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História Deeper than the Ocean - Capítulo 19 - Senhor, repensar e novidade


Escrita por: shitty_stay

Notas do Autor


Bom galerinha, hj o pau quebra
👁👄👁

⚠⚠⚠ 
Esse capítulo é dividido em três partes, a terceira contém conteúdo +18. Se não gosta, não leia a última parte 
⚠⚠⚠

Capítulo 21 - Capítulo 19 - Senhor, repensar e novidade


Fanfic / Fanfiction Deeper than the Ocean - Capítulo 19 - Senhor, repensar e novidade


Jaehyung entrou naquele quarto já suspirando. Pensava no que aquela ideia de sua mãe traria como consequências e não gostava nada disso.

Ele não queria fazer aquilo, não queria fingir ser quem não era, não queria estragar o casamento dos dois reis, sempre ouviu que eles se amavam muito, não queria fazer aquilo com Felix e Minho, eles tinham dito que eram seus amigos, e principalmente, não queria fazer aquilo com o oceano em si. Sabia o que aconteceria se sua mãe conseguisse pegar o tridente e definitivamente não desejava aquilo pra ninguém.

Quando parou de refletir, pôde prestar atenção no cômodo em que estava. Era um quarto enorme, quase maior que o navio naufragado inteiro em que cresceu, tinha uma cama enorme também, que também tinha um dossel, umas duas cômodas, um lugar tinha uma penteadeira, tinham banquinhos também e várias outras coisas que, sinceramente, ele não sabia pra que serviam.

Ele resolveu ir até a beirada da cama e deitou ali, deixando parte da cauda pra fora, não tinha se acostumado completamente com ela ainda. Olhou pro dossel acima de si e começou a pensar em nada e tudo ao mesmo tempo, até que escutou um baque vindo de sua porta. Levantou assustado, sentando na cama e esperou, mas nada mais aconteceu, então levantou e foi até ela, abrindo um dos lados. Quando olhou pra fora, viu um guarda do lado da porta, tentando segurar uma lança enquanto arrumava a espada no cinto específico que os guardas do castelo usavam, ele parecia bem atrapalhado.

- Hmmm... Precisa de ajuda? – perguntou o agora ruivo, viu o tal guarda notar sua presença ali e ficar todo constrangido.

- Ah! Não, obrigado, hmm... Senhor – disse o outro.

- Claro que precisa – respondeu Jaehyung, saindo do quarto e indo até o homem, arrumando a espada dele na bainha presa ao cinto – Pronto, bem melhor – e sorriu, daquele jeito fofo que faz o coração de qualquer um aquecer, inclusive o daquele guarda.

- Obrigado, Senhor – disse o guarda, meio bobo com o sorriso que recebeu.

- Não precisa me chamar de Senhor, só Jaehyung está bom – disse ele, só notando agora que ainda estava com as mãos na bainha, consequentemente bem perto do guarda, então logo se afastou. Abaixou a cabeça e passou a mão nos cabelos, tentando esconder as bochechas levemente coradas.

- Certo, Jaehyung. Me chamo Wonpil, acho que você deve ter percebido, mas eu sou novo aqui – agora o moreno quem sorriu, meio tímido pela vergonha que passou – Acabei de entrar pra guarda real. Mas e você? O que faz aqui?

- Bom, digamos que sou um visitante do rei Chan – disse ele, não querendo dar mais detalhes. Wonpil achou que ele fosse algum primo ou parente do rei mais novo, já que tinham cabelos parecidos, então resolveu não questionar.

- Hmm, ok – ele disse não sabendo como continuar aquela conversa, até que olhou pro pescoço do mais novo – Bonito o colar. Gosta de conchas?

- Ah, sim, eu gosto bastante. Na verdade, até tenho uma coleção delas em casa – ele disse querendo encontrar assunto.

- Sério? Eu conheço um lugar que tem várias delas, podia te levar lá qualquer dia desses – disse o moreno, meio envergonhado por achar que estava sendo muito abusado.

