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História Delicada - É amor... Ou quase.


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 74 - É amor... Ou quase.


Fanfic / Fanfiction Delicada - É amor... Ou quase.

[...] uma noite tranquila, leve, relaxada e com a mulher que amo. [...]

 

                                                                          Anna

Eu sentia que o clima estava quente, mas mesmo assim meu sono ainda estava agradável. Infelizmente lembrei que tenho que ir trabalhar. Eu respirei fundo e com preguiça abri os olhos, e a primeira coisa que vi foi Gabe, me observando. Ele sorriu quando acordei:
- Bom dia – Ele me saudou.
- Hmm! Bom dia – Esbocei um sorriso. – Faz tempo que acordou?
- Não, só alguns minutos.
- E ficou me vendo dormir?
- Sim
- Que charme –
Ironizei.  
- Besteira. Você estava linda dormindo, parecia até um anjo
- Um anjo babão
- Não, estava muito fofa –
Sua mão apalpou minha bochecha e fez carinho com o polegar. Eu respirei fundo e sorri.
- Você dormiu bem?
- Mais do que bem, e tudo graças a você –
Ele deslizou a ponta do seu nariz sobre o meu.
- Você dormiu rápido, no meio da massagem já havia caído no sono
- Eu estava cansado, e essas suas mãos de fada me ajudaram a ter um sono tranquilo.
- Fico feliz por ter ajudado, eu sabia que ia chegar daquele jeito e quis te deixar mais relaxado.
- Conseguiu, fiquei tão relaxado que sonhei a noite toda com você
- É mesmo?
- Sim –
Beijou o canto da minha boca. – Você é a única que consegue me deixar no meu melhor estado de espírito.
Passei meu braço por debaixo do seu tocando sua costa larga e lisa devido ao óleo de massagem. Gabe me olhou com tanta admiração e intensidade, que podia dizer que estava vendo minha alma para saber se seu nome estava gravado nela. E pode apostar que está:
- Se quiser posso te fazer outra massagem
- Vou adorar, mas talvez eu possa fazer em você
- Hmmm! Essa ideia parece ótima para mim –
Eu ergui meu rosto em busca da sua boca – Vamos deixar para depois, agora eu quero beijar você.
- Tudo o que quiser –
Seu sorriso de canto me enfeitiçou, em segundos seus lábios estavam selados aos meus, uma explosão de sabores, sua barba roçando minha pele, seus dedos acariciando minha bochecha e meu cabelo. Eu gostava tanto do seu carinho, a dedicação em me fazer sentir bem, era tão perfeito. Gabe ainda estava cheirando ao óleo que passei em sua costa ontem, era calêndula, combinava bastante com sua pele. Eu vi como ele estava cansado quando chegou, o dia não foi fácil para ele, e tudo o que eu queria era lhe dar um pouco de tranquilidade e zero preocupação. Eu sabia o quanto Gabe adorava jantar, era a única refeição do dia que não dispensava, então preparei tudo o que gostava e combinava com o clima mais ameno, ele também andava muito tenso, e eu era boa com massagens, e nada melhor do que uma massagem para tirar todo o estresse de um dia de trabalho exaustivo. Eu achei tão divertido seus gemidos de contentamento enquanto massageava suas costas, cada beijo que dei para deixa- lo ainda mais feliz, eu mal toquei em suas pernas quando notei que ele já havia dormido, parecia completamente desligado, pois o cutuquei e chamei algumas vezes, mas nem se mexeu, então apenas o cobri e lhe dei mais um beijo de boa noite.
