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História Demon - Abandoned


Escrita por: xitsuh

Notas do Autor


OI GENTE
DESCULPA
Eu sei que demorei tipo um mês
Mas eu viajei e tô fazendo um trabalho da faculdade e tive bloqueio criativo
Enfim, desculpa mesmo, e sei que esse capítulo nem foi tão maneiro assim, mas é necessário pra desenvolver logo essa história
A pessoa na capa (eu sou péssima com edição, desculpa) é a Hoody linda gostosa
Obrigada pelos comentários e favoritos <3 <3 não desistam de mim
Bjsssssss amo vcs
Vou responder os comentários mais tarde, agora estou apressada pra dormir ;-; depois reviso também, desculpa qualquer erro. bjss

Capítulo 15 - Abandoned


Fanfic / Fanfiction Demon - Abandoned

 Kim Ji Hoon invadiu o salão principal da residência inimiga, estranhando a falta de segurança no interior do local. Sentado em uma poltrona, estava o chefe inimigo, bebendo uma xícara de chá como se nada estivesse acontecendo. Na guarda da mesma poltrona, uma mulher sentava, descansando um braço no ombro do homem.

- Bem-vindo, Kim Ji Hoon! - O inimigo se levantou, olhando para a entrada do salão.

- Maldito! - Exclamou Ji Hoon, apontando a arma para o outro.

- Quer uma xícara de chá? Ajuda a acalmar. - Comentou a mulher, também se levantando:

- Quer levar vários tiros na cara? - Ji Hoon imitou a voz dela, sarcástico.

- Não interfira, Hong So Hee. - Disse o líder inimigo.

- Você nunca deixa eu fazer nada, Tae Joon! - Ela exclamou, mas desistiu de reclamar ao receber um olhar zangado.

Park Tae Joon voltou a sua atenção a Ji Hoon, soltando uma leve risada. Deixara o outro invadir sua residência, sim, porque, nos últimos dias, especialmente escalara na segurança da casa os homens de quem queria se livrar na própria gangue. Sabendo que Ji Hoon invadiria o local, Tae Joon preparara vários planos há semanas.

- Qualquer dano que você acha que tenha feito aqui, saiba que agradeço e tenho como repor facilmente. - Disse Tae Joon.

- Você não pode repor sua vida.

O inimigo pegou uma foto na poltrona em que estivera sentado, analisando o objeto com muito interesse. Ji Hoon manteve sua mira.

- Não posso repor minha vida… - Tae Joon virou a foto para Ji Hoon. - Assim como você não poderia repor a da sua irmãzinha.

Era uma foto de Kim Ji Hye, deitada na cama de Tae Joon ao lado de So Hee, ambas nuas. Ji Hoon não pôde se controlar quando viu aquilo, portanto perdeu a mira da arma e atirou aleatoriamente, atingindo uma estante ao fundo do salão e quebrando um vaso que parecia caro.

- Não atinja meu Tae Joon! - Gritou So Hee, levantando-se novamente e se pondo no meio dos homens.

- O que fizeram com a Ji Hye? - Ji Hoon murmurou, então repetiu, berrando: - O que fizeram com a Ji Hye, porra?!

- Não foi difícil encontrá-la, Ji Hoon. Ouvi dizer que você sempre andava com uma garota e não deixava ninguém sequer falar com ela. Pensei que era sua esposa, namorada, qualquer coisa, mas acabou sendo uma irmã. - Tae Joon explicou. - Melhor ainda, acho, já que o mesmo sangue seu está nas minhas mãos agora. Eu observo vocês há muito tempo, desde que você começou a construir seu suposto império. Minha So Hee me ajudou também.

- Foi difícil, mas pesquisamos tudo que pudemos sobre a história da Ji Hye. - So Hee pegou a chance para participar da conversa. - Ela é péssima encobrindo os próprios rastros, então a parte mais fácil foi chegar até aquele pensionato em que morava, e sabíamos que ela pretendia se mudar na época. Mandamos alguns homens invadirem e roubarem qualquer coisa que eu pudesse fingir querer devolver à Ji Hye mais tarde, depois me mudei para lá.

