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História (De)Feito Para Amar - Ciúmes


Escrita por: Caroul

Notas do Autor


nosfa foi mais rápido do que eu pensei srrsrsrsrs
depois eu reviso amores, bateu aquela preguiça pq acabei de terminar o capítulo e ja vim postar ><

Capítulo 5 - Ciúmes


Começaram a andar o mais rápido que podiam, não podia ser muito rápido senão a água do copo iria cair, e a água limitando seus movimentos e os atrasando não ajudava muito.

SiCheng não soube como, mas arranjou um jeito de ir mais rápido e não derrubar. Apenas lembrou-se de como Kun entrara na água mais cedo, passinhos pequenos e rápidos e aquilo realmente servira, já que, estava indo mais rápido que o outro ao seu lado. Olhou para seu hyung enquanto o ultrapassava, assim que o mesmo olhou para si, tentou sorrir com o copo entre os dentes. Fez um coraçãozinho com as mãos, antes de chegar ao balde e despejar a água do copo lá dentro.

Johnny sinalizou para o próximo da fila, Taeyong, para que pudesse começar o percurso. Taeyong havia começado o percurso quando Kun despejou a água no balde, assim Johnny sinalizou para Yuta, que foi o mais rápido que podia. WinWin e Kun voltavam para o fim da fila pela parte de fora do percurso. WinWin percebeu a cara emburrado do Qian.

— O que foi, Kun? – Perguntou verdadeiramente confuso, assim que chegaram ao final de ambas as filas, ficando assim lado a lado.

Kun continuou a olhar pra frente e ignorou. SiCheng arqueou uma sobrancelha antes de começar a cutucar seu hyung nos braços, Kun apenas resmungou e tentou tirar a mão de SiCheng de lá. WinWin sorriu antes de começar a cutucar a lateral do tronco de Kun, este que soltou um “AH!” surpreso e começou a rir por conta da cócega que fazia, enquanto o outro ao seu lado não parava.

— Pa-para! – Pediu risonho, enquanto tentava se esquivar. Sem sucesso.

SiCheng sorria e ria junto.

— São namorados? – Ouviu o garoto de cabelos laranjas perguntar para Jaehyun, se referindo a Kun e WinWin. Ato que fez SiCheng parar o que fazia, lembrou-se de mais cedo, sabia que Kun provavelmente não gostava daquilo que acabara de ouvir. Ficou quieto e olhou pra frente.

Escutou Jaehyun rir junto de Ten. Kun sorriu e negou a cabeça, quase que rindo.

— Não...- Jaehyun respondeu risonho.

Ouviu Johnny sinalizar para Jaehyun, que colocou o copo entre os dentes e começou o percurso, logo depois foi sinalizado para Doyoung que fez o mesmo.

— Desculpa, hyung...- SiCheng pediu de cabeça baixa.

— O que? Pelo que? – Perguntou o chinês confuso.

— Por fazer as pessoas pensarem isso...- Entortou a boca.

— Ahn? SiCheng, você escutou o que acabou de falar?

— Sim, mas você não gosta, desculpa...

— Pare de falar besteiras! – Kun lhe deu um soquinho no ombro, risonho.

— Como? – WinWin levantou a cabeça, olhando diretamente para o sorriso do castanho.

— Eu não me importo. – Sorriu mais uma vez.

WinWin não conseguiu reprimir um sorrisinho.

— Tá, e vocês são o que...? – Ouviu uma voz atrás perguntar. Yuta e Taeyong haviam chegado ao final da fila.

Kun piscou. SiCheng permaneceu calado.

— Colegas de apartamento...? – Respondeu Kun, mais como uma pergunta do que uma resposta.

Ouviu ambos soltarem um “Aah...” em compreensão.

— Seu hyung não está mais bravo com você? – Yuta perguntou risonho para WinWin.

— Não sei, na verdade...- Olhou para Kun, que desviou o olhar. – Eu nem sei porque ele ficou bravo.

Viu Kun olhar para Taeyong e desviar o olhar rapidamente, e o próprio percebeu isso. O Lee sorriu e em seguida riu.