Lentamente sua boca se afastou da minha:
- Amor... – Toquei seu lábio.
- Hmm?
- Eu te amo
- Ama muito?
- Demais, não consigo nem medir
- Ah é?! Bom eu preciso contar algo
- O que?
- Eu também não consigo medir esse imenso amor que sinto por você
- Isso é bom. Um amor sem dimensão
- Exato –
Seus lábios passearam sobre os meus, mas não se tocaram. Gabe segurou meu rosto com uma das mãos e me olhou com intensa paixão – Você é tão linda, tão doce, você trouxe luz para minha vida, eu simplesmente amo o homem que sou quando estou com você.
- Eu também amo esse homem. Você mudou tanto –
Empurrei uma mecha do seu cabelo para trás.
- Você me fez mudar, me mostrou o quão superficial eu era, eu não sabia que detestava minha vida ate você chegar e me oferecer seu coração. Se eu pudesse colocaria você dentro de uma bolha para que nada de mal pudesse te atingir, eu não consigo mais ver minha vida sem você, é simplesmente impossível não ter você comigo. Anna eu dou minha vida por você, eu fico com tanto medo que algo aconteça, e isso nunca passou pela minha cabeça antes, eu sinto a necessidade de te proteger o tempo todo, pois sua vida é a minha vida. Se algo acontecesse...
- Não pense nisso meu amor –
Passei as mãos em seu rosto tentando tirar aquela tristeza de sua expressão. – Eu estou aqui, estou segura, você me protege.
- Eu não posso perder você. Seu coração bate no lugar do meu, e eu jamais havia sentido isso antes, por nada nem ninguém. É impossível eu conseguir viver sem você do meu lado, eu acho que ia pirar.
- Gabe eu estou bem aqui, sou toda sua, não vou a lugar algum. Você também é minha vida, acho difícil conseguir viver sem seus carinhos, seus beijos, seu toque, seu amor. Não existe a possibilidade de viver sem você, eu vou te amar ate o ultimo dia da minha vida.
- Jamais vai existir outra, você é a única que sempre amarei
- Você também, é o único homem que vou amar pelo resto da vida. –
As lágrimas começaram escorrer por minhas bochechas. Não entendia porque ele estava falando tudo aquilo agora, mas sua declaração tocou no mais profundo do meu coração. Eu amava tanto o Gabe, que tinha a absoluta certeza que nunca conseguiria amar outro do mesmo jeito, ele está gravado em mim, e não importa o que aconteça, continuará assim pela eternidade. Gabe e eu nos beijamos ate perdermos o fôlego, e com o coração batendo descontroladamente.
Levantar para tomar banho e em seguida o café, foi difícil. Nós queríamos passar o dia deitados e aproveitando a companhia um do outro. Eu senti que com todas as palavras românticas trocadas, nosso relacionamento ficou mais forte e sólido, tudo o que sempre quis.

