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História Depois daquela noite - Parte 129


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Olá!
É claro que não poderia faltar capítulo aqui para comemorar a nova idade do meu bias wrecker maravilhoso de tudo: Park Jinyoung \o/ e que capítulo! Espero que a leitura das cenas sejam proveitosas de maneiras positivas. E perdão os possíveis erros, revisei muito rapidamente, de tão ansiosa que estava para postar! Boa leitura.

AAAH, olhem as notas finais, há recadinho importante lá ;)

Capítulo 129 - Parte 129


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 129

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 129

 

JINYOUNG ainda estava meio extasiado pelo ato de amor ligeiro e molhado que tivera com Lin pouco antes de sair para mais um plantão de trabalho. Porém, seu ânimo mudou como se tivesse dado um giro de 360° graus quando entrou na delegacia e recebeu o bilhete de um dos colegas. Tratava-se de uma mensagem sucinta, rabiscos perfeitos à caneta azul, apenas um endereço e logo abaixo, a rubrica do pai.

Quase dois meses haviam se passado desde que o senhor Chungho saíra de casa e por consequência da vida dos filhos e da esposa. O filho mais velho tinha tentado entrar em contato, mas não obteve êxito, porém, informações dadas pelo advogado da família, davam conta de que, o pai estava bem, e que, portanto, ninguém precisava se preocupar. Certo. Era fácil falar. Por algum tempo, Jinyoung insistiu, mas depois de perceber que estava gastando recursos financeiros, energia e tempo com aquele que não queria ser encontrado, desistiu. Apenas alguns dias atrás, depois da breve conversa com a prima Eunhea, é que sentiu outra vez a necessidade de procurar o pai. E agora, recebia uma convite para encontrá-lo. Convite este que, não iria recusar.

Entretanto, antes de seguir para o local indicado, — um campo privado, onde encontravam-se as cinzas de alguns familiares antigos dos Park — teve que lidar com trâmites burocráticos na delegacia, dessa forma, só foi capaz de sair minutos antes da hora do almoço. No caminho para a cidade vizinha, gravou uma mensagem na caixa postal da noiva, avisando para onde estava indo, justificando assim, não poder ir almoçar com ela, mas prometendo ir jantar. Havia transcorrido quase quarenta minutos quando parou para reabastecer a viatura, ir ao banheiro e pegar pacotes de frutas desidratadas e garrafinhas de água mineral com gás.

Na chegada, suspirou aliviado ao ver a figura do pai, aproximando-se do local onde estacionara o carro. Ao descer do veículo, sentiu como se o peso de um mundo inteiro tivesse sido tirado de seus ombros e jogado no solo gramado. Era ótimo ver com seus próprios olhos que seu appa estava bem, pois em seus pesadelos, o via menor, fraco e abatido como nunca.

Graças a Deus, foi apenas um sonho ruim.

— Parabéns pelos 30 anos. — o senhor Chungho sorriu com amabilidade. — Eu sei que ainda faltam alguns dias, mas quero ser o primeiro a te dar os melhores desejos em sua nova idade. — o abraçou, dando palmadinhas carinhosas nas costas e ombros. — Mantenha-se saudável, meu filho.

— Sim, senhor. — sorriu emocionado.

— Já comeu?

Balançou a cabeça em negação.

— Vamos. Há uma boa refeição nos esperando. — apontou em direção à uma fileira de pequenas cabanas que pareciam acolhedoras.

Mas, independentemente de como o lugar parecia bonito, Jinyoung sabia que não conseguiria comer e sentir-se totalmente confortável, pois havia tanto para falar com o pai... muitas questões a serem esclarecidas ou explicadas de forma que, aquele rompimento de semanas antes pudesse começar a ser remendado. E, mais do que ouvir o que seu appa tinha a dizer, o filho também queria falar sobre como se sentia, sobre como a mãe, irmã e futura sobrinha estavam e, queria aproveitar ao máximo aquela oportunidade valorosa.

 

“OBRIGADA pelo bons momentos que vivemos juntos neste final de semana. Sempre me lembrarei com carinho”, dizia a legenda abaixo de uma das fotos que tiraram fora do carro, pouco depois do sexo arriscado, porém, delicioso, na rodovia de acesso à L.A.

