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História Delicate Hybrid - JiKook - Vida.


Escrita por: _PARK_J_I_M_I_N e euphxria

Notas do Autor


Olá, meus amores!

É a JiMinnie postandoooo!

Então... Último capítulo da fanfic.

Eu gostaria de dizer que amei o tempo que passei com vocês. Amei os comentários e as loucuras, amei cada palavrinha que escrevi e me emocionei junto aos personagens. Espero que essa tenha sido uma experiência parecida para vocês.

Boa leitura e desculpem os erros ortográficos.

Capítulo 23 - Vida.


Fanfic / Fanfiction Delicate Hybrid - JiKook - Vida.

Estávamos todos sentados à mesa, a cadeira de JiMin continha uma almofada extremamente fofa, pois mesmo com o fim do cio – há quatro dias –, JiMin se encontrava completamente dolorido.

Eu havia pedido para todos se reunirem para o jantar, para dar um comunicado, esse que consistia em: "O JiMin tem altíssimas possibilidades de estar esperando um bebê".

– Vai enrolar por quanto tempo, ainda, JungKook? – YoonGi perguntou carregando uma carranca e eu suspirei.

Eles estavam completamente curiosos e JiMin completamente vermelho ao meu lado, segurando minha mão por debaixo da mesa.

– Então... Todos sabem que eu reuni vocês aqui para falar algo realmente importante e que precisará da atenção de todos. – Comecei, sorrindo amarelo. – Bom, primeiramente, gostaria de falar, para quem não lembra ou, no caso dos meus pais, nem sabem, o JiMin pode engravidar. Isso se deve ao fato dele ser ômega. – JiMin, que antes estava de cabeça baixa, me olhou, apertando ainda mais forte a minha mão. – Eu reuni todos aqui à mesa, para falar que, durante o cio do JiMin, eu... esqueci do preservativo três vezes e... – Fui abaixando o tom de voz de acordo com o que eu ia falando.

– Se continuar falando tão baixo, nós não escutaremos o final. – Minha mãe me interrompeu, ela parecia, de algum modo, conter a alegria. Eu suspirei.

– JiMin tem altíssimas possibilidades de estar esperando um filho meu. – Disse e fechei os olhos, esperando um escândalo vindo de minha mãe, mas não foi bem isso que aconteceu.

– Ah! O NamJoon estava certo! Eu estou tão feliz! Mais uma criança nessa casa. Não acredito que vou ter um netinho... ou netinha, nunca se sabe... – A partir daí, ela se pôs a falar sem parar.

E todo o resto caiu na gargalhada.

– Nós já sabíamos, JungKook. – YoonGi falou rindo e eu franzi o cenho.

– NamJoon viu naquele pergaminho lá, porém não te mostrou para não alterar o futuro. – Jin falou sorrindo e eu coloquei um biquinho nos lábios.

–  No pergaminho dizia para não contar o futuro exato, pois poderia acabar dando tudo errado. Dizia também que vocês seriam felizes juntos, que teriam um lindo bebê. As previsões acabam a partir daí. Eu não disse que "ganhariam" a "luta" contra os caras que queriam a morte de JiMin, pois isso poderia fazer vocês ficarem relaxados e o destino poderia mudar para pior. – Ele disse e eu suspirei, levemente irritado.

– E eu estava todo tenso em relação a vocês. – Disse com um biquinho.

– Mas e sobre o parto da criança? – Tae perguntou pensativo e eu arregalei os olhos, junto ao JiMin.

– Não se preocupem, eu vou fazer o parto. JiMin provavelmente vai ter o bebê por aquele buraquinho lá de trás. Não acho que deve ser muito diferente de um mulher. Só não quero mesmo é entender como o corpo desse garoto funciona. Engravidar pela próstata é outro nível! – Minha mãe disse risonha e JiMin se encolheu ao meu lado.

– Mãe! Está envergonhando meu marido! – Disse com um biquinho e a vi rir.

– Desculpe, marido do JungKook. – Ela disse rindo e eu puxei o Minnie com cuidado para o meu colo.

Ele ainda estava tão molinho...

– Já tem quatro dias que o JiMin não consegue andar e está vivendo à base de remédios para dor, não acha que foi forte demais, não, JungKook? – YoonGi perguntou sorrindo sádico e eu revirei os olhos.

– Tenta passa uma semana dando a bunda direto e sem parar, filho da puta! – Disse revoltado e senti uma ardência em meu peito. Um beliscão.

– Não fala palavrão, Kookie! É feio e meu neném não pode escutar. – JiMin disse todo fofo e eu quase me derreti ali mesmo.

– Ai, meu coração, eu vou ter uma overdose! – Dramatizei levando a mão ao peito e JiMin riu, eu logo gemi de dor ao sentir uma mão bater de forma bruta em minha cabeça.

– Da próxima vez que falar palavrão na mesa do jantar, ainda mais perto do JiMin e com ele estando grávido, você pode se preparar para a morte. – Minha mãe disse apontando a chinela para a minha cara e eu arregalei os olhos. – Se safou dessa por causa do JiMin. – Ela disse voltando ao seu lugar do outro lado da mesa.

– KooKie, não vou deixar ela te machucar, eu prometo. – JiMin disse com um biquinho e eu sorri.

– Foi só uma ameaça, ela não vai me machucar, não, amor. – Falei rindo e JiMin assentiu.

O resto do jantar foi paz e amor. Algumas patadas do YoonGi vez ou outra, mas eu relevei.

Eu não poderia falar palavrão ou correria risco de vida.

Estávamos na sala, agora. Na casa da minha mãe. Eu abraçava JiMin, que estava em meu colo acariciando Jimmy.

– Ei, amor. Quando melhorar, que tal irmos tomar sorvete com o Jimmy. Faz tempo que eu não saio com ele. – Disse e JiMin me olhou sorrindo, logo assentiu.

– Mas se der mais atenção para ele do que para mim, eu passo um dia todo sem te dar beijinhos. – Disse convencido e eu ri.

– Eu te amo. Nada é mais importante para mim do que você. – Disse e sorri. – Se bem que o Jimmy é bem importante, também... – Falei para provocar e JiMin me olhou com os olhos arregalados.

– Você prefere ele? – Perguntou com um biquinho tristonho.

– É claro que eu prefiro... – Disse e sorri, vi lágrimas se formarem nos olhos de JiMin. – O JiMin. – Completei e o vi me olhar choroso. Beijei seus olhos. – Eu te amo tanto, que até se você fica triste, me dói lá no fundo. – Disse e dei um selinho em seus lábios.

Aquilo não era uma mentira. Eu sentia todos os sentimentos de JiMin como se eles fossem meus. Era estranho, mas NamJoon Hyung disse que era por causa da marca. Não era como se fosse ruim. O sexo se tornou a primeira maravilha do mundo, já que é prazer em dobro. A oitava maravilha perdia feio.

