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História Delicada - Dia de sol


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 115 - Dia de sol


Fanfic / Fanfiction Delicada - Dia de sol

[...] Vamos, acelere, eu quero ter você.  [...]

                                                                                                Anna

Eu já estava pegando fogo quando finalmente chegamos à vila. Gabe parecia tranquilo, o que só me irritava, pois eu estava a ponto de arrancar toda a sua roupa ali. Não era possível que só eu era a louca devassa, sei que tomei uma bebida afrodisíaca três vezes, mas ele tomou um cosmopolitan, que também é afrodisíaco, tem que tá sentindo alguma coisa, ou então deve tá disfarçando, o que eu acreditava, mas faria essa fera se libertar, nada de doçura hoje. Assim que entramos na casa e a porta foi trancada, eu o puxei para mim:
- Já chegamos, agora você é todo meu
- Bem melhor aqui –
Ele me segurou pela cintura me colocando na mesinha ao lado da porta, passei minhas pernas por trás de seu corpo e comecei a desabotoar sua camisa. Seu perfume estava impregnando em mim, mexendo com meus sentidos, e tudo em que eu conseguia pensar era nossos corpos rolando entre os lençóis. Finalmente terminei de abrir os botões e passei a camisa por seus braços e a larguei no chão. Nosso beijo estava molhado, apressado e faminto, tínhamos pressa um pelo outro, ou melhor, impaciência. Arranhei a pele da sua costa quando me puxou para a beirada da mesinha e me fez sentir sua ereção pulsante, ainda escondida na bermuda.
- Deus do céu, essa bebida devia ser vendida em sexy shop, você não tem ideia do que quero fazer com você. – Mordi seu lábio – Eu estou louca para senti-lo dentro de mim.
- Eu vou saciar seu desejo princesa, vai me sentir o mais profundo possível
- Ahh! Sim, por favor. –
Implorei, mas não queria que ele continuasse falando, mas sim que fizesse tudo o que estava me prometendo. – Me leva para o quarto, agora. – Ele me tirou de cima da mesinha, continuei agarrada ao seu corpo enquanto subia a escada nos levando para o quarto.
Gabe me jogou na cama, o que me deixou surpresa devido ao seu excesso de cuidado comigo nesses dias, acho que a bebida que tomou também já estava fazendo efeito, o que era ótimo. Nada de namorado cuidadoso. Aquele belo pedaço de homem usando apenas uma bermuda, deixando o peito musculoso todo a mostra também não parecia compartilhar da ideia de ser cuidadoso. Uma mecha de seu cabelo loiro estava cobrindo um de seus olhos, lhe dando uma aparência ameaçadora, o que me fez tremer de desejo, seu peito estava com algumas gotas de suor, e agora brilhavam diante de mim, eu tinha um verdadeiro Deus na minha frente, tão perfeito e... Gostoso. Eu ia me desfazer antes mesmo que ele tirasse minha roupa. Mordi o lábio inferior e fiquei de pé, segurei o cós de sua bermuda e o puxei. Coloquei a outra mão sobre sua barriga, e o virei fazendo sentar-se na cama, então me afastei:
- O que está fazendo? – Ele perguntou quando peguei meu celular.
- Vou colocar uma música – Conectei no suporte e procurei a música mais sensual que tinha, e como já sabia, eu tinha uma pasta cheia delas. Obrigada as minhas irmãs e as coreografia que criamos com elas. – Tudo fica melhor com música. – Coloquei a primeira para tocar, e som suave que logo se tornou mais sombrio, mais sensual encheu o quarto, e meus pensamentos. Eu me virei para ele, e o vi me encarando com um sorriso charmoso, do tipo que faz minha calcinha molhar... Mais do que já estava. Ainda sendo levada pelo efeito da bebida, eu me senti mais relaxada que o normal, então comecei a me mexer no ritmo da música. Jogando os quadris para o lado, virei