— O que foi? – SiCheng perguntou, inocentemente. Yuta também não estava entendendo.

— Ele estava com ciúmes...- Taeyong respondeu.

Kun abriu a boca e fechou novamente. WinWin pensou do que ele poderia estar com ciúmes, então lembrou-se de que Kun chegava a estapear o próprio amigo, Ten, quando este lhe tocava, então a ficha caiu.

— Hyung, você estava com ciúmes? – Soltou quase que involuntariamente, olhando para Kun. Observou também, Jaehyun e o tal Doyoung entrarem na fila atrás de Yuta e Taeyong.

— Eu? Com ciúmes do que? – Kun franziu a testa se fez de desentendido, cruzando os braços e desviando o olhar.

— Tenho que te lembrar de todas as vezes que você bateu na mão do Ten porque ele tinha tocado em mim? – SiCheng rebateu, tombando a cabeça pro lado.

Jaehyun começou a rir alto e sem controle, sendo acompanhado por Yuta e Taeyong.

— Isso...isso não tem nada a ver com aquilo. – Kun bufou.

— Tá, então vamos supor que não tenha nada a ver. Por que você bate no Ten quanto ele me toca por muito tempo? – SiCheng perguntou.

— Porque...porque...- Kun se virou. – Olha eles já estão chegando vai ser a nossa vez. – Desviou do assunto, fazendo WinWin rolar os olhos.

(...)

Acabou que a equipe de Jaehyun ganhou pela pequena vantagem que SiCheng lhes conseguiu no começo, quando chegou antes de Kun na primeira vez.

Johnny lhes avisou que dali a uma hora iriam fazer uma trilha, então era melhor que saíssem da água, se alimentassem e descançassem, resumindo: se preparassem. Os quatro amigos saíam da água, quando SiCheng chegou perto de Kun e lhe sussurrou discretamente no ouvido.

— Você tem um corpo bonito, hyung. Eu avisei que iria tirar sua camisa de um jeito ou de outro, não foi?

Kun não sabia se corria dali ou se cavava um buraco ali mesmo e enfiava a cabeça. Não devia ter deixado o ciúme subir à cabeça, ele praticamente fez o que SiCheng queria desde o começo. SiCheng deu um sorriso cínico, antes de segurar os ombros do Qian e começar a guiá-lo em direção as cabanas enquanto tagarelava alguma coisa sem sentido e engraçada com Ten e Jaehyun.

(...)

O grupo de Johnny aguardava pacientemente ele conversar e combinar algo com um outro monitor, aparentemente da mesma idade que si. Ele era alto e tinha os cabelos loiros descoloridos e lisos.

Ten percebeu ter gente demais esperando, então percebeu que não tinha só o grupo de Johnny, ali também jazia provavelmente o grupo daquele loiro que conversava com Johnny. Teve certeza disso quando olhou para os lados e achou uma cabeleira branca.

— Não estamos sozinhos...- Falou Ten.

— Obvio que não, tem muita gente aqui, mais do que eu me lembro aliás. – Jaehyun comentou.

— Não, não é isso...bom, quase. É que tem outro grupo de outro monitor aqui, provavelmente daquele loiro que o Johnny está conversando. – Ten respondeu.

— Como sabe? – Kun perguntou.

— O Taeyong tá ali. – Apontou. – Ele não é do nosso grupo.

Os outros três olharam para a direção em que o tailandês apontou, constatando que Taeyong realmente estava ali, porém o mesmo estava distraído, parecia procurar alguém.

— Taeyong! – WinWin chamou.

Kun franziu a testa para o loiro, assim como Jaehyun. Ao mesmo tempo em que Taeyong se virava para a voz que chamara seu nome. Sorriu ao ver que era WinWin e seus outros colegas. Caminhou rapidamente até eles.

— Ah não... – Kun sussurrou. Apenas Ten ouviu, e riu.

— Olá! – Cumprimentou o Lee, animadamente.

Ten cumprimentou com um aceno de mão. Jaehyun sorriu e murmurou um “Oi”. Kun apenas acenou com a cabeça, fazendo Taeyong rir.

