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História Demônio da Guarda - Quando o azul encontra o vermelho


Escrita por: aegel

Notas do Autor


Erza trocou os contatinhos pra torturar só o Jellal, é istos
Olá, estou de volta <3
como podem notar, a autora novamente trocou a capa dnv. Pq? Por ela ser uma maniaca em fazer capas, tenso kkk
e como se não bastasse, junto editou todas as 15 capas de capitulo pq a mulher não cansa kkkkkkkk
falando do capítulo, se no caso vocês notarem algo muito apressado relacionado ao romance, pf me avisem, é a primeira fic que faço que dura tanto e nunca desenvolvi um romance antes. Até tinha outra fanfic com romance sendo desenvolvido em outra conta láaaaa em 2014, mas acabei apagando por falta de uso (sdds das minhas fofinhas cheias de erros de ortografia :c) e a fanfic só tinha 10 capitulos, não peguei nenhuma experiencia nela do que fazer, de erros e tal
boa leitura para vocês!

Capítulo 15 - Quando o azul encontra o vermelho


Fanfic / Fanfiction Demônio da Guarda - Quando o azul encontra o vermelho

Mediante eu andava pelo corredor da escola, os antes sussurros maléficos agora foram trocados por olhares temerosos. Natsu havia os botado medo sem dó ao jeito convincente que ameaçou, e como fui defendida, o olhar de todos sobre mim é que participo de uma espécie de gangue do mesmo. Não que seja de parte diferente disso.

Meu corpo foi bruscamente empurrado para trás ao esbarrar com alguém, fechei os olhos por reflexo indo de bunda ao chão enquanto minhas nádegas eram tomadas pela ardência. Quando os abri, topei de cara com uma mulher que permanecia no mesmo estado que eu: no chão e soltando grunhidos de dor. 

Claro que não experimentei todos os tipos de dor, mas certamente cair com o cóccix¹ no chão é uma das mais desagradáveis.

Fitei a aparência dela pelos mínimos segundos que ficamos sentadas no chão, seu cabelo era azul e ondulado nas pontas, os olhos azuis e opacos destacados na pele mais branca que já vi na vida, chegava a ser pálida.

Diferente do Natsu que trazia a sensação do fogo, em todos os aspectos de aparência ela lembra a água, a roupa com fragmentos azuis, o cabelo azul, olhos azuis, talvez só gostasse muito dessa cor.

A sensação se amplificou quando observei a cinta que prendia aparentemente diversos mini-frascos de água.

A garota me olhou assustada e rapidamente puxou um dos frasquinhos com todo costume do mundo.

— Não vou deixar um demônio pegar Juvia! — Jogou o conteúdo do recipiente em minha direção antes que eu tenha tempo de me surpreender com o que disse. Tombei com a cabeça para o lado na intenção de não levar um jato de água na cara, o líquido voou próxima a orelha até chegar ao chão, acho que nem precisaria de desviar pois o lançamento foi péssimo. — Droga! Desviou, e agora o que Juvia faz?

— Err… — Tentei proferir alguma coisa, todavia ela já pegava outro frasco de água.

— Juvia! O que está fazendo? — Outra pessoa surgiu, dessa vez um homem, que olhou para nós duas preocupado. — Não se pode jogar água benzida em qualquer um que vê!

— Mas Juvia… — Envergonhou-se, guardou o frasco quase que imediatamente. Levantei ainda com o arder ao mesmo tempo que observava os dois.

A aparência dele é semelhante da dela, o cabelo azul bem arrumado com olhos escuros, abaixo do olho direito estava desenhada uma estranha tatuagem vermelha. Em suas mãos um livro que não identifiquei.

— Te prometi levar comigo mas não foi pra passar vergonha assim...você é de uma família de caçadores, não pode se comportar desse jeito com pessoas normais.  — Suspirou. — Qual o seu nome, garota? 

— Eh, caçadores? — indaguei ainda mais surpresa.

— Jellal, não era pra falar tranquilamente assim! — A mulher de cabelos azulados sussurrou, consegui ouvir perfeitamente pela distância entre nós três.

Ele pigarranteou, aparentemente a jovem tinha piorado tudo ao concluir com a frase.

— Nossa família é do interior, costumamos fazer caçadas na floresta muito frequentemente. Quis me referir na palavra porque normalmente caçadores são sempre responsáveis, certo Juvia? 