de costa repetindo o mesmo movimento, deixando se deleitar com minhas curvas, principalmente minha bunda, que eu sabia que por esse pequeno show teria a marca de seus dedos no outro dia. Me virei com passos calculados e que dariam sensualidade a minha dança, Gabe observa tudo, cada mexida, cada jogada, tudo, e eu só queria mostrar mais e mais. Passei com delicadeza a mão em meu pescoço e puxei o cabelo para o lado, tendo a atenção de morder o lábio ao fazer isso. Segurei a barra do meu vestido e a ergui ate quase o início da coxa sem mostrar a calcinha, e assim rebolei erguendo ligeiramente a perna. Fui descendo devagar mexendo os quadris, subi inclinando o corpo para o lado, passando as mãos nas pernas ate agarrar novamente a barra do vestido, uma alça por vez eu abaixei, então com calma eu comecei a tirar o vestido e o joguei para o lado:
- Como você é linda... Agora vem aqui – Ele bateu na coxa me chamando, mas não dei nenhum passo em sua direção, continuei me mexendo.
- Não quer que eu tire o resto? – Fiz beicinho.
- Arrg! Estou na dúvida
- Será que eu posso ajudar? –
Segurei a lateral da minha calcinha de renda e a abaixei, mas só um pouco, dando o vislumbre do caminho que ele queria tanto tomar. – Assim ajuda na sua decisão?
- Ajuda de uma forma diferente
- Ah é? –
Caminhei ate ele tomando cuidado para mexer os quadris de forma provocadora. Toquei seus ombros, dedilhei o caminho por seu peito ate parar do botão de sua bermuda, me curvei ficando na altura do seu rosto, meu cabelo caiu como uma cortina tocando sua coxa – Me deixe tirar isso, parece apertado.
- Muito –
Abri o botão, baixei o zíper e com a ajuda dele ao levantar, eu pude passar a roupa por suas pernas e descartá-la. Apoiei as mãos em seus joelhos e o olhei nos olhos – Eu perco o fôlego quando vejo você assim.
- Jura? Não estou fazendo nada de mais –
Mordi seu lábio antes de me afastar. Outra música tinha começado, e entrei rapidamente em seu ritmo. Passei as mãos por minhas curvas, virei de lado para contornar meu bumbum, eu estava adorando fazer aquilo, Gabe parecia preste a me atacar se eu demorasse um pouco mais. Passei os braços por debaixo do cabelo erguendo-o, enquanto ficava de costas rebolando. Juntei os dedos sobre o fecho do sutiã e o abri. Tornei a ficar de frente, mas para frustra-lo eu cobri os seios com os braços.
- Não, assim não vale
- Há! Há! Vale sim
– Mas cedi e os revelei. Eu também estava chegando ao meu limite, o queria, imediatamente. Agarrei minha calcinha, fiz um pequeno charme e devagar a tirei de mim. Gabe me devorava com os olhos, eu podia sentir meu corpo todo pegando fogo, então caminhei ate ele, para o único que apagaria esse incêndio dentro de mim. Passei as pernas em torno dele me sentando em seu colo.
- Não acredito que em todo esse tempo você dançou para várias pessoas, mas nunca só para mim.
- Gostou?
- Demais –
Suas mãos apertaram minhas coxas, e sua cueca me incomodava, eu já devia ter tirado. – Como se sente com o efeito da bebida?
- Incrível, e louca para brincar com você –
Me esfreguei contra sua tentadora ereção – Mas não quero o Gabe docinho hoje.
- Docinho?
– Ele ergueu uma sobrancelha com ao escutar o apelido.
- Sim, o todo amoroso e tranquilo
- Achei que gostasse do... Docinho
- Gosto, mas só quando estou emocionalmente estável, o que não é o caso agora
- Hmm! Então...
- Arg! Só cala a boca e me leva para o paraíso –
Eu o beijei cheia de fome, empurrei contra a cama, e sem demora tirei sua cueca, fiz o meu melhor para tirá-la sem deixar sua boca, me contorci toda, mas por fim estávamos ambos sem nada. Ele segurou minha costa e num instante me virou ficando por cima de mim, e seus joguinhos de tortura começaram.

