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História Demônios - Zurena - A Doutora


Escrita por: WeirdGal

Notas do Autor


Volteiii meus amores ❤️

Capítulo 34 - A Doutora


Fanfic / Fanfiction Demônios - Zurena - A Doutora

POV MACARENA

- Zulemaaaaaaa! - Ouço um grito familiar encher nossos ouvidos enquanto Saray e Cachinhos aparecem de repente atrás de um monte de areia. 

Vejo que ela carregava um lança-mísseis na mão e não deu sequer um segundo para os homens de Ramala nem nós duas reagirmos, logo ela lançou o míssel nos carros, matando certamente os homens e os explodindo em vários pedaços. 

Ramala, que estava andando em nossa direção, voou com o impacto da explosão e parou no chão há muitos metros de nós. Eu e Zulema não tivemos muito impacto, apenas caí de lado enquanto ela se posicionou na minha frente, tentando impedir que eu e Rosa nos machucássemos. 

Assim que o zunido saiu de meus ouvidos e eu me senti um pouco menos desnorteada, abri os olhos e olhei para Rosa, vendo que ela havia acordado e estava chorando muito, mas suspirei aliviada assim que vi que ela estava bem. 

Zulema já estava sentada do meu lado e sorria pra mim enquanto acariciava Rosa. Estávamos muito emocionadas e um pouco abaladas com os acontecimentos, mas felizes por conseguirmos nos salvar mais uma vez. 

- Zule, hija de puta! - Saray diz animada, largando o lança-mísseis e correndo em direção de Zulema, que se levanta e a envolve em um abraço. 

Vejo cachinhos se aproximando mais lentamente e me olhar, sorrindo, fazendo eu retribuir o ato e também me levantar, a abraçando. 

- Não acredito que vocês vieram... como sabiam? - Pergunto assim que todas nos afastamos. 

- Acha mesmo que não viríamos pra salvar nossas hermanas loira aguada? Até parece né. - Saray diz em seu jeito, fazendo eu sorrir com aquilo. 

- Castillo nos ligou. - Cachinhos diz, esclarecendo minha pergunta. 

- E ele está vindo? - Pergunto esperançosa, mas a esperança se vai quando vejo as expressões em seus rostos. 

- Sinto muito Maca, ele acabou falecendo na troca de tiros, não conseguimos chegar a tempo. - Cachinhos diz com uma expressão triste. 

- Sinto muito meu amor. - Zulema diz e coloca uma mão em meu ombro, mas me sinto completamente fora de mim desde aquelas palavras de Cachinhos.

POV ZULEMA

Assim que recebeu a notícia da morte do Castillo, que havia salvado nossas vidas, pude ver que Macarena realmente se afetou, ficando completamente estática e com os olhos fixos em algo no horizonte. 

Peguei cuidadosamente Rosa de seu colo e a dei para Saray e Cachinhos, que voltaram para a picape que vieram até aqui, nos esperando lá. Eu sabia que Macarena iria precisar de um tempo para digerir aquilo, e estaria ali se ela precisasse. 

Não digo nada, apenas me posiciono do seu lado, olhando também para o horizonte e apreciando a vista que se dispunha em nossa frente. Alguns bons minutos se passaram assim, até que vi as mãos de Macarena tremendo e as segurei involuntariamente, olhando seu rosto e vendo lágrimas correndo por ele. 

- Castillo realmente foi uma parte muito importante da minha vida. - Macarena diz de repente, fazendo eu a olhar. - Aquele velho manco matou minha mãe há muitos anos atrás, mas também cuidou de mim como uma filha, e hoje provou mais uma vez isso. - Ela finaliza, fungando com o nariz que estava congestionado. 

- Sinto muito. - Digo, agora me posicionando na sua frente e a envolvendo em um abraço. 

Macarena pareceu lutar por alguns segundos contra aquele abraço, mas logo se entregou e se permitiu render-se ao momento e aos sentimentos que a percorriam. 

- Eu não acredito que ele morreu. - Ela diz em meio de soluços, com a voz embargada.

- Vai ficar tudo bem. Eu vou cuidar de você. - Digo suavemente, acariciando suas costas e seu cabelo.

Ficamos mais alguns minutos assim, até que Macarena começou a se acalmar, parando de tremer e soluçar, e então me soltou devagar. Assim que nos afastamos, vejo seu rosto inchado e molhado com as lágrimas, então passo minhas mãos por ele, tentando o secar. 

Aproveito a proximidade e deposito um beijo na testa dela, fazendo ela fechar os olhos e dar um sorriso fraco. 

- Obrigada, estou melhor. - Ela diz, e entrelaça nossas mãos. 

- Vamos? - Pergunto, e ela concorda com a cabeça. 