Mark adorou a postagem numa rede social na qual também mantinha ativo um perfil profissional. Gostou tanto por conta da mensagem que evocava lindas memórias e ainda mais porque Audrey fora cuidadosa o suficiente para desfocar os rostos de ambos, um claro sinal de que, apesar do espírito livre, animado e aventureiro, ela sabia manter a privacidade. Não era como fosse uma espécie de teste, mas aquilo realmente a fez ganhar alguns pontos e subir um pouco mais no conceito do Tuan que, de alguma forma, estava pensando com ansiedade sobre formas de criar mais momentos com a senhorita Jones num futuro não muito distante. Só de imaginar as reações positivas que ela teria, sorria e sentia-se satisfeito.

Se pudesse vê-lo naquele momento, o irmão mais novo, Joey, com certeza comentaria algo como “Bro, você está tão na dela”, e Mark teria rido, negando, mesmo sabendo que sim, era um fato: estava mesmo tão na de Audrey Jones.

 

ESTAVAM na universidade, mas precisamente na área do refeitório. Uma oportunidade quase inédita dadas as diferenças de horários de seus cursos de graduação. Provavelmente, se tivessem combinado de lancharem naquele dia, não teria dado certo. Mas fosse pelo que fosse, estavam lá: Dabin, Kyungsoo, Hyemi e Bo, esta última dominando a conversa, como sempre, repercutindo a notícia do acidente de Lee Jibeom, que nenhum deles conhecia realmente, mas já tinham tido breves e bons contatos. Apesar de ser um jovem mestre chaebol, herdeiro de uma família realmente rica, o estudante de advocacia se comportava como um cara decente, e, além de ser bonito, era naturalmente simpático.

— Não foi confirmado oficialmente, mas dizem que, muito provavelmente não irá escapar.

— Não fale assim. — a Lee pediu chorosa, sentindo empatia pela família do rapaz, incluindo Victoria Lee, que era a melhor amiga da irmã mais velha de Jibeom. Dabin não podia afirmar com 100% de certeza, mas tinha noção de que a perda do garoto afetaria sua patroa e por consequência, o chefe imediato, Zhang Yixing, e o funcionamento do restaurante.

— Não sou eu quem está dizendo, as outras pessoas é que estão.

— É triste, mas ouvi algo desse tipo, também. — Hyemi acrescentou. — Uma das garotas que paga algumas matérias comigo, estava comentando com um dos alunos monitores que, uma de suas tias trabalha como zeladora no prédio em que o Jibeom possuiu um apartamento. Ela ouviu algo sobre ele estar em coma induzido.

— E nós sabemos o que isso quer dizer, certo? Nenhum de nós aqui é da área médica, mas o senso comum nos diz que, esse tipo de coisa não é boa. — Bo disse com seriedade. — Geralmente, as pessoas são induzidas ao sono profundo para que sua recuperação ocorra da melhor forma, mas também há a questão das sequelas...

As palavras da chinesa soaram como se uma pedra tivesse sido colocada bem no meio da mesa. Cada um à sua maneira, estava imerso em pensamentos, temendo pela vida de um jovem que nem ao menos conheciam, mas não queriam que sofresse. Mas o que se podia esperar de uma batida violenta entre dois carros, cujo um dos motoristas perdera a vida preso às ferragens do veículo, enquanto o outro permanecia da UTI de um hospital?

Em algum momento, o tópico da conversa mudou para as próximas programações e eventos obrigatórios de cada curso, e as garotas se permitiram entrar naquela nova conversa com ânimo renovado. Ao contrário de Kyungsoo, que se manteve calado e sensível, lembrando de como aquele jovem Lee fora gentil, em convidá-lo para a festa no Iate Clube mais famoso da cidade. Na ocasião, Dabin rejeitara por causa de um show online de seu grupo de kpop favorito, o que foi bom, pois ela com certeza ficaria deslocada naquele local cheio de luxo, bebidas e pessoas jovens um tanto desordeiras e gastadoras.

— É perceptível como você não costuma frequentar esse tipo de ambiente. — Jibeom dissera risonho. — Mas não se preocupe, pode não parecer, mas essa gente doida está somente se divertindo. Assim como nós, são apenas jovens. — o segurou por um dos ombros. — Vamos, vou te apresentar a alguns deles. — e assim o fez, e pelo resto da noite, Do se permitiu fazer parte da balada vip dos herdeiros de Seul. Obviamente, não era e nem nunca seria um deles de verdade, mas pela simpatia de Lee Jibeom, foi capaz de se imaginar fazendo naturalmente parte daquele tipo de festa, que a propósito, tinha sido a última que o jovem participara antes do fatídico acidente. Por favor, que não tenha sido a última, Kyungsoo rezou com fervor.

 

— NÃO que eu esteja reclamando. — Yoo Youngjae disse ao abrir a porta de acesso à sala do apartamento, para onde, fazia poucas semanas havia se mudado. — O que o traz aqui, senhor Im Jaebum?