Eu senti algo tocando minha bochecha, mas me recusava abrir os olhos, eu não consegui e nem queria. Todo meu corpo estava dolorido, e ainda podia sentir minha cabeça pesada. Novamente algo tocou minha bochecha, e só gemi reclamando, e um risinho nasal acabou me tirando do sono. Lentamente abri apenas um dos olhos e Gabe estava deitado apenas me observando com um sorriso no rosto, tornou a me tocar, as memórias da nossa noite vieram frescas em minha mente, dizer que eu o ataquei era o mínimo que poderia falar sobre meu comportamento. Meu Deus, eu já havia ouvido falar sobre as maravilhas das bebidas afrodisíacas, mas não achei que o efeito fosse me transformar em uma ninfomaníaca desesperada, achei que só me alegraria e aumentaria meu desejo por Gabe, o que de fato aconteceu, só que foi descontroladamente, Sabe-se lá quantas vezes nós transamos, quantas posições estreamos, e não queria nem ver as marcas de seus dedos em meu corpo, agora sim ia parecer que fui espancada. Mas quer saber? Eu adorei nossa noite, e faria tudo de novo se fosse possível. Escondi minha cabeça debaixo do lençol, o que fez Gabe rir:
- O que foi? Por que está se escondendo?
- Estou com receio de ver o estado do meu corpo
- Aposto que não deve estar tão mal assim. Minha costa está dolorida.
- Ah é? –
Tirei a cabeça do meu esconderijo e pousei de volta no travesseiro.
- Sim, bastante – Ele chegou mais perto e me deu um selinho demorado – Bom dia princesa.
- Hmm! Bom dia
- Como se sente?
- Espiritual ou fisicamente?
- Há! há! Físico sei que está com dores
- Exato, e espiritual estou maravilhosa
- Há! Há! Fico feliz em ouvir –
Ele passou a mão por debaixo do lençol para tocar meu quadril, deslizou seu nariz perto do meu e recostou seus lábios aos meus de leve – Quer tomar café?
- Sim, estou morrendo de fome, depois de ontem preciso repor minhas forças
- E o que acha de tomar Paixão avassaladora?

