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História Depois daquela noite - Parte 29


Escrita por: AmigaDaPaz

Notas do Autor


Hello!
Capítulo especial pra quem estava com saudades do Kunpimookzinho na fanfic e também pra quem, assim como eu, gosta do maravilhoso Kris Wu. Ui, que homem! Que leitores lindos vocês são!, nem acredito que DDN passou dos 380 favoritos!
Leiam com calma.

Capítulo 29 - Parte 29


Fanfic / Fanfiction Depois daquela noite - Parte 29

 

DEPOIS DAQUELA NOITE

PARTE 29

 

— BOM dia, senhorita Choi. — Mark falou sorridente ao adentrar a sala da presidência.

— Bom dia, senhor Tuan. — Bonah respondeu no mesmo tom, levantando-se. — Poderia, por favor, me dar um autógrafo? — como se fosse uma espécie de bandeira, balançou um exemplar de uma importante revista financeira norte-americana, aberta na página em que havia uma foto de Mark, logo acima da entrevista dele, concedida alguns meses antes.

— O que é isso? — o jovem empresário pegou a revista com uma expressão curiosa e passou os olhos rapidamente por toda a página. — Ah. — sorriu meio envergonhado ao dar-se conta do que se tratava. — Eu já tinha me esquecido. — na verdade, ele não tinha esperanças de que a entrevista fosse realmente publicada.

— Quando você concedeu essa entrevista?

— Há uns dois, três meses. — deu de ombros como se não fosse importante.

— Muito interessante. — Bonah sorriu. — E a foto ficou bonita também. Seu cabelo estava maior. Eu gostei. — ela quase acrescentou que as madeixas quase loiras do amigo na época eram bem mais atraentes do que as castanhas escuras de agora, mas não quis entrar muito naquele mérito de melhor aparência porque seria totalmente injusto visto que Mark ficava bonito com qualquer corte e cor de cabelo.

O Tuan não era do tipo vaidoso, que gostasse ou mesmo precisasse de elogios à sua boa aparência, mas achava bom ouvir Bonah falando bem sobre si, por isso, brindou-a com um bonito sorriso meio acanhado, devolvendo-lhe a revista.

— Não vai me dar o autógrafo? — pegou a caneta e empurrou-a para ele junto com a revista. — Eles mandaram dois exemplares, e este aqui é o meu. O seu está aí. — apontou para a mesa. — Tem a versão online também.

Ainda sorrindo meio embaraçado e contente pelas palavras elogiosas da melhor amiga, ele fez o que a morena lhe pediu.

“Com muito carinho à minha competente secretária, senhorita Choi”.

Foi o recado que Mark escreveu, com letra caprichada, assinando logo abaixo Senhor Tuan.

— Posso postar na internet? — brincou após apreciar a pequena e bonita dedicatória.

Ele entrou na brincadeira, repreendendo-a com falso ar de chateação:

— Não seja exibida.

Aish!

O bico que ela ostentou nos lábios foi tão bonitinho que Mark sentiu vontade de beijá-la, mas conseguiu refrear-se, lembrando que ali era o local de trabalho de ambos. Não era o lugar certo e muito menos a hora certa. Ele queria que o primeiro beijo de ambos fosse especial e de preferência bem longo e, portanto, deveria acontecer num local em que não corressem o risco de serem interrompidos. Como aconteceu com o toque do telefone, que fez Bonah voltar á própria mesa para atender e Mark ir até o pequeno balcão do lado esquerdo, onde estavam o bule de café, xicaras e os saches de açúcar e creme.

Enquanto o chefe tomava o café e passava os olhos rapidamente pela agenda do dia, a secretária concentrou-se na tarefa de agendar alguns novos compromissos e adiantar pequenos serviços de digitação.

Durante alguns minutos eles mantiveram silêncio, que lhes já era habitual e até mesmo natural ali, porque apesar de vez ou outra deixarem-se levar por brincadeiras e risos, na maior parte do tempo quando estavam juntos ali na sala da presidência, eles eram bastante profissionais. Não eram somente melhores amigos, eram o jovem CEO da Tuan Imóveis de New York e sua competente secretária. Uma parceria de muito êxito, sem dúvidas.

— Já encaminhei o memorando que você pediu ontem. — Bonah informou, acomodando-se melhor à própria mesa.

— Ótimo. — Mark terminou de tomar os dois goles de café que havia se servido instantes antes. — Por favor, lembre-me de passar no setor de recursos materiais, daqui a pouco, sim? — deixou a xícara vazia em cima da bandeja e foi outra vez para frente da própria mesa. — Eu preciso averiguar com o chefe do departamento sobre como está o nosso estoque para a semana que vem.