– Kookie, assiste um filminho comigo. – Ele pediu sorrindo pequeno, acariciando os pelinhos de um Jimmy dorminhoco em seu colo.

– Claro, amor. – Deixei um outro selinho  em seus lábios. – NamJoon pode parar de namorar o Jin um segundo e colocar um filme para assistirmos. – Pedi e o vi rir.

– Os controles estão com você. Coloca na Netflix. – Disse risonho. Olhei para o lado é realmente estavam.

– Qual filme? – Perguntei ao pequeno em meu colo.

– Eu não sei. Coloca um fofinho e com aventura. – Pediu e eu sorri.

Cliquei na categoria "aventuras" e coloquei um que JiMin pediu. Não que eu prestasse atenção no filme, eu estava mais preocupado em observar as feições do pequeno anjinho em meu colo.

Após o término do filme, NamJoon e Jin foram até um dos quartos de hóspedes. Os outros Hyungs já estavam, provavelmente, dormindo.

– Vamos subir? – Perguntei ao JiMin enquanto assistia o mesmo alisar a barriguinha ainda lisa.

– Podemos ficar aqui conversando mais um pouco? – Olhou-me nos olhos, sorrindo.

– Claro, amor. – Deixei um selinho nos lábios carnudos do pequeno.

JiMin sorriu e se aconchegou ainda mais em meu colo, suspirando baixinho e fechando os olhos.

– Kookie, como esse neném vai sair da minha barriguinha? –Perguntou calmo e eu sorri.

– Provavelmente pelo seu bumbum, amor. Eu não tenho certeza, é estranho por você não ter uma vagina e ainda assim estar grávido. – Disse risonho. – Não se preocupe tanto agora. De qualquer forma eu estarei lá por você. – Disse e JiMin assentiu sorrindo.

– Na minha opinião... Se eu posso engravidar, então eu também posso fazer um parto normal. E eu não estou com medo, pois eu tenho você. – Disse sorrindo pequeno. – Mudando de assunto, se for uma menina, qual será o nome dela? – Perguntou curioso.

– Hm... Que tal AnNa? Ou... MinNa? Eu acho fofo. – Disse sorrindo e JiMin assentiu. – Mas e você, que nomes tem na cabeça? – Perguntei curioso.

– Acho que BoRa e... Ah, MinNa é lindo, também. – Sorriu. – Mas e se for menino?

– MinHo. Eu sempre desejei que, se eu tivesse um garotinho como filho, o nome dele seria MinHo. Se fosse um casal de gêmeos, poderia ser Jeon MinNa e Jeon MinHo, o que acha? – Perguntei sorrindo e JiMin assentiu, concordando.

– MinHo é lindo. – Comentou baixinho, sorrindo bobo.

O assunto era tão confortável. Eu me sentia feliz falando sobre aquilo.

– E quando vamos poder fazer comprinhas? – JiMin perguntou curioso.

– Em breve. Acho melhor não comprarmos agora. Estou pensando em reformar nossa casa. Ajeitar o quarto do bebê e ajeitar um para sua mãe. Em breve ela sai do hospital. Ah, e NamJoon deve saber o sexo da criança. – Disse pensativo e JiMin assentiu.

– Mamãe receberá alta quando, Kookie? – Ele perguntou.

– De acordo com os médicos, se ela continuar tão bem quanto está agora, em duas semanas será liberada. – Disse sorrindo. – Quer ir visitar ela amanhã? – Perguntei e JiMin assentiu. Havíamos ido hoje, nos dias anteriores JiMin não estava conseguindo sequer se manter de pé.

– Quer subir? – Ele perguntou sorrindo, se preparando para levantar. Confirmei e deixei um selar nos lábios do pequeno. – Colinho? – Pediu ao me ver de pé, estendendo os braços com um biquinho.

JiMin é fofo demais, não é possível!

– Claro, meu bebê. – O suspendi e o deixei confortável em meu colo.

JiMin se encolheu em meus braços, com as pernas em volta da minha cintura. Subi para nosso quarto.

Deitei JiMin confortavelmente na cama e retirei as pantufas de gatinho que JiMin havia ganhado do Jin. Retirei sua calça jeans e o retirei sua blusinha, o vendo todo manhoso enquanto eu o fazia. Fui até o guarda-roupa e peguei uma camisa minha. JiMin só dormia com elas.

– Quer qual? – Perguntei mostrando uma simples branca e outra listrada, preta e branca.

– A listrada, Nochu. – Disse sorrindo e eu assenti.

Fui até ele com a camisa listrada e coloquei em si, cobrindo seu lindo peitoral nu. Troquei de roupa, ficando só com uma calça moletom e deitei na cama, puxando JiMin para um abraço.

– Quero beijinho de boa noite. – Falei e JiMin levantou o rosto.

– Meus lábios são seus. – Ele respondeu e eu quase tive um infarto ali mesmo.

Não sei de onde eu tirei a calma que tive para beijar o JiMin, porém aquele beijo foi realmente carinhoso. Um beijo intenso com o encontro de línguas em uma linda dança amorosa.

Os lábios de JiMin eram perfeitos. Eu nunca me cansaria deles.

– Amo vocês dois. – Disse sorrindo pequeno, após o beijo, com a testa colada a de JiMin.

– Dois? – Ele me olhou confuso.

– Você e o nosso bebê, JiMin. – Disse rindo e ele sorriu.

– Também amo você e ele, ou ela. – Disse rindo.

O aconcheguei contra meu peito em seguida, logo o colocando para dormir calmamente.

E JiMin dormiu como um bebê, naquela noite.

[...]

Os dias se passaram rápido demais. Agora, JiMin está com três meses e sua barriga não mudou quase nada, mal dá para reparar algo. A mãe de JiMin está morando conosco e sempre que pode, fica mimando o filho.

Eu tenho um pouco de ciúme. Quando eu estou desocupado e ela quem fica com ele, porém ela é uma ótima pessoa para fazê-lo companhia quando eu estou na faculdade, pela manhã.

Nesse momento, estou no sofá e JiMin está no colo da mãe, eu estou emburrado e carente querendo meu Mochi. Suspirei frustrado, tentando prestar pelo menos a mínima atenção no filme.

– Kookie, Tudo bem? – Escutei a voz de JiMin e o olhei.

– Tudo. – Respondi simples, sorrindo pequeno e logo abaixando a cabeça.

Percebi JiMin chegar perto após alguns segundos e logo levantar meu rosto para encará-lo.

– Eu sinto que está encomendado e levemente estressado, o que foi? – Perguntou preocupado, tocando a marca em seu pescoço.

– Estou com ciúme. Você passou o dia com sua mãe e não me deu atenção. – Disse sincero. Não adiantava mentir mesmo.

Escutei a risada de sua mãe, porém ignorei. JiMin sorriu e logo sentou em meu colo, me abraçando apertado.