Logo estamos no carro, onde as meninas nos esperavam sentadas na parte de trás da picape, rindo de algo que Saray havia falado. Assim que nos veem, entram no carro e logo estamos finalmente a caminho de casa.

A viagem inteira eu fiquei segurando Rosa enquanto Macarena estava de mãos dadas comigo e a cabeça apoiada em meu ombro com os olhos fechados. Imaginava que ela deveria estar extremamente exausta com os acontecimentos e a perda de Castillo, eu também estava um pouco, mas imaginava que ela estaria mais que eu.

- Chegamos! - Ouço Saray dizer e percebo que peguei no sono um pouco.  Macarena estava agora com Rosa no colo e eu estava com a cabeça encostada na janela. 

Me endireito e direciono o olhar para a nossa linda mansão, que eu pensei que nunca mais veria e agora enchia meus olhos mais do que nunca. Logo entramos na mansão e as outras duas voltaram para a sua, sabiam que precisávamos descansar e levaram Rosa para que ela não nos acordasse. 

Eu e Macarena fomos diretamente para a cama e nos deitamos, mas o sono simplesmente foi embora de mim e não consegui mais fechar os olhos. Olho para o lado e vejo Macarena de barriga pra cima, dormindo com a boca um pouco aberta, fazendo um barulho parecido com o de um esquilo. 

Dou risada com aquela cena e me levanto lentamente para sair da cama, descendo as escadas e indo até a varanda, onde me apoiei no parapeito e fiquei observando a vista linda para a praia que tínhamos. 

Repassei todos os momentos do dia na minha mente e não conseguia entender como havíamos saído vivas daquilo, mas ainda assim agradecia muito por aquilo. A partir daquele momento, mesmo não lembrando de meu passado com Macarena, eu faria de nosso presente e nosso futuro os melhores possíveis.

Sinto uma brisa soprar pelo dia quente que se alojava e fecho os olhos, apenas sentindo o vento bater contra meu rosto e escutando seu barulho tranquilizante. Logo sou interrompida por sentir a presença de Macarena ali comigo, logo sendo confirmada quando ela cola seu corpo com as minhas costas, me envolvendo por trás e beijando minha nuca. 

- Não quis dormir? - Pergunto, apenas olhando para trás de canto de olho. 

- Impossível dormir sem você na cama. - Ela diz com uma voz rouca, fazendo eu sorrir e me virar em sua direção. 

- Você estava roncando, não consegui dormir. - Digo, e vejo ela sorrir. 

- Eu não ronco. - Ela diz séria. 

- E eu sou a rainha Elizabeth. - Digo ironicamente, fazendo ela rir. 

- Já que as duas estão acordadas, o que está afim de fazer? - Ela pergunta, colocando as mãos em minha cintura e colando mais nossos corpos. 

- Qualquer coisa que possamos fazer deitadas, sem esforço. - Digo, e Macarena concorda, ambas estávamos exaustas ainda. 

- Que tal um filme? - Ela sugere, e concordo com a cabeça. 


2 dias depois... 

Eu e Macarena estávamos sentadas lado a lado na sala de espera do hospital de mãos dadas. Me sentia completamente nervosa por estar ali, apenas havia aceito ir por Macarena, que queria mais do que tudo que tentássemos ir em outro médico, ver se ele conseguiria recuperar minha memória. 

Eu tinha constantes tremedeiras nas minhas mãos e algumas alucinações, que eu realmente não sabia o significado, pois era apenas eu, com o cabelo curto e com uma roupa amarela horrorosa. Macarena estava me ajudando com aqueles problemas, pois as vezes eu também acordava no meio da noite sonâmbula e falava algumas coisas e as vezes até mesmo andava pela casa. 

Eu não gostava nem um pouco de estar ali no hospital, porque a última memória que eu tinha dali, era eu acordando e vendo que havia perdido meia vida de memórias, incluindo da mulher da minha vida e da minha própria filha. 

Ainda assim, Macarena havia insistido em que fôssemos, e acabei cedendo, pois sua felicidade havia se tornado muito mais importante que a minha, até por que, a sua felicidade havia se tornado a minha. 

- Senhora Zahir e Senhorita Ferreiro? - Ouço uma voz feminina nos chamar, e logo entramos na sala da médica. 

- Bom dia, me chamo Amélia Sheperd, vocês estão aqui porque a senhora Zahir perdeu a memória, isso mesmo? - Ela pergunta, olhando sua ficha. 

- Isso, doutora. O antigo médico disse que não tinha o que fazer, mas sabemos que você encontrará algo que devolva a memória dela. - Macarena diz esperançosa, olhando a doutora. 

- Vocês fizeram os exames pedidos por mim? - Ela pergunta, e a entrego um envelope com todas as imagens que havia feito. 

