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História Deleite (Daesung) (BIGBANG) - Parte XIV


Escrita por: GGodS2

Notas do Autor


Atualização dupla porque eu tava inspirada!
(E atrasada 😅)
Boa leitura 😘

Capítulo 14 - Parte XIV


Fanfic / Fanfiction Deleite (Daesung) (BIGBANG) - Parte XIV

Quando chegaram à Coréia, Daesung se despediu rapidamente dos membros no aeroporto mesmo e foi para a casa aonde morava sozinho.

 

Largou a mala, tirou os sapatos e se jogou no sofá.

Resistiu a tentação de pegar o smartphone para ver o Instagram de Essieni, fazia tempo que ela não postava nada novo.

Quando o aparelho vibrou ele o pegou do bolso e sentou, apreensivo ao ver o que era.

 

Essieni diz:

D... Vamos conversar.

 

Delícia diz:

Não.

 

Ele não pensou, só digitou e apertou enviar.

O que havia para conversar?

Ele ainda se sentia amargurado por tudo, algo que demoraria a passar.

"- Como ela pôde me enganar dessa forma? Desde quando ela sabia quem era o hyung? Ela foi embora do after party por que teve medo de ser reconhecida?"

 

 

Essieni recebeu a negativa de Daesung e suspirou, já sabia que a resposta seria esta.

Levantou e foi tomar banho, haveria um desfile naquela noite e ela tinha que cuidar de sua carreira.

 

Na semana seguinte, de volta ao Japão, Daesung viu as fotos dela na internet, artigos elogiando a nova coleção de roupas da marca e a escolha das modelos.

Ela parecia bem, apesar de não sorrir, mas algo dentro dele gritou que ela ainda não havia superado o fim.

Talvez fossem seus próprios sentimentos que estivessem gritando.

Enquanto dirigia pelas ruas de Tokyo indo até sua casa, suprimia essa voz com toda a força enquanto ela dizia para procurá-la, enquanto ela dizia que sua vida tinha ficado triste sem ela.

"Eu tenho tudo o que O Senhor sabe que eu mereço. Eu tenho uma família que me ama, tenho amigos que me amam. Tenho saúde. Realizei o meu sonho de cantar pra multidões e vou fazer isso enquanto eu puder e Deus quiser. Amém."

Ele até sorriu depois disso, pensando que o amor era supervalorizado quando na verdade a paz de espírito é mais importante.

Desceu do carro e andou até a casa a passos rápidos

Abriu a porta até o fim e ficou olhando para dentro, para a escuridão da casa, algo que da última vez ele nem havia notado, porque Essieni estava com ele.

Tirou os sapatos, pendurou o casaco e acendeu as luzes, indo até o quarto aonde ficavam seus legos.

Nem chegou a se sentar, estava sem vontade de se dedicar à montar algo, não quando a voz dela estava ecoando em sua cabeça.

Barulho, ele precisava de um barulho externo que fosse mais alto do que o interno, então foi até a bateria, parando abruptamente antes de chegar nela ao ouvir um eco distante de sua própria voz:

"Toda a vez que eu vier tocar, vou lembrar disso."

Ele passou as mãos pelo rosto e segurou os cabelos, puxando-os, vendo-a, vendo o corpo nu de Essieni se retorcendo de prazer, vendo seu rosto excitado e seu olhar lascivo enquanto suas mãos procuravam cegamente se apoiar em algo.

Suspirou e foi até a janela, ver se o ar frio afastava o calor que estava queimando em seu peito.

 

 

Essieni parou ao lado da máquina de snacks, olhando para a casa enquanto enterrava o capuz do sobretudo em seu rosto.

Ela sabia que Daesung estava no Japão, mas não sabia se ele estaria em casa.

Estava incerta sobre que atitude tomar, agora que as cervejas que a fizeram ir até lá já não dominavam seus sentidos.

Viu a luz da sala de música se acender e seu coração bateu apressado quando ela o viu, olhando tristemente pela janela.

Deu um passo para frente, o olhando, mas um sino de bicicleta chamou sua atenção e ela recuou, deixando a criança apressada passar a poucos centímetros de si.

Se virou de costas, caso o barulho tivesse chamado a atenção de Daesung e fechou os olhos, normalizando sua respiração.

"- Não, eu não posso, não posso.''

Daesung olhou a rua e viu o momento em que um garotinho quase atropelou uma moça na calçada.

Ficou observando a cena, se perguntando se ela estaria bem, já que via seus ombros se movendo, como se ela estivesse chorando.

A mulher levou as mãos ao rosto, confirmando o choro enquanto enxugava as lágrimas, pôs os fones no ouvido e saiu para o lado oposto, Daesung seguindo-a com os olhos até perdê-la de vista.

Seus olhos rumaram pela rua, aonde a neve se empilhava em montinhos brancos e ele murmurou uma canção, a mesma que Essieni ouvia:

 

"Na rua em que caminhamos juntos Agora eu ando sozinho

Folhas caídas vermelhas já desapareceram

Encolho meus ombros no céu de inverno

 

Todas as pessoas correm para casa, mas não tenho para onde ir

Meu coração está prestes a congelar

 

Através dos meus braços cruzados

O vento frio passa

Eu ainda vou te perseguir

Só você

Assim como a neve caindo

Meu amor se acumula sem parar

 

O seu cheiro, que eu amei

E sua risada infantil

Não consigo esquecê-los

Então eu conto os dias solitários

 

O que eu deveria ter feito?

Eu pergunto a você que ainda está no passado

A parte que me falta

Eu ainda tento descobrir

 

Através dos meus braços cruzados

O vento frio passa

Eu ainda vou te perseguir

Só você

Assim como a neve caindo

Meu amor se acumula sem parar

 

Não consigo dormir de novo

Eu continuo pensando em você

Eu apenas perambulo à meia-noite

eu apenas quero ver você

 

Nesta cidade da qual você desapareceu

A neve cai

Sobre meu coração de onde você desapareceu

Neve cai e se acumula

 

 

 

Meu sentimento se acumula."

Daesung cruzou os braços e deitou a cabeça entre eles, na esperança de que as lágrimas que derramava levassem consigo o amor que ainda sentia por ela.


Notas Finais




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