— Você não me convidou? — empurrou a garrafa de bebida estrangeira. — Parabéns pelo novo lar.

Thank you!

— De nada. E pare com isso de senhor Im. Meu pai deve ser tratado assim, não eu.

— Você não é um CEO agora?

— Por enquanto.

— Qual é!?

Jaebum deu de ombros, tirando os sapatos e caminhando atrás do amigo, passando pela sala, indo até a cozinha.

— Que desperdício. — olhou ao redor do recinto. — Um lugar bonito e bem equipado para não ser usado.

— Do que você está falando? — passou um copo contendo o líquido alcoólico.

— Você não cozinha, cara.

— Não mesmo, mas a garota com quem estou saindo, sim. — sorriu sapeca. — Aliás, ela sabe bem como esquentar as coisas.

— Que pervertido.

— Nunca tive a intenção de ser santo. — deu de ombros, rindo. — Saúde.

Jaebum aceitou tocar o próprio copo no do amigo, bebendo um grande gole, arrependendo-se instantaneamente.

— Que droga. Tem gosto de madeira e sal.

— Pior que é verdade. — concordou rindo. — Mas não é tão ruim. — tomou mais um gole, fazendo uma careta, seguida de uma espécie de gemido de aprovação.

— Está sabendo que, nesse ritmo, teu fígado vai morrer pelo menos uns dez anos antes de você, não é?

— E quem se importa?

— Você deveria.

— Por quê? Não vou ficar pra semente. — concedeu mais um de deus sorrisos arteiros, porém, mudando rapidamente o tom e o semblante para algo que o Im viu como sério. — Meu pai esteve comentando algo sobre você ser o pai da futura neta do senhor Park Chungho.

— É mesmo?

— Você sabe, meu pai e o pai da sua ex-noiva têm o mesmo advogado, e, por mais que esse assunto tenha ficado quieto, ontem eles, assim como nós, se encontraram para beber, e acabaram falando sobre.

— Não sabia que os mais velhos gostavam de fofocas, achei que eles apenas se importassem com dinheiro. — desgostoso, Jaebum bebeu outro gole. — Mas ok. Porém, há algo muito estranho nisso. — olhou analítico para o rosto do amigo. — Como você sabe disso?

— Eles estavam bebendo lá em casa, falando alto o bastante para que eu ouvisse, mesmo estando à dois cômodos de distância. E você sabe como a acústica daquela casa é horrível.

Sim, era verdade. Quando crianças, eles gostavam de brincar de “fazer eco” pelos corredores do andar de cima. Bons tempos aqueles. Às vezes, o Im gostaria de voltar a ser somente um garotinho, sem qualquer preocupação com a vida que não fosse inventar brincadeiras com o melhor amigo.

— Até os sussurros podem ser ouvidos. — Youngjae balançou a cabeça numa espécie de sinal de pesar. — E, é justamente por isso que nunca levei minhas namoradas para lá. Seria constrangedor todos ouvirem o que quer que estivéssemos fazendo no quarto.

Ambos riram porque era realmente uma possibilidade terrível.

— Mas voltando ao que os velhos estavam fofocando... — o Yoo encheu novamente os copos. — Você é mesmo o pai?

— Segundo a Sooyun, não. Mas só terei a certeza depois que a criança nascer daqui alguns dias.

— Dias?

— Uma semana, talvez. — deu de ombros como se não fosse importante quando na verdade era a principal questão em sua vida, que afetava diretamente seu relacionamento com Bonah e o futuro deles juntos, que poderia ou não acontecer, dependendo do resultado do teste de DNA. Pensar naquilo fazia o estômago de Jaebum revirar porque era injusto ele ter passado por tantas situações ruins, depois conhecer o paraíso nos braços daquela que acreditava ser a sua verdadeira parceira para o resto da vida e agora ficar muito, mas muito perto mesmo de perdê-la.

— Já se passaram noves meses? Os bebês geralmente nascem de nove meses, certo?

— Se for uma gestação saudável, sim, esse é o tempo certo.

— Oh, cara, então quer dizer que...?

Jaebum acenou que sim com a cabeça, entendendo bem a pergunta que o amigo não conseguiu completar.

— Recebi informações de que será um parto antecipado, devido aos problemas de saúde da mãe.

Youngjae sentiu-se triste ao concluir:

— Uma criança prematura, então.

— Sim.

Por um longo silêncio, mantiveram respeito pela fragilidade da criança que estava por vir.