- Há! Há! Há! Para dizer a verdade, eu adoraria, é super gostoso, e o efeito melhor ainda. Precisamos aprender a preparar.
- Com certeza, vou querer ganhar outra dança como aquela
- Deus do céu, que ridículo –
Coloquei a mão sobre o rosto.
- Eu adorei
- Sério?
- Sim, me deixou louco
- Hmm! Bom saber –
Sorri. – O que acha de passarmos o dia na cama?
- O que? Quer ficar em casa? Logo você que acordou tão cedo ontem para visitar o parque.
- Eu sei, mas estou com preguiça, a nossa noite tirou todas as minhas forças
- Então vamos tomar um café reforçado, pois hoje eu que quero sair
- Ah! Sério? Por quê?
- Porque sim, nós já visitamos quase tudo, mas não fomos a um lugar
- Qual?
- A praia
- E você acha mesmo que vou ficar de biquini com esse meu corpo todo machucado?
- Ah! Para, ninguém vai nem notar
- Como não? Além dos hematomas, ainda tem as marcas dos seus dedos
- Vai melhorar com um banho quente. Vamos –
Ele saiu da cama.
- Não Gabe, me deixa aqui, eu quero dormir mais – Ele arrancou o lençol de mim e me pegou no colo, e só ao sentir seu perfume que notei que estava vestido e com o cabelo molhado – Você já tomou banho?
-
Sim, acordei mais cedo
- Por quê?
- Eu sabia que ia querer dormir ate mais tarde, por isso levantei antes.
- Que chato –
Ele me colocou perto da banheira.
- Agora tome seu banho, enquanto que eu vou lá no salão pegar nosso café, assim nos poupamos de fazer tudo – Me deu um rápido beijo antes de sair do banheiro. Não acredito que ele vai me fazer vestir um biquini. Eu me levantei e fiquei de frente para o espelho, meu queixo caiu quando vi marcas de dedos em meus quadris, na minha bunda, e ate mordidas em meus ombros. Que isso?! Fora que minha boca estava inchada e sensível. O que foi que eu aprontei ontem?! Comecei, e de repente meu telefone tocou. Saí do banheiro e fui as pressas atender. Era Sophia.
- Oi mana
- Oi turista, não me liga, não me manda mais mensagem
- Há! Há! Há! Desculpa, é que fiquei tão empolgada com tudo que acabei esquecendo  
- Há! há! Tá de boa, eu entendo, mas me diz, como você está?
- Bem
- Só bem? Não acredito
- Haa eu to maravilhosa, eu nunca me senti tão bem em toda a minha vida – Voltei para o banheiro, e só então notei que a banheira estava cheia. Gabe. Eu peguei uma liga e amarrei meu cabelo em um coque alto, e como estava sem roupa, apenas entrei naquela água quentinha.
- Eu posso imaginar. E seus machucados?
- Que machucados?
- Há! há! Há! Entendi – Ela riu do meu comentário irônico. – Mas então, a viagem romântica está servindo para alguma coisa? Ou só estão sendo turistas?
A noite passada e o meu ataque sexual voltaram a memória apenas para me fazer sorrir. Que loucura:
- Estamos sendo turistas, mas também estamos sendo namorados
- Hmm! Acho que entendi
- Mana, você já ouviu falar de uma bebida chamada Paixão avassaladora?
- Paixão? Há! Há! Há! Não, mas pelo nome só pode ser afrodisíaco
Que merda, ate Sophia desconfiou de primeira, enquanto eu achei que fosse um suco:
- Sim, é. E eu tomei três taças ontem
- Mentira – Ela caiu na gargalhada. – E como você está?
- Dolorida
- Há! Há! Há! Há! E o Gabe?
- Na mesma. Eu não sabia que tinha álcool e muito menos que era afrodisíaco.
- Pode ate ser, mas a partir do primeiro gole você já sabia, e mesmo assim tomou três taças, ou seja, bebeu porque quis.
- Era gostoso
- E como se sentiu?
- Eufórica, excitada, talvez, cheia de tesão?!
- Há! Há! Há! – Ela não conseguia parar de rir. Continue assim e eu farei você tomar uma garrafa inteira de paixão avassaladora, mas não terá ninguém para saciar seus desejos. Irei torturar você se continuar achando graça. – Confesso já bebi algo assim, mas foi moderado, e nem lembro com quem fiquei, mas gostei do que senti.
- Ah! Foi tão vergonhoso, eu coloquei música e ate dancei para Gabe
- Uii! Strip-tease? Que safadinha.
- Para Sophi
- Há! Há! Há! Ok! Ok! Mas eu quero saber como está sendo as férias, amanhã é o último dia, não é?
- Sim, infelizmente, hoje Gabe quer ir a praia, e com todos esses roxos pelo corpo e agora com as marcas de dedos também não facilita muito para usar biquini.
- Hmm! Pode ser um pouco constrangedor, mas aposto que ninguém vai notar isso
- Hunf! Espero que não
- Mas a praia que vocês vão tem água cristalina? Digo, vendo seus roxos os peixes podem pensar que comida.
- Mas que pensamento é esse? E sim, a água é cristalina, e estou louca para nadar desde quando chegamos, não tem ideia de como a praia é linda, a areia tão branquinha... Oh! E você não vai acreditar onde fomos ontem e no que Gabe estava propondo, lá é lindo, eu estava louca para ir ao... – Foi então que me dei conta do que estava prestes a contar, eu ia falar sobre o Heisler Park e Sophia precisaria apenas jogar na internet para saber onde fica, e descobriria onde estamos, ou seja, ela ganharia a aposta. Não vai rolar.
- Continua, você disse que queria ir ao...?
- A um lugar muito especial, onde no futuro vocês possam conhecer
- Hmm! Interessante, e como é esse lugar? Tem casas? Restaurantes por perto? Algo conhecido?
- Sim, tem tudo isso.
- Tem tipo o que? Um chafariz famoso?
Pobre Sophia, não vai arrancar nada de mim, vai esperar como todo mundo para saber:
- Vai saber quando eu voltar e mostrar as fotos, tirei várias
- Ahh! Pode me dizer agora, estou curiosa, uma viagem romântica
- Corta essa Sophia, você não vai ganhar a aposta, eu vou ficar com o dinheiro
- Arrg! Merda – Ela resmungou – Qual é Anna! Você já ganhou uma viagem com seu namorado gostoso, bebeu afrodisíaco e teve uma noite selvagem, fora que está conhecendo tudo, para que vai querer mais o dinheiro? Podia deixar para mim, sua irmã.
- Não, eu não vou contar, o dinheiro vai fechar com chave de ouro minha viagem. E se eu te contasse ia ser trapaça, todos os outros estão se esforçando para descobrir onde estamos.
- Arrg! Praga, você é muito sem graça, cadê o apoio entre irmãs?
- Está suspenso devido ao dinheiro da aposta
Ela reclamou mais alto desta vez, e eu ri:
- Agora se me der licença, eu vou terminar de tomar meu banho, para poder tomar café com meu namorado gostoso e ir para a praia com ele. Beijos – Desliguei deixando o celular longe e afundei na banheira, a água quente estava fazendo maravilha com meus músculos doloridos.

