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História Deeper than the Ocean - Capítulo 13 - Impedimentos, decisões e surtos


Escrita por: shitty_stay

Notas do Autor


Oi galera, então rs

Eu falei q ia postar no meio da semana pq eu ia viajar, né? Pois então, meus pais decidiram q querem ir no próximo final de semana por um total de zero razões, então eu vou fazer essa de postar no meio da semana na semana q vem

Ai credo q confuso, mas enfim

Hoje é o dia que a merda foi dada de presente pro ventilador e a sala tá mais abstrata que obra do romero britto, então se preparem

Boa leitura!!

Capítulo 14 - Capítulo 13 - Impedimentos, decisões e surtos


Fanfic / Fanfiction Deeper than the Ocean - Capítulo 13 - Impedimentos, decisões e surtos

- Felix, temos que ir – Minho disse, já tinham se passado algumas horas desde que o mais novo casal tinha firmado compromisso.

- Já? – questionou o ruivo, agora sentado entre a pernas do segundo mais velho, com a cabeça no peito dele, enquanto este tinha o queixo apoiado em sua cabeça e as costas numa pedra qualquer.

- Você sabe que sim – disse o Lee mais velho, já na água.

- Então tá – ele levantou até ficar sentado, quando estava quase descendo para a água sentiu seu pulso ser puxado para trás, fazendo seu corpo voltar a ficar colado no do outro.

- Amo você – sussurrou no seu ouvido o moreno atrás de si, beijando atrás de sua orelha em seguida.

- Também amo você – respondeu o ruivo, virando e dando um último selinho no outro. Logo descendo pra água, junto ao irmão – Tchau, Binnie! Tchau, Jisung! – acenou, assim como o irmão, e mergulhou.

- Você sabe que agora que vocês namoram, vai ter que contar pro papai, não sabe? – perguntou o arroxeado, seriamente preocupado com seu irmão mais novo.

- Eu sei... Mas, por favor, hoje não. Deixa eu aproveitar esse momento primeiro. Depois eu vejo o que faço. Falo com o pai Seung primeiro, ou coisa assim, não sei – balançou a mão, sinalizando que aquilo não era prioridade no momento – Você viu como é lindo, Minho? – segurou o pingente de seu colar na mão – Ele até me deu com um pingente igual minha cauda.

- É, é lindo. Só não esqueça de esconder antes de falar com nossos pais, você sabe como o pai Chan não gosta das coisas que vêm da superfície.

- É, eu sei – e nadaram até o castelo, às vezes conversando ou apenas ficando em silêncio. Quando chegaram e passaram pelas grandes portas, pretendiam se separar, Minho iria para a cozinha do castelo pegar algo pra comer e Felix iria para seu quarto esconder o colar. Mas, antes que pudessem sequer mudar os caminhos, quatro tubarões vieram em sua direção, dois se colocaram um em cada lado deles e outro foi no meio, imobilizando-os, já o quarto, que Minho reconheceu como sendo Jaw, ficou na frente, para conduzir os três.

- Jaw! Do que se trata isso? Solte-nos agora mesmo! – o príncipe mais velho disse, irritado e não entendendo nada.

- Me soltem! – disse o mais novo ali.

- Do que se trata isso? Soltem eles agora mesmo, isso é uma ordem – Hyunjin surgiu de um corredor aleatório, gritando com os tubarões, que pararam imediatamente.

- Eu respondo ao rei antes de responder a você, Hwang – disse Jaw, que mandou os outros três continuarem. Realmente, Hyunjin nunca gostou muito de Jaw.

- O quê? Nosso pai que pediu por isso? – questionou Felix, enquanto Minho ficou quieto, ele já tinha uma noção do porquê aquilo acontecia. Ele olhou para o Hwang, que também já tinha suspeitas.

Chegaram à sala do trono, os três tubarões saíram de perto dos dois jovens e Hyunjin ficou na parte de fora da sala, encostado na parede pra ver se ouvia alguma coisa.

