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História Demon - Won and Only


Escrita por: xitsuh

Notas do Autor


Oiiiiiiii
Piada de tiazona: EU NÃO POSTO DESDE O ANO PASSADO
Obrigada pelos favoritos e comentários <3 <3 <3 <3 Adoro vcsss
Essa capa tá sei lá, desculpa, desculpa por todas as capas, agora que tô percebendo que elas são muito desleixadas, mas é a vida né amigs
Espero que gostem~~~~

Capítulo 13 - Won and Only


Fanfic / Fanfiction Demon - Won and Only

Na manhã seguinte, Ji Hye acordou em uma cama king size, exausta. Olhando para o lado, encontrou Hong So Hee, também deitada, observando-a.

- Estranho acordar com uma garota me olhando. - Ji Hye comentou.

- Só estava procurando onde toda essa hipocrisia se escondia debaixo desse rosto bonito.

Ji Hye riu:

- Hipocrisia?

- Sim. Você não disse que ia me salvar? - So Hee perguntou. - No fim, você é igual a mim.

- Pensei que você fosse uma pobre coitada. - Ji Hye explicou. - Mesmo assim, não somos iguais. Não se compare a mim, é muita ousadia sua. Eu sou Kim Ji Hye.

- Você é uma puta cara, e eu sou uma puta barata. É essa a diferença. Você só quer pescar os peixes grandes, e eu me contento com o que vier.

Antes que Ji Hye xingasse a outra de todo modo possível, o milionário que as levara na limousine na noite anterior saiu do que parecia ser um banheiro, vestido apenas com um roupão.

- Oh, minhas duas princesas acordaram. - Ele disse.

- Desculpa, como é seu nome mesmo? - Ji Hye perguntou, sentando-se. Notou que estava apenas de roupa íntima; não se lembrava de nada da noite anterior.

- Park Tae Joon. - Ele respondeu, rindo. - Eu deixei alguns utensílios para vocês tomarem banho ali no banheiro. Há roupas novas também.

Ji Hye tonteou um pouco ao se levantar, tendo que se segurar na guarda da cama. Tae Joon riu novamente e a ajudou a ir até o banheiro.

- Deve ser efeito das drogas de ontem. - Ele disse, assustando Ji Hye. - Não lembra? Você disse que queria ficar o mais longe possível desse mundo. Eu só ajudei.

Ela tomou seu banho pensando no que fizera. Não conseguia lembrar mesmo, uma dor de cabeça estranha tomava conta da sua mente. Tae Joon não era nada mau, era bonito, mas ainda era perigoso. Ela precisava se cuidar.

Tae Joon, So Hee e Ji Hye sentaram na mesa de outro cômodo para comer o café da manhã servido pelos empregados do homem. Eles fizeram questão de perguntar as preferências das mulheres para montar o cardápio, como se já estivessem bem acostumados com Park Tae Joon levando acompanhantes diversas para casa.

- Que horas são? - Perguntou Ji Hye, repentinamente recuperando seu senso de responsabilidade. - Perdi meu celular.

- 14:00. Acordamos um pouco tarde, mas odeio pular o café da manhã. - Respondeu Tae Joon.

- Droga, estou atrasada. - Ji Hye mordeu o maior pedaço de omelete que conseguiu, apressada. - Minha nova música será lançada hoje, mais especificamente agora, e o presidente queria que eu estivesse na empresa.

- É uma pena que não possa nos acompanhar mais. - Ele chamou um mordomo. - Chame um motorista e leve a senhorita para onde ela quiser.

Enquanto o mordomo cumpria a tarefa designada por Tae Joon, outro trazia uma carteira de couro. Tae Joon tirou um cartão de crédito ilimitado do acessório e entregou a Ji Hye, junto a um papel, sorrindo.

- Uau. - Disse Ji Hye.

- Nesse papel estão escritas as informações que você precisará sobre o cartão. Use-o para comprar outro celular e algumas roupas para você.

- Obrigada. - Ji Hye sorriu. Era exatamente o que ela queria, e era ainda mais satisfatório porque So Hee, até então quieta, começou a encará-la com inveja.

- Nesse início de carreira, você precisa de patrocinadores, certo? - Indagou Tae Joon. - O que acha de ser patrocinada pela minha empresa? Conseguiremos muitos benefícios mútuos. - Ele a encarou com luxúria.

