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História Demons - All I want is nothing more than hear you knocking at my door


Escrita por: oceano-infinito

Notas do Autor


Hello pessoas, como estão? Bem? Pois é, eu não. Tô mega doente, já fiquei doente umas 5 vezes só esse mês. E eu não consigo dormir, então... tá bem tenso.
Eu tô com sérios problemas de concordância nesse capítulo :-: tem coisas que deveriam ser no plural e eu coloquei no singular, então sorry.
Ah, acho que vão gostar desse capítulo. Mas vão me odiar por não terminá-lo onde vocês queriam e.e
Até as notas finais.

Capítulo 7 - All I want is nothing more than hear you knocking at my door


Louis não sabia o que fazer ou sentir naquele momento. Era como se todo o ar do mundo tivesse sido sugado para fora do planeta e só ele percebesse aquilo. Ver Harry na sua frente era uma coisa que em hipótese alguma chegaria a pensar. Tudo que conseguia pensar era que Hazz o odiava e que isso jamais mudaria. Poderia estar certo. Poderia estar errado.

Alguns milésimos de segundos se passaram, fazendo com que Harry arqueasse uma sobrancelha.

– Lou?

O menor estremeceu.

– Louis? Tudo bem? – Harry voltou a perguntar.

Responder ou não? Fechar a porta ou convidá-lo para entrar? Pedir desculpas? Chorar? Se ajoelhar?

Você é alguém agora, Louis.

– Eu posso entrar?

Louis concordou com a cabeça rapidamente, arrependendo-se depois.

Styles arrastou-se para dentro do apartamento, uma muleta na frente da outra, até chegar ao sofá. Sentou-se devagar, com certa dificuldade, mas logo depois sorriu.

Tomlinson fechou a porta devagar, contando até três várias vezes. Estava em pânico. Harry parecia estar gostando do sofrimento do menor. Era como se ele estivesse ido lá só para vê-lo sofrer.

– Louis, sente-se. Não vou te morder ou te bater.

– Desculpe. – Lou pronunciou-se. Pensou em continuar a falar, mas balançou a cabeça, não querendo prolongar a conversa.

– Você deve tá se perguntando por que eu vim aqui, certo? – Harry não esperou resposta. Passou as mãos na calça, deixando as muletas de lado. – Deixe-me começar pelo começo: depois de você ir embora naquele dia, eu fui para casa decidido a te denunciar. Eu merecia um pouco de paz e você a tirou de mim. Não te culpo, eu também entraria em pânico caso atropelasse alguém. Mas, Lou, eu tenho sentimentos, eu tenho piedade. Eu voltaria e sei lá! Eu ajudaria, o levaria ao hospital. Mas não vim aqui te dar lição de moral. Então, quando cheguei em casa, vi as escadas à minha frente e pensei em você. Em como me ajudou naquela manhã, em como foi doce e fez o seu melhor para me ajudar. Você não merecia ser punido, Lou. Você é um homem maravilhoso. Me desculpe por tê-lo tratado daquela forma. Foi um choque para mim, só quero que entenda que você não precisa ser perdoado por mim, você precisa se auto-perdoar. – Hazz sorriu, tocando o canto da boca de Louis que ainda estava um pouco inchado. – Meu soco foi bem forte, até hoje isso não voltou ao normal?

– N-não. – Louis respondeu. – Mas não dói mais. Estou bem. – Tentou sorrir.

O fato era que Louis ainda tinha certo receio de tudo aquilo. Podia ouvir e sentir a sinceridade na voz de Styles, mas como ele poderia se perdoar? O próprio Harry dissera que tinha nojo dele.

Mas, por outro lado, só de ouvir aquelas palavras já se sentia melhor. Se sentia em paz com o resto do planeta, – não que isso significasse que se sentia em paz consigo mesmo – não sentia-se mais errado, não se sentia um babaca.

Harry sorriu ao ver que Tomlinson olhava de uma forma confusa para as muletas.