- Vadia… - Xingou Ji Hoon.

- Não tanto quanto a sua irmã, pelo menos. - So Hee riu ao ver Ji Hoon ficar mais irritado. - Eu pedi o endereço atual dela como desculpa para entregar o passaporte dela, que tínhamos roubado antes, foi a coisa mais fácil da investigação que fizemos. Fingi ser uma garota coitada para instigar pena na sua irmãzinha, e não é que funcionou? A parte difícil da investigação foi caçar qualquer coisa sobre o passado dela, mas valeu o esforço. Ji Hye caiu como uma boba na minha atuação de menininha necessitada. Será que ela se lembrou do próprio passado?

- Não ouse fazer nada que traga aquilo tudo à tona. - Rugiu Ji Hoon.

- Kim Ji Hye é doente, carente de atenção. Você deveria saber que esses problemas voltariam a assustá-los.

- Ela não tem nada a ver com as coisas que faço, não a machuquem.

- Você não acha que já mandamos alguém para o apartamento dela? - Indagou Tae Joon, sorrindo maliciosamente.

- Kwon Hyuk! - Berrou Ji Hoon, esperando ser ouvido lá de fora, mas não foi.

- Não adianta chamar seu colega, já era.

~~~

 Ji Ho duvidou brevemente se fizera a escolha certa, porém só olhar o rosto sereno da garota ao seu lado eliminava qualquer incerteza.

- Você não se arrepende? - Ela perguntou, tímida.

- Nunca. - Ele respondeu.

Ji Hye era quem ele amava, estava certo disso. Pegou a mão dela e se levantaram:

- Você quer ir ao meu apartamento? - Ofereceu.

- Meu irmão provavelmente ficará zangado, mas… vamos.

Todos na festa no apartamento de Ji Ho estavam bêbados demais para reconhecer o anfitrião entrando com Jiji Kim, então mal se importaram.

- Ji Ho, quando você voltou? - Perguntou Punchnello.

- Agora mesmo. Espero que tenha cuidado da minha casa. - Ji Ho abraçou o amigo.

- Não prometo nada… - O outro avistou Ji Hye. - Oh, você veio! Demorou, hein? Quer beber ou comer algo?

- Não, obrigada. - Ela sorriu.

Punchnello foi conversar com outras pessoas, deixando o casal sozinho.

- Se meu quarto… - Ji Ho estava nervoso.

- Hã?

- Se ninguém estiver transando ou vomitando no meu quarto… vamos para lá? - Ele passou a mão pelos cabelos.

Com sorte, o quarto do anfitrião estava intacto. Ele trancou a porta e se sentou na cama com Ji Hye.

- Acho que é a primeira vez que venho aqui sem você estar bêbado. - Ela comentou.

- Podemos conversar?

- Já estamos conversando. - Eles riram.

- Que bom que o Punch é lerdo, senão ele faria um escândalo ao ver que eu e você chegamos juntos aqui.

- Eu não o julgaria por isso. Até esses dias você estava com a Seol Hyun, e agora…

Ji Ho deu um selinho em Ji Hye, calando-a. Sorriu após o ato, tentando mostrar que agora era completamente dela. A garota corou.

- Eu nunca… me senti assim. - Ela disse, sem encarar o rapper. - Não consigo conversar sóbria.

- Vamos beber. - Ji Ho concordou.

~~~

 Park Jae Beom pisou, determinado, no saguão de entrada do prédio de Ji Hye. Antes, correra assustado do irmão dela, mas não temeria mais. Ele era o presidente da AOMG e, se o seu sócio não tinha coragem o suficiente para enfrentar uma garota, confrontaria Ji Hye independentemente do que acontecesse depois. Ela marcara uma entrevista para falar sobre o seu suposto namoro e não avisara a nenhum representante da AOMG, isso era absurdo.