- Eu adoraria. Muito obrigada! - Ela exclamou.

- Conversarei com seu presidente.

O mordomo de antes voltou para avisar que o carro já estava pronto e o motorista esperava Ji Hye. Ela deu um selinho de despedida em Tae Joon e afagou o ombro de So Hee antes de sair para a sua empresa.

~~~

- Presidente, eu cheguei atrasada, mas adivinha só o que eu consegui. - Disse Ji Hye, ao chegar na ST Entertainment. O presidente Sung Tae apenas a lançou um olhar duro.

- O clipe será lançado daqui a pouco, depois temos que discutir sobre as promoções. Sem papo furado. - Ele falou.

Ji Hye revirou os olhos e foi ao estúdio ao lado para ver se encontrava Shin, que há muito tempo prometera ficar com ela durante o lançamento da nova música. Ao abrir a porta, deparou-se com Jung Ki Seok, sentado em um pufe. Vestia uma calça jeans desbotada, uma regata bege cavada e chinelos, como se tivesse pego as roupas aleatoriamente. O cabelo estava bagunçado, não parecia ser lavado há alguns dias.

A garota deu meia-volta para sair do estúdio. Não era obrigada a ser perseguida pelo ex-namorado, nem a conversar com ele sobre um problema que ele mesmo inventara. Antes que fechasse a porta, Ji Hye foi puxada de volta para dentro por Ki Seok, que a envolveu por trás em um abraço carinhoso. Ela tentou se soltar, porém ele a apertava com força.

- Jung Ki Seok, me solta... - Ji Hye murmurou. - Está me machucando.

Ki Seok a apertou ainda mais, e ela se preparou para usar suas habilidades de autodefesa a qualquer momento. Ji Hye não confiava em ninguém, principalmente em homens, e sabia que Ki Seok poderia mostrar algum lado oculto da sua personalidade, bom ou ruim. Além disso, ela podia sentir o cheiro de álcool no corpo do ex-namorado.

- Não tem mais volta, Ji Hye. - Ki Seok respondeu.

- O quê?

- Nada mais tem volta. - Ele continuou aumentando o aperto. Ji Hye não pôde evitar soltar um gemido de dor.

- Primeiro, me solte. - Ela pediu. - Por favor, Ki Seok, ou usarei força bruta contra você.

O homem voltou à razão e a soltou. Ji Hye soltou um suspiro alto e se virou para ele, empurrando-o. Ki Seok perdeu o equilíbrio e quase caiu, o empurrão da ex-namorada agindo junto com o álcool.

- Desculpa. - Ele disse, os olhos tristes encarando as próprias mãos. - Por tudo.

- Beleza, eu desculpo. Agora, por favor, você pode ir embora? Eu esperava encontrar o Shinichi aqui, não você. - Ji Hye respondeu, cínica.

- Eu o convenci a deixar eu me encontrar com você. Sei que você tem pouco tempo, então... Ouça, por favor. - Ki Seok se atirou de volta no pufe.

- Não sei como deixaram você entrar aqui nesse estado.

- Eu sou Simon Dominic.

- Foda-se.

Ele começou a gargalhar. Era parecido com Ji Hye nesse quesito: adoravam gargalhar das coisas mais sem graça:

- Eu senti falta da sua grosseria.

- Ki Seok, o que você quer? Eu tenho pouco tempo, tenho uma música para lançar agora. O presidente quer que eu fique com ele analisando os gráficos e discutindo sobre as promoções, realmente não posso ficar falando com você. Aliás, não quero falar com você. - Ji Hye cruzou os braços.

- Eu estive pensando muito ultimamente. Você nunca me contou a sua idade, nunca me conta nada, então eu quis terminar, até porque 10 anos são muita coisa.

- Você já me disse isso.

- Tenha paciência.

- Vai logo!

- Mas eu estive pensando e... 10 anos talvez não sejam muita coisa. Como você mesma disse, estivemos nos dando bem, mesmo com essa diferença. Talvez possamos voltar a namorar. - Ki Seok sorriu, um pouco esperançoso. - Eu percebi que não consigo mais ficar sem você.

Ji Hye esfregou a têmpora e piscou várias vezes, tentando assimilar a situação. Ela não queria mais namorar Ki Seok, todavia se sentira mal quando ele terminara tudo com ela. Mesmo assim, não tinha mais certeza do que fazer e não sabia o que decidir tão rápido.

- Preciso pensar, está bem? - Ji Hye disse por fim.

Ela não pôde deixar de reparar no quão mal Ki Seok parecia. A expressão dele estava pesada, e era notável que não era apenas pelo término do namoro. Era como se a vida dele estivesse caindo aos pedaços.