– Então, isso. Chegamos ao ponto que eu queria. Quando estava em casa naquela noite, decidi que faria fisioterapia todos os dias da minha vida, por mais que fosse cansativo e isso pudesse acarretar qualquer problema. Eu não me importo, só quero andar. Aos poucos fui evoluindo. Às vezes consigo dar alguns passos em casa, segurando na parede, mas nada extraordinário – deu de ombros.

– Isso é fantástico, Harry – Louis sorriu. – Eu estou tão orgulhoso de você.

– É... parece que agora eu não vou mais precisar de um Super-Homem.

Louis fez bico. Ele sentia tanta falta de ser chamado assim. O problema era que talvez o Super-Homem ali não fosse Louis, e sim Harry. Hazz conseguiu fazer Louis ver a luz das coisas, o lado bom, coisa que há muito tempo não era vista.

– Sem drama, Lou. Digamos que você seja o meu Super-Homem aposentado. – Styles opinou. – Ou apenas meu Louis Tomlinson.

Aquilo era um flerte? Lou não sabia. Fazia um certo tempo que não flertava com ninguém. Havia perdido a prática. Então fez o que lhe sobrara: sorriu.

Ambos ficaram se olhando por algum tempo, sem saber o que fazer à seguir. Louis queria muito abraçar Styles e dizer como sentiu saudades do seu cheiro. Hazza por outro lado, queria beijar Louis com todo o amor que estava dentro de seu peito. Queria beijá-lo com tanta força que podia até derrubá-lo. O problema é que Louis não parecia querer ver aquilo.

– Acho que tá na hora de ir. – Hazz suspirou, olhando o relógio em seu braço. – Está tarde e eu preciso voltar de táxi. Niall não quis me esperar. Ótimo amigo o meu, não acha?

Louis concordou, sem fazer o que fazer além disso.

Uma coisa sabia: quando Harry saísse por aquela porta, ele iria xingar-se tanto e bater-se tanto que talvez não amanhecesse vivo amanhã.

Como alguém podia ser tão babaca à ponto de simplesmente não falar nada? Harry está ali, bem ali! Vá, Louis. Faça algo! Ele parece gostar de você. Você o ama. Você é o Super-Homem dele, faça jus ao nome. Dê o seu melhor.

– Somos feitos de erros e acertos. – Louis sussurrou para si próprio, vendo Harry passar pela porta devagar. – Hazz! – Gritou. – Você pode dormir aqui, se quiser. Há espaço o bastante na cama, podemos assistir filmes até de madrugada e acordar tarde.

Styles sorriu.

~

– Eu acho bom esses filmes serem muito bons e essa pipoca estar maravilhosamente bem feitas. – Harry provocou, sentado no sofá junto à Louis.

O garoto estava vestido com um pijama – de ursinhos – de Tomlinson que ficava provocantemente pequeno em seu corpo. A blusa não passava do umbigo saliente e a calça batia nas canelas finas. As mangas ficavam extremamente apertadas em seus braços definidos e brancos. Louis adorava aquela imagem.

Tommo pegou o controle da TV e passou canal por canal, à procura de algum filme bom o bastante para os dois. Para a sorte de Louis, a maioria dos canais que haviam em seu pacote, passavam filmes bons, o problema era que, por ser tão tarde, a maioria estava acabando, e não começando. Lou bufou e apertou o controle contra a mão que não segurava a bacia de pipoca.

– Que tal alugar online? – Styles opinou.

Foi o que fizeram. O mundo não parecia tão a favor daquele ''encontro'', pois o saldo que restava de Tomlinson para assistir filmes online não passava de 7 libras, e a maioria dos filmes eram 9 libras. Hazz tomou o controle da mão do outro e foi na opção de promoções. Havia alguns filmes estrangeiros, alguns famosos – que nenhum dos dois gostavam – e um que fez os olhos de Styles brilharem: Titanic. Clicou na sinopse e leu em voz alta:

''O filme conta a história do casal Jack e Rose e suas tentativas falhas de se manterem juntos. Amor não faltava. O que lhe faltavam era sorte.''