- Desculpe, você não pode entrar aqui. - Disse um guarda, parando o rapper.

- Ligue para o apartamento da Kim Ji Hye.

- Ela não está.

- Então eu esperarei ela chegar.

O guarda trocou um olhar desesperado com o porteiro, que balançou a cabeça, dizendo:

- A senhorita Ji Hye odeia que esperem por ela. Perdão, mas o senhor tem que se retirar.

- A Ji Hye não odeia nada, quer que eu ligue para ela? Eu ligarei e… - Começou Jay, pegando o celular, porém foi parado pela mão grossa do guarda:

- Não incomode a moça.

Jae Beom, então, teve uma ideia típica de filme, inventar algo que prendesse a atenção de todos que estavam no local. Escolheu a coisa mais estúpida possível:

- Olha, a Ji Hye chegou! - Ele apontou para a entrada do prédio, fazendo os guardas e o porteiro olharem. Quando ninguém estava prestando atenção, Jay saiu correndo para o elevador, sob os gritos dos outros.

Não conseguiram pegar Jae Beom, pois ele era magro e ágil, e as portas do elevador se fecharam quase no nariz do guarda que chegou perto de alcançar o intruso. Após o elevador partir, o porteiro pediu para que não tentassem mais impedir Jae Beom, já que não seria bom que os trabalhadores daquele turno se envolvessem ainda mais com o que estava a acontecer no apartamento de Kim Ji Hye.

O rapper tocou a campainha do apartamento e se escondeu para que Ji Hye não o visse na câmera. Sua impressão era surpreendê-la, não queria que ela ignorasse a chamada ao ver que era Jay Park na sua porta.

- Algum otário está passando trote na gente. - Resmungou uma voz masculina grossa assim que a porta se abriu.

Um homem corpulento de, pelo menos, 2 metros de altura foi para o corredor, olhando para o lado e encontrando Jae Beom confuso. O rapper olhou para o cassetete pesado que o outro carregava e engoliu em seco.

- É você que está tocando a campainha dos outros? - O homem estranho começou a bater o cassetete levemente na parede do corredor.

- Eu queria... encontrar a Ji Hye. - Jae Beom murmurou, pensando se Ji Hye seria tão desesperada a ponto de dormir com um cara daqueles.

- Ela não está. Eu também quero encontrá-la.

- Você é um amigo dela? - Jay começou a dar pequenos passos para trás.

- Não, não a conheço.

