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História Deixada com um filho-( Kim Taehyung- Bts) (Concluído) - Capítulo 33


Escrita por: Mila-Tae

Notas do Autor


🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻

😱Maaanooooo...

Gente, não sei se vocês vão gostar deste capítulo kkk eu sou muito desgraçada e vocês irão querer me matar..

TADINHO DO TAETAE😱

Mas enfim.. para quem queria saber do nosso príncipe lindo, aqui está um capítulo que deixou o Tae em um situação nada agradável ;-; eu quero me espancar, pois isso não se faz com um neném ksksk

Boa leitura anjos
🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻

Capítulo 34 - Capítulo 33


TaeHyung On

[•••]07:20am, casa do TaeHyung.

Natal é uma coisa a qual eu considero uma das melhores partes do ano. Ontem foi o pior dia de minha vida e isso me irrita. Talvez eu tenha me precipitado, me exaltado ao pensar que agindo como agi, por causa de dinheiro, sucesso e fama na melhor revista da cidade, eu poderia ser o homem mais rico do país, pois um belo homem como eu, que é desejado por mulheres de todos os lugares que vou e que as faço molhar a calcinha apenas com minha voz grossa, deveria ter o mundo. Confesso que sou sim um canalha, de fato apenas uso o que me convém e que me interessa sem me importar. S/n querendo ou não, ainda mexo com seus sentimentos, ela pode negar, pode dizer e tentar se convencer disso, mas sempre será eu o homem que vai mexer profundamente com seus sentimentos.

Meu pai havia me ensinado que filhos são frutos de um amor e que quando se tem um, você deve agarra-lo e não soltar, filhos são e sempre devem ser um motivo ao qual deve manter a família unida. Ele achava que eu, seu único filho, iria ter uma família e que mesmo estando agindo errado, mesmo não querendo isso pra mim, deveria lutar. Yato não era o que queria, confesso. S/n deveria ter o abortado? Deveria? Talvez sim, talvez não. Já não sei mais.

As notícias de que ela tem uma nova pessoa em sua vida me irritou. A como eu queria que isso fosse mentira. Fiquei tão incrédulo quando soube que era Jeon Jungkook que entrou na vida dela, que meu sangue ferveu no puro ódio. Aquele traidor, miserável não era meu amigo. Esperava isso de Yoongi, até mesmo de SeokJin. Mas tinha que ser ele? A que desgraçado. Ele vinha em minha casa me aconselhar, dizer que eu deveria me redimir e mudar minha vida de vez. "Ou eu queria ser um homem de família, ou eu queria ser um filho da puta que iria vacilar?" Eis a pergunta que venho perguntando a mim mesmo desde o dia que aquele trouxa veio aqui e disse isso. Talvez eu seja um completo miserável, mais desgraçado do que a própria desgraça; vacilar é algo que ninguém aceita, mas quem liga pra essa merda? O que está feito está feito e não pode ser desfeito. Raciocínio lógico e simples de entender. Mas desde aquele dia, desde o dia que ela disse aquelas coisas.. não paro de pensar. "Por que?", "Como isso foi acontecer?", "Beyol sua desgraçada, te acobertei por crimes que te levariam pras grades e você me trai!" As pessoas da empresa me olhavam torto e jogavam "pedras" em mim. Os sócios da empresa não desfizeram os contratos por respeito à família Kim, Hoseok foi o único a desfazer o contrato e isso me deixava nervoso, o até então meu ex amigo, jogou coisas em minha cara, coisas que me atingiram. Mas isso não vêm ao caso. Não importa mais. SeokJin ficou alguns dias fora do país, ele não queria olhar na minha cara. Nosso avô gostava de S/n e do bisneto, mas para que eu conseguisse total poder sobre a empresa, precisava bancar uma de pai, deveria mostrar pro senhor já de idade o quão responsável sou, o quanto eu amava meu filho. Os usei. Se tem uma coisa que os Kim's amavam no passado e deveria ser um legado, que eles valorizavam e que eram capazes de tudo para proteger, era a família. E eu acabei com esse legado após ter destruído minha vida achando que Beyol era a mulher certa pra mim. Uma droga de ilusão que me convencia a acreditar. Maldita seja aquela desgraçada. Na primeira oportunidade que teve, sacou todo o dinheiro que tinha no cartão, tinha tudo o que precisava para sacar a merda do dinheiro. Sorte que a encontrei após o dono do banco me ligar e a prender em seu escritório.