— S-Sim. 

— Ah… entendi. — Fingi acreditar, sabia a verdade do avesso e em pé, mas não quero me envolver pelo Natsu. — Meu nome é Lucy. Nunca vi vocês por aqui.

— Nos mudamos recentemente a trabalho — respondeu sendo direto. — Peça desculpas a ela, prima. É estranho uma garota que fala em terceira pessoa jogando água nos outros, Lucy deve ter ficado muito ofendida. 

Juvia olhou para o primo por alguns segundos, logo me encarou envergonhada.

— Eu peço desculpas… só me assustei. O radar Gray apitou, então… — Juntou os dedos. 

— Ela só fala em terceira pessoa quando está nervosa, perdoe-a, sim? — suplicou sorrindo gentilmente. 

— Radar Gray…? Está tudo bem, também lhe devo desculpas. Apesar de ser de uma família onde caçam animais constantemente, foi complicado me acertar — falei.

— Isso é... nossa caçula ficou trancada em casa até os dezesseis anos — comentou, ao modo natural que disse parecia uma verdade. — E por isso a experiência dela com armas é pouca.

— O Jellal finalmente me trouxe para conhecer ainda mais o meu noivo! — Se animou, dando pulinhos pequenos. — Estou tão ansiosa para vê-lo!

— Temos que ir, preciso tratar o que vim fazer — Jellal se pronunciou após um longo suspiro. 

— Foi um prazer te conhecer, Lucy! — Sorriu contrária das atitudes anteriores. — Espero que nos encontremos de novo — disse seguindo seu caminho com o primo. 

— Digo o mesmo... espero que dê tudo certo com o seu noivo! — acenei.

Juvia sorriu para mim antes de se virar.

Vê-los de novo é a última coisa que quero, se o Natsu encontrar esses caçadores, eventualmente teremos problemas...

— Como será que ela é…? Fiquei sabendo que a Erza é assustadora e indomável com humanos, como você conseguiu formar um contrato é um mistério… — Escutei como um murmúrio quando ambos já estavam ao fundo.

— Erza? — repeti o nome pensativa, havia me preenchido com uma sensação estranha logo ao escutá-lo.

— Q-Quem sabe? — Jellal respondeu, a vergonha aparente visava sua frase.

— Lu-cy. — A voz rouca de Natsu chegou ao meus ouvidos como uma brisa. Arrepiei as costas recebendo seu calor sem ele sequer estar acostado a mim, em um instante foi como se houvesse uma montanha-russa no estômago aliada as memórias da noite passada que vieram como um flash. — Para onde está olhando?

— D-De onde surgiu? — Virei para encará-lo frente a frente a toda velocidade, com ontem descobri que estar de guarda baixa perto dele é um perigo.

— Me deixou para trás de novo, quando vai aprender? — falou com uma das sobrancelhas arqueadas.

~~

 

Na noite passada

— Posso saber onde estava? — indagou autoritário ao pé do meu ouvido, tentei me mexer para escapar daquela prisão contudo sem sucesso algum, a força dele era mil vezes a minha e não me dava sequer uma brecha. 

Em resposta, afastou-se do meu ouvido e montou próximo às minhas costas, acomodando de jeito que eu consiga mexer apenas o ombro. Parecia um enquadramento policial.

— O que está fazendo, idiota? — bravei com incômodo aparente na voz. — Me solta… segurar meus braços assim dói.

— Paro de cuidar de você por alguns minutos e desaparece… tsc — resmungou. — A idiota aqui é você, tempo daqueles assassinos te caçarem de novo enquanto faz um passeio sozinha na rua. E bebendo. — ironizou. 

— Não disse que odiava ser a minha babá? — O tom de voz saía levemente abafado pelo travesseiro tapar metade da boca. — Não sou eu quem desaparece por horas e volta como se nada tivesse acontecido!

— Estava preso no inferno faz tempos, precisava conhecer o território. — Bufou sem paciência. — E como já expliquei uma vez estou sempre te observando, onde você estar vou saber.

— Dessa vez não soube porque estava ocupado demais com seu novo amigo. Se queria conhecer a cidade era só ter pedido para mim… fizemos um contrato, não fizemos?

Natsu ficou em silêncio por alguns segundos, o aperto nos braços afrouxaram em quantidade que o tempo passava. 

