História Delena - Holding On And Lettin Go - "Learn To Protect Yourself."

Stefan Salvatore POV.

" Lexi está viva! Quão insano é isso? A algumas semanas eu estava aqui me lamentando,morrendo aos poucos,desejando que tudo simplesmente desaparece-se,e agora estou aqui,sabendo que ela nunca se foi. A história toda é insana,ainda não consigo acreditar que ela e Caroline são irmãs. Toda a história do pai de Caroline e de Lexi,da Xerífe Forbes,do Klaus,a história que havia uma guerra entre Mikaelsons e Forbes,era tudo uma fachada para esconder esse segredo. Caroline está devastada,ela ficou feliz por saber que Lexi é sua irmã,ainda posso ver as duas se abraçando,porém dava pra ver no seu olhar o quanto ela se sentia devastada,por saber que seu pai é um monstro,e por saber que sua mãe mentira pra ela a vida toda. Nós a deixamos em casa e ela nos assegurou que estava bem,mas sei que não é verdade. Ela irá falar com sua mãe sobre isso. E sobre ter reencontrado a Lexi,senti como se todo o peso que eu vinha carregando a dias nos ombros tivesse sumido. Ela está diferente,um novo visual,e até combinou com ela,o cabelo curto e castanho é mais leve e da ideia de que ela é livre,coisa que ela realmente é,Lexi é a pessoa mais livre e libertadora que eu conheço. Não poderia vê-la por um tempo,ainda precisamos guardar segredo sobre sua morte,mas me sinto em paz por saber que ela está bem. Mas no fim o que realmente me faz ter paz é saber que Damon não fez isso,meu irmão não é um assassino,e talvez ainda haja esperança pra ele. Eu nunca deveria ter desistido dele. " 

- Fala sério Stefan,até quando vai escrever nessa coisa? - Em falar em Damon,ele surgiu no meu quarto com um copo de Whisky nas mãos. Ri de leve.

- Eu também senti sua falta! - Falei guardando o diário e ele revirou os olhos.

- Não,não comece! Eu não vou ficar aqui,você não me quer aqui,e eu não quero ficar aqui. - Ele disse tomando seu whisky.

- Olha,Damon! Eu já sei que você não fez aquilo,então não tem motivo pra você ir embora. 

- Não,Stefan,você tem que me odiar,tem que gritar comigo e me expulsar daqui. Já te falei,não há esperança pra mim. Quando vai entender? - Ele dizia tudo muito rápido parecendo entediado...ou bebâdo. Revirei os olhos.

- Você é meu irmão,eu não vou desistir de você. - Falei cruzando os braços. Ele revirou os olhos.

- Achei que já tinha desistido. O que vou precisar fazer? Matar mesmo alguém?

- Você só tem que parar de tentar fazer as pessoas te odiarem. Eu preciso de você aqui Damon,não quero ficar sozinho. - Disse na tentativa de convence-lo a ficar. Ele bufou.

- Tá bom. - Sorri de leve. - Mas não pense que é por causa de você,é só por que essa casa é grande demais pra você ficar com ela toda pra você. - Ele disse saindo do meu quarto e eu ri. Damon sendo Damon.

[ ... ]

05:38AM:

Elena Gilbert POV.

Acordei sentindo o ar frio invadir o meu quarto,que droga de janela aberta. Me levantei e fechei-a. Peguei meu celular e olhei a hora,marcavam cinco e trinta e oito da manhã,não acredito que acordei a essa hora em uma sábado. Estava um pouco mais frio que o normal,e eu estava usando pijama de calor. Levantei cambaleando e fui até o banheiro,escovei os meus dentes e fiz minhas higienes. sentia minhas pernas doerem,talvez seja consequências de uma vida sem exercícios físicos,preciso mesmo voltar a correr. De repente tive a ideia idiota de sair pra dar uma caminhada. De qualquer jeito não irei conseguir dormir mais mesmo. Tirei meu pijama e vesti minhas roupas intimas,peguei uma calça jeans preta e vesti,por cima vesti uma blusa azul e pus um casaco marrom com botões por cima. Calcei uma bota bege e deixei meu cabelo solto.