— Eu acho que não deveria te dizer esse tipo de coisa, mas alguns estão apostando na paternidade. — ao ver a cara raivosa do amigo, levantou os braços em sinal de rendição. — Não estou envolvido nisso. Juro. É nojento. Se fosse comigo, eu ficaria tão puto quanto você está agora, então, não, eu não me meti nisso.

— Obrigado. — Jaebum não se sentia de fato grato, mas saber que Youngjae ainda tinha lealdade à amizade deles, o fez sentir-se menos pior por ter gente disposta a ganhar ou perder dinheiro com os aspectos da vida dele, da ex-noiva e de uma criança que ainda nem tinha vindo ao mundo!

Realmente, o inferno são outros. Concluiu, sorvendo mais um grande gole da bebida que lhe queimou a garganta e o estômago e de alguma forma também o coração, que doeu a lembrar-se que, fazia dois dias que não conseguia estabelecer nenhum mínimo contato com Bonah. E sobre isso, decidiu que tentaria falar com a senhora KyungMi. Sim, talvez funcionasse.

 

— TEM certeza?

O questionamento de Lin veio após ouvir o pedido de Sooyun que, consistia em redigir um documento de doação da guarda da bebê para Jackson. Ela tinha entendido perfeitamente bem as razões da cunhada — e até concordara que era uma opção acertada, dadas as circunstâncias —, mas não podia deixar de pensar também que, podia ser uma decisão precipitada, além disso, sentia-se meio injustiçada, pois, poucas horas antes, estivera passando pela dor de um resultado negativo de exame de gravidez, a não existência de um bebê que ela tanto queria. E agora, a irmã do seu noivo, estando prestes a dar à luz a uma menininha, estava abdicando do direito de criá-la. Parecia uma piada de muito mal gosto. Como ela iria dizer para Jinyoung que não estava grávida e que, por opção da mãe, sua sobrinha seria tutelada pelo pai, que muito provavelmente decidiria criá-la em Hong Kong? E ainda havia a senhora Daeyon... a notícia não seria aprovada sem estresses.

Lin realmente não tinha como saber como o futuro esposo e a sogra reagiriam à decisão de Sooyun, mas tinha quase certeza de que Jackson, assim que tomasse conhecimento da decisão da Park, pegaria o primeiro voo para Seul e muito provavelmente, na volta para o seu país de origem, levaria sua pequena menininha consigo. Como ele iria fazer para cuidar de uma recém-nascida, a prima não sabia, mas em seu coração já estava se comprometendo a ajudar no que fosse preciso e possível. Talvez diminuísse o vazio em seu coração por não ter em seu ventre um bebê.

— Tenho. — a Park disse com uma firmeza que lhe era pouco habitual. — É o correto e o melhor a ser feito. — desviou a mirada para a janela entreaberta, com vista privilegiada para um dos jardins do terreno da instituição médica. — Se minha filha não poderá ter os cuidados da mãe, terá os do pai.

— Certo. Mas não vamos oficializar nada agora, antes, conversarei com um advogado especializado nesse tipo de documentação.

— Por favor, me mantenha informada sobre isso. E, não conte nada para o Jinyoung ou a minha mãe. Eles com certeza não irão aprovar.

— Desculpe, Sooyun, mas segredos desse tipo já causaram problemas demais em nossa família. — falou com seriedade, não gostando de ter jogada para cima de si uma responsabilidade tão grande. — Seja honesta com sua mãe e seu irmão. Diga o que precisa dizer, converse com eles como conversou comigo até agora. E ouça o que eles têm a dizer. Não tome nenhuma decisão precipitada, que você pode se arrepender depois.

Emocionada, a Park assentiu com a cabeça.

— Agora, descanse, está bem? — levantou-se, sorrindo de modo carinhoso. — Vamos conversar melhor depois.

Sorrindo em despedida, Sooyun acompanhou todo o trajeto da cunhada até a porta de saída do quarto, o ambiente que dali alguns dias seria preenchido por médicos, enfermeiros e auxiliares técnicos que seriam responsáveis por trazer ao mundo a bebê que sempre seria o principal elo de ligação entre ela e Jackson Wang.

 

VICTORIA sabia que mais cedo ou mais tarde aquele momento iria chegar, o momento em que apresentaria Yugyeom ao pai, mas, não esperava que fosse tão breve, nem num ambiente tão distinto quanto o salão de festas de uma famoso hotel do centro de Seul, onde se realizava uma degustação de vinhos. Mas foi assim que aconteceu.