                                                                          Vanessa

Eu acho que precisava espairecer um pouco, minha cabeça estava dando nó de tanto pensar no cara dos meus sonhos. Eu procurei por todos os lugares, cada homem com quem eu falava procurava memorizar seu rosto, anotava seu nome para buscar pelas redes sociais, ou então desenhava seu rosto, quando tinha a certeza de que não era, descartava tudo. O que será isso? Carência? Desde que voltei de Nova York não fiquei com ninguém, e nem me interessei, antes de viajar eu me encontrei algumas vezes com Renan, o cara super gostoso da academia, eu gostava de passar meu tempo com ele, e principalmente de ir para a cama, mas ele viajou a trabalho, e estou sem opções. Mas é melhor assim, eu paro de me preocupar com eles, e concentro só em mim mesma, estou precisando refletir um pouco, talvez conversar com alguém.
Mamãe passou com uma bandeja cheia de cupcakes para colocar dentro da vitrine:
- Parecem ótimos mãe
- Espero que estejam mesmo. São receitas novas, tem um com castanha do Pará que você vai amar.
- Hmm! Me deu ate fome
- Aqui está a outra remessa – Meu pai veio da cozinha trazendo a outra bandeja cheia. Hoje eu tive folga do trabalho e vim ajudar minha mãe. Meu pai todos os dias antes de ir para o trabalho, passava na doceria para ver se precisavam de ajuda.
- Acho que está tudo pronto, falta só confeitar mais um bolo e todo o trabalho acaba.
- Sendo assim eu já vou para o supermercado, vai chegar mercadoria nova hoje, preciso supervisionar para ver se está tudo certo – Meu pai se aproximou da minha mãe e lhe deu um beijo, seguido por outro na testa.
De repente o sininho que ficava no alto da porta foi tocado assim que ela foi aberta. Havia alguns clientes, depois do meio dia sempre enchia, principalmente de alunos, mas aquele que entrou estava longe de ser um aluno, ou cliente comum:
- Jorge?
- Oi. Boa tarde senhor Liam, senhora Aurora... Vanessa.
- Eu não acredito. Como você tem coragem de aparecer aqui? – Minha mãe falou com raiva, mas tentou manter o tom da sua voz baixo para não despertar a curiosidade dos clientes.
- É melhor ir embora, não é bem vindo aqui rapaz – Meu pai disse com calma, mas duramente.
- Eu sei que não sou bem vindo, e que sou a ultima pessoa que queriam ver, e também sei o quanto me odeiam pelo o que aconteceu, mas quero que saibam que o que sinto pela sua filha é verdadeiro. Eu a amo, e só quero conversar. Por favor.
- Vá embora, não há nada para fazer aqui – Meu pai deu um passo a frente.
- Não pai, tudo bem.
- O que?
- Eu vou conversar com ele. Hoje mesmo eu estava reclamando que não tinha ninguém com quem falar.
- Vanessa... – Minha mãe me olhou incrédula.
- Tudo bem, eu volto logo. – Passei pelo balcão e apontei para a saída. Jorge saiu e eu fui logo atrás. Nos afastamos da loja, não queria que meus pais ficassem nos espionando, eu queria falar com ele, mas sem plateia.
Fomos para a praça e quando notei que estávamos distantes o suficiente eu comecei a falar:
- O que está fazendo aqui? Pensei que tivesse ido embora de vez.
- Trabalho, por causa dele vou vir para Santarém algumas vezes
- Hmm! Entendi. Então não vou me ver livre de você como pensava.
- Receio que não. – Eu pude notar seu tom de brincadeira, mas não liguei – Vanessa eu queria me desculpar pelo o que aconteceu na ultima vez que estivemos juntos.
Eu parei de andar e me escorei no corrimão da orla e olhei para os dois rios a minha frente:
- Está tudo bem, vamos apenas esquecer o que aconteceu.
- Esse é o problema, eu não consigo esquecer. Toda vez que fecho os olhos, lembro do seu corpo sob minhas mãos e você entregue a mim.
- Eu estava bêbada e siga meu conselho, esqueça ou então vai sofrer.
- Eu já estou sofrendo. Poxa, o que eu preciso fazer para que entenda que tudo o que eu quero, é ter você de volta?
- Não precisa fazer nada, eu já sei disso
- Então?
- Eu não consigo, se tornou impossível confiar em você de novo
- Você não me ama mais, é isso?
- Não se trata de amar ou não, eu não sei o que ainda sinto por você. Já faz tanto tempo, eu posso afirmar com toda a certeza, que já não é a mesma coisa de antes. Aquilo que eu sentia, aquele amor que me induzia a fazer loucuras, praticamente não existe.
- Isso significa que já não gosta de mim como antes?!
- É... Depois de tudo o que você fez, esse tempo que estamos longe um do outro, causou tudo isso.
- Estamos assim porque você não quer me perdoar
- Por favor, Jorge, essa conversa de novo não, você sabe muito bem porque não te perdoo
- Devia. Eu sei que se voltássemos, o amor que sentia por mim também voltará – Ele parou na minha frente e segurou minhas mãos – Se tudo tivesse sido de outra maneira, a essa altura já teria uma aliança nesse dedo – Ele fez carinho com o polegar sobre meu dedo anelar esquerdo.