Desci com cuidado para não acordar ninguém,peguei a minha chave e abri a porta cuidadosamente,agradeci mentalmente por não ser uma daquelas portas que fazem barulho. Tranquei a casa e pus a chave no bolso esquerdo do meu casaco. Dobrei a esquina e continuei caminhando sem rumo. O Céu estava nublado escondendo os raios de sol,as ruas estavam fazias e o ar frio me atingia em cheio,a essas alturas eu definitivamente já estava me arrependendo de ter saído da minha cama. 

Comecei a pensar em tudo que aconteceu,com a Lexi,com a Caroline. Ainda não acredito que elas são irmãs. Irei visitar a Car mais tarde,ela esta arrasada com tudo isso,Chamarei a Bonnie pra me ajudar a anima-la. porém preciso dar um tempo a ela e a mãe dela. As duas tem muito o que conversar. Já estava andando fazia uns vinte minutos,estava distraída demais pra perceber que entrei em uma rua sem saída,que pro meu azar estava um pouco movimentada. Havia quatro caras com cigarros nas mãos rindo de alguma coisa,tentei me virar e sair sem ser notada mas foi em vão.

- Hey,gatinha! pra onde você vai? - Um deles gritou. Merda! Tentei apressar o passo mas eles foram mais rápidos e me alcançaram. Um deles puxou meu braço me fazendo voltar. - Hey,pra que a pressa? - Ele perguntou sorrindo. era alto e forte,com o braço coberto de tatuagens assim como os outros.

- Me solta,eu preciso ir! - Implorei tentando me soltar o que era em vão. Eu tinha definitivamente me arrependido de ter saído de casa.

- Calma,nós só queremos conversar. - O outro disse rindo.

- Me larga! - Pedi sentindo o meu braço doer,ele estava o apertando muito forte.

- Vem cá gatinha! - Um deles passou a mão sobre a minha cintura. Fechei os olhos desesperada querendo sumir dali,quando de repente alguém acerta um soco no cara que me segura. Outro soco e outro soco,de repente todos estão no chão. O Encaro com os olhos arregalados.

- Damon? - Perguntei confusa. O moreno me encara rapidamente mas se abaixa pra falar com o cara que estava me segurando anteriormente.

- Saiam daqui agora se quiserem permanecer vivos,e nunca mais toquem nela de novo. - Ele ordenou e os caras saíram dali rapidamente. Como era possível ele ter batido em todos os caras? - Você está bem? - Ele se aproximou e pegou o meu braço vendo que o mesmo estava roxo.

- To bem. Obrigada! eu não sei o que teria acontecido se você não tivesse aparecido. - Agradeci e ele apenas assentiu com a cabeça.

- O que te deu na cabeça de sair sozinha por aí uma hora dessas? - Seu humor mudou rapidamente do que parecia ser preocupado para bravo.

- Eu estava sem sono e resolvi sair pra caminhar...Mas quer saber,eu não te devo explicações. - Cruzei os braços e ele revirou os olhos.

- Você poderia estar muito ferrada a essa hora se eu não tivesse aparecido. - Ele disse arqueando a sobrancelha levemente enquanto falava. 

- Aliás por que você estava aqui? Estava me seguindo? - Perguntei no mesmo tom que ele.

- Claro! Eu apenas acordei e pensei: Que dia lindo pra sair por aí seguindo a Elena. - Ele disse irônico e eu revirei os olhos. - Eu to falando sério Elena,imagina o que eles iriam fazer com você. Você não pode deixar isso acontecer,Você tem que aprender a se proteger. - Ele dizia tudo gesticulando com as mãos e eu achava isso engraçado. Por mais que eu não quisesse admitir,ele tinha razão.

