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História Demons and angels dancing - Exemplo


Escrita por: GodKarma e Kusadewareta

Notas do Autor


Não tenho nada a dizer pode ler

Capítulo 3 - Exemplo


A criança de cabelos ruivos devorava o braço decepado de um homem com voracidade, nem ao menos mastigava, engolia rapidamente sem ao menos lhe dar o prazer de saber o gosto da carne, e ela deveria agradecer por isso, o braço já estava putrificado, o fedor era o suficiente para qualquer um vomitar na hora, mas a fome era tanta que ela somente ignorava, até mesmo os vermes brancos que corriam entre as carnes apodrecidas eram ignoradas diante a fome da criança demônio, a criança mais nova de cabelos negros era ainda mais faminta, já mordiscava os ossos do que sobraram de um outro braço, choramingando ainda com fome. A ruiva se levantou e seguiu até ela rasgando a carne estragada e enfiando na boca da garotinha para que ela comesse.

 

- O que são essas criaturas? – a voz vinha de cima, as duas garotas se esforçaram para olhar, se esforçando para identificar a silhueta que estava parada sobre elas.

 

Jéssica acorda de seu sonho nostálgico, sua cabeça ainda girava e sua visão estava embaçada, ao tentar limpar os olhos com as mãos percebe que não podia se mover, parecia estar acorrentada, mas não estava, era somente o cansaço em seu corpo que falava mais alto que tudo, quando sua visão se estabilizou, reparou que Kusa estava ao seu lado olhando para o céu, lhe faltava energias até mesmo para mover o pescoço.

Ela tentava se lembrar do que havia acontecido, tudo de que se lembrava era de Deus revelando suas asas, uma aura sinistra percorreu seu corpo então sem que ela o percebesse já estava pisando sobre a cabeça de Kusa, e antes que ela pudesse ter se movido, ele a olhou, e então um clarão.

 

- Honey... A gente perdeu?

 

- Parece que sim Meddy...

 

- Praquele bosta?

 

- Bem... Acontece né?

 

- Honey?

 

- Sim?

 

- Disseca ele pra mim?

 

- Claro que sim – ela disse sorrindo - é só você vir comigo.

 

- Sempre... – por fim as duas apagaram novamente.

 

A frente do castelo dos Céus, o exército de Khal se preparava para invadir, eles eram um povo com narizes achatados, seus corpos eram cobertos de pelos escuros, alguns em cor marrom, se assemelhavam muito ao que poderia ser o elo entre humanos e gorilas, tinham um governo Bagunçado, ultimamente a miséria rondava esse povo, que desesperados passaram a atacar terras vizinhas, e em sua linha de ataques, as terras pertencentes aos humanos eram as próximas da lista, porém pertencia aos anjos a tarefa de proteger os humanos, então uma guerra entre os dois povos se iniciou, nos últimos 25 anos os Khalis se mantiveram inativos, tendo em vista suas constantes derrotas, porém nos últimos anos, após tanto tempo sem “Deus” se mostrar presente ao mundo, um boato começou a correr de que o atual Deus havia morrido na batalha contra o antigo rei dos demônios, e que os anjos estariam enfraquecidos belicamente, sendo assim o momento ideal para atacar.

 

- Para ascender nossa vitória sobre os humanos vamos derrubar seus símbolos de proteção!  - gritou o comandante do exército – Pegar anjos que antes voavam sobre nossas cabeças, e lhes fazer arrastar sobre nossos pés!

 

O exército urrou e foi rumo ao combate, o comandante levantou a mão direita indicando para que todos parassem, a sua frente um único anjo se posicionava à frente do primeiro batalhão, e este era Matheus com seu taco de Beisebol sobre o ombro direito.

 

- É um belo exército que tem ai ein? – ele disse em tom sarcástico. – Tem certeza que pretende perder ele de uma única vez?

 

- E o que me sugere?

 

- Ir embora?

 

- Jovem – ele se posicionou a frente de Matheus o olhando com seus olhos furiosos e determinados. – Sai de minha casa hoje, me despedi de minha mulher e meu filho, e lhes disse que só voltaria depois de esmagar o crânio de cada maldito anjo que insiste em trombar com os objetivos de meu povo, e lhe aviso, eu voltarei! – o exército atrás de si urrou.

 

- O exército de anjos possui o maior poder de todos os reinos existentes, eis o porquê de sermos os responsáveis pela proteção dos humanos, eu sozinho sou suficiente para levar todos esses seus homens para o vale da morte, é sério, dê meia volta, e vá abraçar seu filho.

 

- voltar como um covarde?

 

- voltar como um sábio. Evitar a morte certa bem diante de seus olhos, e passar por cima de um orgulho cego é o maior ato de sabedoria que alguém poderia ter.