– Kookie bobinho, não precisa disso. – Ele falou sorrindo. – Sabe que eu te amo mais que tudo. – Disse e me deu um selinho. – Não conta para a mamãe, mas eu prefiro os seus carinhos. – Ele sussurrou em meu ouvido e eu ri alto.

– Por que? – Perguntei curioso.

– Porque você não para o carinho e sabe os pontos que eu mais gosto. A mamãe vive parando e quando está assistindo novelas, ela costuma nem me dar atenção de verdade. – Ele disse com um biquinho e eu sorri.

Que coisa mais fofa, Deus.

– Mas eu ainda não te desculpei. – Pura mentira, só queria testar ele.

– Está mentindo. – Ele disse sorrindo e eu me tornei sério.

– Não, eu não estou. – Disse e virei a cara.

– Sinto seu sentimento. Você está feliz. – Ele riu.

– Aish, de qualquer forma eu não vou deixar você me beijar. – Disse emburrado e JiMin me olhou assustado, logo ficando sério e depois dando um sorriso.

Ele iria aprontar.

– Saindo da sala. – Escutei a mãe de JiMin murmurar e JiMin sorrir mais largo.

O baixinho se levantou e sentou, agora, com uma perna de cada lado do meu quadril. Levou os lábios até minha orelha e mordeu o lóbulo.

– Se não me beijar, eu vou dormir com a mamãe pelo resto do mês. – Ele disse e me olhou desafiador.

– Se dormir com sua mãe o resto do mês, eu paro de falar com você. – Desafiei também, entrando em seu jogo de sedução e ameaças, logo passando a língua pelos lábios e vendo JiMin acompanhar aquele movimento com os olhos.

– Me beija. – Pediu voltando o olhar para os meus olhos, agora com os seus cheios de lágrimas.

Ele sempre perde, mas vem melhorando suas táticas de "ameaças".

– Não. Eu ainda não te perdoei. E você foi mal ao tentar me ameaçar, só piorou a situação. – Disse convicto, porém ainda assim eu era carinhoso com ele.

Selei a ponta de seu nariz e acariciei sua bochecha, agora molhada, porém só me preocupei quando senti o sentimento de raiva invadindo meu peito.

– Não fala mais comigo. – JiMin se levantou irritado, porém eu o puxei para meu colo e o abracei.

– Quer ser perdoado e não sabe como, certo? Por isso está com raiva? – Perguntei e o vi assentir.

Eu o conheço tão bem.

– Então é simples. Só precisa me dar um chupão e deixar eu morder seu pescoço. Na marca.


Uma pessoa normal não entenderia esse tipo de pedido. Mas eu percebi que, quando eu mordo o pescoço de JiMin em cima da marca, eu sinto uma corrente extremamente ótima, como se me levasse ao paraíso, e JiMin diz sentir o mesmo, porém uma vez eu mordi forte e machucou ele, acabou que ele chorou no dia e não me deixou morder novamente.

– Tá bom... Mas morde fraquinho. Se machucar eu não falo mesmo com você e aí vai ser você a pedir desculpas. – Disse com um biquinho nos lábios e eu sorri.

– Minha marquinha. Você não faz nenhuma em mim já faz um tempo. – Mostrei meu rosto e o pequeno logo se aproximou do mesmo.

JiMin beijou o local e aspirou me cheiro antes de abrir os lábios e sugar uma pequeno região com certa pressão. Eu suspirei ao sentir seus lábios de maneira tão carinhosa em meu pescoço.

– Minha vez. – Disse ao vê-lo se afastar.

Fui até o pescoço de JiMin e beijei sua marquinha, logo o vendo suspirar. Senti um sentimento bom em meu peito ao mordi o local carinhosamente, logo sentindo uma sensação que me fez gemer.

Aquilo era excitante. JiMin agarrou minha blusa e gemeu alto, deixando o corpo molinho sobre mim, continuei mordendo, porém sem força, prolongando ao máximo aquela sensação gostosa. Eu somente te encostava os dentes ali e já sentia algo surpreendentemente fantástico. Meus poros se arrepiavam meu coração disparava, uma sensação de prazer me atingiu após uma média de cinco segundos ali. JiMin gemia baixinho e eu estava decidido a não parar de mordê-lo tão cedo, e me arrisquei a forçar somente um pouco mais meus dentes contra sua pele. Eu ouvi JiMin gemer alto meu nome, porém eu soube que não era de dor quando o sentimento forte de amor e satisfação invadiu meu peito.

Com um pouco mais de coragem, acabei por deixar de morder o local ao ver JiMin começando a se empolgar lá em baixo.

– Não podemos. – Murmurei com a respiração desregulada, quando o baixinho deu indícios de rebolar contra mim.

– Desculpe... É que foi bom. – JiMin disse e abriu os olhos, sorrindo pequeno. – Sua mordida de hoje foi a melhor de todas. Acho que vou reconsiderar o fato de não te deixar mais me morder. – Ele riu.

– Por um instante pensei que iria ficar bravo, eu sei que se animou lá em baixo. – Disse o puxando para um abraço.

– Nã-Não fale essas coisas! – JiMin estava envergonhado.

– Ah, você disse que queria beijos, não é mesmo? Já havia até esquecido da nossa pequena discussão. – Disse sorrindo e JiMin corou ainda mais.

O resto daquele dia se resumiu em beijos.

[...]

– JungKook, tira o JiMin da cozinha, pelo amor de Deus! – Escutei o grito da mãe de JiMin e corri até o local.

JiMin estava, agora, em seus quatro meses e meio. Ele estava começando a ficar sensível demais.

– O que foi? – Perguntei preocupado, entrando na cozinha.

– Eu estou fritando peixe e o olho está respingando, mas o JiMin não quer sair de perto porque o cheiro é bom! – Ela disse irritada e eu suspirei.

Híbrido de gato... Gato ama peixe... JiMin ama peixe.

– Minnie, saia daí, você pode se queimar. Quando estiver pronto, a sogrinha te chama, Hm? – Pedi passando o braço por seu corpo e o afastando do fogão. – Ai! – Senti algo queimar minha pele e logo vi que era o óleo quente.

– Kookie! – JiMin se alarmou. Eu senti o seu sentimento de desespero e culpa logo em seguida.

O afastei do fogão de vez e deixei um selinho em seus lábios antes de correr para a pia e lavar o braço com água corrente. Aquilo ardia demais, mesmo que tivesse sido um pequeno pingo que caiu ali.

– Tá ardendo, né? A culpa foi minha, se eu tivesse ouvido a mamãe... – Eu o cortei, puxando-o para perto de mim.

– Não se culpe, eu não me importo, na verdade estou feliz que não foi em você. – Disse preocupado consigo. A mãe de JiMin procurava algo no armário com certa dificuldade.