- Claro, eu adoraria – disse o mais velho – Então, eu-

- Jaehyung! – rapidamente os dois viraram na direção da voz, vendo uma mulher de cauda quase negra vindo até eles. Quando ela estava na frente dos dois, analisou o guarda, fazendo uma expressão de descaso, mas logo olhou o filho – Venha comigo, quero falar com você.

- Sim, mãe – ele apenas acenou pra Wonpil e seguiu corredor a fora com a mais velha. Já o Kim que ficara passou a olhar pra onde eles iam, perdendo-os de vista quando viraram em outro corredor.



[...]



Hyunjin tinha decidido: iria atrás dos amigos sem que o rei soubesse. Afinal, ele tinha uma ideia de onde eles poderiam estar, mas não queria em hipótese nenhuma sugerir ela pro rei. Agora, já na manhã do outro dia, pegou sua lança, conferiu se seu pelotão estava bem organizado e saiu logo em seguida.

Ele nunca tinha chegado muito perto da costa, o máximo foi quando foi espionar os dois príncipes, e era pra lá que ele estava indo, pra aquelas mesmas pedras. Teve que se esconder de alguns barcos, mas nada demais, logo já estava mergulhando pelas pedras submersas e saindo do outro lado. Dessa vez ele pôde observar melhor o local: era um espaço até que grande, estava entre duas pedras enormes na frente e duas atrás e ele não conseguia ver o outro lado, tinham pedras menores ao redor e menores ainda no chão, por cima da areia. Era um ótimo esconderijo, mas seus amigos não estavam lá e ele duvidava muito que algum humano fosse aparecer por ali, então deu meia volta, saindo no mar aberto de novo.

Ele tentou procurar por uma parte que não fosse totalmente aberta, mas que também tivesse acesso com o mundo humano. Rodou um pouco pela costa, até encontrar uma espécie de armação de tecido branco com azul que cobria toda a lateral de uma parte específica da praia, pelo que ele entendeu, aquela coisa limitava o acesso das pessoas àquela parte, delimitando uma área que pegava parte das pedras e um pedaço da areia. Foi até lá, se escondendo atrás de umas pedras médias e olhou lá dentro, vendo dois humanos conversando, eles usavam a mesma roupa: um calção preto e regatas com o símbolo de uma onda e alguma coisa escrita embaixo, mas um deles usava um chapéu branco. Eles conferiam grandes caixas brancas que tinham o mesmo símbolo das regatas, seguravam pranchetas e tinham uma bolsa branca de pano cuja alça atravessava em transversal todo o tronco deles. Enquanto olhava, notou que o aparentemente mais velho e que usava o chapéu saiu por uma espécie de porta que aquela armação tinha, já o mais novo permaneceu ali. Ele não sabia se iria se arrepender do que estava fazendo, mas situações extremas pedem medidas extremas, já diria seu pai, então saiu de trás da pedra e gritou.

- Você! Humano! – viu o garoto virar para si com uma cara de confusão e vir bufando em sua direção.

- O que pensa que está fazendo aqui? É cego ou o quê? Não viu o aviso? Essa área está reservada para- – o garoto parou de falar assim que a cauda azul de Hyunjin bateu na água, logo sumindo nela depois – Minha santa tartaruga! – o humano passou a mão pelo rosto, até desce-la pra boca, onde lá ficou – O que... O que é você?

- Pensei eu que vós fôsseis mais espertos – disse o Hwang, apoiando a mão esquerda numa rocha, vendo o humano chegar mais perto, subindo assim nas pedras.

- Isso... Isso vai ser a maior descoberta do século pra biologia marinha! Não, do milênio! – ele começou a falar sozinho enquanto dava voltas – Eu achei uma sereia! Uma sereia!

- Primeiro: não vês que sou um tritão? Segundo: se não me ajudares, saio daqui agora e vós nunca serás capaz de contar para ninguém – ele já estava perdendo a paciência.

- Ajudar? Com o quê? – a possibilidade de o tritão sumir lhe assustou, então ele imediatamente parou de rodar e olhou pro que estava na água.

- Preciso que me ajudes a achar algumas pessoas aí na superfície – disse ele.

- Por quê?

- Não é de seu interesse – respondeu grosso.