— Estava procurando alguém? – WinWin perguntou.

— Meus amigos, sabe...Yuta, Taeil e Doyoung. – Bufou. – Eles sumiram de perto de mim.

— Não são eles ali? – Kun apontou.

Taeyong se virou, vendo que eles realmente estavam ali, e aparentemente nem se preocupavam em lhe procurar, já que, conversavam normalmente.

— Que ótimos amigos eu tenho. – Resmungou. – Yuta! – Chamou alto. O japonês imediatamente se virou em direção a voz, sorrindo ao ver Taeyong. Caminhou rapidamente até o mesmo, sendo seguido por Taeil e Doyoung.

— Você sumiu, pra onde foi? – Yuta perguntou, ao chegar perto de Taeyong.

— Vocês não pareciam estar muito preocupados...- Rolou os olhos. – Eu estava ali pertinho. – Taeyong deu um peteleco em Yuta.

— Ai! – Protestou.

Kun respirou fundo, o que atraiu a atenção de SiCheng. Fala sério, Kun tinha indicado onde estava seus amigos para Taeyong o mais rápido possível para que ele saísse dali e fosse com os mesmos. Cruzou os braços. Por que ele os chamou ali?

— Tudo bem, hyung? – Ouviu a voz de WinWin perguntar. A pergunta pareceu chamar atenção de todos os outros.

Kun se virou para o robô e não falou nada, tentou manter a expressão mais calma que conseguia.

— Acho que ele não tá muito bem não...- Começou Ten. O tailandês pousou a costas de sua mão na testa de Kun, que estranhou o ato e franziu a testa. – Meu Deus...

WinWin arregalou os olhos.

— O que foi? – Perguntou parecendo assustado, se aproximando do Qian.

— Ele...tá sofrendo de uma coisa chamada ciúm...- Foi cortado por uma mão na boca, Kun havia tapado a sua boca.

— Termine essa frase...- Ameaçou Kun com uma cara nada boa.

Mas todos já sabiam o final daquela frase, até porque: “Pra meio entendedor, meia palavra basta.”

Jaehyun foi o primeiro a soltar barulhos estranhos, tentando reprimir o riso. Isso desencadeou a risada dos outros, menos de Kun e SiCheng, o primeiro revirava os olhos.

SiCheng sorriu antes de passar os braços por cima dos ombros de seu hyung, apertou um dos ombros do mesmo. Os outros estavam distraídos e começavam uma nova conversa. Kun olhou para o rosto de SiCheng, este olhava para si. Ele falou alguma coisa, mas nenhum som saiu. Franziu a testa antes de perceber que era pra ele “ler os lábios”.

“Eu gosto de você, hyung.”

Kun sorriu de lado, passando um braço pela costa do loiro, completando o “abraço” em que estavam.

(...)

Acabou que os dois monitores estavam planejando a trilha e o ponto de encontro, onde se encontrariam no final da mesma. Separaram os grupos e seguiram a trilha. Kun agradeceu mentalmente por isso.

— Kun? – Viu Ten se aproximar de si.

— Ah, parou de cheirar o cangote do Johnny? – Zombou.

— Cala boca. – Bufou o tailandês. – Escuta, será que eu podia...

— Não.

— Mas você nem me ouviu. – Falou em tom de indignação.

— Não...- Kun estava um pouco entediado com aquilo. Fazia um bom tempo que estavam apenas andando e vendo algumas coisas bonitas pelo caminho. De vez em quando paravam pra tirar foto de algo.

— Kun, você não acha que o cabelo do SiCheng veio descolorido por uma razão? – Ignorou o outro.

— Sim. A razão é porque meu pai escolheu que o cabelo dele fosse assim. – Deu de ombros.

— Não...o cabelo dele é tipo uma folha em branco. Ela está lá para ser preenchida, com rabiscos ou cores. – Sorriu. – Posso pintar o cabelo dele quando voltarmos pra cidade? – Perguntou animado.

— Ten...

— Por favor!

O Qian bufou.

— E se estragar?

— Estragar? SiCheng não estraga nem com água...por que ele...