Estavam prestando atenção no panfleto que o sommelier havia concedido, debatendo sobre os diferentes tipos de uvas e seus cultivos, quando o senhor Lee Chul-moo se aproximou:

— Que alegria vê-la, minha filha.

— Papai. — sorriu entre feliz e um tanto envergonhada como se tivesse sido pega em flagra. Que besteira, era uma mulher de quase trinta anos! — O senhor não tinha voltado para Tokio?

— Farei isso semana que vem. — olhou para Yugyeom, que se manteve calado. — Quem é o seu amigo?

O Kim engoliu em seco, afinal, não importava a forma como Victoria o apresentasse: namorado ou amigo, a formalidade de conhecer o pai da mulher por quem estava apaixonado era séria demais.

— Na verdade. — sorriu, enlaçando o braço no do rapaz. — Kim Yugyeom é meu namorado.

— Sério? — o senhor Lee não estava duvidando ou rechaçando a informação, estava apenas achando inédito, visto que, era a primeira vez que sua filha fazia aquele tipo de apresentação.

— Sim. — confirmou. — Yugyeom, este é o senhor Lee Chul-moo, meu pai.

— Senhor. — o Kim fez uma reverência respeitosa. — É bom finalmente conhecê-lo.

De alguma forma, o mais velho sentiu que podia confiar naquele rapaz, algo lhe dizia que sua filha estava em boa companhia, então, sorriu de modo amável:

— Digo o mesmo.

Emocionada e aliviada, Victoria sorriu, sentindo em seu coração, a certeza de que, estava tudo bem agora que os dois dos homens mais importantes de sua vida sabiam da existência um do outro e se respeitavam.

 

— NÃO consigo. — Bonah entregou envelope médico para a mãe.

Elas haviam acabado de voltar da clínica ginecológica que a senhora Byun se consultava desde que se mudara para a Inglaterra. O exame tinha sido feito naquela manhã, e agora, no começo da tarde, saíra o resultado, que a mais nova não tinha coragem de ver, desse modo, coube a KyungMi, abrir o lacre, o que fez com cuidado logo após desdobrar a folha timbrada.

O texto digitado, continha diversas informações importantes de saúde, cuja principal era: 11 semanas de gravidez. Sentiu o impacto da frase, mas conseguiu manter-se firme, afinal, não poderia assustar a futura mamãe. Sorriu, enquanto recolocava o papel dentro do envelope, que entregou numa das mãos trêmulas de Bonah, cujos olhos indagavam sobre qual era o resultado ao mesmo tempo em que pareciam implorar que, por favor, não diga nada sobre isso. Não quero saber.

Entendia perfeitamente aquele tipo de emoção conflitante, pois vivera situação parecida. Cuidadamente, olhou para o ventre da filha, coberto pela camiseta escura, constatando que, apenas olhando não dava para notar qualquer mudança na silhueta nem no peso. Sorriu, recordando de si própria quando estava no mesmo período de gestação, bem diferente da filha, engordou como se tivesse engolido uma melancia tamanho família. Família. A palavra girou em sua cabeça com mais impacto do que geralmente faria. Sua filha estava gerando um bebê, seu neto ou neta!

Emocionada, puxou a Choi para um abraço.

— Mãe... — a voz saiu quase inaudível, quebrada.

Com lágrimas escorrendo pelo rosto, declarou alegre:

— Não vai demorar muito para alguém me chamar de vovó.

E foi assim que Bonah teve a confirmação do que já sabia, mas não queria aceitar: estava mesmo grávida. Estava gerando um bebê que era seu e de Im Jaebum.

 


Notas Finais


Oi de novo ;)
Não sei se todos vocês que acompanham DDN sabem, mas a minha fanfic queridinha na qual Jinyoung é um dos protagonistas, completou um aninho ontem, mas não teve a boa repercussão que eu esperava ;( então, ficarei feliz e muito agradecida se vocês fossem adoráveis como sempre são aqui, por lá também, ao menos para me incentivar a continuar. Sério, até um "continua", tá valendo kekekeke Aqui: http://fics.me/20546622

E sobre as cenas de hoje, ficaram boas? Teve uma ou duas que não gostei tanto, mas de modo geral, o capítulo ficou do jeito que eu tinha planejado que ficasse, dessa forma, posso garantir que estou bem com tudo que está escrito. Mas, quero saber as opiniões de vocês, então, por favor, caprichem aí nos comentários.
Quem quiser me mandar mensagem privada pode, também ;)

Eu tinha mais uma coisinha pra escrever aqui, mas não estou lembrando ai ai ai

Se cuidem bastante.
'Vejo' vocês no próximo capítulo!?
<3


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