Tive que consultar um psiquiatra depois disso. Motivo? Tive um ataque de raiva, sendo este chamado de Transtorno Explosivo Intermitente, causado por grandes frustrações. Na minha adolescência tive esse surto apenas uma vez. Vez essa que me levou a socar um colega de escola, fazendo o mesmo mal respirar por causa do sangue e quebrando seu braço, fiquei afastado durante dois anos das pessoas, fui internado porém melhorei. "A Beyol, deveria ter investigado meu passado, pra saber que se mexer comigo, nem mesmo satanás irá te salvar."- penso olhando pro teto de meu quarto enquanto um sorriso diabólico era nítido. Beyol se meteu com coisas que quase sujaram minha reputação de vez. Me fez pagar coisas que achava desnecessário. O "amor" imaginário que inventei pela mulher que está sentada no colo do capeta nem se quer imaginava o que a esperava.

Talvez eu tenha acobertado algumas coisas sim sobre Beyol. Mentido sobre coisas que eu não sabia e dito coisas pra S/n que não deveria ter dito. Sou um ótimo ator, confesso. Mas o que eu não sabia, era que Beyol estava mentindo sobre a parte em que Mina era responsável pelas ameaças. Eu pensei serem outras coisas, como o fato de Beyol burlar algumas regras do país, dos golpes que ela deu em três caras de algum lugar que não me interessa. Sabia dos golpes que ela deu nos vereadores de Daegu, no assassinato da esposa do prefeito, coisas que descobri antes dela tentar me roubar. Ela iria pagar caro por mexer com o filho que aprendi a amar. Sim, eu aprendi a amar meu filho, mas descobri que era amor de verdade tarde demais.

O que houve com Beyol foi muito pouco. Seus últimos dias nesta cidade e nesse universo seriam dolorosos. Eu posso ter a feito conhecer Lucifer mais rápido, posso até ser chamado de assassino, mas eu não ligo. Que se foda quem descobrir isso. SeokJin descobriu, porém isso só o afastou ainda mais. Meu primo é muito ligado a família, ele se importa comigo já que não me denunciou, mas todos os meus vacilos me condenaram ainda mais. Minhas ações me trouxe uma consequência e agora tenho que conviver com ela. Não adianta pedir perdão, isso não vai mudar. Ações erradas agem como um machucado profundo, ele cura mas fica uma cicatriz e isso deixa uma lembrança ruim ao ser lembrada. S/n provavelmente de mim quer distância, ela me odeia e provavelmente meu filho também irá me odiar. Não posso deixar isso acontecer, mas não posso simplesmente chegar na casa de alguém e exigir meus direitos como pai. Agi errado usando meu filho e minha maldição será perder o que amo. Meu filho me verá como assassino se descobrir o que fiz com aquela desgraçada.

- INFERNO.- gritei após ter me levantado. Minha frustração deu as caras, estava nervoso mais uma vez.- DROGA.- puxei meus cabelos como forma de descontar a raiva. Não bastou. Meu quarto estava uma bagunça desde meu ataque de ontem a noite. Tudo me irritava. Meu psiquiatra dizia que respirar fundo e transpirar com calma, pensar coisas positivas iria ajudar, mas não adianta muito. Meus remédios foram dobrados a um mês atrás. Não adiantava, estava ficando pior. As vezes me controlava. Ouvi a campainha tocar e tentei me acalmar, comecei a respirar fundo e transpirar com calma, essa merda não ajudava. Trinquei o maxilar e fui até o andar de baixo, dando de cara com SeokJin apavorado por ver a visão "maravilhosa" dos móveis da sala todos quebrados.- O que quer aqui? Jogar na minha cara o quão desgraçado sou? Poupe sua saliva.- disse me segurando para não dar um ataque na frente de meu primo.

Jin- O que houve aqui Taehyung?- perguntou apavorado. Abaixei a cabeça e soquei a parede com força, quase quebrando minha mão. Isso fez o mais velho dar um pulo assustado.

- O que isso te lembra?- olhei para minhas mãos que estavam machucadas.- Eu odeio isso.- disse e rangi os dentes.- Esse inferno, essa merda que aconteceu. Culpa daquela maldita. Culpa dela.- disse rosnando de raiva.