- Aqui estão eles, Majestade – disse Jaw, olhando para o ruivo sentado no trono, ao lado do marido, que parecia muito preocupado.

- Olá, filhos. Como estão? – o Bang sorriu frio, levantando e ficando "em pé" em frente ao trono – Conversaram com muitos humanos hoje? – ele viu o corpo de seus filhos travar e eles olharem para baixo – Sabe, eu estava muito curioso sobre quem era esse tal de Changbin, você nunca falou muito sobre ele, Felix. Eu esperava por tudo, até um polvo se duvidar, mas um humano... Olha, você me pegou de surpresa.

- Pai, eu-

- CALADO! – o ruivo mais velho gritou e bateu com a ponta inferior do tridente no chão – EU TE DEI UM DIA, FELIX! UM DIA PRA SAIR DESACOMPANHADO DESSE CASTELO E OLHA O QUE ACONTECEU! VOCÊ ESTÁ PRATICAMENTE NAMORANDO UM HUMANO! UM HUMANO, LEE FELIX! – o citado apenas abaixou mais a cabeça e segurou o choro. Seu pai nunca tinha falado nesse tom consigo.

- Pai, eu posso explicar... – Minho tentou, mas foi parado pelo olhar enfurecido do mais velho, que estava mais vermelho do que ele nunca tinha visto, com os olhos brilhando verdes neon em raiva e a mão apertando o tridente tão forte que os nós dos dedos estavam brancos, o tridente estava tão quente que a água envolta dele borbulhava.

- E você, Minho. O meu mais velho... Como pôde? VOCÊ É O FUTURO REI, LEE MINHO, COMO PÔDE FAZER ISSO?? – o arroxeado apenas abaixou a cabeça, sabendo que estava errado e não havia nada que dissesse que consertasse.

- Querido... Acalme-se, por favor... – disse o Kim.

- Não se meta, Seungmin – calou o mais velho, que tinha se magoado profundamente com aquela fala, mas não se pronunciaria, não agora - Vocês vão ficar no mesmo quarto a partir de hoje, Minho vai para o quarto de Felix. Vocês não saem mais desse castelo sozinhos.

- Pai, por favor. Eu amo o Changbin... – Felix levantou o rosto, olhando para o outro ruivo e depois para seu pai mais novo, como se pedisse ajuda.

- NÃO INTERESSA. ESSE ROMANCE DE VOCÊS ACABA HOJE – ele puxou os pacotes com as fotos e o chaveiro, que tinha guardado ao lado de seu trono, jogou pra cima e apontou o tridente na direção deles, ativando-o e fazendo um raio amarelo vivo sair das três pontas. Aquilo pulverizou os pacotes e o chaveiro.

- Dori... – Minho disse baixinho ao ver o objeto desintegrando em sua frente.

- Como pôde...? – Felix disse lá de onde estava, enxergando perfeitamente a foto de Changbin sorrindo sumindo aos poucos.

- COMO EU PUDE? COMO VOCÊ- - Chan estava dizendo, mas parou bruscamente – O que é isso no seu pescoço? – viu o ruivo olhar pro objeto citado e depois segurá-lo forte com a mão direita – TIRE! TIRE AGORA!!

- NÃO! O Binnie me deu e eu vou usar! – o ruivo dizia firme, olhando diretamente pro pai, mostrando que não pretendia tirar o colar.

- Ora, seu... EU MANDEI TIRAR! – agora o tridente foi apontado pro pescoço do mais novo, dessa vez um raio azul saiu do tridente e se alastrou pelo corpo do Lee mais novo. Aquilo fazia Felix perder o controle do próprio corpo, sua mão foi sendo gradativamente levada pra longe do colar, mas quando Chan viu que ele não soltava, tentou abrir a mão dele a força, enquanto o tritão mais novo só resistia o máximo que conseguia.

- Pare! Está machucando-o! – gritou Minho, olhando desesperado do pai para o irmão.

- CHRISTOPHER, JÁ CHEGA – Seungmin se levantou rapidamente e foi em direção ao marido, levantando o tridente a força, tirando da direção de seu filho, que caiu no chão, quase sem força. Nem tinha notado que quando o segurou sua mão tinha queimado levemente.