Ela ainda não conseguia passar muito tempo de pé, pois a fisioterapia não havia acabado. Ela, em seguida, suspirou cansada e sentou-se na cadeira de rodas, após pegar uma caixinha.

– Aqui, é para queimaduras, JungKook. – A mulher sorriu me entregando uma pomada.

– Obrigado. – Agradeci e puxei JiMin para a sala. – Ah, e cuidado com o peixe. – Me virei antes de sair completamente da cozinha, sorrindo.

– Vou ficar bem, eu nunca me queimo. – Ela riu convencida.

Segui até a sala em seguida e sentei com JiMin no sofá, passei o remédio em meu braço e logo guardei na caixinha. Virei-me para JiMin e o puxei para um abraço, vendo que o mesmo estava amuadinho.

– Isso é para você aprender a não ficar perto do fogão quando estivermos fritando peixe. – Dei o sermão, vendo-o assentir cabisbaixo. – Eu te amo. – Murmurei e beijei seus fios.

– Desculpa. – Murmurou baixinho. – Também te amo. – Sorri e o puxei para deixar sobre meu corpo.

Ficamos alguns minutos assim, trocando carinhos e vez ou outra selinhos, com um JiMin sensível e quase chorando por eu ter me queimado. Porém, do nada, JiMin se sentou no sofá e levou as mãos a barriga, logo me olhando com os olhos cheios de lágrimas, sorrindo largo e logo deixando todas caírem. Senti meu peito fechar em alegria e não entendi muito bem.

– Kookie! – Gritou alegre. – Mexeu! Mexeu, eu senti mexer! – JiMin se alegrou tanto que eu não consegui conter o sorriso imensamente largo que senti. – Meu neném mexeu! – Sua voz agora era embargada.

– Você mexeu, MinNa! – Disse alegre e logo o abracei forte. Nós esperávamos uma linda garotinha.

JiMin chorou por um tempo, alisando a barriguinha. Quando sua mãe veio nos chamar para comer naquele dia, ela riu ao saber o motivo do choro de JiMin.

Depois disso, MinNa passou a se mecher frequentemente, e JiMin sempre sorria bobo quando isso acontecia.

[...]

Exatos seis meses e advinha onde eu estava. Em casa agarradinho com JiMin? Não.

Estou na porra de um mercado em plena dez da noite de uma sexta!

Calma, Kookie... É por um ótimo motivo.

– Morangos... – Murmurei.

JiMin estava com desejos fortes e me fez sair, disse que realmente queria comer e me "obrigou" a sair em direção ao mercado. Mas eu não deixei barato, trouxe ele junto.

– Ali! – JiMin apontou sorrindo.

Fui até a prateleira e peguei duas bandeja com nove.

– Precisamos de mingau de aveia, agora... E arroz. – Disse pensativo. – E um remédio para enjôo.

JiMin queria comer morangos com arroz e tomar mingau de aveia, como se estivesse comendo carne, arroz e tomando um copo de suco. Remédio para enjôo era somente para previnir mesmo.

Após comprarmos tudo, fomos para casa de mãos dadas, JiMin estava começando a demostrar barriga mesmo com roupas mais largas cobrindo, por isso, minha mãe estava pensando em fazê-lo usar roupas femininas quando fosse sair.

Ah, e minha mãe se tornou super íntima da mãe do JiMin. Melhores amigas, agora.

– No que está pensando? – JiMin perguntou curioso.

– Estou te imaginando vestido de mulher. – Disse rindo e JiMin colocou um biquinho nos lábios.

– Sua mãe é louca, não vou colocar nenhuma roupa de mulher! – Ele bufou irritado. Eu ri.

– Você deve ficar bonito em uma... Você é tão baixinho e delicado, que eu acho que só quem conhece vai saber que é um homem. – Disse rindo e JiMin bufou.

– Chato. – Murmurou irritado e eu o puxei para um beijo.

Já estávamos de frente para nossa casa, JiMin sorriu ao perceber que eu alisava sua barriga.

– Está fazendo carinho em mim ou nela? – Perguntou risonho enquanto me encarava.

– Nos dois. – Respondi sorrindo.

Entramos em casa e JiMin logo andou me puxou até a cozinha e me fez preparar o mingau. Eu comprei arroz feito, estilo quentinha mesmo, porém frio. Coloquei o arroz no microondas e peguei os morangos, já dispondo sobre a mesa. Coloquei o mingau que fiz num copo e o arroz em um outro prato.

JiMin pareceu devorar aquilo com tanto gosto...

Eca!

Não deu nem cinco minutos e ele estava vomitando.

Desperdício de dinheiro.

– Aish, JiMin! Eu avisei que isso iria te fazer mal! – Falei preocupado com o gatinho amuado que colocava tudo para fora de frente para o vaso.

Peguei o remédio para enjôo e logo o mandei tomar.

– Obrigada. – Engoliu e logo em seguida, escovou os dentes.

Não vou nem comentar os outros desejos que ele teve com o decorrer dos dias.

[...]

Lá estava eu, em plenos sete meses de gestação do JiMin, em uma imensa loja de bebê, comprando o berço, a cômoda, o guarda-roupa e um criado mudo para o quarto do bebê. O enxoval e o kit abajur de madeira, acompanhado a um porta-frauda e uma caixinha de miudezas, foi mandado fazer por encomenda. Já estava entregue e minha mãe já havia comprado montanhas de roupas, junto a minha sogra, para a pequena Jeon.

– Ah, Kookie, compra uma tiarinha para ela? – JiMin pediu pegando uma rosinha.

– Claro, Minnie. Só vou perguntar à minha mãe se ela já não comprou uma dessas e aí nós compramos. – Disse sorrindo e o pequeno riu.

– Uma dessas eu não comprei. – A senhora Jeon disse pensativa, porém risonha.

– Então podemos levar. – Disse rindo.

– Você está agitada hoje. – JiMin acariciou sua barriguinha e eu sorri.

Ele estava vestido como uma mulher. Não deveria, mas eu ri demais quando vi a carinha emburrada dele.

Ainda bem que o nome "JiMin" é nome unisex, aqui na Coréia.

– Mochi, você está lindo com esse peito. – Disse risonho e vi sua cara carrancuda se formar.

JiMin estava criando um pequeno peito, porém bem pequeno, mal dava para notar, porém ele já não aparecia mais sem camisa a minha frente por vergonha. Ele dizia que era estranho.

– Não fale do meu peito. – Ele disse e logo me deu língua, eu ri.

– Você é lindo de todas as formas, até careca seria lindo. – Disse sorrindo e ele desmanchou o biquinho.

– Olha, que lindo! – A mãe de JiMin disse alegre, ela estava de muletas, para ajudar a andar.

– O quê? – Perguntou JiMin, curioso.

– Esse cueiro de cuelhinho! – Ela mostrou o objeto e eu sorri.

Era realmente fofo.

– Eu acho que vou falir... – Escutei meu pai murmurar e ri.