Achando que Mark poderia se atrapalhar com tantas pequenas tarefas imediatas logo nas primeiras horas daquele dia, Bonah se ofereceu para fazer pelo menos aquela:

— Eu posso fazer isso.

— Não, não. Eu mesmo irei. — pegou alguns documentos e começou a se dirigir à porta. — Irei até o setor de design ver como andam os projetos dos Maslow e dos Rosenwood. E você fique aqui, e atenda, caso alguém da Yoon and Im Investiments faça contato. Eles ficaram de confirmar esta semana, se irão vir no próximo mês, mas até agora nada. — falou um tanto aborrecido. — Apenas o Wang e o Wu deram segurança de que vão vir...

Bonah apenas acenou positivamente com a cabeça de modo automático, vendo Mark sumir pela porta.

Yoon and Im Investiments!  

A perspectiva de rever Jaebum foi tão assustadora, que a fez perder o fôlego e engasgar. É claro, não era de certeza que o Im seria o representante da empresa da qual sua família era sócia e, ele trabalhava, mas era uma grande possibilidade.

 — Por favor, que não seja ele. Por favor. Por favor. — murmurou quase como uma oração.

Se ela ao menos desconfiasse que o que estava por vir era muito mais importante do que seus temores de rever o amante, não estaria tão preocupada com o noivo da prima.

 

— COMO eu te disse, temos que ser sucintos, claros e muito objetivos em nossa proposta. — Jackson disse para o sócio. — Mark Tuan é do tipo cauteloso, não é muito diferente do pai dele, o senhor Raymond, mas é um pouco mais cuidadoso, digamos, quando se diz respeito a possíveis novas parcerias comerciais.

— Você diz cauteloso, mas eu entendo medroso. — Kris Wu sorriu com certa maldade.

— De certa forma, acho que é assim mesmo, mas está funcionando pra ele. — acenou de modo positivo com a cabeça, logo acrescentando: — E, é isso que conta, pois as chances de dar certo para nós também, caso consigamos firmar parceria serão bem maiores, quase certas, na verdade.

Olhando pela lógica comercial, aquilo era mesmo certo, então Kris ficou tranquilo em concordar:

— De acordo.

— Bem, por enquanto acho que é isso mesmo.

— Certo. — recolheu alguns documentos e os guardou dentro da mala de couro escuro. — Estou indo agora mesmo para Hong Kong e de lá eu irei para o Cantão. — se referiu à Gwangdong na China, cidade onde nasceu e onde o pai, a madrasta e a meia-irmã viviam. — Não posso dizer com certeza, mas provavelmente nós só vamos nos ver de novo no dia da viagem para os EUA.

— Algum novo projeto da Wu Inc?

— Não. Daqui alguns dias será o aniversário de quatro anos da Xia.

— Quatro anos, já? — Jackson se admirou. — O tempo realmente voa.

— Voa mesmo e, é assustador, às vezes.

— Alguma dica de presente? Quero enviar alguma coisa e com certeza a Lin também vai querer.

— Xia adora tudo relacionado a princesas da Disney. — Kris sorriu ao lembrar-se do fascínio da menininha, que era o único motivo por ele ainda aturar o pai e a madrasta, pelos contos de fadas contados nos filmes animados. — Ela também adora animaizinhos de pelúcia.

— Ótimo. Assim fica mais fácil na hora de comprar. — Jackson sorriu. — Enviarei tudo pela senhorita Ma.

Kris se surpreendeu pela menção da mulher.

— Dongmei ainda é sua secretária?

— Completará dois anos no cargo, daqui algumas semanas. — a resposta foi dada num tom bastante orgulhoso.

— Não sei se parabenizo você ou ela. — brincou já se dirigindo até a porta.

O Wang sorriu, entendendo bem o que o Wu dissera nas entrelinhas. Ma Dongmei, que já tinha trabalhado na empresa da família de Kris, apesar de muito competente, não era fácil de lidar, mas, nos últimos vinte e quatro meses, não era realmente um problema porque Jackson sabia domá-la direitinho quando necessário.

— Faça uma boa viagem de volta, Kris.

— Até mais, Jackson.

Assim que o amigo e, parceiro comercial saiu, Jackson dirigiu-se ao banheiro privativo. Olhou-se atentamente no espelho enquanto passava as mãos nos cabelos, agora na cor natural, castanho escuro. Ainda não tinha se acostumado, mas pensava que ficava melhor daquela forma. Tinha gostado de ser loiro por alguns meses, porém, dava mais trabalho manter os fios descoloridos do que deixá-los no tom original. E trabalho era algo que Jackson não queria ter em demasia nos últimos dias. Estava cansado. Precisava de férias. Estava com planos de passar alguns dias sossegado, em alguma parte da Tailândia ou Indonésia. Mas antes disso, precisava cuidar dos assuntos comerciais da empresa de sua família, a começar por se preparar para a reunião com seu provável novo sócio, Mark Tuan.