- PRO QUARTO, AGORA! VOCÊS NÃO VÃO NUNCA MAIS SAIR DESACOMPANHADOS DESSE CASTELO!!! - Minho foi até o irmão, ajudando-o a levantar. Felix tinha feito tanta força segurando o pingente que tinha cortado a mão, era possível ver os finos fios de sangue dispersando na água. Ele levantou apoiado no irmão mais velho, tinha chorado durante o processo, então era possível ver seus olhos vermelhos, mas, obviamente, não dava para ver as lágrimas em si e nem os rastros.

- Eu te odeio – sussurrou alto o suficiente para o pai ouvir. O único naquela sala que notou que Chan chorava também foi Seungmin, ele sabia, sabia muito bem que seu marido não queria fazer aquilo, ele não era assim, ele era o pai babão que chorou litros no nascimentos dos dois filhos. Mas também sabia que o medo de acontecer com seus filhos o mesmo que aconteceu ao seu pai quando ele tinha apenas quatorze anos era maior, afinal, viu de camarote o sofrimento dele naquela época.

E então os mais novos saíram da sala, Minho apoiando Felix de um lado e, quando passaram pelas portas, Hyunjin do outro. Foram até o quarto que antes era apenas do mais novo, mas que agora era dos dois irmãos novamente, estavam chegando na porta quando viram que não tinham apenas dois, mas sim seis guardas na frente dela.

- Mas o que é isso? – questionou Hyunjin aos guardas.

- Ordens do Rei, senhor – respondeu um deles.

- Que seja, me ajuda a levar ele pra dentro – disse Minho para Hyunjin. Dois dos guardas abriram as portas e os dois levaram o ruivo pra dentro, colocando-o na cama, ele ainda estava consciente, apenas um pouco desorientado.

- Minho, eu- – Hyunjin ia falar, mas foi parado.

- Agora não, Hyun. Você me dá sermão depois – disse o mais velho, sinalizando com a mão que queria que ele saísse.

- Eu não ia... Certo, até depois – e saiu do cômodo, fechando as portas.

- Eu disse que isso não ia dar certo, Felix – Minho sentou na ponta inferior da cama e passou a mão no rosto.

- Não me venha com essa agora – a voz dele estava mais grossa, deixando-a quase assustadora.

- É, parece que você e Changbin vão ter que ficar sem se ver por um boooom tempo – disse Minho.

- Não, eu não vou abandonar o Binnie. Não agora que finalmente nos confessamos um pro outro – disse ele, sentando na cama – Eu o amo, e ninguém vai me impedir de ficar com ele, nem nosso pai.

- E o que pretende fazer? Fugir pra superfície? – ironizou Minho, rindo logo em seguida, mas parando ao perceber o olhar sério do irmão – Não... Como você vai ir pra superfície, Felix?

- Eu conheço alguém. Só preciso de um jeito de sair daqui, e você vai me ajudar.

- Eu? Felix, é impossível sair daqui! – Minho tinha arregalado os olhos.

- Não pra um guerreiro treinado como você – ele olhou pro irmão mais velho em súplica.

- Isso é loucura, Felix! Como pretende ir pra superfície? – disse o arroxeado.

- Eu já disse que tenho um plano. Eu- – foi parado pelo barulho das portas do quarto abrindo, olharam os dois, vendo seu pai mais novo passando pela porta com as mãos atrás do corpo.

- Oi, crianças – ele estava envergonhado, mesmo que não fosse ele que tivesse feito tudo aquilo.

- Oi, pai – responderam os dois.

- Como está, meu amor? – disse o Kim ao sentar na cama, de frente pro mais novo, logo levando a mão para o rosto dele.

- Bem, só um pouco tonto – disse e deitou o rosto na mão do pai. Este que baixou o olhar para o colar no pescoço do filho.

- Ele que te deu isso? – perguntou.