Ele estava pagando tudo, eu não trabalhava, somente fazia a faculdade.

– Seu neto é seu segundo filho, então pode abrir bem a carteira. – Minha mãe disse repreensiva, eu ri.

E meu pai suspirou.

– Mais alguma coisa em que possa ajudar? – O vendedor sorridente que havia ido passar um berço para nós, perguntou sorridente.

– Acho que já temos tudo. – Murmurei e olhei para minha mãe, que assentiu.

– Acho que a criança tem roupas para usar até um ano de idade. – JiMin disse rindo e eu acompanhei.

Fomos ao caixa em seguida e pagamos tudo.

Meu pai quase teve um infarto com o preço, e olha que é milionário e dono de uma das melhores empresas da Coreia.

Imagina se fosse pobre...

Após chegarmos em casa, JiMin correu com tudo para tirar a saia e colocar uma calça. Tinha um homem tarado quase comendo as pernas do JiMin quando estávamos saindo do shopping e eu tive que lançar um olhar assassino para o cara se tocar que meu Mochi tem dono.

Cara tarado! JiMin está grávido! Imagina se não estivesse.

Ele nunca mais sairá de saia, só se esta for longa.

Fui até o quarto em que JiMin se trocava enquanto minha mãe, meu pai e JiHyun guardavam as coisas no quarto do bebê.

Entrei no quarto e JiMin estava sem camisa. Eu sorri ao ver sua barriga redondinha e seu peito que estava bem pequeno, porém maior.

– Seu peito nem parece estranho, está como o peito de um cara malhado, amor. – Disse sorrindo e JiMin se assustou, logo arregalando os olhos e se cobrindo de qualquer jeito com uma blusa.

– Ya! Sai do quarto, Kookie! – Disse envergonhado e eu me aproximei de si, logo o abraçando.

– Não precisa ter vergonha, eu sou seu marido, te amo e acima de tudo, não me importo em como estará sua aparência, você continuaria sendo o meu amor. Lindo acima de todo tipo de beleza visual. – Disse e deixei um beijinho em seus fios.

JiMin retribuiu o abraço e eu sorri.

– Te amo. – Disse sorrindo pequeno, ao se afastar.

– Também te amo. – Deixei um selinho em seus lábios.

[...]

Oito meses de gestação e JiMin não parava de reclamar de dores nas costas e dos pés levemente inchados. Só parava quando estava abraçado comigo ou ganhando muitos carinhos. Seu peito não aumentou quase nada, também. Ele realmente estava como o peito de um cara malhado... Daqueles que fazem academia e são bem definidos.

– Kookie, estou com fome. – JiMin disse acariciando sua barriguinha.

JiMin não estava comendo demais como boa parte das grávidas, e pelo seu rosto, percebi que o baixinho estava mais magro. Minha mãe disse que pode ser devido a ele não comer muito e o que ele come, vai para a criança.

– Vem, vou fazer sanduíches bem gostosos, amorzinho. – Disse e me levantei, o puxando para um abraço e saindo do quarto andando desengonçadamente.

– Faz suquinho de laranja? – JiMin murmurou para mim.

– Vou ver se ainda tem laranjas. – Disse e JiMin assentiu.

Chegamos à cozinha e percebi que a mãe de JiMin também se encontrava lá. Sorri para ela e acenei, logo seguindo até a geladeira e a abrindo.

– Omma, bom dia? – JiMin sorriu, agitado em meu colo.

– Bom dia, meu amor. Dormiu bem? – JiHyun sorriu para o pequeno.

– Sim, Omma. Kookie sempre é muito carinhoso na hora de dormir. Ele faz carinho no JiMin e às vezes na MinNa também. – JiMin soltou um risinho fofo enquanto eu pegava algumas coisas da geladeira e colocava sobre a mesa. Aproveitei e sentei JiMin à mesa.

– Eu sinceramente ainda não acredito em como você teve sorte para homem... Seu pai era um cafajeste e aí está você, com o gostosão Jeon milionário JungKook morrendo de amores por você. – Eu a olhei e ri.

– Meio difícil não se apaixonar pelo JiMin quando ele é sua alma gêmea e a pessoa mais linda e fofa desse mundo, não acha? –Perguntei risonho enquanto fazia um café da manhã estilo ocidental.

– Ah, Kookie! Sua mãe disse que estava estudando sobre partos normais para fazer o meu junto com a sua mamãe. – JiMin disse pensativo.

– Fiquei sabendo, amor. Parece que ela mandou construir uma espécie de cama para parto, ou sei lá o que é aquilo, para você fazer o seu. – Disse risonho.

– Ela está chutando muito hoje. – Ele murmurou baixinho em seguida, alisando a barriguinha.

– Deixa eu sentir, amor? – Perguntei manhoso e JiMin sorriu, logo assentindo.

Ele levantou sua blusinha e me deu a visão de sua barriguinha redondinha. Deixei um selinho em seus lábios e desci minhas mãos até sua barriguinha, JiMin pediu para esperar um pouco, já que a bebê havia parado de chutar.

– Oh! Eu senti! – Sorri largo e JiMin retribuiu. – Senti de novo, meu deus! Eu sinto minha filha! Eu vou desmaiar, espera! Alguém me segura! – Fiz drama e JiMin caiu na gargalhada.

– Calma Kookie! – JiMin.

– Esses dois... – Escutei a voz da mãe de JiMin, ela também ria.

– Sua mãe terminou o sanduíche que eu estava fazendo para você, Minnie. Vamos comer na sala? – Pedi, colocando, agora, os sanduíches no prato, completamente animado.

Fomos comer os sanduíches na sala, sentados agarradinhos, bebendo o suco de laranja que eu havia encontrado na geladeira.

– Kookie, não podemos fazer amor até o bebê nascer, né? – Esta foi uma pergunta que me pegou mesmo de surpresa.

– Não, Minnie, por quê? – Perguntei curioso.

– É que você parece não olhar mais tanto para o meu corpo e não fica nem um pouquinho excitado comigo, eu... Fico achando que você não sente mais atração por mim e... – Eu o cortei.

– Pode parar aí! Sabe a dificuldade que eu tenho para tomar banho com você e não ficar excitado? Ou sabe quantas vezes eu já me masturbei pensando em você nesses últimos oito meses?! Olha, JiMin, eu te juro que não foram poucas. Duvido que após dormir, você se lembre das suas remetidas noturnas na qual sua banda se esfrega em meu membro de um forma que eu tenha que sair quase toda noite para me aliviar no banheiro! – Disse olhando para o baixinho, que agora estava completamente corado.

– Ah... Eu não sabia. – Ele disse corado e olhando para o chão.

– Agora sabe. Eu estou me segurando para não fazer amor com você e machucar o bebê. – Disse com um biquinho nos lábios. JiMin sorriu pequeno.

– Quando ela nascer e eu estiver bem, podemos fazer, mas com camisinha, por favor! – Ele emburrou por fim e eu ri.