Ela demora alguns minutos olhando aquelas imagens enquanto eu sentia meu coração acelerar cada vez mais com sua resposta, que poderia ser tanto muito boa, como muito ruim.  

- Senhora Zahir, você tem uma pequena massa em seu lóbulo direito. - Ela diz, apontando um pontinho branco na imagem. 

- O que isso quer dizer? - Pergunto confusa. 

- Que isso é quase imperceptível e vem crescendo muito lentamente, desde que você nasceu provavelmente, e foi “ativado” pelo acidente que você teve. - Ela diz, tirando seu óculos. 

- Você consegue tirar isso? - Macarena pergunta, e engulo em seco em nervosismo. 

- Consigo, mas terá riscos, como qualquer cirurgia. - Ela diz, cruzando as próprias mãos. 

- Q-que tipo de riscos? - Pergunto, completamente nervosa. 

- Você pode ficar cega, muda, paraplégica, precisar usar uma bolsa de eliminação de fezes, entre outros. - Ela diz, e arregalo os olhos preocupada. - Mas não se preocupem, sou a melhor no que eu faço, e as chances são minúsculas de isso acontecer. - Ela diz, tentando me tranquilizar.

- E se eu não fizer? - Pergunto e vejo Macarena me olhar. 

- Só tende a crescer mais e mais, um dia talvez te deixando cega ou acontecer algo pior, como morte. Você já está tendo sintomas? - Ela pergunta, e engulo em seco. 

- Sim, tremedeiras, alucinações e sonambulismo. - Digo nervosa. 

- É, eu aconselho que faça a cirurgia. - Ela diz seriamente. 

Olho para Macarena nervosa, que me olhava dando um sorriso encorajador enquanto segurava minha mão com suas duas mãos. Senti meu coração acelerar muito rapidamente com aquela decisão, não estava certa se era a melhor escolha a se tomar, mas sabia que era o que Macarena queria, e faria aquilo por ela.

- Está bem, farei a cirurgia. - Digo, e vejo Macarena sorrir, comemorando minha decisão. 

- Ótimo, poderemos fazer amanhã mesmo. Apenas siga essas recomendações e compareça aqui às seis da manhã. - Ela diz, me entregando um papel. 

- Obrigada doutora, não sabe o quanto a senhora nos deixou feliz! - Macarena diz, apertando a mão da doutora.

Logo saímos do consultório e voltamos para casa em silêncio, enquanto Macarena dirigia e eu olhava para a janela do meu lado, apenas pensando no que aconteceria naquela cirurgia. 

Logo chegamos em casa, e assim que entramos, apenas me sento no sofá, um pouco abalada ainda com o que a doutora havia me dito. 

- O que foi, meu amor? - Macarena pergunta, se agachando na minha frente. 

- Nada, eu só estou com medo. - Digo sem olhar em seus olhos. 

- Medo do que? - Ela pergunta, segurando minha mão, que estava tremendo.

- De tudo o que a doutora falou. - Digo, acariciando a mão dela. 

- Zule, olha pra mim. - Ela diz, e então olho em seus olhos. - Você tem noção da sobrevivente que você é? Sabe quantas vezes já tentaram te matar, e você simplesmente sempre sobrevive? São literalmente incontáveis. - Ela diz, fazendo eu sorrir um pouco. 

- Posso não morrer, mas e se ficar cega ou paraplégica? - Pergunto, quase desesperada. 

- Eu vou continuar a te amar do mesmo jeito, ou até mais talvez. - Ela diz, depositando um beijo em minha mão. 

- Mas eu não quero ficar desabilitada e atrapalhar sua vida. - Digo, sentindo meus olhos marejarem. 

- Zulema, você salvou minha vida, eu literalmente daria ela por você, e não importa o que acontecer, estarei sempre do seu lado com o maior prazer do mundo. - Ela diz, acariciando meu rosto e sorrindo. 

- O que eu fiz pra te merecer? - Digo, sentindo uma lágrima cair de meu olho.

- Abortou meu bebê, matou meus pais, tentou me mat... - Ela cita, mas a interrompo com um beijo nos lábios. 

- Foi uma pergunta retórica. - Digo assim que afasto nossos lábios, fazendo ela sorrir. 

- Desculpe, me empolguei. - Ela diz, dando risada. 

- Vem cá. - Digo, puxando ela para o meu colo, fazendo ela se sentar de frente pra mim. 

Macarena acaricia meu rosto com ambas as mãos e logo sela nossos lábios carinhosamente, fazendo com que eu me acalmasse ainda mais. Era incrível como ela conseguia me acalmar apenas com seu beijo ou seu cheiro de baunilha, que havia se tornado o meu favorito de todos.