Se entreolharam. Os olhos de Harry estavam marejados, à ponto de alagar todo o apartamento. Lou arrastou-se e abraçou Harry, apertando-o contra si. A bacia de pipoca ficou abandonada de lado, como se não houvesse nada além de dois corpos dividindo o mesmo sofá. Tomlinson limpou as lágrimas com a ponta do dedo e sorriu para o outro.

– É melhor você dar play antes que eu também comece a chorar. – Louis sussurrou, ainda próximo demais de Harry.

~

Por ser um filme extremamente grande, Louis e Harry não precisavam se preocupar em procurar outro filme para assistir, pois o horário em que terminaria, deixaria ambos cansados e sonolentos.

O bom em ver um filme que já fora visto centenas de vezes, era que cada um sabia a hora em que tudo ficaria mais tenso. Eram nesses momentos que ambos seguravam a respiração e soltavam logo depois quando tudo terminava bem.  

Um sorrisinho sacana não abandonava o rosto de Styles. O motivo era simples e óbvio: Louis queria se aproximar. A cada vez que a sala ficava um pouco mais escura, graças a iluminação do filme, Tommo aproximava-se devagar, tocando a mão ou a cintura do outro. Certas vezes o de cachos era pego de surpresa e congelava com o toque. O problema era que ele estava gostando daquilo. Ele queria a aproximação de Louis. Queria muito.

Aos poucos o clímax da atração se aproximava. Talvez esta fosse a cena que ambos queria ver. Quando Jack e Rose fazem amor dentro do carro e tudo parece certo e justo, que nada pode os separar. Não havia como se aproximar mais. Louis e Harry estava colados. Braço com braço, cintura com cintura, joelho com joelho. Se inclinasse um pouco a cabeça, com toda certeza encostaria no ombro de Styles.

Então a cena veio. Styles e Tomlinson seguraram a respiração como se estivessem vendo o filme pela primeira vez. Jack olhava Rose nos olhos e com apenas aquele olhar, ela sabia que ele a amava. Não era preciso dizer mais que isso. O amor estava sobre à mesa, o amor estava ali para quem quisesse ver. E não era de Jack e Rose. Era de Louis e Harry.

Eles se olhavam com ternura. Se olhavam com desejo e luxúria, se olhavam com amor.

Em um momento de loucura, Louis lançou-se sobre Harry, atacando seus lábios. De primeira Harry arregalou os olhos com o movimento rápido, mas, quando por fim percebeu que aquilo estava acontecendo, respondeu. Segurou o rosto de Louis com ambas as mãos e fixou seus lábios no dele, bem devagar. A boca de Lou era tão quente e pequenina. Seus lábios eram doces e fofos.

O filme continuava a rolar, mas não se importavam; o que estava acontecendo ao vivo era muito melhor e mais importante. Por mais que de fato Jack e Rose tivessem existido, não haverá ou houve amor como desses dois.

Louis levantou-se e puxou Hazz pela mão. Suspirou feliz e balançou a cabeça, sentindo-se um babaca. Respirou fundo e envolveu um de seus braços nas pernas do garoto e o outro nas costelas. O levantou de uma vez e caminhou até o quarto com Hazza no colo. Seu coração e sua cabeça lutavam entre si para saber que estava mais rápido.

Pousou Styles na cama e beijou toda a extensão de seus lábios até o peitoral coberto pela blusa curta do pijama. Trilhou beijos até o umbigo e parou. Admirou todo o corpo do garoto, sorrindo consigo mesmo por perceber que aquilo de fato estava acontecendo. Não era um sonho, Harry era seu. Soltou o cadarço que estava apertando a veste na cintura do garoto, puxando-a até a altura dos joelhos. Hazz já estava com o pênis semi-ereto, o que fez Louis sorrir pela segunda vez. Era incrível ter alguém como Styles somente para si.