— Não. – Interrompeu o moreno. – E se estragar o cabelo dele?

— O cabelo dele já é meio estragado com aquela “cor”. – Rolou os olhos brevemente. – Por favor.

— O cabelo dele é bonito...- Emburrou. - Tá, só não estraga o cabelo dele. – Kun sentia-se estranho dando permissão pra alguém fazer algo com SiCheng, era como se o loiro fosse sua propriedade ou algo assim. E se o próprio WinWin não quisesse pintar o cabelo?

Ten sorriu largo antes de correr até o robô, que antes conversava com Yoonoh. Kun observou e ouviu o começo da conversa, Ten falava animadamente sobre como iria pintar o cabelo do loiro. WinWin sorria e concordava igualmente animado. Quis rir quando viu o robozinho murchar o sorriso e perguntar um audível “Você pediu pro hyung?”. Ten apenas concordou rapidamente e voltaram a falar sobre qual cor seria pintado o cabelo do mais alto.

(...)

Kun estava tão distraído olhando a sua volta, e as vezes para SiCheng que não ouviu Johnny dizer para tomar cuidado com a pequena descida formada por uma “escadinha” de terra. Simplesmente pisou em falso no último degrau e foi com tudo pra frente. Não soube quando nem como, mas SiCheng estava ali na sua frente o segurando.

As pessoas pararam para olhar a cena, algumas preocupadas e outras apenas curiosas.

Kun abriu a boca para agradecer, mas sentiu uma dor quase que insuportável no tornozelo. A única coisa que saiu de sua boca foi um monte de ar e em seguida um “Aaah...” prolongado.

— Hyung, se machucou? – Perguntou o loiro afobado.

— Não, eu só...

— Você torceu o tornozelo. – Jaehyun o interrompeu.

Johnny, que estava mais a frente voltou para ver o que acontecia.

— O que aconteceu? – Perguntou, observando Kun apoiado em SiCheng.

— Ele torceu o tornozelo. – Ten repetiu a conclusão de Jaehyun.

Johnny colocou as mãos na cintura e entortou a boca. Já estavam longe demais das cabanas, mas não podia de jeito algum deixar uma pessoa continuar a trilha ferida.

Kun estava morrendo de vergonha, havia atrapalhado a trilha, e não queria atrapalhar ainda mais tendo que voltar. Maldita hora em que colocou os olhos em SiCheng e não os tirou de lá.

— Bom, não tem jeito, não posso te deixar continuar, principalmente quando está ferido, especificamente no pé. – Johnny explicou.

Kun negou com a cabeça repetidas vezes.

— Eu não...

— Eu levo ele de volta. – SiCheng o cortou.

— Está muito longe, você não vai...- Johnny protestou.

— Eu aguento. – E pela segunda vez, SiCheng cortou a fala de alguém.

— Não podemos deixar vocês andarem sozinho pela trilha, normas do acampamento. – Johnny explicou.

— Por favor, eu não quero atrapalhar, já estamos longe demais...- Suplicou o Qian o mais baixo possível.

— Desculpa, mas eu não posso...- Johnny suspirou. Ouvia-se resmungo das outras pessoas.

Ten percebendo a situação do amigo resolveu ajudar.

— Johnny...- Chamou o mais baixo possível ao chegar perto.

O mais velho virou para o Chittaphon, que sussurrou algo incompreensível para o mesmo. Johnny arqueou uma sobrancelha e olhou para os dois a sua frente. Suspirou antes de descansar os braços ao lado do corpo.

— Se lembra o caminho? – Perguntou diretamente para SiCheng.

— Sim, eu memorizei, está tudo na minha pro...- Kun o interrompeu com um cutucão no braço. – própria cabeça. – Sorriu sem graça.

— Não deixem nenhum funcionário lhes verem. – Alertou. – Confio em vocês pra não me dedurarem. – Soltou alto, para que todos pudessem ouvir. Ouviu risos a sua volta.

SiCheng abaixou-se na frente de Kun.

— Sobe.

Kun franziu a testa.

— Não quer só me ajudar deixando eu apoiar o braço em você?