– Não quer mais engravidar?

– Quero quando ela estiver mais velha! Uma gravidez em cima da outra não! – Disse e me abraçou.

E foi assim que eu fiquei sabendo que JiMin queria sexo comigo e mais uma criança, mesmo que no futuro. O resto dos dias eu fiz questão de mostrar minhas ereções, mas acabou que JiMin fez uma oral em mim e eu nele. O gatinho ficou sexy daquela forma. Todo suado e com os lábios abertos, gemendo gostoso o meu nome. Deixando um grito sair ao gozar e nos fazendo receber bons carões da mãe dele por não deixá-la dormir, e só por causa de um oral.

Recebemos também os convites para o casamento de NamJoon e Jin naquele mês. O casamento seria em seis meses.

[...]

Nove meses... E eu estava nervoso, atento a qualquer coisa que JiMin dissesse. Eu estava de férias na faculdade, morrendo de nervoso. JiMin estava bem próximo de ter a criança e até um "opa!" já era motivo para eu me alarmar e perguntar se a "bolsa" estourou.

– Ai... – JiMin bateu o cotovelo na instante, e logo me olhou. Estávamos na sala. – A bolsa não estourou, relaxa. – Disse e eu ri logo assentindo e indo até ele.

– Não vai ficar roxo. Doeu muito? – Perguntei deixando um beijinho no local onde ele bateu, JiMin negou.

– Não, estou bem. A dor logo passa. – Disse sorrindo.

Nós estávamos na casa da minha mãe, para facilitar a locomoção caso JiMin entre em trabalho de parto.

– Pode ir na geladeira pegar algo para eu beber? Estou com sede. – Ele pediu com um biquinho, eu sorri e assenti.

JiMin me beijou e eu retribuí, logo levando minhas mãos até sua cintura e acariciando alí. O beijo de JiMin era gostoso demais. Aprofundei o beijo passando a usar as línguas, JiMin arfou quando eu o fiz. Aquele passou a ser um beijo longo. Os músculos quentes e úmidos em nossas bocas se entrelaçavam carinhosamente, enquanto as mãos de JiMin faziam carinho em meus fios. Já eu, acariciava sua cintura, agora, por debaixo da camisa, subindo até seus peitos molhadinhos e fazendo certo carinho alí. JiMin gemeu manhoso, visto que aquela região estava ainda mais sensível que o normal. Eu sentia o molhadinho do leite enquanto o estimulava.

– Ya! O que estão fazendo aqui na sala, seus tarados?! – Escutei o grito de minha mãe, porém não parei o beijo, continuei, e JiMin pareceu não ter escutado de verdade.

Escutei um gemidinho de JiMin e logo outros, porém foi quando ele apertou os fios de minha nuca que eu decidi me afastar preocupado. A expressão de JiMin era dolorosa, logo o sentimento de desespero invadiu meu peito.

– JiMin, o que foi? – Perguntei preocupado.

– Eu não sei... Está molhado e doendo. – Ele parecia nervoso e se apoiava em mim. Olhei para suas pernas e vi a calça começar a molhar.

– Mãe, a bolsa estourou! – Gritei e coloquei JiMin nos braços.

Corri até a sala que minha mãe havia preparado para o Minnie e o deitei no equipamento feito especialmente para ele. JiMin ficava com as pernas extremamente abertas ali, bem levantadas também.

– JungKook, calma, ele ainda não vai parir, espera. – Minha mãe chegou rindo, apressada e eu desesperado. – Ele também não vai parir de roupa, filho. – Riu mais. Por acaso meu marido tendo um filho é engraçado? A porra do meu desespero é engraçado? – Tire a roupa dele e coloque essa bata. Coloque uma touca e me deixe ajeitar os equipamentos. Não saia de perto dele e o deixei deitado ali, por enquanto. Já te ensinei sobre a respiração, o resto você sabe. – Disse agora mais séria e eu assenti.

Levei JiMin para a maca e vi minha mãe entrar no trocador do local. Comecei a retirar a roupa do JiMin, que suava e respirava descompassado.

– JiMin, inspira. – Pedi e ele inspirou certa quantidade de ar. – Expira. – Disse e ele soltou. – Agora continua, inspira e expira... – Fiquei repetindo e JiMin o fazendo, enquanto eu retirava sua roupa e colocava a bata.

– Ah... – Gemeu de dor e eu o deitei na maca, preocupado. Vi minha mãe sair do trocador com outra roupa e agora no celular.

– Isso, rápido, vou dar os comprimidos a ele. – Ela disse e desligou. – Dê isso a ele, JungKook. Não sei se surtirá efeito, já que ele é homem, mas espero que dê certo. Pode ajudar ele. – Ela me entregou e eu assenti.

Dei os comprimidos a ele e fiquei com JiMin por uma média de meia a uma hora, enquanto minha mãe, agora junto a mãe de JiMin e Jin, ajeitavam as coisas.

– Ah! – JiMin gritou mais alto, agora parecia querer colocar força.

– Traga ele para cá, rápido! – Escutei minha mãe e assim o fiz.

Coloquei JiMin no "troço" que eu ainda não havia perguntado o nome à minha mãe e nem tinha enteresse de perguntar.

– Jin, ajeite as pernas dele para mim. JungKook não saia de perto dele não importa o que aconteça. JiMin segure a mão do seu marido se precisar e tenha calma, mantenha a respiração e coloque força sempre que eu falar três, okay? – Minha mãe disse e todos assentiram. – Você me ajuda aqui, JiHyun. – Ela disse séria e a mãe de JiMin assentiu.

E a loucura começou. JiMin quase quebra meus dedos de tanto apertar minha mão, minha mãe ficava dando mil ordens para Jin e JiHyun, e todos faziam antes mesmo dela pedir, às vezes.

– Força, JiMin. – Mandou carinhosa. Eu estava responsável pela respiração do JiMin.

– Ah... – E ele colocava força. Eu tentava me acalmar, mas estava difícil. – Kook... – murmurou, porém eu escutei. – Calma! – Mandou e me olhou tentando respirar, e logo colocou força novamente.

Meu Deus! Eu vou desmaiar!

Mentira, vou não, é só drama.

– Inspira, expira, não pira. – Acabei deixando escapar e minha mãe me olhou repreensiva.

Escutei o choro do bebê. Meu filho estava nascendo! Acho que a ficha caiu completamente agora.

– Três! Força, JiMin, estamos quase lá. Os ombro já passaram, vamos! – Minha mãe disse como se insentivasse e eu lá, tendo minha mão quase arrancada fora, porém extremamente feliz.

E foi, JiMin colocou força mais uma vez, logo relaxando. Quando eu olhei para o lado, JiHyun enrolava a criança em uma manta.

– Onde... – Escutei JiMin murmurar fraquinho.