— Isso é... ciúmes de mim? — expressou, pelo ângulo a mim posto não tenho chance de ver totalmente o seu rosto, mas tenho plena certeza da sua surpresa.

Aproveitei a brecha do aperto junto a seu espanto passageiro e puxei meu corpo para frente o máximo que pude, lançando um belo de um chute nas suas partes baixas. Sem tardar, grunhiu e segurou a parte atingida com lágrimas quase saindo dos olhos.

Demônio ou não, é um homem afinal.

Lembro de uma história qual Layla contou, onde dizia que pessoas surpresas sempre permanecem com a guarda baixa, como sempre os conselhos dela unidos com a minha sorte.

Ao vê-lo ajoelhado e de cabeça baixa, me senti poderosa, mesmo explorando a fraqueza óbvia.

— Maldita… — soltou com dificuldade.

— Pensa que pode fazer o que quiser e me prender desse jeito? — Novamente arrastei o corpo para longe, chegando a permanecer com uma parte do corpo para fora do colchão e a outra sentada no travesseiro. — Está muito errado!

Ele riu, a sua careta de dor ainda estava ao alcance dos meus olhos, no entanto tinha algo diferente, exalava um sentimento diferente nos glóbulos ônix e intensos, seja excitação, diversão ou malícia, não me permitia descobrir.

Tentei me levantar imediatamente entrando em estado de alerta ao encará-lo nos olhos, ele reagiu de prontidão e puxou as minhas coxas me obrigando a deitar no colchão de barriga pra cima, em maneira que as pernas fiquem abertas e encaixadas no seu antebraço.

Os braços estão livres, mas o mesmo truque não funciona mais.

Corei pela maneira que estava, totalmente exposta. A vergonha crescia gradativamente, tinha arrancado as roupas e as jogado no corredor pois o que tinha em mente é que entraria e deitaria na cama, então vestia apenas o sutiã e a saia da escola. 

Naquela posição toda a pele ficava aparente e a mercê de seus olhos.

— Lucy, Lucy… — repetiu meu nome em tom desaprovador. Natsu passeou as mãos pelas coxas com um toque leve e logo após firme, convicto que eu não escaparia de novo. — ...vejamos, sim eu posso. Você acabou de agir como uma péssima menina, e eu, como o responsável a ti preciso te punir pro seu azar — sussurrou sorrindo de canto. Petrifiquei frente ao olhar intenso que aparentava querer me levar pro inferno. — Falo de tal maneira visto que se vendeu a mim. Você pertence a mim, não preciso repetir de novo, certo? — Estremeci, se é uma punição vou… — Irei te deixar solta, mas se tentar fugir da punição vai ser pior.

— Sei muito bem, visto as vezes que repetiu... — Soltei o ar tenso que segurei no decorrer que passeava nas minhas coxas. — ...apesar que não lhe dá direito de me tort-

— Ninguém falou nisso, essa é a visão que tem de mim? — interrompeu com a certeza do que eu falaria, sorriu no curso que se aproximava o rosto para me encarar olho a olho. — Estou decepcionado... por causa desse detalhe vai receber um peso na sua ‘punição’. — Minhas bochechas se avermelharam notando que ele não efetivaria o que realmente pensei. — Aproveite bem o susto. — Riu.

— Eh?

Fechei os olhos fortemente experimentando a sensação passeante que se dirigia até a minha cintura. Ele desceu até a parte acima do umbigo, onde depositava beijos e lambidas que subiam cada vez mais.

— O que está fazendo? — indaguei surpresa pega à proximidade inesperada. Natsu mordeu próximo aos meus seios, o que me obrigou a gemer involuntariamente. 

— Cala boca, Lucy. — Fiquei boquiaberta com a resposta, mas não consegui dizer nada. Senti seu aperto na cintura ao decorrer que chegava ao pescoço, prensando meu corpo ao peitoral.

Uma parte sensata de mim mandava me afastar, enquanto a outra, ansiava mais toques.

— Cheira tão bem… — Respirou fundo com o rosto aterrado, me permiti rodear os braços em volta ao seu pescoço ao longo que as presas roçavam à pele livre para após um chupão, suspirei à medida que ele apertava o meu bumbum por baixo da saia. 

Porém, a situação cessou do mesmo modo que veio, Natsu largou o meu corpo bruscamente e levantou o dorso, me fazendo soltar o abraço que até alguns instantes estava entrelaçado em si.