— Você vai se cansar rápido.

— Você não vai se cansar? – Perguntou preocupado.

— Eu não me canso...- Respondeu baixinho e risonho.

Então Kun soltou um “Oh”, já havia perdido a conta das vezes que esquecia que SiCheng era uma máquina. O chinês “subiu” nas costas do loiro, que, sem nenhuma dificuldade, o ergueu rapidamente. Kun se assustou com isso. As pessoas a sua volta também ficaram surpresas.

— Vejo vocês mais tarde, Ten hyung, Jaehyun hyung. – SiCheng se despediu.

Kun apenas deu um aceno com a mão.

(...)

Já estavam em silêncio a um bom tempo.

— Quase que você se entregou...- Kun comentou risonho.

WinWin riu.

— Eu sei, me desculpe por isso, eu me distraio as vezes. – Se desculpou.

Lembrou de uma coisa que lhe intrigava desde que começaram a caminhar - na verdade SiCheng começar a caminhar – mas que não teve coragem de falar.

— SiCheng...- Chamou.

— Hm?

— Sua mão está apertando a minha bunda. – Soltou levemente constrangido.

— Desculpe. – Afrouxou o aperto.

...

— SiCheng...sua mão ainda está na minha bunda. – Arqueou uma sobrancelha, mesmo que o outro não pudesse ver.

— Eu sei hyung. – Respondeu calmo e natural, o que fez Kun ficar levemente indignado.

— Você poderia tirar né? – Emburrou.

— Mas aí você cairia.

— Segura minha perna, sei lá!

— Mas aí você ficaria com uma dor nas costas terrível. – Informou. – Além disso, sua bunda é macia hyung. Não me importo de ficar segurando ela.

Kun abriu a boca indignado.

— Até porque é você que tem que se importar né? – Bufou. – Tira a mão da minha bunda.

SiCheng parou por um momento e escorregou suas mãos para as coxas de Kun. Na opinião de Kun não melhorou muito, mas ao menos não era sua bunda.

(...)

Kun já descansava a cabeça no ombro de SiCheng, que não parecia nem um pouco cansado. Como ele, que nem havia andado, estava cansado? Ah é, uma maldita dor nas costas lhe atingiu depois de um tempo.

— Minhas costas tão doendo...- Reclamou num resmungo.

— Eu avisei. – Soltou risonho, quase que num ar de superioridade.

Sim ele havia dito, mas Kun não havia acreditado muito, achou que era só um pretexto para SiCheng ficar segurando sua bunda. Aquele garoto sabia das coisas. SiCheng parou mais uma vez e “jogou” Kun levemente para cima, voltando com sua mão para as partes traseiras do Qian. E ele poderia até reclamar, mas aquilo aliviou e relaxou tanto suas costas que preferiu ignorar.

— Depois eu faço uma massagem nas suas costas se você quiser, hyung. – Sorriu.

Pensou em xingá-lo ou batê-lo pelo atrevimento. Mas quem sabe ele não quisesse mesmo aquela massagem?

Não soube porque, mas apenas largou seus braços em volta do pescoço do loiro, deitou a cabeça em um deles, fechou os olhos e soltou um audível gemido de satisfação. Estava confortável ali, ele até poderia dormir.

— Hyung, não aconselho você a gemer desse jeito. – Ouviu SiCheng falar.

— Por que? – Perguntou ainda de olhos fechados.

Não ouviu nada mais que um risinho. Ignorou e ficou quieto. Dito e feito, o Qian cochilou no caminho de volta.

(...)

— Hyung...hyung...Kun...Qian...Qian Kun. – Ouviu um bufar. – Qian Kun hyung! – Abriu os olhos.

— Me deixa dormir. – Resmungou.

— Nós chegamos...e você ainda está nas minhas costas, se você quiser dormir eu te coloco na barraca. – Comentou.

Kun estreitou os olhos e então num piscar de olhos se lembrou do que estava acontecendo.

— Não, eu não...- Tentou descer das costas de SiCheng, mas este lhe segurou.