Fui até minha mãe e ela me deixou pôr a bebê no colo. Levei MinNa até JiMin e mostrei ela a ele.

– Mi-Mi-MinNa nasceu... – Murmurei soluçando.

Eu nem havia percebido que chorava, só vim perceber quando solucei. JiMin me olhou sorrindo largo, chorando junto a mim, ele pediu para eu a colocar em seu colo e assim eu o fiz.

– Minha filha... – Ele murmurou e me olhou chorando. – Nossa filha. – Disse mais convicto. Sorrindo largo.

– Sim... – E mais um soluço por minha parte.

Eu chorava demais. JiMin sorria e acariciava a pele do bebê que, agora, havia parado de chorar. Ela ainda estava sujinha, mas não é como se eu me importasse. Minha mãe logo disse para JiMin descansar, ela iria limpar a bebê.

– Deixa ela comigo. – JiMin pediu.

– Sabe que não, JiMin. Você está fraco e ela precisa ficar limpinha. JungKook logo irá trazer ela até você se não estiver dormindo. Descanse um pouco. – Minha mãe disse carinhosa e beijou a testa do baixinho.

– Vem, amor. – Coloquei ele no colo após minha mãe tirar a criança de si.

Levei JiMin até a cama confortável de nosso quarto e passei um pano úmido por sua face ainda suada. Suspirei cansado, pensando em como esse dia foi louco. Meu marido havia tido uma menina, afinal.

– Eu... Quero a MinNa. – JiMin murmurou me olhando com os olhos cheios de lágrimas.

– Calma, logo-logo ela está aqui, hm? – JiMin deviou o olhar e deixou uma lágrima cair. Eu sentia sua vontade de tocá-la. – Amor... Ela precisa ficar mais limpinha antes de vir. Prometo que em minutos traremos ela para você amamentar, okay? – Disse e JiMin assentiu.

Já vi que ele seria extremamente apegado a ela.

Eu não seria diferente, queria estar com ela agora, porém meu senso de compreensão com certeza é melhor que o de JiMin. Eu estava me coçando para ir atrás de MinNa e trazer ela até JiMin só para ficar admirando os dois.

Fiquei fazendo carinho na cabeça de JiMin até perceber que ele dormia. Logo em seguida, a mãe de JiMin entrou no quarto com MinNa, junto ao Jin e minha mãe.

– Pode colocar ela no peito dele? – JiHyun pediu entre sussurros. Eu assenti.

Tentei não acordar JiMin enquanto retirava a bata para dar espaço ao peito para a pequena, porém ele despertou e logo olhou ao redor. Sorri para ele e peguei MinNa no colo. JiMin sentou-se vagarosamente, sorrindo largo e eu o ajudei a colocar ela em seu peito. JiMin fez uma carinha de dor pouco tempo depois.

– O que foi? – Perguntei curioso.

– Dói um pouco, mas nada muito alarmante. – Voltou a sorrir e eu sentia que ele estava feliz.

MinNa, como esperado, não era híbrida como JiMin, ela era pequenininha e seus fios seriam, aparentemente, lisinhos e acastanhados. Mas não era como se desse para definir agora. Seus olhos ainda não haviam sido abertos e por isso, eu não sabia a cor.

– Que cor acha que serão os olhos dela? – JiMin perguntou sonolento.

– Castanhos, talvez. – Disse pensativo e minha mãe riu.

– NamJoon disse que seriam azuis. Azuis como o céu. – Jin disse sorrindo pequeno.

– Azuis? Ninguém na minha família tem olhos azuis. – Disse pensativo.

– Mas o JiMin é híbrido e o lobo dele tem olhos claros. E também, minha mãe e meu pai tenham olhos azuis. O "pai" de JiMin também e... É, acho que só. – JiHyun disse risonha.

– Está explicado. – Sorri.

– Kookie, ela não quer mais. – JiMin disse olhando para a bebê que havia dormido em seu peito.

– Vamos colocar ela no berço? – Perguntei sorrindo pequeno.

– Tudo bem... – JiMin não pestanejou e logo me entregou a criança. – Cuidado. Ela é meu bem mais precioso, junto a você, claro. – JiMin disse para mim e eu ri.

Dei um selinho no pequeno e fui até o bercinho que havíamos comprado para ficar nesse quarto, para enquanto estivéssemos na casa da minha mãe.

– Bons sonhos, princesa. – Sorri ao colocá-la no berço.

Voltei até JiMin e me deitei junto ao baixinho, porém ele logo me afastou e colocou um biquinho nos lábios.

– Eu vou tomar banho e me vestir! Estou pelado, Kookie! – JiMin disse e eu ri.

Levei JiMin até o banheiro usando uma toalha para o cubrir.

Jin já estava informando aos meninos que MinNa nasceu e minha mãe falava com meu pai. JiHyun só observava a criança no berço.

Quando eu saí do banheiro já banhado junto a JiMin, já que tomamos banho juntos, já estavam todos os Hyungs sussurrando pertinho do berço de MinNa. Eu ri baixinho disso.

– Se ela acordar, eu mato vocês. – Disse risonho, sem falar alto, porém o suficiente para todos escutarem. Os meninos se assustaram.

– Ela é tão fofinha e pequenininha, JiMinnie... – Tae falou vindo até JiMin, que estava em meu colo, já vestido com uma camiseta e uma cueca boxer.

– Ele é ciumento, cuidado. – Disse rindo e deitei JiMin na cama, que me olhou com uma carranca, mas após um simples selinho, esta foi desfeita. – Mas você é ciumento. – Disse e JiMin suspirou.

– Só tenham cuidado para não acordarem ela. – Minnie disse e eu sorri, logo me jogando na cama junto a ele.

O puxei para pertinho e ficamos de conchinha até os meninos decidirem se afastar do berço e virem até nós.

– Como foi o parto, JungKook? – NamJoon perguntou e eu sorri.

– Minha mão não está quebrada e eu não desmaiei... Posso dizer que foi muito bem, até. – Disse e os Hyungs riram baixo.

– Ele estava mais nervoso que eu. Tive que parar a respiração para mandá-lo se acalmar. – JiMin disse risonho e os meninos voltaram a rir.

– JiMin foi tão legal... Ele lá todo forte tendo a criança e eu quase desmaiando ali mesmo. Chorei mais que o Minnie, no final de tudo. – Disse sorrindo.

– Meninos, deixem o JiMin descansar. Ele está cansado por causa do parto e quando a criança acordar, ele terá que amamentar ela novamente. – Minha mãe se entrometeu e eu sorri, essa era uma verdade.

Os meninos se despediram de nós e afirmaram que viriam amanhã. Jin disse para eu não deixar em circunstância alguma o NamJoon tocar na criança ou ela pode aparecer chorando e com um braço quebrado, no mínimo. Era uma brincadeira, mas eu ri bastante, junto ao JiMin.