 

O Khali suspirou, olhou de canto para seu pelotão e voltou seu olhar para Matheus com um sorriso cínico – eu vou amassar a cabeça de todos que você conhece, cada um deles, - ele estava com os olhos arregalados e com um largo sorriso – mas a sua... essa não, não, a sua cabeça, vai ser meu troféu, quando eu massacrar os seus tão amados “humanos” vou erguer sua cabeça bem alto, o mais alto que eu puder, e vou gritar perguntando para eles “ONDE ESTÃO SEUS DEUSES AGORA?!”, eles vão chorar, perder as esperanças, e apenas esperarão suas vidas serem tomadas, mostrando o quão ridícula sua fé se mostra ao terror do verdadeiro poder.

 

Matheus caiu na gargalhada, ele ria tão alto que todo o exército de khal podia ouvir, o que os fez ficarem irados, ele riu tanto que sua barriga doeu – ai ai HAHAHAHA caralho calma ai porra ta doendo hahahaha.

 

- Ousa caçoar de mim pirra- Antes que ele terminasse a frase o bastão estava a alguns centímetros de seu nariz.

 

- VOCÊ está caçoando de mim – ele agora soava sério  - pegue esse seu grupinho ridículo, com seus sonhos utópicos, e volte para a tampa de bueiro da qual nunca deveriam ter saído, ou eu mesmo vou varrer vocês para lá.

 

O khali Brandiu sua lança em direção ao peito do jovem anjo, que levantando o bastão para cima desviou o golpe, então segurando com as duas mãos o desceu com toda a sua força na cabeça do comandante, em um golpe rápido o chefe lhe acertou um chute no estômago, o fazendo recuar.

 

- Fiquem atrás de mim homens, vou dar cabo desse garoto com minhas próprias mãos, o sangue dele será a tinta que assinará nossa vitória!

 

- esse seu jeito meio tosco de falar “poeticamente” dói os ouvidos de tão ridículo que soa.

 

Gritando, o Khali se pôs em ataque ao jovem anjo, que logo sumiu a sua visão e surgiu atrás dele lhe desferindo um golpe com o taco, levantando a mão direita a tempo o comandante defendeu o golpe e tentou desferir um golpe com a lança na direção do rosto do garoto, que batendo as asas girou acertando um chute nas costelas do soldado, que contendo um grito de dor acabou deixando um bocado de saliva fugir de sua boca.

 

- Vai arrancar minha cabeça assim? Se você for o mais forte dos Khali, fica evidente o porquê de vocês terem sido sempre massacrados pelos anjos – ele soltou um risinho como uma criança malvada.

 

O Khali limpou a saliva de seus lábios com as costas da mão, seu olhar trazia ódio puro, ele novamente partiu em ataque. Usando suas asas para impulso matheus pegou velocidade e desferiu um ataque contra o joelho inimigo, o som do osso quebrando estalou em alto e bom som, mas o comandante Khali não se rendeu a dor, e desferiu um golpe de lança contra o rosto de Matheus, que moveu sua cabeça para trás esquivando, e com a testa partiu o cabo da mesma.

 

- ATAQ- Antes de ele completar a frase a mão morena de deus tapava sua boca, o comandante Khali o olhou nos olhos e seu corpo estremeceu, nem ele sabia explicar como tanto medo percorreu seu corpo tão rapidamente.

 

- Ei eu tava resolvendo isso! – Matheus protestou.

 

- Você ia matá-lo?

 

- Claro que ia!

 

- Então eu fiz bem em interromper – Deus o olhou sorrindo gentilmente.

 

- Que...?

 

Deus aproximou o homem de seu rosto agora com um sorriso maldoso – você vai ser meu mensageiro, ok? – ele o soltou e deu dois tapinhas em seu rosto. Sabe, é o segundo ataque que eu sofro só hoje, eu deveria me sentir bem por ser popular, porém… Por mais que seja divertido matar vocês palhaços que pensam que podem contra mim, ou qualquer um da minha guarda.

 

- No caso... Eu. – Matheus disse

 

- Pois é. – continuou Deus – ainda é muito irritante a frequência com que isso acontece – ele sorriu de forma gentil botando o khali de pé e curando seu joelho – então apenas diga que aqueles que quiserem vir até o meu portão pedindo uma briga, encontrarão somente os portões da morte... Isso tinha ficado melhor na minha cabeça... Enfim, você entendeu, certo?

 

O homem estava paralisado sem ao menos conseguir pensar direito – H-Homens vamos recuar agora... – quando se virou para ver seu pelotão tudo que via era um amontoado de carne queimada.

 

- O que? – disse Deus – Eu disse que VOCÊ era o meu mensageiro, não preciso dos outros, e eles andando por ai me irritam.

 

- Considere isso como um exemplo – disse Matheus com um sorriso convencido no rosto.

 

O Homem engoliu em seco, lágrimas estavam brotando atrás de seus olhos, mas ele juntou todas as suas forças para impedi-las de sair, para assim guardar o último foco de honra que ainda lhe restava, acenou que sim com a cabeça, e saiu vagando de volta para suas terras.

 


Notas Finais


sem notas finais tbm eu to muito sem ideia


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