- Eu sei. - Falei falei o encarando. - Você pode me ajudar com isso? - Perguntei mesmo sabendo que me arrependeria depois. 

- Ah,eu não sei. eu até poderia mas não somos amigos nem nada. - Ele disse fazendo graça e eu revirei os olhos. 

- Não seja idiota Damon! - Ele riu. - Mas tudo bem,eu posso pedir pro Stefan. - Disse dando de ombros.

- Tudo bem,eu te ajudo. - Eu sorri vitoriosa. - Na minha casa,uma hora. - Assenti. - Vem,meu carro tá ali,eu te dou uma carona. 

( ... )
 

Damon estacionou e eu desci. - Obrigada! - Agradeci novamente e ele sorriu torto. Deu partida e logo sumiu na estrada. Entrei em casa e senti o cheiro delicioso das panquecas da minha mãe. Papai estava na sala vendo TV,e ele estava sorrindo como não sorria a semanas,mamãe também estava sorrindo,isso me fez deduzir que eles tinham se acertado. Jenna balançou a cabeça positivamente pra mim me fazendo ter certeza.

- Filha,onde você estava? - Mamãe perguntou ao me ver

- Saí pra dar uma caminhada. - Respondi tirando o casaco,a temperatura havia aumentado. 

- Chama o Jeremy lá em cima e vem comer. - Ela disse docemente e eu assenti. Subi os degraus que levavam até o quarto do meu irmão que ficava ao lado do meu. A porta estava entre aberta então entrei. O Mesmo estava no computador,caminhei sem fazer barulho para que ele não me nota-se e percebi que ele olhava algumas joias.

- Presente pra Anna? - Perguntei fazendo com que o mesmo se assustasse e quase caísse da cadeira.

- Toc toc! Posso entrar? - Ele imitou alguém pedindo pra entrar e eu ri.

- Desculpe,não me aguentei. - Falei e ele riu.

- Tudo bem! É aniversário dela daqui a uma semana e eu não sei o que comprar. Pode me ajudar? - Ele perguntou fazendo bico e eu assenti me sentando ao lado dele. 

- De que ela gosta? - Perguntei.

- Ah,ela usa bastante anéis e colares.

- Você poderia comprar um colar com a sua inicial,para ela lembrar de você. - Dei a ideia e ele sorriu.

- É uma boa ideia. - Ele disse e eu sorri. 

- Agora vem,vamos comer que a mamãe fez panquecas. - Sorrimos. Levantamos e saímos do quarto dele.

- E você e o Stefan? Ou seria o Damon? Te vi chegando com ele... - Ele sorriu safado e eu abri a boca fingindo estar chocada. -Está pegando os dois? vai com calma,maninha! - Ele disse me zoando.

- Cala a boca! - O empurrei e rimos.

( ... )

Caroline Forbes POV.

- Caroline,acorde! Já são quase onze horas! Abre essa porta Caroline! - Minha mãe gritava batendo na porta do meu quarto. Bufei e revirei os olhos. - Eu sei que você não está dormindo! ABRE ESSA PORTA! - Ela batia na porta incansavelmente. Levantei e caminhei até a porta,abri a mesma e voltei pra cama. - Levanta daí e se arruma,é dia de pais e filhos na delegacia. - Ela disse achando que eu havia esquecido,mas eu não havia,só não queria ir,já nem sei se a considerava minha mãe ainda.

- Por que quer que eu vá? Nem me trata como filha. - Peguei um livro qualquer que estava por perto e comecei a fingir que estava lendo.

- Para de falar besteira e levanta logo dessa cama. - Ela ordenou puxando o livro das minhas mãos.

- ME DEVOLVE! - Gritei ficando de pé. 

- PARA DE AGIR COMO UMA GAROTINHA MIMADA! - Ela gritou. - Você já tem quase dezoito anos,não é mais uma garotinha. - Ela disse com um olhar repreendedor. - Você já é uma mulher,aga como uma. 