- Nossa... – disse o moreno, fazendo um bico pra ignorância do outro – Mas depois você deixa eu tirar uma foto sua e analisar sua cauda? – os olhos do humano brilharam só de pensar em analisar aquela cauda imensa.

- Claro – ele não ia deixar, mas não podia falar isso pra ele, precisava da ajuda dele – Mas só depois de achar essas pessoas pra mim.

- Claro! Então, vamos começar- Ah! Espera aí, tenho que fazer uma coisa antes – ele se virou e começou a andar em direção as caixas, mas virou pro tritão de novo – Não sai daí! Eu já volto – apontou pro Hwang fazendo uma carinha feia, mas fofa ao mesmo tempo. O tritão só riu baixinho pelo desespero do humano.

O loiro notou o tal garoto ir até uma das enormes caixas e puxar um dos lados pra cima, abrindo lateralmente ela. Assim que ele conseguiu ver o que tinha lá dentro, arregalou os olhos, era uma foca. Por que tinha uma foca ali dentro daquilo? Ia brigar com o humano, mas viu ele "conversando" com o animal e encorajando-o a sair de lá. E a foca foi, começou a andar desengonçada até a areia, mas foi, e entrou no mar, indo embora, não vendo que o humano acenava para si. Hyunjin já estava pronto pra falar com o garoto moreno, mas ele voltou pras caixas, abrindo outra e deixando sair de lá uma enorme tartaruga marinha. Foi até engraçado, porque ele quis carrega-la até o mar, mas ela era muito pesada, então teve que fazer o máximo de esforço possível para deixa-la onde a água batia, mas conseguiu, passando a mão na testa para tirar o suor logo em seguida. E de novo ele voltou pras caixas, só restava uma, que era relativamente menor que as outras, quando ele abriu, o tritão viu dezenas de tartarugas recém nascidas, que agora "corriam" em direção ao mar. Quando uma delas virava de cabeça pra baixo, o jovem ia lá e desvirava, quando umas delas ia pelo caminho errado, ele ia lá e colocava-a na direção correta e quando alguns pássaros tentaram pegar algumas das pequenas tartarugas, ele corria e gritava na direção deles na tentativa de afugentá-los.

Hyunjin não podia acreditar no que via, sempre achou que todos os humanos colaboravam pra destruição do oceano, que nenhum deles se importava com o bem-estar marinho. Mas agora, vendo aquele garoto, que ele sabia não ser mais velho que si, ajudando todos aqueles seres do mar a voltarem para onde pertenciam, ele sentiu o coração aquecer um pouquinho, só não admitiria. Quando a última tartaruguinha entrou no mar, o humano voltou até onde o Hwang estava.

- Você ficou mesmo... Achei que ia embora – disse ele e sorriu, alcançando um pouco o coração do Hwang. Mas, shhh, ninguém pode saber.

- Por que fizestes aquilo? – franziu as sobrancelhas pro outro.

- O quê? – ele inclinou um pouco a cabeça, mas logo conectou os pontos – Ah, aquilo? – apontou com o dedão pra trás de si – Eu faço biologia marinha na universidade, aqueles eram animais que estavam doentes ou com algum problema. Por exemplo, a foca, eu dei o nome de Molly, ela estava com um enorme corte no abdômen, a tartaruga, Velma, tinha engolido muito plástico, e e os ovos das tartaruguinhas estavam muito perto de uma área movimentada de humanos  – apontou pra logo na regata enquanto falava – E também.... Eu amo o mar... – o tritão se assustou com a verdade estampada nos olhos do moreno junto ao sorriso brilhante com os dentes alinhadinhos – Certo, então, qual seu nome? Me chamo Yang Jeongin.

- Sou Hwang Hyunjin.

- Então Hyunjin, quem você quer encontrar?



[...]



Os dois irmãos no sofá escutaram o barulho da porta abrindo e viraram ao mesmo tempo pra ela, vendo Changbin entrar rindo e um Jisung com um bico na boca logo depois.

- Hyung! Não é justo! – disse o Han.

- Nunca disse que seria – deu de ombros o menor, jogando a bolsa em cima do balcão.

- Binnie! – disse Felix, levantando do sofá e indo abraçar o namorado pela cintura, colocando a cabeça na curva do pescoço dele.