Quando estava prestes a tirar a blusa de Macarena, ouvimos a campainha tocar, mas continuamos nos beijando, fazendo de conta que não era conosco. 

- Zulemaaaa cadê tu mulher? - Ouço Saray gritar, e então separo nossos lábios, revirando os olhos. 

- Empata foda do carajo. - Digo, encostando a cabeça no sofá e fazendo Macarena rir. 

- Elas vieram devolver nossa filha e almoçar aqui, esqueceu? - Ela diz, ajeitando a roupa e o cabelo. 

- Vamos mandar elas virem mais depois vai. - Digo, me levantando e colando novamente nossos corpos. 

- Tentador, mas melhor não, Saray arrancará nossas cabeças. - Ela diz, dando um rápido selinho nos meus lábios e indo até a porta. 

- Aleluia abriu né, estavam transando? - Saray pergunta enquanto segurava Rosa no colo e entrava juntamente com Cachinhos e Estrelita em casa. 

- Não mais né. - Digo ironicamente, fazendo todas rirem. 

- Vamos comer meninas, o almoço já está pronto, só preciso esquentar. - Macarena diz, se dirigindo até a cozinha. 

- Tia Zule! - Estrelita diz, correndo em minha direção assim que Cachinhos a coloca no chão. 

- Oi meu amor, como você está? - Pergunto enquanto a envolvia com meus braços. 

- Estou bem, e você? Lembra de mim? - Ela pergunta esperançosa, fazendo meu coração aquecer. 

- Claro que lembro meu amor, como poderia te esquecer? - Pergunto, colocando as mãos na cintura, fazendo ela rir. 

- Que bom, amo você titia. - Ela diz, e deposita um beijo molhado em minha bochecha. 

- Vamos Estrela, pegue os papéis e os lápis e vai desenhar algo pra sua tia. - Saray diz, e logo estrela se senta na mesa, usando os objetos.

Logo o cheiro da comida invade nossas narinas e vamos para a cozinha, encontrando Macarena com luvas de chef carregando uma travessa de vidro até a mesa, a posicionando sobre o móvel. 

- Lasanha de 4 queijos! - Macarena diz assim que destampa a travessa.

- Uau, está com um cheiro ótimo. - Digo, dando um beijo em sua bochecha. 

- Espero que não tenha colocado açúcar no lugar do sal ou algo do tipo, porque é bem sua cara né loira. - Saray diz, fazendo eu e Cachinhos rirmos. 

Comemos a lasanha que estava ótima e passamos mais algumas horas juntas apenas jogando conversa fora e brincando com nossas meninas até que as três voltaram para sua casa, nos deixando sozinhas com Rosa. 

O dia se passou rapidamente, assistimos filmes e demos uma volta pela praia. Aproveitamos que o dia estava quente e tomamos um banho de mar, fazendo Rosa ir até lá pela primeira vez e gostar muito. 

No outro dia...

O dia da cirurgia finalmente chegou e eu estava extremamente nervosa enquanto me vestia para irmos até o hospital. Macarena arrumava Rosa e a dava de mamar enquanto eu me arrumava lentamente. 

Assim que terminamos, fomos até o carro, onde Macarena posicionou Rosa na sua cadeirinha e foi dirigindo até o hospital. No meio do caminho, ela viu que eu estava muito nervosa e segurou minha mão o tempo todo até o hospital, me acalmando um pouco. 

Assim que chegamos, apenas dissemos meu nome na recepção e logo fomos levadas para um quarto particular, onde tirei minhas roupas normais e coloquei as do hospital. Eles tiraram meu sangue, me ligaram à um soro e me prepararam para a cirurgia, enquanto Macarena apenas observava tudo de longe. 

- Estamos prontos doutora. - As enfermeiras dizem assim que a doutora entra no quarto. 

- Ótimo, obrigada. - Ela diz, e ambas sorriem. - Olá Zulema, como você está? - Ela pergunta, colocando a mão em meu ombro.

- Não vou negar doutora, estou bem nervosa. - Digo, sentindo meu coração acelerado. 

- Vai correr tudo bem, fique tranquila. - Ela diz, me acalmando. - Dê tchau por enquanto para a sua amada, logo se verão novamente. - Ela diz, olhando para Macarena. 

- Tchau meu amor, estaremos te esperando aqui, lute por nós. - Macarena diz e deposita um beijo em minha testa, fazendo uma lágrima cair de meu olho. 

Dou um beijo demorado em Macarena e pego Rosa um pouquinho no colo, a enchendo de beijos e carícias. Logo estou pronta e sou levada até a sala de cirurgia. 

- Vamos começar então pessoal. Hoje é um belo dia para salvar vidas. - A doutora diz sorrindo, e logo não ouço mais nada, tendo apagado com a anestesia.


Notas Finais


O que acharam?? 🥰❤️


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