— De vagar hyung, seu tornozelo ainda deve estar doendo...- Alertou, se abaixando lentamente para que Kun pudesse descer com cuidado. Assim foi feito.

Kun sentiu seu tornozelo ainda dolorido, mas nem tanto como antes, conseguia andar.

— Mas você vai pra lá de qualquer forma...- Viu WinWin pegar sua mão. – Vem.

Acompanhou o loiro até a pequenas “casinha”, mas conhecido como barraca e entrou.

— O que vamos fazer aqui? – Kun perguntou.

— Tira a camisa e senta. – SiCheng pediu, afastando algumas coisas para os cantos.

Kun arregalou os olhos.

— O QUE!?

WinWin franziu a testa. Por que ele havia gritado daquele jeito?

— Qual é problema? Por que você gritou? – Perguntou.

Kun o encarava incrédulo. Ele não tinha noção de como aquilo havia soado?

— O que? Por que? Como assim? – Perguntou afobado.

— Hyung, a massagem...- Lembrou.

Kun soltou um “Ah”. Havia se esquecido daquilo, e realmente SiCheng não havia falado aquilo com malícia nenhuma. Como ele tinha certeza de que Kun queria aquilo?

— E como você tem certeza de que eu quero? – Colocou as mãos na cintura.

— Não tenho, só sugeri.

— E se eu não quiser?

— Tirar a camisa? Não tem problema...só senta aí. – Sorriu de lado.

O Qian estreitou os olhos, e lenta e hesitantemente se sentou de costas para SiCheng. O mais alto se sentou atrás do mesmo, estalou os dedos antes de lhe tocar os ombros e começar.

(...)

Já fazia um bom tempo que SiCheng estava ali atrás massageando seus ombros e costas. Kun nem percebeu o quanto o tempo passou, mas ele nem estava ligando. Estava gostando tanto daquilo que já estava de olhos fechados e sorrindo pro nada. Abriu os olhos e soltou um “Ah”, quando sentiu a mão de SiCheng adentrar sua blusa, nas costas, estava gelada.

— Hyung, eu posso? – Ouviu perguntar.

Kun engoliu algo em seco e hesitante respondeu um “Pode” baixinho.

‘Tá, Kun nem se importou mais com SiCheng lhe tocando daquele jeito, até porque aquilo era tão bom que quase dormira sentado. Por que não havia tirado a camisa mesmo?

— Que isso, uma pornô? – Ouviu a voz de Ten. Seu sorriso murchou e ele abriu os olhos para ver Ten segurando a “entrada” da barraca, Jaehyun estava logo ao lado, segurando o riso. Havia passado tanto tempo assim!?

— Não ‘tô com paciência pra suas brincadeiras...sai, sai! – Enxotou com a mão.

— Eu hein, que mau humor. – O tailandês resmungou. – Mas sério, o que está acontecendo aqui?

— O hyung preferiu ficar numa posição desconfortável do que deixar eu segurar a bunda dele e ele ficar confortável. Ele estava com dor nas costas e estou ajudando ele. – O loiro deu de ombros.

Jaehyun riu.

— Queria uma ajuda dessas também...- Comentou Ten.

— Tô sentindo sua inveja daqui. – Sorriu Kun.

Ten revirou os olhos.

— Você não tem vergonha não? – Jaehyun perguntou risonho.

— E do que exatamente eu devia ter vergonha? – O Qian indagou confuso.

— De usar ele desse jeito. – Apontou para o garoto atrás de si.

— Ele foi feito pra mim, por que eu teria vergonha? – Franziu a testa.

— Por que ele foi feito pra ser seu colega de apartamento? – Ten completou.

— Ele continua sendo meu. Além do mais, ele quem se ofereceu pra fazer isso. – Deu de ombros.

Ouviu WinWin rir.

— O Johnny tá chamando a gente pra fazer uma refeição. Vem comer, depois vocês voltam a ser pornôs juntos. – Jaehyun chamou.


Notas Finais


rsrsrsrsrsrsrs
sei de nada
vejam isso e morram comigo: https://vine.co/v/5Wtg1Blt2Mm
falo


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