- Oi, Lix – riu do namorado, que agora esfregava o rosto em seu ombro – Como foi o dia de vocês?

- Foi legal – disse o Lee mais novo.

- Entediante – os dois irmãos responderam ao mesmo tempo, ouvindo os dois universitários rindo logo em seguida.

- E eu? Não ganho abraço? - perguntou Jisung olhando pra Minho, que ainda estava no sofá. O mais velho fez cara de desgosto, mas então o mais novo só abriu os braços, esperando. O Lee levantou do sofá e foi até ele, dando três tapinhas no ombro, mas o Han fez um bico e olhou pidão pro maior, que só revirou os olhos e abaixou um pouco pra abraçar de leve Jisung. Entretanto, este só se jogou nos braços do outro, abraçando-o pelo pescoço com força, assustando-o. Apenas Felix e Changbin viram o sorriso de Minho assim que abraçou ele de volta, mas após a encarada que o último deu neles, resolveram ficar quietos.

Depois disso, os quatro amigos tiveram um final de tarde e um início de noite até que animado. Pediram três pizzas grandes e duas garrafas de refrigerante, foram rápido na mercearia ali do lado e compraram muitos doces, além de assistirem mais uns três filmes. Os dois universitários estranharam quando estavam escolhendo o segundo filme e, de repente, quando Changbin passou por um título que a capa era um casal nu se abraçando, os dois ex-tritões começaram a gritar, dizendo que aquele não. O Seo rapidamente passou pra outro e eles pararam de gritar, quando Jisung questionou o porquê daquilo tudo, recebeu apenas um "Não enche, Jisung" de um Minho meio puto, que recebeu um "Poxa, Hyung" e um biquinho do Han. No fim, como ele estava emburrado, Minho só passou o braço por cima dos ombros do outro, que logo se derreteu todo e abraçou o tronco do novo moreno.

Agora, já umas 23h, Minho e Jisung já estavam voltando para o apartamento do mais novo, se despediram com Minho dizendo que ia ligar de novo e Jisung puxando o mais velho dizendo que ele estava sendo empata foda. O que o Felix e Changbin não sabiam era que durante o caminho todo Jisung teve que explicar o que era uma foda para Minho e que ele teve que sair correndo para não levar um tapa do mais velho depois que explicou.

De volta ao apartamento do menor, agora ele lavava a louça e Felix secava, sendo orientado pelo mais velho de onde deveria pôr cada coisa depois. Changbin murmurava uma música enquanto enxaguava os pratos, já Felix só admirava o namorado e a voz bonita que ele tinha.

- Vai ficar me encarando por quanto tempo? – perguntou o moreno, recebendo uma risadinha fofa do outro. Sorriu só em ouvir aquele som vindo do namorado.

- Binnie, eu já disse que amo você hoje? – perguntou ele, agora atrás do balcão e com o cotovelo apoiado no mesmo e o rosto na mão, tinha acabado de guardar um copo. Changbin estava de costas pra si, então não conseguiu ver o sorriso enorme no rosto do mais velho.

- Não, hoje não – terminou o último prato e colocou no escorredor, secando as mãos no pano de prato logo em seguida.

- Eu amo você – disse o Lee, vendo o outro virando pra si e vindo em sua direção, até que ele estivesse em sua frente, sem balcão para separá-los, e ele com o corpo já virado pro moreno.

- Eu também amo você, Lix. Não sei como seria minha vida se não tivesse te conhecido – passou as mãos na cintura fininha do loiro, trazendo o corpo dele para colar no seu. Sentiu ele passar as mãos desde a metade de seu peito até pará-las cada uma em um ombro, agora se encarando eles sentiram a temperatura aumentar e o tempo ficar mais devagar. O marrom no verde claro, para eles era uma combinação perfeita, já tinha virado rotina se perderem no olhar alheio. As respirações descompassaram e agora sentiam elas batendo em seus rostos. Praticamente ao mesmo tempo, desceram o olhar para a boca do outro, encarando e mordendo os próprios lábios inferiores no processo, provocando-se simultaneamente. Se olharam rapidamente mais uma vez e então colaram as bocas em um delicado selinho, que não durou nem cinco segundos, logo já moveram os lábios uns sobre os outros. Perdiam-se no calor e na maciez da boca do outro, abriram as bocas e deixaram que suas línguas se encontrassem, entrelaçando-se. Às vezes elas se encontravam até mesmo fora das bocas, às vezes eram chupadas pela boca alheia, às vezes se provocavam, convencendo a outra a se afundar mais ainda naquela imensidão de sensações.

