História Deixe Acontecer - Namjin - E... A Consumação

POV Jin

Quando encontrei Namjoon na escola no dia seguinte e me joguei nos braços dele chorando de emoção o contando que já sabia sobre seus planos, ele apenas riu e comentou algo como: "esse é meu Jin, tão cuiroso quanto guloso." E depois me encheu de beijos e mimos. 

O encontro seria naquele fim de semana, sexta à noite, e ficaríamos juntos o resto do fim de semana todo. Aquilo realmente seria incrível. Então, quando chegou o dia, meu coração parecia que ia sair pela boca de tão nervoso que eu estava.

Fiz a maior bagunça no meu quarto tentando achar uma roupa apropriada para o momento, pois o vestido vermelho sensual justo me deixava magro demais, o corpete da blusa não estava apertando o suficiente, e algo tinha acontecido com minhas botas de cano alto pois estavam me deixando ridículo. Gritei, joguei tudo pro alto e tentei chorar  no ombro do Jimin quando ele me abraçou pela frustração.

– Oh hyung.. você não devia estar se importando com isso... – o mais novo falou tentando me amparar. – Namjoon te ama, e a roupa que você estiver vestindo vai ser a última coisa que ele irá notar hoje.

– Ah mas... – Tinha um bico nos lábios, odiava ficar nervoso daquele jeito. – Eu queria que fosse perfeito... – Jimin segurou meu rosto com suas mãos e me olhou bem de perto.

– E vai ser perfeito, Seokjin. Não se preocupa com isso. Estamos falando do Namjoon, seu grande amor. Então as coisas vão ser perfeitas. Apenas deixe rolar.  – Ele sorriu e beijou meu rosto. Talvez ele tivesse razão, entretanto... 

Respirei fundo concentrando minha mente, fui até meu armário, peguei a primeira muda de roupa que achei e fui me vestir.

             ***************

Minutos depois, ouvimos a buzina do carro do Namjoon lá fora, me despedi da minha mãe e do Jiminie, fui até ele com o sorriso no meu rosto levemente corado, aquele momento parecia algo saído dos contos de fadas de tão perfeito que era. Algo como o cavalheiro vindo com a sua carroagem, buscar sua bela donzela para um passeio romântico.

– Você está lindo, Seokjin.. – Ele me saudou com seu habitual sorriso de covinhas, pegou minha mão e deixou um beijo um tanto demorado no topo. Quase me senti flutuar. 

– São seus olhos... – Comentei singelo.

Na verdade, eu não estava nada deslumbrante, estava vestindo uma calça Jeans azul escuro e uma camisa social um pouco grande pro meu tamanho, tênis brancos e uma bolsa preta. Nada estravagante, mas da forma que Namjoon me olhava e sorria pra mim enquanto abria a porta do carro pra mim e dirrigia até o nosso próximo destino, me fazia sentir o ser mais belo do universo todo. Estar ali com ele me fazia sentir um milhão de vezes bem, aquela sensação de ser o único centro das atenções dele me fazia amá-lo ainda mais. Estava prestando atenção em cada detalhe daquele encontro para que eu guardasse num cantinho especial da minha mente e só o abrisse para recordar e continuar amá-lo ainda mais.

O Kim me levou até um restaurante chique á beira rio. Já tinha uma mesa reservada para nós, ele puxou minha cadeira para que eu me sentasse e sentou na sua cadeira logo depois. Quando o questionei receoso sobre o lugar ser caro demais, ele me disse para que eu não me preocupasse com isso, já vinha planejando aquele encontro fazia um tempo, que era só pra gente aproveitar o momento agora. Descansei com suas palavras.

– Estou realmente surpreso com você, Namjoon-ah... Está sendo um namorado tão perfeito. – Fui sincero, ele sorriu um pouco envergonhado.

– O que o amor não faz com as pessoas?! – Respondeu tocando a taça de vinho na sua frente.

– Eu devo ter muita sorte então por merecer esse amor – Sorri desdobrando o guardanapo e o colocando na minha coxa elegantemente e beberiquei a água da minha taça.

– Então, somos ambos sortudos... – Agora, os seus olhos estavam fixos em mim de uma forma muito intensa, eu sabia muito bem o que aquele olhar signicava: calor e desejo.

 Era como se Namjoon quisesse me puxar pra cima daquela mesa, rasgar minhas roupas e me possuir de todas as formas possíveis... Aquele olhar fez meu corpo começar a aquecer como chamas ardendo, passei a língua pelos lábios  e mordi o inferior levemente, estava o correspondendo, queria ser totalmente dele sim...

– Licença, já escolheram o prato que vão querer? – uma garçonete simpática interrompeu nossos pensamentos safados e inconscientemente nos fez voltar a realidade de onde estávamos, num restaurante com dezenas de pessoas lá dentro. Namjoon e eu rimos constrangidos e entragamos o cardápio pra mulher, ambos pedimos o mesmo prato e a mulher foi-se com os nossos pedidos.

– Ai ai, Seokjin... Se você soubesse o que estou pensando... Vamos logo acabar com esse jantar. – Ele falou sugestivo ainda rindo.

– Então que tal a gente pular logo pra sobremesa..? – Sugeri alegre e animado para chegar logo no momento tão esperado, ambos rimos.

Depois disso o jantar seguiu recheado de conversas leves com pitadas de malícia, olhares sugestivos e toques comprometedores. Algo super normal para um casal tão fogo no rabo que éramos.