- Então isso é uma invasão e… - Ele se lembrou dos guardas que o pararam e do porteiro estranho. - Tenho que ir. - Quando Jay deu as costas para o outro, foi agarrado com força pela camisa e puxado para dentro do apartamento antes que pudesse gritar.

~~~

 - Você matou um dos meus maiores aliados e tentou invadir minha residência. Sinceramente, a vida da sua irmã é muito pouco para você pagar. - Explicava Tae Joon.

- O que você quer? Não toque na Ji Hye. - Rugiu Ji Hoon.

- Não posso dizer que seus serviços não me interessam, você faz seu trabalho muito bem, mas tem um problema. Da última vez que verifiquei, você estava muito caro.

- E?

- Entregue-se para mim. Entregue tudo o que tem a meu serviço e, então, liberarei sua irmãzinha.

Nesse momento, os homens de Ji Hoon entraram no local, todos apontando as armas para Tae Joon e So Hee. Como Ji Hoon instruíra seus subordinados a fazerem, podia-se ver alguns homens que traíram Tae Joon e se juntaram ao outro lado.

- Kwon Hyuk, mande alguém para a Ji Hye. Ela pode estar com problemas. - Instruiu Ji Hoon.

- Sim, senhor.

- Seu discurso não vai me afetar, Park Tae Joon. Já sofri coisas piores. - Ji Hoon riu.

- Mesmo que eu morra, mesmo que eu não possa sair do lugar, eu ainda tenho maneiras de mandar um sinal agora para que meus homens matem sua irmã. Não se arrisque. - Rebateu Tae Joon.

- Você achou que eu me importaria com a Ji Hye, portanto ainda nem pediu os reforços. Os homens que estavam designados a proteger você e reforçar a segurança no dia de hoje, em breve, saberão que eram apenas descarte. - Ji Hoon riu com a cara desentendida do outro. - Eu tenho os melhores investigadores. Nós sabíamos desde o início que você não colocaria realmente seus homens aqui, e, sim, apenas os descartáveis.

- Eu mandarei matarem Kim Ji Hye. - Tae Joon murmurou. - Eu ainda tenho outros homens, meus subordinados fiéis.

Ji Hoon foi até o outro e riu, dizendo:

- Eu não me importo nem um pouco. - Completou com uma gargalhada.

Enquanto isso, Hong So Hee se preparava para pular a janela, porém Ji Hoon, de última hora, atingiu um tiro no abdome da garota, que caiu no chão, contorcendo-se.

- Ninguém me engana. - Ji Hoon fez um sinal para seus homens. - Deixem a mulher aqui, e não matem Park Tae Joon. Ele ainda será útil, além de que a polícia já deve ter notado os problemas aqui, então precisamos ir.

Enquanto seus homens prendiam Tae Joon, Ji Hoon se lembrou de Hoody e, contrariando as próprias decisões, resolveu pelo menos recuperar o cadáver dela. Arriscou-se a voltar para o jardim, procurando a estátua destruída que caíra sobre Hoody.

Achando os destroços da estátua, Ji Hoon chutou umas pequenas pedras e arrastou outras, livrando o corpo, sujo de pó, de Hoody. Ao tentar pegá-la no colo para carregá-la, notou que ela ainda respirava, dificultosamente. Ji Hoon suspirou, incomodado, e a carregou até os carros que chegaram para buscá-lo.

Enquanto a gangue se dirigia a um dos seus esconderijos, Ji Hoon recebeu uma mensagem de Kwon Hyuk. “Você não acha que foi fácil demais?”, perguntava o garoto. Sim, Ji Hoon concordava, e sabia que Tae Joon não era tolo. Algo pior, com certeza, aconteceria em breve.

~~~

- Ji Hye… venha para seu apartamento. - Dizia Jay Park no telefone.

- Estou ocupada. - Respondeu Ji Hye, bebendo um gole da garrafa de uísque que Zico arranjara para eles.

- Você está bebendo? - Jay sentiu um pouco de oscilação na voz da outra.

- Por que você quer que eu vá para casa?

- Porque… estou lhe esperando.

- Para, seu esquisito. Por que você me esperaria aí? Eu não vou voltar!

Do outro lado da linha, quatro homens musculosos ameaçavam Jay a conversar com a garota, apontando-lhe armas:

- Venha… por favor. Eu imploro a você, venha, venha, venha… - Ele disse, a voz ficando embargada.

- Quanta carência. Você gosta de mim? Eu já estou meio comprometida aqui. - Ji Hye disse, recebendo um olhar de reclamação de Zico.

- Não, não é isso… eu… - Jay não sabia mais o que falar, então resolveu dizer o que Ji Hye parecia querer ouvir: - Está bem, eu gosto de você, então venha aqui para conversarmos.

- Desculpa, mas terei que lhe dar um fora.

- Venha me dar um fora pessoalmente. - Um dos bandidos destravou a arma e Jay engoliu em seco: - Mas venha sozinha… - E desligou, esperando que Ji Hye não o ouvisse e fosse para lá acompanhada.

- Esquisito demais… - Comentou a garota, olhando para o aviso de chamada encerrada do celular.

- Quem era? Era o Jae Beom? Parecia ser a voz dele. - Ji Ho indagou, terminando o resto do uísque em um gole só.

- Era ele mesmo, ele deve estar louco. - Nesse momento, o celular dela tocou novamente. Era Dean que ligava.