 TaeHyung Off // Jin On

Tinha acabado de chegar na casa de Taehyung. Precisava falar com ele sobre a empresa. Nosso avô quer o deserdar, não queria isso, mas Taehyung agiu burramente. Ainda nem acredito que ele teve coragem de uma coisa dessas, assassinar uma pessoa. Isso me assusta. Mas não me deixa mais assustado do que os meus olhos viam e do que meus ouvidos acabara de ouvir.

Tae- O que isso te lembra?- olhou para suas mãos que estavam machucadas.- Eu odeio isso.- disse e rangiu os dentes.- Esse inferno, essa merda que aconteceu. Culpa daquela maldita. Culpa dela.- disse ele rosnando.- Aquela desgraçada me ferrou. Eu me ferrei.- começou a rir, isso me assustou. Seu olhar era de raiva e medo, ele estava frustrado e já pude imaginar do que se tratava.

- Se acalme Taehyung.- disse para meu primo, tentando o acalmar. O garoto abaixou a cabeça, negando. Quando levantou o olhar, seus olhos estavam marejados.

Tae- Você sabe o quanto isso me machuca? Estou frustrado. Mas desta vez.. desta vez é como se tivesse pior.- disse segurando os cabelos, os puxando com força.

- Calma Taehyung. Me escuta. Vamos passar por isso. Juntos. Como uma família.- disse pro mais novo, tentando acalmar os nervos do mesmo.

Tae- COMO EU VOU ME ACALMAR? NÃO ADIANTA FICAR CALMO.- gritou.- Não Adianta Tentar Nada Nessa Merda.- Falou alto.- Você Não Sabe Como É Isso, Não Sabe Como É Se Sentir Mais Desgraçado Do Que Já Era. Eu Sou Um Fracasso. EU FALHEI EM TUDO.- dizia descontrolado enquanto terminava de quebrar as coisas que mal se mantinham intactas. Corri para fora da casa, chamando meus seguranças, que vinheram correndo até mim.- VOCÊ NÃO SABE DE NADA JIN. NÃO ENTENDE DROGA NENHUMA.- jogou um pedaço de madeira em minha direção, pedaço esse, que deve ser da estante, não me acertou, pois desviei.

- Segurem Ele.- disse alto para os seguranças, que tentaram segurar Taehyung. Corri pro carro, revirando o porta luvas atrás de um calmante que usava em meu avô por causa do stress. Tinha apenas uma seringa e um vidrinho de calmante. "Abençoado seja meu avô por colocar essas coisas nos carros por precaução."- pensei enquanto corria pra dentro da casa, com a seringa já com o calmante, logo que entrei, vi dois seguranças caídos nos chão, enquanto outros dois seguravam Taehyung.

Carlitos- Chefe, Não Vamos Segura-lo Por Muito Tempo..- disse o homem alto e me aproximei de Taehyung que me xingava.

Tae- SEU DESGRAÇADO. EU TE ODEIO. FLILHO DA PUTA. ME LARGUEM.- disse apenas isso, pois enfiei a seringa com calmante em seu braço, fazendo o mesmo se acalmar em segundos pela quantidade alta que injetei nele.

- Levem ele pro carro.- disse para os seguranças que o algemaram e um deles o levou nos ombros, agora desmaiado.

Iria o internar em uma clínica psiquiátrica, ele precisava com urgência. A última vez que isso aconteceu, Taehyung tinha acabado de perder os avós por parte de mãe. Pela primeira vez, vi meu primo agir como um psicopata enquanto agredia um dos colegas da escola. Taehyung precisava de mim mais do que nunca. Ele precisava da família dele. Isso me doia, meu coração se apertou e fiquei angustiado. E se ele não tiver tratamento? E se isso estiver avançado demais pra curar? Por que ele está tão frustrado ao ponto de ter esses ataques? Melhor ainda, por que estes ataques apareceram justo agora?


Notas Finais


🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻

Eita que o trem tá feio ;-; :)

Não me matem, não me xinguem. Capítulo seguido de outro é bom, mas este está uma doideira. Aí meu core😥

😅Ansiosa pra opinião de vocês! Sksksk

🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻🍃🌻


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