Namjoon pegou uma rosa vermelha do pequeno vaso na nossa mesa e me ofereceu, quando saímos do restaurante, ele segurou minha mão e me levou pra passear ao longo da costa do rio Han, andávamos calmamente pela praia sem pressa alguma, estava inalando o aroma doce da rosa que o garoto tinha me oferecido enquanto um dos seus braços estava sob meu ombro me abraçando de lado enquanto caminhávamos. Suas palavras proferidas para mim eram íntimas, elogios verdadeiros cobertos de amor que esquentavam o meu coração. Aquele momento me lembrava muito um casal de doramas que eu amava assistir.

Ele ficou na minha frente, uma mão na minha cintura e a outra no meu queixo levantando meu rosto o fazendo olhar pra mim.

– Seokjin... – Ele começou, seu rosto parecia etéreo pela iluminação das luzes do hotel que refletiam no calmo rio Han, aquilo o deixava majestoso, como se ele fosse sobre humano... Meu deusinho, eu tinha um namorado lindo. – Quero que você saiba que é a melhor coisa que me aconteceu... Te amo e vou te amar pra sempre, aja o que houver. – E era assim e eu estava perdido.

                         *********

Pouco tempo depois, Namjoon me levou para o quarto do hotel me carregando nos braços como uma noiva, eu não parava de rir e agarrar os ombros dele com os meus braços por causa do medo de cair no chão, mas ele me levou até lá com segurança. Eu abri a porta com o cartão chave, Namjoon me levou pra dentro, fechou a porta com pé e deitou numa cama de lençóis brancos coberta de pétalas de rosas. Estava tocando uma música envolvente ali no lugar, toda a decoração era romântica, celebrando os namorados. Abanei a cabeça com um sorriso bobo no rosto.

– Aish, Nam... Você preparou tudo isso pra mim?! – Aquele garoto não parava de me surpreender. Ele levantou a mão e ajeitou o meu cabelo na testa.

– Sim, e eu ainda faria mais. – Sorriu e beijou minha testa, desceu pro meu nariz onde beijou tambêm e fez o mesmo quando chegou nos meus lábios, só que agora, mais demorado e profundo. 

Sua língua tocando a minha era singela, seus toques no meu corpo demonstravam amor e desejo, ele arrastou um beijo molhado por minha clavícula, o meu pescoço, tudo calmo sem pressa alguma, como se tivéssemos todo tempo do mundo para consumar aquele momento. E tínhamos.

A minha camisa foi tirada junto com a dele, e os beijos molhados pela minha pele não paravam, só desciam. Ele deu atenção aos meus mamilos com sua língua  me fazendo arfar, fechar os olhos, morder os lábios e aproveitar a sensação. Me sentia completamente a mercê dele, e aquilo era bom.

– Namjoon... Awn... – Murmurei palavras incompreensíveis sentindo sua boca ágil descendo por meu corpo.

Ele estava entre minhas pernas, suas mãos pousadas no cós da minha calça, sorriu sugestivo pra mim e a puxou pra baixo tirando todas peças de roupas que tinham sobrado no meu corpo. Suas mãos curiosas passearam pelas curvas da minha cintura, minha bunda e pelas minhas coxas as segurando abertas, Namjoon mergulhou seu rosto numa das minhas coxas e inalou meu cheiro como  um viciado, deixou uma trilha de chupãos na medida que descia, inclinou seu corpo, botou um travesseiro por baixo das minhas costas para que eles estivessem arqueadas, o que dava mais acessibilidade as minhas partes íntimas pra ele, partes estas que ele estava encarando agora, engolindo ceco e passando a língua nos lábios. 

– Oh Seokjin... Poderia facilmente matar por isso... – Ele murmurou incoerente e abocanhou o minha entrada dando chupadas e as vezes a penetrando com a língua.

Estava gemendo e dando reboladas lentas na sua boca, totalmente doente de prazer. Amava ter ele me dando prazer daquele jeito. Mergulhei meus dedos no seu cabelo na região da nuca o insentivando a continuar. Mas Namjoon não segurou seu auto controle por muito mais tempo, assim que percebeu que eu já estava lubrificado o suficiente, ele se ergueu tirando suas roupas todas, se posicionou em mim e me penetrou começando a meter logo. Seu corpo estava por cima do meu, sua mão segurou minha cabeça pela nuca me fazendo aproximar do seu rosto. Não estava conseguindo conter os meus gemidos.

– Seokjin... Meu Seokjin... – Ele falou entre arfadas de desejo, e eu confirmei. Sim, eu era dele.

                       ***************

Momentos depois, eu brincava com os dedos do Namjoon enquanto estávamos entrelaçados de uma maneira preguiçosa. Estava pensando como tudo até agora tinha sido perfeito. O jantar, o passeio, o sexo... Deus, o sexo... Nunca esqueceria de nada daquela noite. Levantei minha cabeça do seu peito e deixei um selinho nos seus lábios.

– Eu te amo, namorado. – Sorri fofo e ele beijou o topo da minha cabeça.

– Fico tão feliz em saber. – Seu polegar desenhava círculos no meu ombro. – Oh, já ia me esquecendo... – Ele se levantou me deixando surpreso, fiz beiço. Para onde ele ia? Mas ele não foi tão longe assim, só até a mesa que estava no canto do quarto, encheu duas taças de champanhe e se aproximou me entregando uma. Me sentei.

– O que estamos comemorando? 

– A nós, a um novo começo, ao nosso compromisso... – Namjoon tinha uma caixinha rosa na sua mão, abriu e tirou dois anéis de lá de dentro, um menor que cabia perfeitamente no meu dedo, e outro um pouco maior pra ele. – Eu ri sem jeito. O meu namorado era perfeito. – Agora a gente pertence totalmente um ao outro.

Ele escorregou o meu anel no meu dedo e eu fiz o mesmo com ele. Brindamos logo depois e tomamos o champanhe. Não precisava muito pra tornar aquele momento inesquecível, só estar com o garoto que eu amava já era o suficiente. E assim estava consumado.