- Kim Ji Hye, onde você está?! - Perguntava ele, aparentemente preocupado.

- Na casa do…

- Esquece, você está em casa? - Interrompeu Dean.

- Não, estou com o… - Dean desligou. - Desgraçado.

- Desgraçado? Eu?! - Perguntou Zico.

- Eu vou para casa. Tem algo acontecendo e eu preciso saber o que é. - Ji Hye saiu do quarto.

Zico seguiu a garota pela festa, esbarrando em alguém no caminho e se perdendo. Mesmo assim, não desistiu, e foi pegar seu carro para chegar o quanto antes na casa dela. Logo mais, em uma avenida, policiais faziam uma barragem, e Zico teve que estacionar o carro em uma rua anterior, a fim de não ser pego dirigindo bêbado.

~~~

 Dean chegou no prédio de Ji Hye com vários homens armados, e deixou bem claro para os guardas e o porteiro sobre o que aconteceria a eles caso a polícia aparecesse lá. Colocou a senha na porta de Ji Hye e a abriu com força, seu grupo automaticamente apontando as armas para o interior do apartamento:

- Acabou a festa, escória. - Anunciou.

Jay Park estava deitado no sofá, amarrado, amordaçado, e um dos inimigos apontava a arma para o refém, enquanto os outros o faziam na direção de Dean.

- Aproximem-se, e ele morre. - Disse um dos inimigos, referindo-se a Jay.

Dean gargalhou:

- E daí?

Os subordinados de Ji Hoon avançaram, e os inimigos não ousaram atirar contra eles, pois estavam em desvantagem. Mesmo assim, em um descuido, o homem que apontava a arma para Jay acabou atirando, fazendo com que o grupo de Dean automaticamente atirasse nos inimigos, matando-os.

- Caralho. - Comentou Dean, observando a quantidade de sangue que agora banhava o apartamento de Ji Hye.

Naquele momento, a porta do apartamento foi destravada, e Ji Hye surgiu na sala com a expressão horrorizada. O sangue escorria sob seus pés, as cabeças estouradas daqueles homens desconhecidos provocando sua visão. Pior ainda, para Ji Hye, foi olhar para o rosto do homem a quem ela se entregara tantas vezes, Dean, sujo com respingos de sangue.

- Tire esse pavor do seu rosto. Eu já não lhe disse para não demonstrar as emoções tão fácil? - Disse Dean à garota, tentando parecer inabalável. - Você sabia que testemunharia algo assim algum dia.

Então Ji Hye viu Jay Park entre os corpos estranhos no chão, a regata dele encharcada de sangue, e não dava para saber se era o sangue dele ou dos outros. Ji Hye engoliu em seco, recobrou a postura e, com a expressão indiferente, deu meia-volta e saiu do apartamento, andando com passos decididos até o elevador. “Eu não tenho nada a ver com isso”, ela pensava. “Quando eu voltar para cá, mais tarde, não haverá sangue, nem cadáveres, nem Kwon Hyuk ou Park Jae Beom”.

Zico chegou à frente do prédio de Ji Hye de táxi, correndo para o saguão de entrada do local. Deparou-se com os rostos vazios dos guardas e do porteiro, que parecia especialmente nervoso, então encontrando Ji Hye saindo de um elevador, deixando pegadas vermelhas no chão.

- Limpem isso! Limpem tudo! Eu sei que vocês são cúmplices…! - A garota berrou para os guardas e para o porteiro.

- Ji Hye, o que foi? - Zico foi ao encontro dela e a abraçou.

- É só comigo que isso acontece… - Ela tremia.

- O quê?

- Nada. Vamos voltar para a sua casa? - Ji Hye encarou o outro com intensidade. - Melhor ainda, vamos viajar para longe.

~~~

 Era a primeira vez que Hoody acordava em uma maca, porém não era o ambiente que ela esperava. Não era um quarto de hospital, mas, sim, uma enfermaria improvisada dentro de uma cela de prisão.