 

— A COMIDA está tão ruim assim? — Lisa perguntou, estranhando a expressão da colega de trabalho. — Você está ostentando uma cara de quase desgosto ou nojo.

— Desculpe. — Bonah murmurou sem jeito, limpando os lábios com um guardanapo. — Não há nada de errado com a comida. Eu é que não estou com apetite hoje.

— Problemas do coração?

Um sorriso sem graça foi a resposta.

— A minha mãe sempre diz que quando uma garota, que aprecia uma boa refeição não consegue comer direito, há alguma coisa de errado e não é com o estômago e sim com o coração. — a morena de incríveis cabelos cacheados contou. — E, eu não estou sendo bisbilhoteira, mas já almocei vezes o suficiente com você para saber que gosta de comer bem.

— A sua mãe é uma mulher inteligente, parece ser tão sábia quanto a minha mãe.

— Ela é sim, mas teve que errar muito pra chegar ao nível que está hoje.

— É o que se chama de experiência de vida, não?

— Deve ser.

— Como eu já disse, não há nada de errado com a comida, é minha cabeça que não está bem. Estou preocupada com algumas coisas que possam acontecer num futuro próximo. Algo como o passado vindo à tona.

— Que merda. — tapou a própria boca. — Desculpe, mas é mesmo uma bosta quando o passado resolve intervir no presente.

— Você já passou por algo assim?

— Já. — confirmou. — Não foi fácil, mas eu consegui superar.

— Como?

— Ao contrário de você, que parece ter tido algumas dicas do que está por vir, eu fui pega de surpresa. Fiquei bem perdida, mas quando enfim percebi que não podia ficar parada, sofrendo e me torturando por algo que somente eu mesma poderia resolver, eu reagi. Enfrentei tudo de frente.

— Isto é provavelmente o que eu devo fazer.

— Eu não tenho dúvidas de que você vai conseguir. — o sorriso de Lisa foi tão confiante que Bonah não teve como não sorrir de volta. — Um brinde a isso. A sua superação e volta por cima desse passado inconveniente que quer atrapalhar o seu presente e seu futuro.

— Amém. — a Choi aceitou o brinde, sentindo-se surpreendentemente mais confiante e segura de que iria conseguir encarar e superar o que quer que estivesse por vir.

 

KUNPIMOOK havia acabado de jantar quando o celular vibrou em cima da mesa. Ele não atendeu logo à primeira vibração do aparelho, pois estava no meio do caminho de pôr o prato, o copo e os talheres na lava-louças. E foi o que fez antes de olhar a nova notificação de mensagem recebida.

Boa noite, BamBam.
Espero que faça uma boa prova amanhã.

Era uma mensagem de Lisa Hill. Ao ler, o tailandês sorriu, sentindo-se verdadeiramente agraciado por sua colega de trabalho ser tão solidária com sua quase paranoia pela prova que faria na manhã seguinte. Eles tinham conversado sobre aquilo na hora do almoço e a morena já tinha lhe direcionado bons votos, mas receber aquela mensagem pouco antes de mais uma revisada no conteúdo da prova lhe injetou uma dose significativa de ânimo e confiança.

Boa noite, Lisa. Obrigado. Eu prometo que assim que eu terminar a prova eu vou te deixar saber como eu me sai. Cuide-se.

Menos de três segundos veio a resposta, acompanhada de carinhas sorridentes:

Faça isso. Até amanhã.

BamBam sorriu agradecido antes de deixar o celular em cima da mesa ir desligar a lava-louças. Não querendo deixar nenhum tipo de trabalho doméstico para a manhã seguinte, ele arrumou tudo na cozinha, desde limpar o fogão e o chão e cuidar das vasilhas e panelas que utilizara para preparar o jantar.

Estava terminado de guardar os utensílios enxutos em seus devidos lugares no pequeno armário quando o aparelho celular soou alto, desta vez não era uma nova mensagem, mas sim uma chamada, tocando a melodia exclusiva para o número de Stacy Daniels.

Foi rápido em atender, com o animado e característico “Sawadee kap”, e quase teve um ataque cardíaco, devido ao coração ter batido tão forte após ouvir a loirinha dizer chorosa:

— Ela morreu. Ela está morta.

 


Notas Finais


Por favor, comentem com cuidado. Prometo que volto o mais breve possível para responder aos seus comentários lindos e também pra postar o próximo capítulo que tá...
shh, sem spoiler! hahahahah


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