Finalmente abri os olhos em confusão. a decepção e o vazio dos seus toques me preencheu.

— Por que parou? — indaguei já sentindo a vergonha de ter perguntado em imediato. Arregalei os olhos ao vê-lo quase transformado. — Você está...

Ele estava quase transformado, não havia chifres mas as mãos trêmulas eram tomadas por falhas escamas vermelhas e as garras pontudas. Ofegante, segurava a testa suada como se sentisse uma enorme dor por ali, seus olhos, antes fechados se abriram à minha declaração, revelando a íris vermelha e retorcidas em dor.

— Natsu…? — Cortei o silêncio ao não obter nenhuma resposta, me aproximei pousando uma das mãos no ombro para me apoiar, e a outra na testa. — Está pelando! Vou buscar um pouco de gelo.

Puxou o meu corpo para baixo antes que eu levante.

— Não — sussurrou apoiado na cama, as dificuldades eram até para se manter. — Eu vou… dormir no sofá hoje.

~~

 

Fui deixada sozinha no quarto mais confusa do que estava e de completa vergonha por ter desejado mais daquelas carícias. No dia seguinte ele agiu como se nada tivesse acontecido, mas meu corpo se lembrou, e infelizmente que muito bem, na primeira aproximação reagi aos seus toques sem sequer estar sendo tocada. E assim o sequer esperei, fiquei do avesso.

Queria muito perguntar o que aconteceu, ele disse que ia me dar um susto, e pode ser o motivo da transformação repentina, entretanto não pareceu uma encenação pelo lado que olhe. E perguntar sobre é a mesma coisa que engolir todo o orgulho para ouvi-lo dizer: “Ah, aquela que você estava gostando?” com seu sorriso irritante e de me arrancar os nervos.

— Então, quem eram aqueles dois? — perguntou. Desviei o olhar e passei a minha ação do início, me dirigir até a sala. 

— Não sei, não conheço. 

— Ficaram conversando bastante tempo pra desconhecidos — alfinetou.

— E? 

— Nada, se não se envolverem comigo não tem motivo de ir atrás. 

— Huh? E aquele papo de que todos os caçadores precisam morrer? — perguntei surpresa. — O que mudou?

— Não posso viver na mesma mentalidade ultrapassada. O valor da vida entre este e de muitos anos atrás é diferente. — coçou a nuca. — Não quero te trazer problemas.

Sorri diante da primeira atitude madura,

— Justo, não tem necessidade de matança onde pode resolver no diálogo!

— Mas ainda vou decepar quem julgar necessário. — Ficou carrancudo. — Existem muitos humanos fedorentos e malignos pro meu gosto, não me agrada.

— Natsu. — Uma mulher de cabelos vermelhos que também passava no corredor o comprimentou.

— Oho, Erza! — Acenou de volta, se aproximando da mesma que sorriu.

— Erza… — Tentei me lembrar,  o mesmo novo de novo posto à mesa. — Ah, Erza! 

A ruiva é a presidente do conselho estudantil, conhecida por entrar no conselho logo quando entrou na escola com o temperamento firme e de uma líder, nunca a tinha visto tão de perto. Ela é muito bonita, não aparenta nada assustadora como Juvia disse.

E julgando o que escutei, também é um demônio, surpresas e surpresas.

— Preciso conversar com você, irmão. — Olhou para mim. 

— A Lucy sabe sobre nós e eu confio nela, não tem problema de falar — afirmou.

— Então começarei sem problemas. — Ajeitou o óculos vermelho. — Vou ser direta, aquela família do humano que caçamos, após diversas investigações nas câmeras contrataram um médium para investigar. Esse médium é de uma família com linha de caçadores e na cara afirmou ser obra de um demônio, um demônio de fogo — falou. — Ele afirmou que um corte ardente daqueles só podia ser feito com a adaga de Igneel. Além disso, na hora da morte Sting aparentava suar como um porco, naquela noite fazia frio. Concluíram que se situava próximo a algo muito quente. Esse medium te conhece muito bem.

— Não sou nenhum Igneel — expressou friamente.

— Idiota… — Balançou a cabeça em negação. — Resumindo: após a descoberta que um demônio muito forte está de volta e matou um humano, estão loucos para jogá-lo novamente naquele lugar. Como resposta, enviaram caçadores para a minha escola.

— E? Tenho cara de ser inexperiente contra caçadores, Erza?