- Acordou, colega? - Perguntou uma voz masculina.

Park Tae Joon estava em uma cela à frente da de Hoody, deitado no chão puro, escorado em um dos braços para observar a companheira de prisão. Hoody se assustou e arrancou os tubos intravenosos que a prendiam a um saco, já vazio, de soro, levantando-se e notando que vestia uma camisola verde.

- Onde estou? Quem é você? - Ela indagou, agarrando as barras de ferro da prisão em um primeiro impulso de achar um jeito de sair dali.

- Eu sou Park Tae Joon, prazer em conhecê-la. Esses são os quartos de hóspedes do Kim Ji Hoon. Você tem sorte de ter um lugar em que deitar, eu só tenho o chão. - Respondeu Tae Joon, levantando-se com dificuldade.

O corpo do homem estava cheio de hematomas e sangue velho espalhado, e alguns arranhões, ainda abertos, preenchiam seus braços e o rosto. A poeira do lugar estava grudada nos machucados, deixando-os com a aparência pior. Hoody abafou um pequeno grito ao ter aquela visão, verificando, em seguida, se o próprio corpo não estava daquele jeito também.

- Eles não bateriam em você. Ainda. - Comentou Tae Joon. - Não sei por que ainda não lhe mataram. Você é um incômodo para o Kim Ji Hoon, não serve para nada.

- M-matar? - Gaguejou Hoody, relembrando-se de tudo que acontecera anteriormente na residência do colega de prisão. Estremeceu. - Eu quero sair daqui! - Gritou, desesperada.

- Esse é um edifício abandonado. Era uma construção do Governo, deveria ser uma forma de incentivar a população a habitar essa área, porém o dinheiro foi desviado em um esquema de corrupção e o lugar é esquecido até hoje. É longe de tudo, um conjunto de ruínas inúteis. Ninguém pode lhe ajudar.

A garota se jogou no chão, chorando, pensando se aquele era o seu fim. Tudo que ela sempre quis era cantar, mostrar sua voz ao mundo, fazer com que soubessem que ela existia. Hoody nunca fora gananciosa com dinheiro ou bens materiais, só queria se fazer ser ouvida, soltar a voz que o bullying, que sofrera na infância, a fizera retrair por tanto tempo. Agora, quando finalmente conseguira começar a construir seus sonhos, quando tinha uma boa agência e uma base sólida… repentinamente, alguém tirara isso dela. Era impossível conter as lágrimas.

~~~

 - Ele está vivo. - Disse Dean, conferindo o pulso de Jay Park. O tiro apenas atingira o ombro esquerdo do rapper, por sorte, e o sangue na roupa não era só dele, mas dos criminosos também. Jay provavelmente desmaiara de susto, ou por ter perdido sangue demais.

- Quer que eu o mate? Ele pode abrir a boca sobre nós mais tarde. - Ofereceu um dos subordinados.

- Não, ele não dirá nada. Tenho certeza. Qualquer coisa, assumo a responsabilidade. - Respondeu Dean. - Ele deve sobreviver. Vamos levá-lo para os nossos médicos, ele está perdendo muito sangue.

- Chefe, já ligamos para os caras virem limpar aqui. - Disse outro homem.

O grupo levou Jay Park para fora do apartamento, deixando a cena do crime para trás.


Notas Finais


Claro q as coisas não vão ser tão fáceis assim pro Ji Hoon né... ele se meteu nas tretas erradas tsc tsc
Jay vai aparecer mais, prometo, ele é importantezão e LINDO e meio burro tb
Hong So Hee tem mais do q parece
Simon vai ser um ponto chave no futuro
Zico................ mil tretas
Dean é 50 % babaca 25 % gato 25 % o q to fazendo aqui... mas ele tem um coração bom
Hoody vai ficar bem tuts tuts, ou não
Tae Joon é 1 otário
Ji Hye coitada...............


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