 

                                                                                             Lauren

Eu bati na porta do seu apartamento, e escutei passos do outro lado, logo a maçaneta girou e Sarah abriu a porta:
- Oi, estava te esperando, entra – Ela se afastou e entrei, já estive aqui antes, conheço quase tudo.
- Eu sei, desculpe a demora, o trânsito estava horrível
- Que seja – Ela seguiu para a sala e sentou, me convidando a fazer o mesmo. Sentei na extremidade do sofá.
- Então, descobriu algo? – Perguntei ansiosa.
- Não, nada, ninguém sabe para onde Gabe e Anna foram, se estão na cidade ou fora do país, tudo o que sei é que ele pediu uma folga de quatro dias.
- Droga, eu também não descobri nada, tentei arrancar algo do Will, mas ele me tratou com indiferença e não soltou nada. – Que porcaria. Gabe tem me evitado desde o acidente, não me atende, nem retorna as ligações, todas as vezes que fui ao seu apartamento era informada que ele não estava, o que eu sabia ser mentira, nenhuma das reuniões que marquei ele foi, sempre mandava alguém em seu lugar, eu não sabia mais como chegar nele.
- Os dois simplesmente sumiram do mapa. Isso é tão frustrante.
- Sim, mas uma hora eles terão que voltar, e nós duas vamos agir.
- O que pretende fazer?
- Acabar com esse namoro, antes eu queria apenas ter uma ou duas noites com Gabe, sem que Anna soubesse, ate levei em conta a relação deles, mas agora, por causa daquele acidente ele simplesmente me bloqueou em tudo, e isso virou pessoal.
- Eu entendo bem o que sente. Honestamente estou possessa por ter dado tudo errado, e o carro não ter passado por cima dela.
- Você pretendia matá-la mesmo?
- Sim, e ainda pretendo, se ela não sair do caminho Gabe, é exatamente assim que irei tirá-la
Meu Deus, essa mulher era louca, e eu mais ainda por está me envolvendo com ela, mas seria útil por enquanto, depois eu vejo o que faço com essa lunática. De repente escutei um barulho vindo do quarto:
- Tem alguém aí? – Perguntei a ela.
- Sim, é a Amanda, uma das amantes de Gabe, eu me juntei a ela no começo para separarmos os dois, e ate que deu certo... Por um tempo, mas acabaram voltando, e agora ela não me serve mais para nada, só que não posso me livrar dela assim, sabe muita coisa.
- Eu entendo, mas talvez ela possa ajudar.
- Qual seu plano?
- Preciso dar um golpe certeiro
- Espera, você sabe que eu quero o Gabe, assim como você, espero não ter problema quando tudo isso acabar.
- Não se preocupe, não está em meus planos firmar um relacionamento com Gabe, não gosto disso, quero apenas transar com ele, reviver os bons momentos, depois que eu consegui, ele será todo seu.
- Hmm! Perfeito. Mas continua, o que quer que eu faça?
- Certo. Anna tem uma cópia da chave do apartamento de Gabe, eu preciso dela. É por aí que vamos começar.
- Tudo bem, eu consigo pegar
- Ótimo, assim que ela voltar dê um jeito de pegar – E pouco a pouco eu farei esse namoro se destruir. Anna pisou no meu calo, e não deixarei barato. Como eu disse, eu não quero namorar ou me casar com Gabe, quero apenas uma noite, mas principalmente quero ver aquela ruiva dos infernos se contorcer de dor, sofrer como nunca antes.