Ki Seok se levantou e foi até Ji Hye, abraçando-a. Queria tanto beijá-la, mas não queria que ela pensasse que ele estava a pressionando, então ficou um bom tempo se segurando no abraço. Quando desfizeram o toque, Ki Seok encarou Ji Hye, pensativo, refletindo se deveria contar o motivo do seu estado depressivo.

- Ji Hye, tenho que lhe pedir uma coisa. - Ele resolveu dizer.

- Diga.

- Você se tornaria meu olho esquerdo?

Ji Hye levou as mãos à boca, chocada, sem palavras. Não queria se importar, não deveria se importar, mas, no fundo, estava triste e desejava que o pedido de Ki Seok não significasse o que ela achava que era. O olho esquerdo dele. Cego.

- Ki Seok, seu olho... O que os médicos disseram? - Ela acariciou a pálpebra esquerda dele.

- Não há mais volta. Agora eu perdi totalmente a visão, e é para sempre. - Ki Seok deu um sorriso tristonho.

A retina esquerda dele era danificada. Ji Hye não sabia desde quando, nem como, porque Ki Seok não tocava muito no assunto, mas sabia que ele estava gradualmente perdendo a visão naquele olho. Ki Seok inclusive fora dispensado do serviço militar por isso.

- Eu pensei que já havia superado, que, quando a cegueira total chegasse, eu estaria numa boa. - Ele escondeu o rosto entre as mãos. - Mas, caralho, é foda se acostumar. É uma merda.

- Eu sinto muito, sinto muito mesmo. - Foi tudo que Ji Hye pôde falar.

Ela não aceitaria "se tornar o olho esquerdo dele". Ji Hye sabia que ele havia falado exatamente a mesma coisa para Lady Jane, por meio de uma música, quando namoravam, mas não deu certo, obviamente. Não só Ji Hye não queria aceitar uma frase reciclada, como ela sabia que Ki Seok era forte – ele não precisava daquele olho, não precisava de um apoio. Jung Ki Seok poderia seguir em frente em qualquer ocasião.

- Kim Ji Hye, não é hora de namorar! - Gritou o presidente da ST Entertainment, entrando de supetão no estúdio.

- Sim, senhor... - Ji Hye murmurou, entediada, e seguiu o chefe sem se despedir de Ki Seok.

Após o presidente Sung Tae dar um breve sermão em Ji Hye, foram para o escritório debater com os produtores e outros funcionários sobre as promoções da música. O clipe já havia sido lançado, Ji Hye perdera o lançamento pois ficara tempo demais falando com o ex-namorado. A garota achava irritante ter que comparecer àquela reunião sobre as promoções, já que mal pediam sua opinião, ou descartavam qualquer sugestão dela, mas ficou quieta, ouvindo, ouvindo, ouvindo.

Já era tarde quando Ji Hye pôde finalmente ir para casa. Pensou em passar em uma loja da sua operadora telefônica para recuperar os dados do antigo chip e comprar um celular novo, contudo foi impedida de entrar em um táxi por uma mão forte, que a segurava pelo braço.

A garota se desculpou com o taxista, dispensando-o, e encarou Ki Seok. Ele não parou de segurá-la, tenso, querendo uma resposta já naquele momento. No início, ele não queria pressionar Ji Hye, porém saiu da agência dela logo após a garota seguir o presidente, foi para um bar, bebeu, e mudou de ideia.

A alguns metros dali, nos arbustos de outro prédio, um vulto se escondia. Ji Hye, talvez por pura sorte ou por ser muito observadora, notou o brilho da lente de uma câmera com o reflexo da luz do poste público. Era um fotógrafo, provavelmente procurando fofoca, pronto para capturar qualquer momento que o parecesse duvidoso. Seria ótimo poder atacar a mais nova celebridade feminina em ascensão.

Ao saírem notícias sobre o namoro de Seol Hyun com Zico, muitas pessoas os atacaram, todavia a fama dos dois subiu um pouco, já que seus nomes foram bastante pesquisados, e o mesmo vale para quase todos os casais de celebridades. Foi nisso que Ji Hye pensou, arquitetando um plano para se certificar que sua música seria bem vendida: um escândalo tão cedo na carreira talvez não fosse tão ruim. Ao passo que Ki Seok se preparava para falar alguma coisa, Ji Hye o beijou, um pequeno brilho do flash de uma câmera ao longe.