- Foi. Ele me deu hoje depois de dizer que me amava – sorriu para o pingente.

- Você tem certeza que ama ele, filho? – perguntou sério.

- Tenho. Amo ele como nunca amei ninguém. Ele faz meu coração acelerar, minha respiração desregular, minha barriga revirar, ele... Me faz sentir como se eu fosse a coisa mais especial na vida dele. Eu o amo, pai, e não vai ser o papai que vai me impedir de ficar com ele – olhou sério pro pai, que sabia que já não tinha mais volta. Não queria impedir seu filho de amar, e não faria, só não sabia como convenceriam seu marido a aprovar aquele relacionamento. Só lhe restava esperar.

- Aqui, trouxe algo pra vocês – mostrou a mão que estava atrás do corpo, abrindo-a e revelando um pedaço meio queimado da cabeça da antiga Dori e a foto de Changbin e Felix, meio queimada nas bordas, sendo possível enxergar apenas os rostos dos dois ali. Minho pegou o pedaço de plástico laranja meio queimado e Felix pegou a foto, que agora estava em contato com a água, então estava meio mole e quase despedaçando – Ele é bem bonito, filho.

- É, ele é sim – sorriu pra foto, lembrando do dia em que tiraram ela.

- Bom, vou indo então. Não esqueça de descansar bastante, Lix. Você precisa se recuperar – viu ele concordar e então levantou – Amo vocês.

- Também te amo, pai – disse Minho, ainda olhando triste pro resto da gatinha de plástico em sua mão.

- Amo você – disse o ruivo, olhando no fundo dos olhos do mais velho, que notou que aquilo era muito mais profundo do que parecia. Apenas chacoalhou a cabeça, achando que estava vendo coisa onde não existia, então só saiu e fechou as portas brancas com desenhos em dourado.

- Espero que tudo se resolva logo – disse e suspirou logo em seguida, indo em direção ao próprio quarto. Ia ter uma conversa séria com o marido, já que ele tinha se acalmado um pouco agora.

 

[...]


- Eles não vêm, Sung – disse Changbin, sentado numa pedra e passando as mãos pela cabeça, agora abaixada.

Já no dia seguinte, os dois humanos estavam no lugar de sempre, esperando pelos dois tritões, que não vieram. Tinham esperado cinco horas por eles, já era noite.

- Calma, Hyung. Talvez tenha acontecido alguma coisa, não vamos nos precipitar – disse o mais novo, tentando acalmar o mais velho e a si mesmo também. Estava preocupado com eles, afinal.

- O Felix deve ter percebido que tudo isso é loucura, que não tem como termos um relacionamento com ele lá e eu aqui! Ele deve ter percebido que confundiu os sentimentos, que não me vê romanticamente! – disse tudo muito rápido, se embolando com as palavras.

- Hyung! Se acalma, homem! – disse o mais alto, tentando parar o surto do amigo antes que fosse longe demais. Se agachou de joelhos ao lado dele, passando as mãos nas costas tensas – Eu sei que ele te ama, não é difícil de notar isso. Então, se acalma, respira fundo e se recomponha! Amanhã a gente volta e eu tenho certeza que eles vão estar aqui esperando pela gente, ok?

- Você não acha muita coincidência ele não vir no dia seguinte ao que eu me confessei e propus um relacionamento? – perguntou baixo o menor dali.

- Hyung, olha pra mim – fez o outro olhar para si, vendo o olho vermelho dele – O Felix te ama, ele só não pôde vir, ok? – viu ele concordando, depois levantou – Agora vem, vamos no Bill's, vou te pagar um combo. 


Notas Finais


fogo no parquinho subaquático galera

então, é a partir daqui que a história coeça a tomar um ritmo totalmente diferente

bom, eu queria que vcs entendessem o ponto do chan, ele não é um pai horrível, só tá preocupado e estressado, então sem culpar ele e jogar na fogueira, tá?

bom, até o próximo (q em tese sai no meio da semana, se eu for viajar, mas se meus pais mudarem de ideia é no fim de semana, blz?)


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