– Durma um pouco. – Pedi ao JiMin, fazendo carinho em seus fios.

O baixinho logo pegou no sono.

E só foi acordar novamente com MinNa chorando. Ele amamentou ela e eu tive que trocar a frauda. Trágico, eu sei. Quase coloquei um pregador no nariz.

[...]

– Ah... Isso, Kookie! – Eu estocava JiMin com força, dessa vez com camisinha, vale ressaltar.

Já haviam passado-se um mês desde o nascimento de MinNa e agora estávamos em nossa casa. JiMin gemia loucamente enquanto eu acertava sua próstata e fazia marcas em sua pescoço. Eu evitava mexer muito em seu peito, pois este estava sensível e dolorido. MinNa estava maltratando bastante o peito de JiMin.

– Ah... Mais, Oh... Ãhn... Kookie! – JiMin mais gemia do que falava.

Eu segurei na cintura do baixinho e agora o trazia para mim e ia com tudo na estocadas. Se antes ele gritava de prazer, agora ele se torcia junto, deixando a saliva escorrer enquanto mantinha a cabeça revirada para trás. JiMin apertava forte meus ombros, arranhando minha pele. Eu peguei a base de seu rabinho e o baixinho miou de prazer, quase gozando quando eu fiz uma leve estimulação. JiMin travou as pernas em minha cintura e se impulsionou para vir junto quando eu o estocava, fazendo eu socar ainda mais forte o seu ponto. Ele era gostoso demais.

– Ah... Minnie... Oh... – Eu gemia ao pé de seu ouvido, completamente manhoso e corado, deixando vez ou outra chupões pelo local.

E quando eu agarrei o membro de JiMin e o bombeei com em movimentos rápidos, que o gatinho grunhiu se desfazendo em minha mão.

E com mais uma esticadas, um orgasmo duplo.

Eu sorri, porém ainda não havia me desfeito.

– Goza...  ah.. para mim, K-Kookie... – JiMin pediu manhoso, agora sem forças.

E com uma rapidez surreal ao qual eu ainda estocava, soquei forte, fundo, firme, fazendo JiMin gemer manhoso, e me desfiz dentro da camisinha. Diminuí às estocadas somente para prolongar meu prazer e logo saí de JiMin, que estava com os olhos cheios de lágrimas por conta do prazer.

– Isso foi maravilhoso, amor. – Disse sorrindo e JiMin assentiu, me abraçando com apertado.

– Eu te amo. – Ele disse sorrindo e me dando um selinho.

– Eu também amo você. – Disse sorrindo pequeno.

A vida para muitas pessoas não é fácil, quando na verdade, deveria ser. JiMin sofreu muito na infância e até mesmo na adolescência.

Mas quem acredita, sempre encontra um amor.

E o fato foi que JiMin acreditou nisso com todas as forças.

JiMin quase perdeu a mãe muito novo e viveu anos sozinho numa floresta, se machucando e se culpando. Porém ele não desistiu. Ele não deixou que a solidão o engolisse e acreditou nas palavras da única pessoa que havia o amado até aquele tempo.

"Não desista!".

"Você, um dia, encontrará seu príncipe encantado, JiMinnie!".

E de fato, essa pessoa não mentiu. JiMin lutou para chegar até aqui, enquanto tantas pessoas desistiriam de suas vidas no momento em que a situação desse uma "piorada". A vida não é fácil, e mesmo que ninguém tenha dito que ela poderia ser tão difícil, não acho que desistir seja a melhor saída.

Lutar com todas as forças até não poder mais, até o dia de sua vida estar realmente julgado. Essa é a melhor saída.

Eu me apaixonei por JiMin quando vi o quão forte ele era. O quão lindo e o quão perfeito para mim ele era.

E JiMin acabou lutando pelo meu amor também.

– Sabe, Minnie. Você é a pessoa mais forte e perfeita que eu já conheci em todo esse mundo. – Disse sorrindo pequeno, JiMin retribuiu.

– Você também. Você passou dias sendo maltratado após ser sequestrado. Foi estrupado e afujentado. Viveu no inferno das dores em meio a facas e torturas e a única coisa que pensava, acima disso tudo, era que queria viver e sair de lá. Enquanto a maioria das pessoas desejariam a morte. – JiMin sorriu pequeno. – Você enfrentou seu maior medo, os seus pesadelos por um amor. Você também lutou pela vida. Você também é forte. Um vencedor. As pessoas deveriam ser fortes dessa mesma forma. Deveriam enfrentar seus medos e não deixar-se perder para eles. – Disse pensativo, olhando em meus olhos.

– Eu te amo tanto... – Disse. Agora chorando.

– Eu te amo da mesma forma. – Ele sorriu, limpando minhas lágrimas.

E o choro da bebê foi ouvido pela "babá eletrônica"*. Eu ri junto ao JiMin.

– Eu vou. – Disse me levantando.

– Nós vamos. – Ele se levantou junto, quase levando uma queda devido ao desequilíbrio. – Aish! Você me deixou sem conseguir andar direito de novo! – JiMin colocou um biquinho e eu ri.

– Até parece que não ama. – Disse risonho e ele murmurou um "eu amo mesmo, não tenho culpa se é gostoso". Eu ri e ele corou ao perceber o que havia dito. – Quer Colinho? – Perguntei. JiMin assentiu.

O peguei no colo e fomos para o quarto da MinNa.

Poxa, ela precisava estar cagada também?!

– Vou pegar um pregador...

JungKook! – JiMin gritou.


Notas Finais


Para quem não sabe, babá eletrônica é um aparelho que fica no quarto do bebê, todo tipo de barulho que o bebê faz, a babá eletrônica reproduz. É parecido com um telefone, porém sem os créditos.

Então... É normal chorar no fim da primeira fanfic? Porque eu estou chorando horrores agora.

Eu vou sentir saudades. Postarei uma nova fanfic em breve e, provavelmente, será com a mesma frequência dessa. Com o dia marcado.

Nesta fanfic, lembrarei de todos os comentários. Sorrirei sempre que lembrar dos sentimentos que senti enquanto escrevia sobre o meu shipp favorito. JiMin sendo fofo, os momentos engraçados, momentos trágicos... Vou lembrar de cada coisa.

Ah, essa fanfic me fez chorar tanto no passado... Enquanto eu a escrevia, acho que me emocionava demais. Segundo capítulo foi tipo; uma letra, uma lágrima.

E então, finalmente chegamos aqui. Ao fim.

Espero que continuem acompanhando minhas próximas fanfics. Agradeço a quem lê desde o começo e quem está lendo a partir da postagem desse capítulo. Quem começou lá para o meio ou quem ainda nem leu mas pretende e por isso já deixou na biblioteca (😂 Eu faço isso. Espero terminarem a fanfic e até lá, fica guardada na biblioteca).

Espero que nos encontremos em próximas escritas. Beijos da JiMinnie e da YoonGi.


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