Eu suspirei saudosa e ao mesmo tempo triste:
- Se você tivesse sido sincero jamais teríamos tido alguma coisa
- Foi mais forte que eu, me apaixonei desde a primeira vez que te vi. Não consegui...
- Ser sincero
- Arg! É...
- Ouça, Jorge se você estivesse solteiro naquela época, eu adoraria está usando uma aliança agora e carregando um filho seu. Era o meu maior sonho.
- Então meu amor – Ele me puxou para me abraçar, e eu deixei, precisava de um pouco de contato – Eu quero construir uma família com você. Quero que case comigo, que me dê filhos. Eu já conseguia imaginar você grávida e passando o final de semana em uma casa de praia, a família toda reunida.
Eu fechei os olhos e mesmo contra minha vontade, eu imaginei a cena, sua filha correndo pela casa brincando, eu grávida, meu pai e Jorge conversando enquanto assavam a carne, Kaio ajeitando os bancos e as redes, eu, minhas irmãs e nossa mãe na cozinha terminando de preparar o almoço. Era tudo o que eu sempre quis, ter toda a minha família convivendo em paz e harmonia com o homem que um dia amei. Recostei minha testa em seu peito e respirei fundo:
- Ainda podemos ter isso, você só precisa dizer que me perdoa
Não havia barulho, o lugar onde estávamos era afastado dos olhos dos curiosos, e não passava ninguém ali, eu só conseguia escutar o barulho do vento batendo nas árvores e sacudindo suas folhas. Meus pensamentos estavam embaraçados, eu pensava no homem em meus sonhos e no homem na minha frente, eles pareciam tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais. Eu não sabia o que fazer, o que dizer. Por durante muito tempo Jorge foi a idealização do meu sonho, eu queria tudo com ele, uma família, uma vida, tudo a que tinha direito..., mas ele estragou tudo e não consigo apagar o passado e perdoa- lo. Eu ergui a cabeça e vi a mesma paixão de antes, tudo o que via em seus brilhantes olhos castanhos, era amor, algo que já não encontrava mais nos meus. Eu admirei suas belas feições, e novamente constatei o quão lindo ele era.
Seu sorrisinho de canto singelo desencadeou uma série de emoções em mim. Seu rosto desceu lentamente, e em um impulso, encurtei a distancia e o beijei. Lentamente nossos lábios iam se acostumando com o contato já conhecido, eu senti algo, mas não como antes, quando meu estômago parecia tomado por borboletas nervosas, e o fogo que me consumia viva, agora eu nem sabia explicar exatamente o que sentia.
Quando sua boca se tornou mais gulosa eu passei meus braços por trás do seu pescoço e fiquei na ponta dos pés, ele segurou minha cabeça e com o braço em volta da minha cintura me apertou mais ainda, quase me tirando do chão. Não podia me enganar, Jorge sabia beijar muito bem, era de tirar o fôlego, conhecia os pontos exatos da boca para tocar e fazer gemer. Seu cabelo era tão macio, adorava acaricia-lo, Jorge deitava a cabeça na minha perna, ou perto do meu peito quando deitávamos, e eu ficava por horas lhe fazendo carinho. E esse cheiro de perfume?! Ah! Era o meu favorito, combinava tanto com ele. Escorreguei minhas mãos para seu rosto e devagar separei minha boca da sua. Continuei com os olhos fechados e apertados pensando em tudo o que acabara de acontecer:
- Eu não posso
- Vanessa, por favor, nós ainda nos amamos – Ele forçou minha cabeça a se erguer e olhar em seus olhos – Eu te amo com cada fibra do meu corpo, é você quem eu quero para ser minha esposa, a mãe dos meus filhos.
- Eu não posso... Não consigo esquecer
- Meu Deus. Por favor, esqueça, eu já pedi perdão inúmeras vezes, não sei mais o que fazer para que entenda que odeio cada maldita lágrima que escorreu em seu rosto por minha causa. Sempre foi você a única na minha vida, nem mesmo a Rosa conseguiu mexer tanto comigo – Seus olhos começaram a lacrimejar, e uma por vez, as lágrimas caíram – Sou eu Vanessa, o seu Jorge, o homem que te ama mais que tudo no mundo.
- Por favor... Eu não quero mais ouvir. Me deixe seguir minha vida.
- Eu quero você, quero você. Por favor, diga que me aceita, eu preciso de você.
- Jorge eu não consigo te perdoar, tudo sempre foi um impedimento em nosso relacionamento, e se isso está acontecendo é porque não é para ficarmos juntos.
- Não, eu não acredito nisso.
- Eu não te amo mais como antes, e isso não está certo, ambos devem amar na mesma intensidade.
- Eu sei que isso vai mudar se ficarmos juntos de novo.
- Não, eu sinto muito – Eu segurei seus braços e com relutância consegui me soltar – Não dá, desculpe, mas não consigo esquecer o passado e imaginar um futuro juntos. Não posso, perdoar é difícil demais.
- Vanessa, por favor, não faça isso
- Desculpe
- Não, me dê só uma chance, por favor.
- Não consigo, desculpe. – Eu me afastei – Siga com sua vida, e não me procure mais, é melhor assim – Me virei e fui embora. Limpei as lágrimas em meu rosto e respirei fundo. É isso, acabou. 