~~~

"Jiji Kim e Simon Dominic estão namorando!", dizia a manchete na revista de fofocas. Zico sentiu uma raiva momentânea e inexplicável, então amassou e atirou o objeto em uma parede, quase acertando Crush, que o visitava em seu apartamento.

- Mano, que foi? - Perguntou Crush, colocando o refrigerante, que recém buscara na cozinha, na mesa de centro da sala de estar.

- Nada, estou ótimo. - Respondeu Zico, servindo um copo de refrigerante e bebendo tudo em um gole só.

Crush não aceitou a resposta, então procurou a revista que Zico jogara nele. Ao achar, leu a manchete, notando os arranhões que as unhas do amigo deixaram sobre o nome de Simon Dominic. Ficou desnorteado. Por que Zico estava mal com aquilo?

- Você está bem com a Seol Hyun? - Indagou Crush. Zico gemeu em afirmação. - Não está feliz porque a Ji Hye e o Ki Seok estão se dando bem de novo?

Zico não sabia o que sentia sobre isso, só que sentira aquela raiva momentânea ao ver a manchete. Ji Hye parecia estar, aos poucos, voltando a ser amiga dele, mas agora Ki Seok ficaria no caminho, beijando-a e a tocando...

- O que você sente pela Seol Hyun, Ji Ho? - Crush questionou. Estava cansado de passar por mau ao dizer a verdade para Zico: ele e Seol Hyun não combinavam.

- Eu a amo. Ela me ajuda muito, foi um apoio bom para mim quando eu precisava há um tempo atrás. Além disso, ela é muito bonita, tem um beijo bom para caramba... - Zico riu. - Apesar de falar umas coisas nada a ver, ser ciumenta demais e me encher o saco várias vezes, eu gosto dela, é bom passar o tempo com ela.

- Sobre o que vocês conversam quando estão juntos?

- Como?

- Qual é o assunto de vocês? Antigamente vocês ficavam chorando as mágoas do dia a dia um para o outro, por isso se apaixonaram, sei lá, mas e agora? - Crush encarava o outro, tentando fazê-lo entender. - Sobre o que conversam? Você a ama mesmo?

- Eu...

- Você a ama mesmo?

- Hyo Seob, qual é o seu problema?

- Você a ama?!

Zico tentou se lembrar das suas conversas recentes com Seol Hyun, mas não havia nada. A garota o encontrava, eles se beijavam, e ele continuava fazendo seu trabalho. Quando Zico não estava trabalhando, eles se beijavam e se abraçavam em silêncio, ou Seol Hyun contava as conversas que tinha com as colegas de banda, geralmente envolvendo homens e sexo.

- E o que você sente pela Ji Hye? - Crush pressionava o amigo.

- Ela é minha melhor amiga, por mais que não tenhamos nos falado muito por um tempo, graças à Seol Hyun, diz ela. Acho que depois de um mês que nos conhecemos, já estávamos sabendo de quase tudo um sobre o outro e já tínhamos uma sincronia incrível. Além disso, a Ji Hye é linda, e é ótimo ter uma melhor amiga linda. Não sei por quê, mas é.

- Sobre o que vocês conversam?

- Sobre tudo! Geralmente sobre coisas complicadas, ou sobre a vida mesmo. Nossas conversas são muito aleatórias, variam desde a cor do carpete do escritório do presidente da minha agência, até o universo e como nada faz sentido na vida.

Crush notou como os olhos do amigo se iluminaram ao falar das conversas com Ji Hye. Na verdade, Seol Hyun só servia para estressar Zico, porém ele não admitia. Levou um tempo para pensar em namorá-la seriamente, e agora demoraria mais para admitir que os dois não davam certo juntos. Crush não sabia por que Zico se iludia dizendo que amava Seol Hyun. Culpa? Pena?

- E você a ama? - Crush perguntou, mas já sabia a resposta.