 
                                                                                                 Gabe

Anna se agarrava a mim ainda apreensiva, e eu só queria cair na gargalhada:
- Gabe, eu não acho que isso seja uma boa ideia
- Vamos lá, é divertido, não precisa ter medo
- Você já viu a altura disso aqui?
- Tem só sete metros – Dei de ombros.
- Só? Não, esquece, eu não vou pular
- Não seja covarde, vai ver como é legal – Estávamos no alto de um píer improvisado, a queda dava direto na água do mar, eu vi alguns banhistas pulando e achei interessante se nós dois pulássemos, mas parece que Anna estava amarelando. – Vamos pular juntos.
- Gabe, e se eu me arrebentar na queda? Já viu meu tamanho? Eu sou uma vareta, e ainda to machucada.
- Você é magra, não esquelética. Vem – Eu a peguei no colo mesmo sobre seus protestos. Anna tinha essa mania se achar magra em excesso, o que era uma grande mentira, tinha a barriga reta, seios médios, coxas grossas, e uma bunda linda, o que causava invejava em muitas mulheres.
- Gabe, não, eu não quero pular
- Vai ser divertido, eu vou segurar você
- Ah! Meu Deus, isso é loucura, por que não podemos nadar como as outras pessoas normais?
- Porque estamos de férias, e vamos aproveitar da melhor maneira. Pronta?
- Não – Passou os braços em volta do meu pescoço e escondeu seu rosto na curva, suas pernas estavam quase coladas, o que me fez rir.
- Confie em mim. Lá vamos nós
- Não, não... – Eu corri os poucos metros e pulamos sob os gritos dela. Fomos direto para o fundo, e foi quando a soltei para mexer as pernas, mas segurei sua mão e a puxei para a superfície. Nós emergimos e tornei a rir.
- Então, morreu?
- Não, mas você vai, minha alma ainda deve ta descendo. Que maluquice. – Jogou água em mim.
- Há! Há! Há! Uma mulher que luta com caras com o dobro do tamanho, sobrevive a um acidente de carro, tem medo de altura?
- Não tenho medo, mas aquilo foi maluquice
- Não, foi divertido, e sei que gostou, a adrenalina é incrível. Admita. – A puxei para mim. Ela entortou a boca e lhe dei um pequeno beliscão no quadril.
- Aii! Ta bom, é eu gostei, mas não vou fazer de novo
- Há! Há! Há! Medrosinha – A beijei rapidamente, então voltamos para a areia. – Você está com fome? Podemos comer em um restaurante aqui perto.
- Pode ser, não estou com tanta fome, mas acho que uma pausa desse sol vai ser bom.
- Também acho – Nos aproximamos das cadeiras onde deixamos nossas coisas, e nos vestimos, recolhemos tudo antes de ir embora. Califórnia é conhecida pelo excesso de surfistas que praticamente moram na praia, os ciclistas e os pedestres que adoram desfilar com pouca roupa, não importa a praia, desde que esteja localizada na Califórnia sempre vai ser igual as outras.
- Onde fica o restaurante?
- Há poucas quadras daqui, é de frente para o mar, e não precisa se preocupar com a roupa, eles recebem mais banhistas do que turistas convencionais.
- Ah! Ainda bem – Subimos na calçada para ir ao estacionamento pegar o carro, mas antes que chegássemos ao outro lado, um cara de patins surgiu do nada e se chocou contra Anna, os dois foram para o chão, eu consegui me equilibrar, mas não a tempo de segura-la. Corri para ajuda-la.
- Anna, você está bem? Se machucou?
- Meu braço, eu bati... – Ela sentou e ergueu o braço machucado, o mesmo do acidente. Merda.
- Ei! Qual é o seu problema? Não olha por onde anda não? – O cara reclamou enquanto limpava a areia das mãos.
- Nós? Você que estava em cima desses malditos patins e pensou que a calçada era uma pista de corrida – Respondi com raiva.
- Caso não tenha percebido, todo mundo anda por aqui
- Exatamente, e por esse motivo devia ser mais cuidadoso, olha o que provocou – Apontei para ela.
- Eu? Ela que atravessou na frente sem olhar pro lado, se achando a dona da rua
Senti sangue subindo nos olhos, esse desgraçado sem noção não estava nem aí se ela tinha se machucado, mas eu o faria se arrepender:
- Droga, espero que não tenha danificado meus patins