– Hazz? – Lou chamou enquanto descia o restante da calça e passava pelos pés.

– Hm?

– Você é tão lindo.

Styles sorriu, tímido. Não era de receber elogios, e quando recebia, não era de acreditar. Às vezes as pessoas conseguem tirar o que lhe resta de amor próprio com palavras duras, mas quando você acha seu porto seguro, você simplesmente não se importa mais. Era assim com Louis. Cada palavra que saia da boca de Tomlinson fazia Styles se sentir ainda mais bonito.

Louis voltou para sua posição inicial: beijar Harry. Suas mãos desciam pela lateral do corpo do outro, o acariciando devagar. Por algum motivo que não sabia, Lou tinha medo de machucá-lo, medo de que algo desse errado. Harry era perfeito demais para ser quebrado ou maltratado. Harry era simplesmente Harry. Algo incrivelmente surreal.

Harry fechou os olhos e tentou seguir seus instintos. Acariciava o corpo do garoto que estava sobre si, adentrando a sua camiseta e bermuda, subindo e descendo com as mãos, arrancando gemidos sôfregos de Louis. Quando Tommo beijava seu pescoço, sentia que podia chegar ao céu apenas com aquilo. Era tudo tão novo e estranho. Só de pensar que faria aquilo, suas bochechas queimavam. Sentia vergonha pelo fato de ter esta idade e ainda ser virgem. Não se arrependia disso, sabia que um dia iria chegar, e finalmente chegou.

O pênis de Louis latejava dentro da cueca. Pedia por atenção a cada segundo, mas o garoto não achava justo deixar Harry e simplesmente saciar a si próprio. Ele queria cuidar de Harry, amá-lo primeiro, ver coisas que nunca viu em ninguém antes.

Quando sentiu que sua cueca iria explodir a qualquer momento, ajoelhou-se sobre o colchão e tirou a calça junto com a cueca e a blusa, ficando totalmente nu. Hazz molhou os lábios com a língua enquanto tentava controlar sua respiração e ansiedade. Lou deitou-se sobre o garoto novamente e forçou seu quadril contra o dele, causando um atrito extremamente delicioso em ambos os pênis.

Harry gemeu alto, pedindo clemência a Louis, agarrando-o pelas costas e um movimento involuntário, jogou as pernas sobre a bunda do menor, surpreendendo a si mesmo e a Louis.

– Hazz...

– É...

– Você mexeu a perna. – Louis riu, sem acreditar. – Pode fazer de novo?

Então, com certa dificuldade, Harry fez. Abaixou e levantou a perna, ganhando centenas de beijos desesperados do outro.

Uma vez que achou que Harry estava pronto, Louis levantou-se e pegou o pacote de camisinha que estava abandonado há tanto tempo. Seu membro não havia diminuído um segundo se quer. Envolveu a camisinha em seu pênis e gemeu baixo com o movimento, posicionando entre as pernas de Styles. Tocou sua entrada devagar, olhando a feição de medo de Harry.

– Lou... p-por-por favor, devagar.

– Você é, não é? – Louis sorriu de canto, amando o garoto ainda mais. – Eu prometo que vou até onde você pedir, tudo bem? Eu te amo.

Louis sabia que de fato faria aquilo. Tudo que ele mais queria era mostrar para Styles que o amava de verdade e que nenhum detalhe mudaria aquilo, que esse era o verdadeiro Louis, um garoto preocupado e bondoso, que nem sempre sabe o momento certo de ajudar e bancar o bonzinho, que nem sempre sabe bancar o machão e ser cuidadoso. Que nem sempre sabe a hora de dizer eu te amo.

Louis é feito de acertos e erros.


Notas Finais


Bem, esse deveria ser o último capítulo, mas eu sou um fdp e vou escrever mais um pra foder com todos os sentimentos de vocês. :* até o próximo.
Ah, caso não entendam o capítulo, me procurem que eu posto de novo!


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