Changbin apertava a cintura do Lee, ora subindo um pouco ora descendo pra perigosamente perto da bunda dele, já o mais novo puxava devagar e de maneira provocante os cabelos curtos da nuca do outro. O moreno começou a andar pra trás, puxando o outro até o sofá, quando finalmente chegaram, fez os dois sentarem lado a lado. O Seo separou sua boca da do outro e desceu ela até o pescoço lisinho e sem marca nenhuma. Ele teria que mudar isso. Inicialmente eram só selares, mas depois começou a chupar e marcar aquela área tão atrativa pra si, logo evoluindo pra lambidas que iam desde a clavícula, que ele alcançou apenas quando puxou um pouco pra baixo o colarinho da camiseta azul clara do outro, até o maxilar definido do loiro. Depois desceu para o pescoço e pegou o pingente do colar que deu pra ele com a boca, olhando diretamente pros olhos claros do maior, que estremeceu, então subiu de novo e continuou marcando o pescoço dele.

Felix, seguindo apenas seus instintos e aquela sensação extasiante que percorria seu corpo inteiro, moveu-se de forma que fez o outro soltar de si e esperar pra ver o que ele faria. E, bom, o que ele fez foi trocar de posição e sentar no colo do menor, deixando seus joelhos dobrados e um de cada lado do corpo do moreno. Changbin suspirou quando o maior sentou em seu colo, logo puxando ele pela cintura para que quase não existisse espaço entre eles. Logo voltaram ao ósculo, agora com as mãos do loiro nos fios escuros do menor, puxando e fazendo uma bagunça ali.

O Seo já sentia seu membro fisgar, só de sentir Felix em cima de si, mas não podia e nem faria nada, sabia que seu menino era inocente e não se aproveitaria disso, a menos que fosse da vontade dele, aí ele faria com todo prazer. Mas quando ele começou a se remexer em cima de si ficou cada vez mais difícil, ele parecia incomodado, resmungava durante o beijo e puxava com um pouco mais de força o cabelo do moreno.

- Binnie... – disse meio ofegante depois de se separar do outro – O que... O que é isso? – ele olhava para baixo, mais especificamente para o próprio membro, que já marcava o calção de moletom cinza escuro que usava.

- Eu te deixei excitado, Lix? – disse ele, empurrando o corpo do maior para baixo, para que ele sentisse seu próprio membro duro – Digamos que fez o mesmo comigo...

- Binnie... Isso... Faz parar... – ele começou a se esfregar no moreno, notando que isso aliviava um pouco daquele calor intenso que sentia.

- Eu só posso fazer algo se me der permissão, meu amor – ele disse, passando agora as mãos grandes pelas coxas bonitas e firmes do loiro, apertando livremente.

- Eu... eu deixo – ele estava com a respiração bem desregulada, se concentrando em continuar a esfregar seu pau no corpo firme do outro. Podia sentir o membro duro do mais velho embaixo de si, e isso incomodava, mas não de um jeito ruim. Sentia aquela parte de seu corpo formigar sempre que sentia o volume abaixo de si.

Quando recebeu permissão, logo tratou de desgrudar um pouco o outro de si e tirar rapidamente a camiseta dele, podendo, finalmente, tocar o abdômen e o peito dele. Passou suas mãos vagarosamente, apertando um pouco algumas áreas, apenas ouvindo os resmungos baixinhos do loiro. Chegou aos mamilos rosadinhos do maior e começou a instiga-los, sentindo-os endurecer em seus dedos.

- Binnie... Ah... – Felix começou a soltar sons mais altos, sentindo como aquela área podia ser sensível. Viu a cabeça de Changbin ficar mais perto de si, até que a boca dele envolveu um de seus botões, chupando-o – A-aaah!