- Miserável – Eu me levantei e o peguei pela gola da camisa – Ela sofreu um acidente de carro esses dias, e machucou o braço, e com a sua imprudência ela caiu em cima dele.
- Não foi minha culpa – Ele tentou se soltar, mas eu não deixaria barato. Larguei sua camisa para lhe acertar um soco.
- É claro que foi seu desgraçado, da próxima vez vá para um lugar deserto, podia ter acertado qualquer um. Agora saia daqui, antes que eu prenda esses patins permanentemente nos seus pés – Ele se levantou com dificuldade, com a mão no maxilar saiu daqui cambaleando. Eu me virei para Anna e segurando o seu outro braço a levantei – Como você está?
- Meu braço está doendo – Choramingou, e vi seus olhos marejados, o que só me deixou mais preocupado, pois isso significava que estava doendo mais do que aparentava.
- Vamos voltar para casa, você tomará o remédio para dor e vai descansar.
- Eu não acredito que nosso dia vai acabar assim
- Fique calma, não foi culpa sua, e assim que tomar o remédio vai melhorar. Venha – Peguei suas coisas e fomos com calma ate o carro.
Assim que chegamos Peggy estava regando o pequeno cercado verde, e quando nos viu correu para saber o que tinha acontecido, eu contei e ela disse que tinha uma pomada muito boa para dor e iria buscar. Quando entramos no quarto Anna quis trocar de roupa, para tirar as molhadas. Eu peguei uma toalha e a ajudei a tirar o vestido e o biquini, sequei seu corpo, peguei uma de suas calcinhas e um vestido leve, a vesti e tratei de buscar seu comprimido e um copo de água. Depois que o tomou tornei a pegar a toalha, mas agora para secar seu cabelo. Peggy bateu na porta e entrou no quarto:
- Aqui, eu trouxe a pomada, vai ver que essa dor logo irá passar – Ela sentou ao lado de Anna e com cuidado começou a esfregar o conteúdo da pomada no braço dela.
- É geladinho
- Sim, e relaxa o músculo, é uma verdadeira maravilha – Sorriu e continuou com sua tarefa – Não acredito que isso aconteceu com você, esses delinquentes juvenis estão sempre importunando os turistas, não ligam para ninguém.
- E acabou acertando justamente o braço machucado – Reclamei. Peguei a escova em sua mala para desembaraçar seu cabelo.
- Foi uma infelicidade, mas isso vai passar. Prontinho. – Peggy sorriu e ficou de pé – Vocês já almoçaram? Querem algo para comer?
- Não, eu estou bem – Anna falou. – Mas você devia comer amor, antes do acidente disse que estava com fome.
- Ainda há bastante comida do almoço servido aos hóspedes
- Hunf! Tudo bem, assim que eu terminar aqui eu vou lá buscar
- Ora! Não se preocupe, eu faço um prato e trago para você, assim não precisará deixar a Anna sozinha.
- Seria perfeito, obrigado Peggy.
- Imagine, é um prazer, eu volto já – Ela saiu nos deixando a sós. Eu ajeitei seu cabelo da melhor maneira que pude, passei o creme, penteei e formei seus lindos cachinhos, no final Anna já estava quase dormindo sentada, com o carinho em seu cabelo e o efeito do remédio, bastava deitar-se que adormeceria.
- Deite meu amor, vá descansar
- Tudo estava indo tão bem – Recostou a cabeça no travesseiro.
- E vai continuar bem, vai estar recuperada quando acordar – Dei um beijo em sua testa – Vou tomar um banho rápido. – Segui para o banheiro e não demorei muito, lavei o cabelo e tirei a areia do corpo, quando saí fui logo me vestir, Anna já estava dormindo, então desci e encontrei um prato de comida sobre o balcão da cozinha. Eu comi tudo e voltei para o quarto, deitei ao lado dela e não demorou muito para eu também adormecesse.  

 
  
     


Notas Finais


Muito bem esse é o capítulo de hoje, espero que tenham gostado rsrs

Ok! Para quem queria saber como tinha terminado a noite deles depois da bebida afrodisíaca que Anna tomou, aí está, eu não escrevi tudo porque ia demorar mais rsrs mas pelo menos deu um gostinho para vcs saberem como aconteceu!

Hii gente, parece que o trio ainda não desistiu do nosso casal, o que será que vão aprontar hein??

Tadinha da Anna, tava tendo um dia tão bom, mas pelo menos Gabe estava lá para cuidar dela né?!

OK, é tudo por hoje, até o próximo capítulo. Bjss


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