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História Déjà vu - Camren - Empire State


Escrita por: lmjstyles_

Notas do Autor


Bonitos aqui está o terceiro capítulo prontinho lindo, espero que gostem gostaria de agradecer a todos que estão acompanhado essa estória comentem dêem opiniões falem o que vocês acharam dos personagens até aqui apresentados, isso motiva bastante, bom chega de enrolação tem uma musiquinha especial pra esse capítulo quando for pedido coloquem ela pra da um toquezinho especial <3



Boa leitura!

Capítulo 3 - Empire State


Fanfic / Fanfiction Déjà vu - Camren - Empire State

 Lauren Jauregui Point of view

Que petulância dessa garota! Quem essa fedelha pensa que é? Aposto como aceitou esse almoço só para me irritar.

Não demoramos muito até chegarmos ao enorme prédio onde se localizava um dos melhores restaurantes de Nova York.

Era o meu favorito. O ambiente era simples, porém sofisticado, possuía uma culinária de qualidade internacional.

:- Os senhores têm reservas? - perguntou a hostess distraída em alguns papéis.

:- Por acaso eu preciso? - falei e ela levantou seu olhar no mesmo instante sorrindo.

:- Oh, perdão Sra.Jauregui. Por favor, siga-me. - ela disse nos conduzindo a uma mesa.

:- Esse lugar é bastante agradável.  - Ally comentou.

:-  Agradável? Esse lugar é maravilhoso, e olha que eu já moro aqui há um tempinho, e não sabia da existência dessa maravilha... -  O amigo delas disse.

:- Que bom que vocês gostaram, esse é um dos meus restaurantes favorito! - Ele me lançou um olhar sorrindo.

:- Meu Deus! Mil perdões nem me apresentei meu nome é Shawn. -  ele disse estendendo a mão para mim e para Machine em seguida.

:- Me chamo Lauren, e creio que o nome de meu marido você já saiba.

:- Sim, Claro. Prazer em conhece-los - falou educadamente enquanto se acomodava em sua cadeira.

O garçom se aproximou nos entregando o cardápio e aguardou enquanto escolhiamos os nossos pratos.

:- Desde quando você frequenta esse lugar, Lauren? - Machine perguntou enquanto olhava o cardápio.

:- Desde sempre, Machine. - Falei revirando os olhos.

:- E então... - Camila se pronunciou pela primeira vez desde que chegamos. - Vamos fazer o pedido? Porque eu estou com bastante fome. - Falou e logo em seguida voltou a sua atenção para o celular.

Fizemos os pedidos e em pouco instantes a comida chegou. Começamos a comer em uma conversa agradável. O telefone do Machine não parava de tocar um segundo sobre a mesa, e eu já estava ficando irritada. Ele quase nunca almoça comigo ou tem um tempo pra mim, e quando tem o maldito celular ainda fica tocando?

Machine olhou para mim e logo em seguida para o seu celular sobre a mesa, e estendeu a mão para atender. O interrompi colocando minha mão sobre a dele.

:-  Relaxa um pouco, Machine. E desliga esse celular.

:- Eu preciso atender Lauren. Deve ser importante.

- Tudo a sua volta é mais importante do que passar um tempo comigo. - falei irritada e ele me olhou sério.

Camila estava distraída em seu celular, mas assim que percebeu meu tom de voz firme, levantou a cabeça nos fitando. Machine trincou o maxilar retirando sua mão debaixo da minha bruscamente pegando o seu celular.

:- Não se meta nós meus assuntos, você sabe muito bem que eu não gosto quando você faz isso! - Falou em um tom grosso levantando-se bruscamente para atender o celular.

Eu podia sentir minhas bochechas queimarem e uma mistura de raiva e vergonha subir para minha cabeça. Olhei para Camila e a Ally tolamente envergonhada.

:- Fiquei sabendo que vai rolar single novo, é verdade? - perguntou aquele amigo delas em uma clara tentativa de mudar de assunto.

:- Sim, Shawn estamos em um projeto novo, e vamos fazer muito sucesso, não é Lauren? - Ally perguntou e eu dei um sorriso forçado acenando com a cabeça.