Erza arqueou uma das sobrancelhas e sorriu de canto.

Eu os observava com atenção, como uma leitora me sinto ótima presenciando uma situação que só veria em livros, e não estava nada perdida no assunto, tirando as partes que ele ‘caçou’ com Erza e que são irmãos. É uma informação nova.

— Diferente dos velhos tempos, temos uma questão a mais, irmãozinho... fiz um contrato com humanos, e nele envolve nenhuma morte humana na minha área. Estou te deixando ficar aqui por termos uma amizade, se por acaso eu souber que matou alguém no meu território, vamos ter sérios problemas — ameaçou friamente. — Lembra do favor? Pode levar isto não como uma ameaça, mas algo que está fazendo por mim.

— Assustadora — murmurei, olhei para Natsu entretida com o que responderia.

Ao contrário das atitudes normais, ele desviou o olhar incomodado. Arregalei os olhos plateia de algo nunca visto antes.

Natsu está na defensiva?

— Erza fazendo contrato com humanos, essa é nova… pra mim sempre foi a mulher que caça caras maus. — Pousou as mãos atrás da nuca. — Fico extremamente curioso ao imaginar o que logo você trocaria para selar o seu hobby.

— Quem sabe — falou. — Preciso criar coisas novas nessa minha vida longa, ainda sim nada mudou. Entendeu bem a minha proposta, não entendeu?

— Sim... — Se emburrou.

— Ótimo, o aviso foi posto. — Sorriu. — Aliás, essa humana está impregnada da cabeça aos pés com o seu cheiro — disse maliciosamente. — Não tem vergonha não, safadinho?

— O qu… c-como assim cheiro? — Corei.

— Não que seja da minha conta — falou a ruiva. Olhou no relógio de pulso e voltou a fazer seu caminho. — Tenho um compromisso agora mesmo, boa aula para vocês.

Encarei Natsu querendo satisfações, ainda emburrado me encarou de volta extremamente carrancudo.

Segurei a risada no desejo de devolver todas as zoações.

— Ela te botou no chinelo, hein?




 

Jellal, agora sozinho, se locomovia até o destino planejado. Parou na porta de madeira com um letreiro médio escrito “sala da presidente do conselho” pendurado, engoliu o seco ao ajeitar a roupa e bateu na porta totalmente nervoso.

Sem alguma demora a cortina que cobria a minúscula janela na porta desatou, revelando o par de olhos castanhos à espera do mesmo, a cortina novamente foi fechada e a porta de madeira abriu.

— Entre — disse a ruiva acompanhada do sorriso calmo. Deu caminho para o homem passar e entrar na sala.

Jellal gentilmente sorriu de volta, um sorriso tranquilo, porém só ele conseguia afirmar o quanto está nervoso.

Entrou na sala com o coração a mil, a olhou de cabeça aos pés enquanto a mesma trancava a sala.

O cabelo longo e escarlate estava solto, corou observando os seios apertados na camisa social que criava uma imagem sexy agarrada ao corpo curvilíneo. Certamente bela, mas fatal.

— Veio como o prometido... 

— Fizemos um contrato. — Finalmente abriu a boca para falar. — Vim cumpri-lo.

Erza fechou todas as cortinas das janelas enormes antes de retomar o assunto.

— Vamos, pode se sentar ali — falou mediante as fechava. Apontou para a cadeira frente a mesa. 

Após ter se sentado, congelou tal como uma estátua, estático e suando frio.

Ouviu sons de botões sendo desabotoados atrás de si e o deslize de roupas sendo tiradas, corou deixando-se ser amarrado à cadeira.

Erza riu de excitação quando por fim se mostrou aos olhos dele. A ruiva vestia uma lingerie preta extremamente vulgar e sadista.

Passou as pernas nos dois lados do corpo do azulado e sentou em seu colo, aproximou os rostos ao mesmo tempo que retirava o cinto.

— Erza…

Arranhou todo o peitoral subindo com o cinto em mãos. Sorriu maliciosamente enlaçando-o o pescoço com a peça de couro.

— Hora de castigar o seu outro eu, Jellal. — Passou as unhas calmamente pela marca vermelha no rosto.


Notas Finais


cóccix¹: é o osso do bumbum que finaliza a coluna
é isso o capítulo, caso algum erro, palavra repetida ou algo que não gostaram me avisem
XoXo <3 até o prox cap


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