — Queria sentir a emoção que você sente.

— Não queria não — Hobi, como Heyong carinhosamente o chama, sorriu mais uma vez, com a diferença de que agora havia ironia no meio — É perigoso demais, mulheres co...

— Eu já sei – Park revirou os olhos dessa vez — Mulheres como eu não teriam estômago para lidar com mentes tão perturbadas... Sabe que isso é machista, não sabe? — Ela fez careta.

— Sim, é mesmo — Ele deu de ombros — Eu só tenho medo por você. Se já é perigoso para mim, imagine para você, que fisicamente é mais sensível.

— Mentalmente, não... — A sobrancelha da moça se arqueou.

— Eu sei disso... — Ele pisca para Park — Escute, Heyong, não é sua especialidade, fique feliz onde está. Eu sempre sacio sua curiosidade a cerca dos casos, não é? Quebro até acordos de confidencialidade!

— Não é o bastante! — Ela jogou seu corpo contra o estofado.

— Ei, não haja assim... parece que tem dezesseis anos! — Hobi a zombou e Heyong revirou os olhos mais uma vez.

— Bom... então, já que não vai me ajudar a trabalhar com mentes complexas — Ela se levanta da poltrona — Posso ao menos ler seus laudos?

— Sabia! Nunca vem atrás de mim sem querer nada.

— Jung Hoseok! Não me julgue assim... — Heyong reclamou com a voz irritada — Sabe que eu não controlo minha curiosidade.

— Pois bem, se quer tanto — O moreno esticou o braço e remexeu entre as gavetas de sua mais nova mesa de escritório, ele agarrou uma pasta e a pôs  sobre a mesa — Essa é a cópia de um que eu enviei para o tribunal ontem pela manhã. Não chega ao nível de um filme de psicopatas, mas trabalha a mente complexa de um homem violento.

— Muito obrigado, Hobi! – Disse Heyong após rodear a mesa para sela a cabeça do amigo — Como te adoro!

— Sei, sei... você adora meu emprego — Hoseok respondeu após encarar a moça sorrindo.

— Não seja rude — Heyong brigou com ele mas ainda assim sorrindo — Você sabe muito bem que eu não faço por mal.

— Sei sim — Hoseok tomou uma das mãos delicadas de Heyong e a beijou — Divirta-se.

Após se despedir de seu melhor amigo. Heyong Se retirou da sala do Dr. e caminhou até a cantina antes de ir para a sua, um café era necessário para que ela pudesse ler o que tinha na pasta.

Desde a faculdade, Heyong sempre quis trabalhar com mentes criminosas, mas pelo seu sexo, sua família nunca permitiu. Então, ela trabalhou desde então reprimindo essa vontade. Mas graças a Hoseok, que trabalha com isso e é considerado um dos melhores, ela sempre pôde dar uma espiadinha nesse mundo tão perverso.

Ao chegar no fim do corredor, a psicóloga agradeceu pela cantina estar quase vazia, tirando um rapaz e uma moça que estavam sentados em baquetas próximos ao balcão.

— Bom dia, Sra Park! — Jaemin soudou a vê-la se aproximar.

— Me sinto tão velha quandi você me chama assim — Heyong riu soprano e o rapaz a seguiu.

— O de sempre? — Jaemin perguntou com um sorriso que fazia seus olhos praticamente sumirem.

— Por favor, Ch...

Antes que ela pudesse sentar-se em uma das banquetas, o rapaz que estava ali desde que ela chegou, se levantou e Heyong esbarrou seu braço no copo que ele segurava, derrubando todo o líquido na camiseta branca de linho do homem.

— Puta merda... — O homem suspirou pesadamente, encarando a mancha enorme na altura do abdômen, que deixa transparecer sua pele por baixo. Heyong nem ao menos evitou encarar, examinar os desenhos pretos na pele que ela supôs serem tatuagens.

— Por favor, me desculpe! — A psicóloga pediu ao homem — Você se queimou? Deus, eu estraguei sua camiseta! Céus, me perdoe. Eu vou pagar! Quer ir até um pronto socorro ver se queimou? Nossa, por favor me perdoe! Eu jur...

— Ei — O rapaz alto segurou o braço de Park que no mesmo instante sentiu um onda elétrica percorrer desde seus contatos até seu cérebro. Sem entender a sensação, Heyong encara os olhos do homem e se perde mais ainda — Fique tranquila, era apenas água fria — Ele levanta o canto dos lábios e alterna o olhar entre os olhos da moça que a esse ponto, se encontrava perdida.

" Quem é esse homem? " ela se perguntou. E realmente, quem ele era? Quem era o dono daquele olhar que prendeu Park Heyong, do rosto que tomou totalmente sua atenção, dos lábios finos que ela tanto se concentrou. Quem era? Heyong precisava saber, ela ansiava saber. Ainda mais, como alguém totalmente desconhecido lhe causou tantas sensações? Ela nunca tinha o visto, o que contrastava com sua atual situação, que era de não querer para de olhá-lo. Sua cabeça estava imersa em confusão, e o pior, nem ela mesma sabia como desfazer isso.


Notas Finais


Como é lançamento, isso aqui precisa de muito carinho ne?? Confio em vcs para dar muito amor para esse trabalho tão intenso!

Você que tá me conhecendo agora. Prazer, eu sou a Helô. Sou escritora há quase 1 ano e tenho outros trabalhos aqui no spirit, se tiver interesse, vem no meu perfil, sei que você vai gostar.
Além disso, tenho um instabook que é @helo.dora, só pesquisar lá no insta que você me encontra

Então é isso amores, obgd por terem lido e até a próxima ❤


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