:- Olha não é por nada não, mas eu acho que vamos fazer um ótimo trabalho. - Camila disse animada. Ally prosseguiu falando comigo sobre métodos de divulgação, a nova música e outros assuntos aleatórios e assim foi o nosso almoço.

Machine demorou mais que o necessário lá fora e só voltou quando já tínhamos terminado o almoço.

:- Vamos!? - ele disse pegando seu casaco -  olhei para ele incrédula.

:- Você já quer ir? - Perguntei a ele friamente e ele apenas me olhou como quem tivesse irritado.

:- Surgiu um compromisso e eu realmente tenho que ir. - respondeu cinicamente.

:-  Novidade. - Falei com desdém, antes que ele respondesse. Camila nos interrompeu. - Nós já estamos indo também. Pagamos a conta e nos despedimos.

Saímos do restaurante e Machine caminhava em minha frente até chegarmos ao estacionamento. Onde Joseph nos aguardava. Fiquei calada o trajeto todo, a minha cabeça estava a mil, eu queria colocar tudo para fora.

Ao pararmos o carro. Machine saiu bruscamente batendo a porta e eu segui atrás dele.

Ouvir o celular de Machine tocar e a raiva me atingiu profundamente.

:- Não vai atender o maldito celular!? - Falei cheia de ódio e ele me olhou com um sorriso sádico no rosto.

:- Não começa com os seus dramas de mulherzinha, Lauren. Me poupe já estou cansado o suficiente - falou jogando as chaves sobre a mesinha de centro.

Eu não podia acreditar nas palavras daquele cretino

:- Draminhas Machine!? DRAMINHAS!?- falei alto encarando ele bufando de raiva.

Ele veio em minha direção apontando o dedo na minha cara. 

:- Você acha que pode falar mais alto que eu!? EU SOU O DONO DESSA PORRA LAUREN! - Falou gritando e abrindo os braços.

:- Você não teria nada se não fosse por mim, seu cretino - Falei cuspindo as palavras na cara dele.

:- Cale a boca sua inútil!  Como ousa a falar comigo dessa maneira!? - falou segurando meu pulso fortemente -  Você não é ninguém para mandar em mim, Lauren. - disse apertando com mais força, fiz uma careta de dor e puxei meu braço.

:- Me solta! Seu... Seu...  - Falei enquanto passava a mão no avermelhado do meu pulso.

:- Seu o que Lauren? Anda Continua!  - Falou me desafiando, e eu apenas o encarei.  Ele se aproximou novamente e segurou meu maxilar com uma mão apertando com força.

:- Veja bem o que você vai falar ou eu não respondo por mim. - disse soltando o meu rosto bruscamente.

:- Isso é uma ameaça, Machine!? Porque se for eu saio por aquela porta agora mesmo.

:- Você não teria coragem. Quem é que vai bancar essa sua vidinha cara ? Não fala idiotice - falou pegando o seu casaco. - Que isso nunca mais se repita, ouviu !? - Ele saiu batendo a porta da frente tão forte que pareceu tremer o prédio inteiro.

 (Play em Warrior - Demi Lovato )

Todas as emoções e sensações negativas se reuniram a mim. Não era a primeira vez que tínhamos brigado por esse mesmo motivo. Machine não tinha o direito de me tratar dessa maneira. Não acredito que casei com alguém tão estúpido.

A sensação era como se eu achasse que esse casamento fosse como ganhar na loteria e logo depois descobrir que fui roubada. Eu já estava de saco cheio de tudo.

Nosso casamento era uma farsa. Não tinha amor, carinho e principalmente atenção. Tudo que era essencial pra um bom relacionamento faltava ali. Peguei minhas chaves e fui da uma volta de carro.

Dirigir lentamente pelas ruas de Nova York e me deparei com meu lugar favorito. O sol estava se pondo no horizonte, dando lugar à noite que já estava se aproximando.

Estacionei o carro perto do local. Olhei minha face pelo retrovisor.