O menor agora mordia o mamilo sensível, ouvindo o loiro gemer entrecortado, então voltou a chupar devagar, soprando logo em seguida quando resolveu mudar para o outro e repetir todo aquele mesmo processo. Quando terminou, soltou o botão já maltratado e olhou pra cima, vendo o rosto do Lee todo vermelho e a respiração pesada dele.

- Agora vem a melhor parte, bebê – desceu sua mão direita, que estava na cintura dele, até a barra do calção, onde adentrou e tocou, por cima da boxer mesmo, o membro duro e gotejante do outro, apertando um pouco.

- Binnie...!!! – Felix jogou a cabeça pra trás, gemendo o nome do outro livremente, sem nem pensar que alguém poderia ouvir. Aquilo era bom demais, nunca sentiu algo parecido antes e agora se perguntava o porquê de nunca ter feito aquilo com o namorado antes.

Changbin massageava o pau do outro, sentindo o quão duro já estava, então resolveu não provocar mais, colocou a mão por dentro da boxer de uma vez, sentindo a quentura e a textura do membro do outro. Passou a mão desde a base, sentindo todas as veias e pulsações que ele tinha a oferecer, até a cabecinha que pingava pré-gozo, onde passou o dedão, se demorando na fenda dela. O loiro gemeu alto, sentindo todo o prazer que aquela simples ação oferecia, mordeu o lábio inferior ao sentir o namorado começar a bombear seu membro lentamente.

- Binnie... Mais rápido! – pediu ao moreno, gemendo a cada bombeada mais forte que recebia, sendo atendido quase que de imediato. A mão grande e firme do menor começou a movimentar-se mais rápido, massageando rapidamente o falo do outro, que era uma confusão de gemidos e suspiros. Sentiu aquela mão pesada passar de novo pela cabecinha inchada, onde apertou sem dó com o dedão, e sua única reação foi gemer entrecortado, quase gritando.

Felix sentia que algo ia acontecer, seu corpo estava lhe avisando, mas ele não tinha ideia do que era, queria contar ao outro, mas o prazer era tanto que nem formar palavras coerentes ele conseguia. Quando viu, estava jogando a cabeça pra trás, arqueando as costas e gemendo o mais alto que conseguiu aquela noite. Sentiu sua visão turvar e sua mente ficar fora de órbita por alguns segundos, o êxtase percorreu todo o seu corpo, como um entorpecente. Voltando a si, olhou pra baixo e viu a mão de Changbin coberta por um líquido branco, que ainda estava saindo de seu membro.

– B-binnie... M-me desculpa, e-eu-

- Ei! – levou a outra mão ao rosto do outro e fez um carinho ali com o dedão – Tá tudo bem, isso é normal, ok?

- O que foi isso tudo? Do nada eu comecei a me sentir quente e...

- Isso se chama prazer, Lix. E se depender de mim, você ainda vai sentir muito disso – sorriu malicioso pro outro, que só soube corar fortemente, mas logo sua expressão mudou pra uma surpresa.

- Binnie! Mas e você? – ele perguntou, se remexendo e ainda sentindo o membro do outro duro abaixo de si.

- Eu vou pro banheiro rapidinho resolver isso e já volto, ok? – ele disse e já ia levantar, mas as mãos do outro o empurraram pelos ombros de volta ao sofá.

- E-eu... Me deixa... Te ajudar... – ele disse aquilo ainda com as bochechas coradas e olhando pro lado, não vendo o sorriso safado que Changbin deu pra si.

- Você quer realmente me ajudar? – viu ele concordar com a cabeça – Então ajoelha no chão, Lix – viu a confusão no rosto do outro, mas ele ainda sim fez o que tinha pedido. O Seo desabotoou a calça jeans azul escura, olhando diretamente pros olhos verdes do maior, e logo levantou o quadril pra abaixar o suficiente a calça, aproveitando e levando a boxer junto. Ele notou os olhos do loiro arregalarem ao verem seu pau praticamente pular pra fora, duro e pingando. Pegou em seu próprio membro, começando a se masturbar enquanto o outro olhava tudo, e isso só tornava as coisas mais excitantes para si.