 

                                                                              Sarah

Novamente eu me escondi atrás de uma pilastra, desta vez no estacionamento subterrâneo da Lencastre, Anna e Gabe iam em direção ao carro, ambos estavam felizes e apaixonados. Ter de cumprimenta- La no elevador ontem e escutar sobre sua amizade com a mãe de Gabe, foi como uma adaga no coração, eu não suportei escutar aquilo, foi demais. Agora eles não paravam de rir e trocar olhares apaixonados:
- Então, já decidiu onde vamos almoçar? – Ele perguntou.
- Eu estava pensando no restaurante mexicano no centro
- Mexicano?
- Sim, não gosta de comida picante? – Ela falou em tom de brincadeira, mas eu estava irada.
- Hmm! Não existe nada mais picante do que você
- Há! Há! Há! Essa cantada foi péssima
- Não, foi muito boa, a deixa foi perfeita.
- Você já teve melhores
- Pode ser – Eles pararam ao lado do carro, e Gabe a virou de frente, prendendo- a contra a porta – E que tal essa?
- Qual? – Meu mundo caiu de novo, eles começaram a se beijar. Era o meu beijo, eu deveria estar ali e não ela. Gabe estava com as mãos na cintura dela e a puxava possessivamente contra seu corpo, enquanto a beijava como se estivesse se despedindo. Sempre que ela o tocava imaginava que pudesse ser eu. Eu o tocaria daquele jeito, as mãos em seu peito, seu pescoço, por entre seus cabelos. Aquilo parecia que não teria fim e minhas pernas estavam começando a doer. Vagarosamente eu me escondi atrás de um carro, assim poderia espionar tudo sem ser vista.
- Com certeza essa foi a sua melhor cantada
- Eu disse que era boa
- Muito boa Há! Há! Há!
- Gabe? – Uma voz masculina desconhecida surgiu do outro lado.
- Danny? – Ele parecia surpreso. Vi quando os dois se aproximaram.
- Sou eu
- Caramba, faz tempo que não te vejo – Eles se cumprimentaram.
- Verdade. E como você está?
- Bem, e você?
- Muito bem. Como sempre você está bem acompanhado.
- Sim – Ele estendeu a mão e a trouxe para perto – Esta é Anna Lonergan, é minha namorada.
- Então está namorando mesmo? Uau. É um prazer conhecer você Anna, sou Danny Moner, um velho amigo desse sem noção.
- Há! Há! É um prazer te conhecer – Eles deram as mãos. – Viu só?! Ate seus amigos sabem que você é sem noção.
- Como é? – Gabe olhou para ele falsamente ofendido.
- Há! Há! Sua própria namorada afirmou. Eu já adorei ela. – Maldito. Não devia nem simpatizar com ela. Desgraçada.
- E você não dá corda – Gabe apontou o dedo para seu amigo e os dois riram – Está indo ver o Ryan?
- Sim, tenho uma reunião com ele. Como sempre, o cara não almoça.
- Não quando tem algo importante para resolver
- Você também, mas sempre deixa tudo para depois – Anna respondeu, e o tal Danny caiu na gargalhada.
- Porque gosto de gastar meu tempo com o meu amor – Ele beijou sua têmpora. Maldição.
- Isso é lindo, e surreal também. Gabe Scott namorando, épico. – Ele sorriu – Espero que não perca essa garota, ela é legal, e nenhuma outra conseguiria te aturar.
- De jeito nenhum, ela é a mulher da minha vida, e por ser a única capaz de me aturar é que eu a amo.
- Há! Há! Certo. Bom eu já vou indo, bom almoço para vocês. Até mais Anna.
- Até – Eles acenaram. Gabe e Anna entraram no carro e Danny pegou o elevador. Quando todos foram embora eu pude sair do meu esconderijo. Maldita, mil vezes maldita. Eu vou me livrar de você, está roubando o meu lugar, mas isso não vai ficar assim, pode apostar que não vai. Eu me ajeitei e fui atrás do meu carro.  

 

Continua...


Notas Finais


Ok meus amores, é tudo por hoje, desculpe a demora.
Não vou me alongar muito, esse capítulo foi cheio de suspiros apaixonados e suspiros pesarosos. Mas fazer o que é? É o amor, ou quase rsrsrs A sarah por exemplo, aquilo não é amor, e sim obsessão. Não cria vergonha e quer infernizar nosso casal. Mas a hora dela vai chegar.

Muito bem, espero que tenham gostado!!! Até a próxima.
Bjss


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