- Ah é? - Perguntei com irônia cruzando os braços. - Me diga o que é ser uma mulher,mãe. É mentir? É esconder coisas? - Disse e ela fez uma cara confusa.

- Não tenho tempo para os seus joguinhos. Se não quiser ir,não vá. - Ela disse se virando prester a sair.

- Isso,foge! Você sempre faz isso. - Ela parou de andar e se virou pra mim. - Você nunca teve tempo pra mim mesmo. Já estou acostumada. - Ela me olhava com um olhar confuso.

- Para de besteira Caroline!

- Aposto que a Lexi foi muito mais feliz que eu,tendo crescido longe de você! - Joguei a verdade na cara dela e seus olhos se arregalaram. Deve ter sido um choque saber que sabia de tudo.

- O-o que está dizendo? - Ela disse com a voz falha.

- Eu sei de tudo. Tudo! A verdade sobre os Mikaelson e os Forbes,sobre a Lexi,sobre o meu pai. - Senti as lágrimas se formando nos meus olhos. 

- Como? - Ela perguntou.

- O Klaus me contou. - Disse.

- Ele prometeu... - Vi a furia em seu olhar.

- O problema é que ele se importa comigo,ele não esconderia isso de mim por mais tempo. Por que diferente de você ele se importa comigo.

- Se importa com você? Do que está falando? - Ela parecia ainda mais confusa.

- Você não é a única que tem segredos. Enquanto você estava no trabalho,sempre fugindo pra não me dar atenção,O Klaus ficava aqui comigo,ele me ouvia,ele me ajudava. 

- O que? - Ela parecia chocada. Abriu a boca pra falar algo mas recebeu um chamado da polícia. - Eu tenho que ir. Falamos disso depois. - Ela disse e saiu,ou melhor,fugiu,como sempre fazia. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Bonnie e Elena,eu precisava mesmo delas agora.

( ... )

Elena Gilbert POV.

- Como isso é possível? - Bonnie disse perplexa depois de ouvir toda a história sobre Lexi e Caroline. - Ai Meu Deus,Car! Eu sinto muito! - Ela segurou a mão de Caroline.

- Eu só não quero ter que ficar aqui e olhar pra ela. - Caroline disse tentando impedir as lágrimas de caírem,mas era em vão. 

- Bom,a minha avó viajou esse final de semana. Podemos passar essa noite lá,nós três,juntas. Se você quiser. - Bonnie disse.

- Vocês poderiam fazer isso? - Car perguntou ficando de joelhos na cama.

- Claro. - Bonnie disse e as duas olharam pra mim.

- Claro! - Segurei a mão de Caroline e ela sorriu. - Só preciso avisar aos meus pais. Vou fazer isso agora. - Disse e elas assentiram. Saí do quarto e caminhei até a sala,disquei um número,mas não era dos meus pais. Na verdade eu nem sabia por que tinha o número dele. Logo depois o meso atendeu:

- Elena! - Ele disse com sua voz em um tom sarcástico que já era natural dele. - Já está a caminho para a nossa aulinha? - Ele disse e eu ri.

- Sobre isso... - comecei. - A Caroline precisa mesmo de mim hoje,não posso abandona-la. 

- Claro. - Ele disse do outro lado da linha.

- Mas se a proposta ainda estiver de pé amanhã... - Ele riu.

- Eu tenho coisas mais importantes pra fazer,Elena! - Ele disse frio.

- Tudo bem então... - Estava prestes a desligar.

- Espera! - Ele disse - Mas nada tão legal quanto te ensinar a dar uma surra. - Eu ri. - Te vejo amanhã! - Ele disse e desligou. 

- Pronta? - Caroline perguntou descendo junto com Bonnie. Ela segurava uma pequena mala nas mãos.

- Não consegui falar com eles,mas a gente passa na minha casa. - Ela assentiram. 

- Vai ser muito legal! - Bonnie disse e eu assenti.

[ ... ]