Felix olhava os movimentos do outro com muita atenção, vendo a mão grande e forte escorregando pelo pau alheio. Via os olhos de Changbin mergulharem num prazer profundo, o suor escorrer pelo pescoço branquinho e a expressão mudar gradativamente pra uma de puro êxtase. Ele não tinha ideia do porquê, mas queria tocar o membro de Changbin, queria ser o motivo de todo aquele prazer que o moreno estava sentindo, então levou uma de suas pequenas mãos para se juntar a do outro. Por um tempo as duas trabalharam juntas, mas então o mais velho tirou a sua de lá e deixou que o loiro brincasse sozinho. Viu a curiosidade no olhar dele, viu que ele estava fazendo aquilo porque queria. Sentiu quando ele passou a mão de um jeito que parecia que estava fazendo um reconhecimento, foi desde a base, passando demoradamente pelo comprimento inteiro, como se estivesse sentindo-o, até chegar a cabecinha que pingava, passando o indicador por ela, notando como aquela parte era sensível.

- Felix... – teve a atenção do outro – Abre a boca – ele disse, viu a dúvida nos olhos dele, mas mesmo assim ele fez. Changbin foi mais para a ponta do sofá e segurou seu membro, direcionando ele pra boca do outro. Notou que ele estava estranhando aquilo, então olhou bem fundo nos olhos dele, dizendo que estava tudo bem. Foi passando todo o seu pau pra dentro da cavidade molhada e quentinha, gemendo no processo. A boca de Felix era fodidamente gostosa – Agora chupa.

O Lee não podia negar, aquele tom mandão na voz do outro, aquele tom que ele nunca usou consigo, já que era sempre tão carinhoso, fez ele sentir aquilo que Changbin chamou de 'se excitar'. Ele acatou a ordem do moreno, começando a chupar o membro dele, pelo menos aquilo que cabia em sua boca. Chupou fraquinho no início, mas quando viu que aquilo fazia o Seo delirar, aumentou a força, chupando com vontade. Viu o menor revirar os olhos e gemer.

- Felix... – sentiu uma das mãos de Changbin irem de encontro a seu cabelo, afundando nos fios loiros, e então ele começou a puxar e empurrar sua cabeça, metendo com força na boquinha dele. Não ia mentir, aquilo doeu um pouco, mas por algum motivo era bom ao mesmo tempo. Sentir o pau do mais velho forçando sua garganta, batendo no fundo dela e depois voltando, era prazeroso de alguma forma. E as expressões e gemidos que ele soltava levavam o Lee ao delírio, incentivando-o a chupar mais forte e relaxar a garganta – Lix... Eu vou... – ficou confuso com o que ele estava tentando dizer, mas quando sentiu o líquido explodindo em sua boca entendeu. Ele por pouco não se engasgou, mas conseguiu fechar a garganta antes, então só se afastou do membro do outro, tirando de sua boca, e tentou engolir aquilo, mesmo não sabendo porquê e nem tendo um gosto bom.

Changbin vidrou na imagem do loiro com sua porra escorrendo pelos cantos da boca. Ele sabia que uma hora ou outra o relacionamento deles alcançaria aquele patamar, mas ver Felix daquele jeito, ajoelhado em sua frente, com seu gozo escorrendo pelo seu rosto e os olhinhos tão inocentes como sempre foram... Porra, aquilo foi muito além das expectativas.

- Vamos tomar banho? – perguntou o moreno, vendo-o concordar e levantar em seguida, logo levantando também. E eles foram, tomaram banho juntos, sem nenhuma vergonha de ficarem nus na frente um do outro.


Notas Finais


Ai gente, Jaehyung todo neném falando das conchas e a outra lá aparece pRA ENCHER O SACO, deixa o casal acontecer porra


JEONGIN APARECEU ALELUIA DEUS É PAI NÃO É PADRASTO AMÉM 🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻


ai ai já tava com sdds dele minha nossa


Hyunjin larga de ser ignorante obg dnd


Finalmente vou começar a usar o único dom q eu tenho














Escrever hot 👇🏻😗

(Ou não é tão bom assim pra ser considerado hot 🤔)


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