História Demons and angels dancing - A armadilha de prata e a recepção do demônio

A criança de Cabelos rosas foi jogada com um chute na barriga batendo de costas na parede.

- Abra os olhos. - o Deus com vem caminhando em sua direção. - Se levante, vai ser um desperdício se você só for capaz disso.

A garota tossia muito e se apoiando na parede atrás de si ficou de pé, apesar da dor. - Desculpa…

Ele colocou a mão sobre a cabeça dela.

- Eu vou precisar cortar?

- Hm?

- O cabelo, ouvi dizer que cabelo grande atrapalha na luta… - Ela baixou a cabeça, não queria encontrar o olhar dele, pois estava envergonhada.

- Tem muitas mulheres que lutam de cabelo grande, não atrapalha em nada. - Ele deslizou os dedos pelos cabelos dela. - Mas se você acha que incomoda, deveria prender. é muito bonito pra cortar. Se quiser eu te ajudo a prender, Chiquinhas devem combinar com você

A garotinha corou e olhou para cima, seus olhos bateram direto nos olhos dourados de Deus, ele estava com o olhar sereno e frio, quase que hipnotizava a garota, seu coração acelerou. então ele recolheu a mão e saiu andando, a garota tentou o Seguir, esticou a mão para agarrar em sua camiseta, Mas nada conseguiu agarrar.
Sua respiração estava pesada, deitava em uma grande cama com lençol branco, Colchão tão confortável que quase que se unia ao corpo dela.

- Ah, acordou por minha causa? - O lorde dos demônios estava em pé ao lado da cama trocando a jarra de agua do quarto.

- Não, eu já estava… - ela parou de falar quando se tocou que estava conversando casualmente com alguém que até pouco tempo era um inimigo.

Ele sorriu para ela notando tal hesitação, O lorde demônio usava da intimidação serena em sua voz e ações para jogar seu carisma em todos.

No dia anterior após aniquilar completamente o grupo de Emi, Silver convidou Paola para descansar em sua moradia. Emi havia o atacado, e após uma breve luta, a garota demônio havia sido capturada.

Paola considerando a possibilidade de não sair viva em um combate, aceitou o convite. Era impossível prever o que Silver realmente pretendia.

Paola não pretendia ficar tão à vontade em território inimigo, Mas seu corpo exausto não aguentou a cama confortável.

- Teve uma boa noite de sono.

- Não sei, eu tava dormindo.

Silver riu, sem deixar claro se era real ou apenas disfarçando sua irritação com o comentário mal educado. - Bem espero que tenha tido, de qualquer forma.

A garota se sentou na cama, deixando seus cabelos soltos caírem sobre seus ombros se espreguiçando.

- Seu cabelo.

- Hm?

- Ele fica muito lindo solto. - Dessa vez Silver definitivamente sorria de verdade, e era sincero em suas palavras. - Devia deixar eles soltos.

- Não… ele preso combina comigo… E seu cabelo é muito mais lindo que o meu. - ela riu provocando, e mais uma vez notou que conversava com ele como se já fossem amigos, e isso mais uma vez a assustou. Mais uma vez notando isso, riu e então se dirigiu a porta.

- Se vista, vamos conversar no café da manhã.

Ao som da porta bater, Paola se encolheu abraçando seus joelhos. - Será que ele está sentindo minha falta… -  ela sussurrou para si mesma no silêncio do grande quarto em que estava.

Já Emi também hospedada no castelo, não estava sendo tão bem recepcionada. A garota estava jogada no chão, com vários cortes em seu corpo, estes ferimentos doíam, seu corpo estava pesado, fora o gosto da frustração. De repente, os cortes sumiram, a dor amenizou e então ela se sentia bem novamente. Apenas para Kusa sentar em suas costas segurando sua cabeça com força.

- Ei, vamos começar de novo? - Kusa dizia com a voz baixa carregada de prazer naquilo.