- Claro que sim, é a minha melhor amiga. - Zico respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Ji Ho, você entendeu o que eu quis dizer. Você a ama como amiga mesmo? Eu não acho. Você a ama como paixão, pare de se enganar. - Crush resolveu dizer de uma vez.

- Você está louco?

- Você está apaixonado pela Ji Hye.

- Hyo Seob...

- Você está apaixonado pela Ji Hye.

- Shin Hyo Seob!

- Você está apaixonado pela Ji Hye.

- Ela é...

- Você está apaixonado pela Ji Hye.

- Estou, porra! - Zico gritou, surpreendendo-se e o amigo. Crush não achava que ele soltaria isso tão rápido. Zico não fazia nem ideia do que tinha dito.

Pensando bem, Zico sabia, sim, o que tinha dito. Ji Hye causava nele um calor estranho, envolvente, e ele nunca sentira algo do gênero sobre ninguém. Cada sorriso dela fazia ele se sentir como se seu coração estivesse derretendo – e doía tanto! Sim, doía, ah, como doía. Era doloroso ter que ignorá-la por Seol Hyun, ter que ver os olhos dela ficando tristes quando ele a dispensava.

- Você tem razão, eu estou apaixonado pela Ji Hye, mas não tem nada que eu possa fazer. - Zico desistiu de resistir.

- Por que não? Por causa do Ki Seok? Porra, Ji Ho! Lute! - Exclamou Crush.

- Eu pensei que amaria a Seol Hyun durante toda a eternidade que a vida humana permite.

- Desculpa, irmão, mas você nunca amou essa perua aí. Sério.

- Hyo Seob, estou perdido. Totalmente. - Zico passou a mão pelos cabelos.

Nesse momento, alguém entrou no apartamento. Era justamente Seol Hyun, expressão alegre, vestido curto e colado, sandália de salto, carregando um envelope, aparentemente pronta para mais uma noite com o namorado. O rosto da garota se fechou quando viu Crush acenando para ela do sofá.

- Por favor, pare de perseguir meu namorado. - Seol Hyun disse, sentando-se ao lado de Zico.

Crush piscou para o amigo, esperando que ele entendesse. Aquela era a perfeita chance para Zico dar um fim àquela farsa e correr atrás do que realmente valia a pena. Crush se despediu e deixou o casal a sós.

- Ji Ho, tenho que dizer uma coisa. - Começou Seol Hyun.

- Eu também, estive conversando com o Hyo Seob e...

- Eu primeiro. - Seol Hyun interrompeu. - Eu sei que você está me traindo.

- Estou traindo você? - Zico gargalhou. - Eu sou fiel pelo menos, não pira.

- Você me traiu com aquela vaca estúpida, a Ji Hye! - Seol Hyun lacrimejava.

A garota jogou o conteúdo do envelope na mesa de centro. Eram várias fotos, todas de Ji Hye e Zico. Havia as vezes que Ji Hye levara Zico, bêbado, em casa; havia a noite que eles passaram juntos na praia; havia os passeios escondidos que eles davam pela cidade, as bebedeiras nos bares; havia Zico se infiltrando na sessão de autógrafos de Ji Hye e lhe entregando um presente; havia tudo, até coisas que o próprio homem não se lembrava, e também havia uma foto que comparava a caligrafia do polêmico bilhete, que Seol Hyun encontrara no quarto de Zico e ele falara que era de Crush, com a caligrafia de Ji Hye.

- Eu mandei um detetive particular seguir vocês dois, fotografar qualquer coisa suspeita. Eu até comparei a letra daquele bilhete e era a caligrafia da maldita! - Seol Hyun chorava. - Você dava presentes para ela, conversava demais com ela por mensagens, eu sempre soube!

- Você está ligada que eu nunca traí você de verdade, certo? - Ele disse, incrédulo.

- Traiu sim! Traiu sim, essas fotos são prova. Saiba que traição por pensamento é traição também! E eu sei que, vendo a vadia que aquela Ji Hye é, vocês certamente transaram.

Seol Hyun se levantou, brava, tentando limpar o choro sem sucesso. Colocou o dedo com força no peito de Zico e exclamou:

- Eu não me arrependo mais por ter beijado o Zion.T depois que você sumiu com a Ji Hye em Jeju!

- Quê?!

- Adeus!

Ela foi embora, batendo a porta.


Notas Finais


ai socorro


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