:- Já devia ter se acostumado com isso Lauren. Machine nunca vai mudar.  - falei para meu reflexo no espelho.

O problema e que o ser humano funciona como uma panela de pressão precisa de uma válvula de escape para não explodir quando a pressão ficar forte, e comigo não era diferente. Quando eu explodia eu era severamente grosseira e antipática era a única forma que eu tinha de me defende. Ninguém nunca vai entender como eu realmente me sinto. 

Abrir o porta luvas do carro procurando meus cigarros. Geralmente eu os deixava ali, eu não fumava mais com tanta frequência, apenas  quando estava precisando de um alívio.

Assim que abrir caiu uma foto e eu a assegurei no mesmo instante, fiquei olhando por longos  segundos. E senti um aperto forte no meu peito. Foi como receber uma facada no estômago meus olhos se encheram de lágrimas, e eu tratei logo de guarda-la. Era uma foto minha com o meu pai, a foto era de um tempo atrás, aliás, fazia tanto tempo que eu não o via, fazia tempo que eu não sentia o seu abraço quentinho de proteção. Talvez ele nem queira mais me ver.

Desci do carro e fui em direção ao meu prédio e lugar favorito em Nova York o Empire State.

[...]

Quando estava quase chegando próximo ao ponto onde a vista dava para ver perfeitamente a cidade, eu vi uma pessoa conhecida observando atentamente o horizonte de Manhattan, eu ignorei e continuei olhando o horizonte. Ela estava lá com um salto bota calça jeans preta uma blusa de manga branca quase colada ao corpo e com um casaco preto por cima bem diferente de como havia visto hoje cedo no estúdio. Quando reparei nela resolvi então falar, pois, fiquei surpresa ao vê-la no meu lugar favorito da cidade. O lugar onde eu sempre venho buscar respostas, onde eu respiro um pouco e saio da prisão psicológica que se chama Machine até então meu "querido marido" eu me sinto segura dele aqui.

:- O que você está fazendo aqui? Por acaso está me perseguindo, garota ? - Perguntei sarcástica.

Ela virou-se de repente ao ouvir minha voz

:- Até parece Jauregui - riu timidamente.

:- Então o que está fazendo aqui? - falei ríspida.

:- Desde que cheguei à cidade esse tem sido o meu lugar favorito - Falou sorrindo olhando a vista que o prédio proporcionava.

Espantei-me ao ouvir aquilo nunca imaginei que aquela garotinha sem sal poderia ter algo em comum comigo, mas isso não quer dizer nada.

:- Ah sim, entendi - olhei para frente apreciando a vista.

:-  Não se preocupe seu segredo está a salvo comigo.

Não entendi o que ela quis dizer com isso então a perguntei - Que segredo?

:- Que esse também é o seu lugar favorito na cidade - fitou-me sorrindo e eu apenas continuei olhando para frente tentando não esboçar nenhuma expressão de surpresa.

:- E como você tem certeza disso? - Perguntei encarando-a 

:- Pela forma que você olha para os prédios e o horizonte, é da mesma forma que eu olho. Você olha com saudade de algo que falta dentro da sua alma. 

Me espantei ao ouvir aquilo. Que ousadia dessa menina tentar me descrever sem ao menos me conhecer direito e pior ainda acertar em tudo que diz.

:- Você não sabe nem o que diz menina! - falei friamente, e ela soltou um risonho olhando para frente 

:- Tudo bem Senhorita Jauregui. Não se espante só porque temos algo em comum saiba que as aparências às vezes não quer dizer nada. Existem pessoas que tem coisas em comum por dentro. Bom eu já vou indo amanhã tenho um dia longo como você deve saber.

Eu me recuso a tentar entender e relacionar a mim as palavras dessa garota, eu nem a conheço direto, porém não sei por que o que ela  disse de alguma forma fazia sentindo pra mim. - Vire-me para olha-a

:- Espera..



Notas Finais


Bom esse capítulo foi tretoso particularmente é o que eu mais gostei de escrever até agora, vejo vocês no próximo beijo no suvaco :*


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