- Desgraçada…

- Ah, me desculpa, mas você é tão divertida. - Kusa virou a garota e deitou em cima dela a segurando contra o chão. - Ela segura o pescoço de Emi e então aproxima os lábios dos dela, deixando afastado apenas o suficiente para não se tornar um beijo. - E a cada gemido de dor que você dá, uma nova ideia do que fazer me vem na cabeça…

Emi então libera uma descarga elétrica de seu corpo que joga Kusa para trás, e então se põe de pé, com a fúria em seus olhos, mas estava calma, analisando a situação, buscando uma rota de fuga, ou se possível, para derrotar a insistente pessoa a sua frente.

- E quando revida, é ainda melhor…

as duas já estavam no quinto embate, os quatro anteriores, carregavam duas vitórias a cada. Ao final de toda luta, Kusa usava sua única magia de cura para recuperar as duas, fechando toda e qualquer chance de ser cogitada uma fuga.

…

Enquanto mais essa luta se desenrola, Paola chegava ao salão que lhe fora indicado, por ellen. Havia uma mesa redonda, com frutas, pães e bebidas desde sucos até vinhos. O estômago da garota roncou ao ver aquilo, dando um desconto, fazia mais de um dia que ela não comia nada. de repente, ela sente como se estivesse, prestes a cair,  uma avassaladora aura fazia seu corpo estremecer, como se estivesse sendo engolida por uma onda de densidade. Reconhecível por cada nervo de Paola, a sensação pavorosa de estar com uma lança de gelo estar atravessando centimetro a centimetro, lentamente o coração.

- Ah, já está pronta? - Silver tocou o ombro dela, fazendo com que sua aura esmagadora se tornasse algo caloroso para aqueles envolvidos. Uma bela mentira contada através de um sorriso, disfarçando sua agressividade, com sua gentileza, mesmo que notável sua farsa, era uma armadilha impossível de querer escapar, uma vez caído nela.

Só havia uma pessoa que causava em Paola a exata mesma sensação, mas de seu modo mais sutil. - S-sim.

- Pode comer. Deve estar com fome, certo?

- Sendo sincera com você. Eu só aceitei vir Por que fiquei com Medo.

Silver puxou uma cadeira oferecendo-a para a garota sentar. - É claro que eu sei disso, se não soubesse, nem a teria convidado.

- Tentando bancar o sincero?

- Eu não minto.

- Mentiroso.

- Hu hu hu. É mais esperta do que parece.

- Como é!?

- Digo que é inteligente até demais para servir a quem serve.

- Fazer o que? Nessa crise não dá pra escolher emprego, né?

Silver ri com a mão sobre a boca. - De fato.

- Está me contratando por acaso?

- Nem passaria pela minha cabeça isso.

- Tu me insulta ou me elogia? Se decide porra!

- Só devo lhe tecer elogios. Lutou de igual para igual com Emi, Isso sim é um grande feito.

- Enfim, por que me trouxe aqui?

- Não sei… Talvez como refém barra moeda de trocas. Talvez eu só queria matar um tempo com alguem diferente.

- Cafajeste!

- Você solta insultos com muita facilidade.

- Nem todo mundo é falso como a Madame.

- Eu odeio que me comparem a uma mulher.

- Não devia ser tão parecida com uma então. AAAAA QUE INFERNO! Olha eu conversando com você de novo, como se a gente fosse super amigos!

- Bem, se quiser me considerar um amigo, eu não recusaria.

- Não, você quer matar meu chefe, safado.

- Isso não tem nada a ver com você, apenas problemas políticos, ignore-os.

- Não tem nada a ver comigo? Tá viajando? Se eu quisesse eu acabava com a sua raça agora.

- Não entendeu? - a armadilha já estava posta, e não havia como escapar. - Te trouxe por que você estava no mesmo lugar que uma desavença minha, e queria agradecer por enfraquecer. mas de resto. - Paola passou a ouvir a voz dele, como se fosse um prego riscando o vidro dentro de seu próprio ouvido. Mas as palavras eram claras. - Eu Te trouxe com total segurança, Porquê você não representa mínima ameaça para mim. - disfarçando a ameaça com o doce sorriso, e deixando o sorriso ainda mais chamativo perto de sua aura ameaçadora.

- A-alias, a garota…

- O que tem ela?

- Eu posso conversar com ela um pouco?